PlanetGeek

Investigadores descobriram que o modelo GPT-4 consegue explorar vulnerabilidades através da leitura dos "security advisories".

Muito se fala de que os sistemas AI vão tornar muitos empregos obsoletos, e nem sequer os hackers estão livres desse risco. O GPT-4 da OpenAI conseguiu criar exploits em 87% dos casos, com base em 15 vulnerabilidades one-day críticas descritas nos habituais security advisories.

O feito adquire destaque especial quando se considera que todos os demais modelos AI testados - GPT-3.5, OpenHermes-2.5-Mistral-7B, Llama-2 Chat (70B), LLaMA-2 Chat (13B), LLaMA-2 Chat (7B), Mixtral-8x7B Instruct, Mistral (7B) Instruct v0.2, Nous Hermes-2 Yi 34B, OpenChat 3.5 – falharam completamente nessa tarefa, não tendo conseguido criar qualquer exploit funcional. Por outro lado, os investigadores não testaram os rivais mais capazes do GPT-4, o Claude 3 da Anthropic nem o Gemini 1.5 da Google.

A preocupação é que, mais do que enviar os hackers para o desemprego, estes modelos AI se venham a tornar numa preciosa ferramenta que facilitará imensamente o seu trabalho a explorar vulnerabilidades. Não só aquelas que já são bastante conhecidas e já têm exploits públicos, como todas as outras para as quais, tradicionalmente, demoraria mais tempo para tal. Resta esperar que, tal como o GPT-4 é bom a explorar vulnerabilidades, também seja bom a analisar código para as evitar, auxiliando a vida dos programadores e possibilitando a criação dos míticos "programas sem bugs nem falhas de segurança"!

Uma análise aos teclados da Baidu, Honor, Huawei, iFlytek, OPPO, Samsung, Tencent, Vivo, e Xiaomi revela que podem existir até mil milhões de utilizadores expostos a vulnerabilidades que podem revelar o que escrevem.

Os teclados são uma classe bastante especial de "app" nos smartphones, e que por isso merecem cuidado especial quando se trata de escolher um teclado alternativo. Neste caso, a análise recai sobre o método Pinyin para escrever caracteres chineses, e que se torna bastante problemática, até em teclados oficiais pré-instalados, como acontece com a Samsung.

Foram descobertas diversas vulnerabilidades, que possibilitam que se espie o que os utilizadores estão a escrever, bastando estarem na mesma rede - o mesmo tipo de falhas que no passado já foram apanhadas a serem utilizadas por diversas entidades para espiarem utilizadores.
Alguns dos fabricantes efectuaram as devidas correcções depois de contactados, mas alguns teclados continuam a deixar os utilizadores em risco.

No iOS, a Apple implementa um sistema interessante que pode ajudar a prevenir estes incidentes, pois qualquer teclado instalado adicionalmente não tem permissões de acesso à rede, a não ser que o utilizador dê permissão expressa para tal. Pelo que, em caso de dúvida, bastará manter o teclado totalmente "offline" e evitar que envie dados para onde quer que seja. Claro que, ao estilo de outras falhas, não é difícil para um teclado justificar a necessidade de aceder à net, por exemplo, para poder fazer traduções, ou conversão de voz para texto, ou para se poder escolher GIFs animados, etc.

Apple desiste do material FineWoven; Tesla com a manutenção mais barata a longo prazo segundo a CR norte-americana; LinkedIn dificulta a gestão das notificações; Smart TVs Hisense podem encravar PCs na mesma rede; e Google Maps cada vez mais chato com as notificações.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um hub USB 3.0 Anker 4-portas.

Óculos Meta Ray-Ban com AI melhorada

Numa altura em que o Humane AI Pin tem estado a dar que falar, como produto AI que falhou em estar à altura do que tinha sido prometido, a Meta aposta numa Táctica bastante mais segura: adicionando AI multimodal aos já existentes óculos Ray-Ban Meta.

Com esta actualização, os óculos passam a ter capacidade de processar conteúdos não só de voz, mas também de imagens e texto, tornando-os bastante mais úteis e funcionais. Os utilizadores podem olhar para algo como um animal, flor, monumento, etc. e perguntar informação que lhes será respondida directamente nos seus ouvidos. É certo que o sistema estará longe de ser perfeito, mas torna-se um pequeno exemplo de como produtos existentes podem beneficiar com os recentes avanços dos modelos AI mais poderosos.

Sonos troca apps Windows e Mac por web apps

A Sonos está a remodelar o sistema de controlo dos seus sistemas sonoros, com novas apps para iOS e Android que se focam em melhor desempenho e estabilidade, e também o anúncio do fim das apps nativas para Windows e Mac.

Em vez de apps nativas, a Sonos aposta numa nova web app que uniformizará o acesso transversalmente a todas as plataformas e permitirá controlar as colunas Sonos a partir de qualquer local, não apenas quando se está na rede WiFi de casa. A web app ficará disponível a 7 de Maio, e promete ser bastante personalizável para facilitar o dia a dia dos utilizadores.

Apple apresenta novos iPads a 7 de Maio

A Apple oficializou o seu próximo evento "especial" para 7 de Maio. Embora não diga exactamente do que se trata, a imagem com um Apple Pencil em destaque não deixa grande mistério quanto a tratar-se de um evento dedicado aos aguardados novos iPads.

Para esta nova geração espera-se a transição para os ecrãs OLED nos iPads, a par dos chips M3, que deverão ser motivos suficientes para atrair os consumidores em busca do melhor iPad do momento. A par dos iPads, também se terá um novo Apple Pencil que deverá reconhecer mais gestos, e os rumores referem que que teremos o reposicionamento da câmara frontal de modo a ficar centrada com o iPad na posição horizontal. A grande questão é saber quanto é que a transição para os ecrãs OLED se irá fazer ressentir nos preços.

Curtas do dia

• EUA terão que justificar necessidade de banir o TikTok
• Vendas da Apple caem 19% na China - Huawei cresce 69%
• Microsoft lança modelo AI Phi-3 para competir com GPT-3.5
• GPT-4 consegue aproveitar vulnerabilidades lendo as suas descrições

Resumo da madrugada

• Ticwatch Pro 5 Wear OS a €254
• Huawei Pura 70 Ultra desmontado
• Ganha um hub USB 3.0 Anker 4-portas
• Smart TVs Hisense podem encravar PCs
• Apple desiste do material FineWoven?
• LinkedIn dificulta a gestão das notificações
• Tesla com a manutenção mais barata a longo prazo
• Google Maps cada vez mais chato com as notificações
• Baterias StoreDot aguentam mais de 2 mil ciclos de cargas ultra-rápidas

Curiosidade do dia: A maior tensão eléctrica (V) já produzida foi de 25.5 MV (milhões de volts) no Oak Ridge National Laboratory nos EUA, usando vários geradores Van de Graaff a trabalhar em conjunto.

Se alguns fabricantes têm abandonado a sua presença no segmento dos smartwatches, outros há que continuam a apostar neste sector, e a Mobvoi é um desses exemplos com os seus TicWatch.

A Mobvoi continua a ser uma das empresas que se mantém fiel ao Wear OS e oferece uma gama sempre crescente de smartwatches. O Ticwatch Pro 5 é a evolução dos modelos anteriores que têm tido bastante sucesso entre os que procuram smartwatches Wear OS, vindo equipado com chipset Snapdragon W5+ Gen 1 e um ecrã OLED principal de 1.43" com modo ultra low-power para quem privilegiar a autonomia, e aro giratório para facilitar a interacção com o relógio. Temos ainda tracking de actividade, sensor de frequência cardíaca contínuo, medição SPO2, GPS, barómetro, e NFC com suporte Google Pay.
O preço deste Ticwatch Pro 5 é de 295 euros na Amazon Espanha. Se procuram algo mais em conta, podem espreitar o Ticwatch E3.

Graças ao modo de poupança, o ecrã permite apresentar informação de forma contínua com consumo ultra-reduzido, e conta com retro-iluminação com cor configurável. Desta forma, a hora, data, passos, e outra informação, pode ser apresentada a tempo inteiro sem ter que activar o ecrã OLED mais gastador. Com isso, a Mobvoi anuncia uma autonomia de até 80 horas em uso normal, ou de até 45 dias no modo de poupança "Essential Mode" que desactiva a maioria das funcionalidades avançadas.


Acompanha as melhores promoções diárias no nosso grupo AadM Promos.

Um relatório da Consumer Reports norte-americana deixa a Tesla no topo das marcas mais baratas a nível da manutenção automóvel a longo prazo.

Um relatório da CR relembra que o custo de ter um automóvel está longe de terminar quando se acaba de pagar o carro, e que continuam a ser necessários milhares de dólares para os manter ao longo dos anos seguintes - e isso sem contar com os custos de combustível ou energia.

Tendo perguntado aos seus associados quanto é que têm gasto com os seus carros ao longo dos anos, o resultado dá a vitória à Tesla, embora por uma margem mais reduzida do que se poderia esperar.

Nos primeiros cinco anos um Tesla tem um custo médio de manutenção de $580, com os cinco anos seguintes a subirem para os $3455, num total de $4035. Na segunda e terceira posição, com um total de $4900, temos a Buick e a Toyota. Muito mais abaixo na tabela, marcas como a BMW, Audi e Mercedes, têm valores na ordem dos $9500-$10500; e marcas como a Porche e Land Rover atiram os valores para os 14 mil e 19 mil dólares, respectivamente.
Não há dúvidas de que um eléctrico necessita de muito menos manutenção que um carro com motor a combustão. Mas essa redução de manutenção tem sido anulada por alguns fabricantes cobrando valores superiores nas operações de rotina. Nesse aspecto há que dar o devido crédito à Tesla, que se tem tentado afastar desse paradigma das revisões programadas, fazendo com que o carro apenas tenha que ir a uma oficina quando detecta alguma anomalia que a isso obrigue.

O LinkedIn remodelou a gestão das notificações, mas o principal objectivo parece ter sido tornar mais difícil a sua gestão e desactivação.

Nos últimos tempos tenho andado particularmente irritado com os serviços que se têm tornado cada vez mais intrusivos e abusivos (já falei do Google Maps), e o LinkedIn é outro dos que se enquadra nesse grupo.

Estando a tentar limpar ao máximo os emails supérfluos que vão surgindo na inbox, foi tempo de ir espreitar os emails frequentes que o LinkedIn vai mandando e que, com excepção dos que indicam mensagens directas, vão directamente para o link. Um salto à secção de "unsbscribe / gestão" revela um cenário assustador, ainda mais quando se trata de uma empresa que suspostamente teria a obrigação de saber fazer bem as coisas.

O LinkedIn apresentou-me uma indicação de que a secção de gestão das notificações tinha sido remodelada para benefício dos utilizadores (não sendo utilizador frequente, não sei se é realmente algo recente), mas se é para benefício dos utilizadores, então fizeram um péssimo trabalho.
Em vez de qualquer opção que permita desactivar todas as notificações de uma vez, temos cerca de uma dúzia de categorias diferenciadas, quem nem sequer permitem ver quais estão activadas ou não. Isto obriga a que o utilizador tenha que visitar cada uma delas em separado, com cada uma delas a ter mais sub-secções, e em cada uma delas sendo necessário desactivar os diferentes tipos de notificações (in-app, push, email). Para "melhorar", algumas das secções até têm várias tabs, obrigando a ainda mais cliques - sempre sem que haja qualquer forma global de ver o que está activado ou não, ou de desactivar tudo com um só clique.
O LinkedIn chega ao cúmulo de ter notificações para relembrar das notificações, no caso de se ter passado algum tempo sem que se tenha lido as mensagens!

Sim, é certo que é positivo ter todas estas opções que permitem ajustar as notificações e re-notificações ao gosto de cada um, mas a ausência de uma opção global de "não quero receber nenhuma notificação" não deixa de fazer parecer com que o seu intuito seja apenas o de vencer os utilizadores pelo cansaço ao complicar-lhes imensamente a vida se pretenderem desactivar tudo.

Nas apps, isso é facilmente resolvido dizendo simplesmente que não se aceita receber notificações. No email, por esta via, começa a ser mais simples criar uma regra de que todos os emails do LinkedIn deverão ser imeditamente enviados para a pasta de spam.

Depois das ligações de 1 Gbps, a Vodafone lança em Portugal o acesso à internet a 10 Gbps.

A Vodafone Portugal disponibiliza, a partir desta terça-feira, velocidades de acesso à Internet Fixa, através de fibra ótica, que podem chegar aos 10 Gbps de download e upload, ou seja, 10 vezes mais rápidas do que a solução atualmente disponível.

Recorrendo a tecnologia de fibra de última geração (XGS-PON), estas velocidades garantem que os Clientes com necessidades singulares de utilização de internet possam usufruir do seu serviço com máxima velocidade, estabilidade de rede e mínima latência. São os casos de Clientes no segmento de consumo com múltiplos equipamentos conectados e utilização intensiva ou, no segmento empresarial, pequenas e médias empresas com hábitos de consumo de internet que requerem velocidades cada vez mais rápidas.

Todos os Clientes particulares ou empresariais da Vodafone que possuam serviço fixo por fibra ótica podem ter acesso às velocidades de Internet Fixa até 10Gbps acrescentando ao seu plano tarifário um aditivo de velocidade. Nesta primeira fase, este novo serviço está já disponível nos municípios de Lisboa e Porto, sendo gradualmente estendido pelo País.

A opção dos 10 Gbps implica um aumento de €50 mensais na conta da internet, levando o valor total para perto dos 100 euros no tarifário sugerido da Vodafone.

A StoreDot continua a trabalhar em baterias com carregamentos ultra-rápido, e que assegura que terão longevidade igual ou superior às das baterias no mercado.

Embora a questão da longevidade das baterias tenha deixado de ser tão crítica quanto o era no passado, a maioria das baterias no mercado ainda é penalizada quando se fala de fazer carregamentos rápidos. Para acabar com esse estigma, as baterias da StoreDot trocam a grafite por silício, para podem tirar partido de cargas ultra-rápidas sem degradação significativa.

A empresa diz que as suas baterias suportam mais de 2 mil ciclos de carga ultra-rápida (10% a 80% em 10 minutos) mantendo 80% da capacidade original.
Com isto, será possível criar packs de bateria suficientes para assegurar mais de 650 mil km de circulação num automóvel eléctrico, tornando-as viáveis para uso comercial.

A StoreDot conta com o apoio de empresas como a Mercedes-Benz, Volvo, Polestar e VinFast, demonstrando que não faltam interessados nas suas baterias. E o que é certo é que a empresa não está parada, trabalhando em células que permitam reduzir o tempo de carregamento ainda mais. Para 2026 espera conseguir reduzir o tempo de carregamento para os 4 minutos, e em 2028 espera conseguir atingir os 3 minutos.

Não ficaria chocado que, no futuro, se comecem a tornar comuns packs de baterias com tecnologias diferenciadas, incorporando diferentes tipos de células, em que temos parte da bateria optimizada para carregamento rápido, outra parte para armazenamento de longa duração, etc.

Todas as semanas temos gadgets para vos oferecer, e desta é um hub USB compacto da Anker.

A moda do minimalismo faz com que muitos portáteis venham com um número reduzido de portas USB, que obriga ao uso de hubs USB. No entanto, há muitos outros cenários em que estes multiplicadores de portas são convenientes: por exemplo, em Smart TVs em que se queira evitar ter que tentar acertar nas fichas USB que ficam escondidas na traseira. É por isso garantido que todos poderão dar uso a um destes hubs USB Anker de 4 portas.
Já sabem como funcionam os nossos passatempos semanais: ao longo dos próximos dias iremos colocando diferentes perguntas no formulário que se segue, e no final o mesmo será oferecido aleatoriamente entre os participantes que tiverem acertado correctamente pelo menos numa delas (sendo que mais respostas certas melhorarão as vossas probabilidades de ganharem - mas atenção, pois apenas conta a primeira resposta que derem a cada pergunta.)

Loading…

Passatempo aberto a todos os participantes com morada em Portugal.

A Apple parece ter desistido das muito criticadas capas e braceletes FineWoven, que se desgastam com facilidade.

Segundo os relatos mais recentes, a Apple terá desistido por completo do seu "inovador" material FineWoven, um material que prometia dar um toque equivalente ao do couro mas produzido a partir de plástico reciclado.

A ideia de usar materiais mais sustentáveis era boa, mas o problema é que este material FineWoven depressa começou a dar motivos para preocupações, demonstrando ficar desgastado e marcado após pouco tempo de utilização, além de poder ficar permanentemente manchado com facilidade.

FineWoven has gone.
Since its durability were bad.
All the production line was stopped and removed.
Apple would move to another material—Again, not the leather.

So see ya'll in leather hell.
(Recycling Company) pic.twitter.com/KVaBZC6z6S

— Kosutami (@Kosutami_Ito) April 21, 2024

Parece que, em vez de tentar recuperar o nome FineWoven com uma nova geração mais resistente, a Apple prefere fazer esquecer todas as más memórias associadas, e recomeçar do zero com um novo material sintético e novo nome de produto.

Fica apenas por esclarecer se a Apple considerará isto um "defeito de fabrico" e se disponibilizará para substituir os acessórios FineWoven já comprados pelos seus clientes.

A Huawei apresentou o Pura 70 Ultra com objectiva retráctil, e já temos vídeo que mostra como funciona o sistema.

O Pura 70 Ultra é o sucessor da série P da Huawei, série que sempre se focou em tentar melhorar a parte das câmaras nos smartphones e que, nesta geração, adopta uma objectiva retráctil ao estilo das câmaras compactas.

O seguinte vídeo mostra-nos como este smartphone é por dentro, revelando os segredos do mecanismo da objectiva, estabilização da câmara, sistema de abertura variável, e tudo o mais que a Huawei inclui neste modelo.


Na China o preço começa nos 1294 euros para a versão de 16+512GB, sendo que se a Huawei o fizer chegar à Europa, se pode antecipar que tenha um preço que será pouco convidativo - especialmente tendo em conta que a Huawei continua impossibilitada de oferecer smartphones com acesso aos serviços Google.

O Google Maps é um dos serviços mais úteis que existem na actualidade, mas nos últimos tempos tem-se tornado cada vez mais insistente e chato para os utilizadores.

Sou utilizador de longa data do Google Maps, fazendo até parte do grupo de pessoas - Local Guides - que contribui voluntariamente com fotos e informação de estabelecimentos e locais (que em tempos até oferecia alguns benefícios, mas que entretanto desapareceram). Ainda assim, continuo a fazer serviço gratuito para a Google, mas as coisas têm-se tornado um pouco estranhas.

Já estava habituado a que, de tempos a tempos, o Google Maps lá fizesse surgir alguma notificação a pedir informação sobre um local em que estivesse estado. Mas ultimamente, esses pedidos têm atingido níveis ridículos, com pedidos quase contínuos que quase me fazem sentir como se tivesse algum tipo de obrigação de trabalhar gratuitamente para a Google.
A situação torna-se tão ridícula que, por vezes, até me pede informações sobre locais em que simplesmente parei por estar num semáforo ou sinal de stop, por menos de um minuto - tentando convencer-me a adicionar informação adicional sobre um restaurante, ou café, ou até um casino.

A coisa tem-se tornado tão frequente e chata que me fez ir espreitar a secção de notificações do Google Maps, onde fui novamente surpreendido. Esperava eu encontrar por lá algo como 4 ou 5 catagorias de notificações que pudesse activar ou desactivar, mas a verdade é que a secção de notificações do Google Maps para iOS tem actualmente 25 categorias!
Mas pronto, não me posso queixar de estarem disponíveis categorias em excesso, que nos permitem seleccionar quais as notificações que queremos receber e quais queremos deixar de ver.

Como última nota, e quase comprovando as minhas queixas do Google Maps se estar a tornar excessivamente chato, quando abri o Google Maps deparei-me com o seguinte ecrã (que também foi uma estreia) que me recomendava experimentar o Chrome!
Nota final, eu até já utilizo o Chrome como browser pré-definido em iOS, pelo que a recomendação se torna duplamente ridícula.

Entre este tipo de coisas, e outras como o Facebook, que nos chega mandar fantásticas notificações a dizer "tem uma notificação" tentando forçar-nos a abrir a app para saber do que se trata, parece estar comprovado um desespero cada vez maior por parte de alguns serviços em tentar assegurar que abrem as suas apps o maior número de vezes possível.

Se o vosso PC Windows começar a fazer desaparecer a barra de tarefas ou o gestor de processos, a culpa pode ser da vossa Smart TV Hisense.

É inevitável que, ao longo dos anos, quem lida com computadores se depare com problemas misteriosos que quase parecem "bruxaria". Foi precisamente um desses casos que atormentou um utilizador durante anos, com o seu PC a ter comportamentos cada vez mais estranhos, até que finalmente se dedicou a explorar o que se passava, e a resposta era uma daquelas que ninguém estaria à espera. A culpa dos problemas no PC do escritório era a Smart TV Hisense que tinha na sala há vários anos.

Por um qualquer motivo ainda desconhecido, a Smart TV estava a gerar chaves de identificação "infinitas" no registry do Windows, originando todos os problemas.
Se por acaso se deparem com sintomas idênticos, de desaparecimento das taskbar ou impossibilidade de aceder ao task manager, poderá ser conveniente dar um salto à seguinte secção do Registry:

• Computer\\HKEY_LOCAL_MACHINE\\SYSTEM\\ControlSet001\\Services\\DeviceAssociationService\\State\\Store

E verificarem se por lá existem centenas ou milhares de chaves "DAFUPnPProvider#uuid..." que deverão eliminar.

Neste caso em concreto, o utilizador diz que passou cinco minutos a apagar continuamente chave após chave até finalmente se ver livre de todas elas, e de aí em diante o seu Windows passou a funcionar devidamente, como era esperado.

Meta Horizon OS disponível para óculos VR concorrentes; Microsoft facilita instalação de apps Windows da web; Android 15 vai mostrar estado de saúde da memória flash; Apple dificulta escolha de browser alternativos no iOS - a não ser quando é o Safari; Tesla desenrasca acelerador do Cybertruck em menos de 1 minuto; MS bloqueia apps que alteram interface no Windows 11; e pais contra proibição de telemóveis nas escolas.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um carregador Anker Nano USB-C.

Europa aquece ao dobro do ritmo global

Que o nosso planeta está cada vez mais quente é algo indisputável, mas agora descobre-se que a Europa está a aquecer a ritmo ainda mais acelerado que o resto do mundo. Não só o ano de 2023 foi o segundo mais quente de sempre desde que há registo, como na Europa as temperaturas estão a subir 2.3°C acima dos níveis pré-industriais face aos 1.3°C registados em média a nível global.

São cada vez mais frequentes os fenómeos de vagas de calor e vagas de temperaturas negativas, que anteriormente eram extremamente raros ou inexistentes. E se é certo que a Europa tem transitado para energias renováveis (em 2023 também teve a maioria da energia gerada de fontes limpas do que de combustíveis fósseis), isso não é algo que vá resolver o problema de um ano para o outro.

Rússia condena porta-voz da Meta

Depois de já ter designado a Meta como organização extremista, com o Facebook e Instagram banidos do país desde a invasão da Ucrânia, a Rússia avança com uma condenação de seis anos de cadeia para Andy Stone, porta-voz da Meta, por "defender o terrorismo publicamente", referindo-se a comentários do mesmo referentes aos soldados russos.

O porta-voz da Meta não esteve presente no tribunal (não fosse cair de uma varanda, como parece ser frequente no território de Putin) mas a sua advogada diz que irá recorrer da sentença.

Autoridades britânicas contra encriptação E2E

Sem grandes surpresas, também o director da NCA (National Crime Agency) do Reino Unido está contra o uso da encriptação E2E (End-to-End) que tem sido adoptado pela maioria dos serviços de mensagens, e que faz com que nem sequer o próprio serviço consiga saber o conteúdo das mensagens, que apenas fica acessível para as pessoas no grupo de mensagens.

A desculpa é invariavelmente a mesma, de que as autoridades precisam de ter acesso às mensagens para apanharem actos de terrorismo ou de abuso de crianças, esquecendo-se que essas mesmas pessoas poderão facilmente recorrer a outras ferramentas e serviços para encriptar as suas mensagens e as esconderem das tentativas de vigilância indescriminada. Enquanto isso, todo o resto da população passa a ter privacidade zero, ficando exposta a potenciais abusos de tracking ou vigilância em grande escala.

Curtas do dia

x

• UE vai investigar TikTok Lite por práticas "viciantes"
• Plataforma de newsletters Ghost vai adoptar ActivityPub
• Imagens geradas por AI dificultam detecção de casos reais de abuso de menores
• Servidor norte-coreano revela serviços feitos para a Amazon Prime Video e HBO Max

Resumo da madrugada

• Android 15 vai mostrar estado de saúde da memória flash
• Apple dificulta escolha de browser alternativos no iOS - a não ser quando é o Safari

• Volvo celebra 97 anos
• Cyberpunk 2077 hiper-realista
• Como fazer um controlador 3D para Blender
• Memórias RGB estão a "queimar" placas gráficas
• MS bloqueia apps que alteram interface no Windows 11
• BYD passa os 1000 veículos em Portugal - em menos de um ano
• Repsol inicia produção em volume de combustíveis sustentáveis

• Phish na Sphere em Las Vegas
• Galax lança RTX 4060 Ti single-slot
• 7 tipos de rodas postos à prova em LEGO
• Tesla baixa preço do FSD para $8000 nos EUA
• Pais contra proibição de telemóveis nas escolas
• Placa HighPoint Rocket 1608A atinge 56 GB/s com RAID de 8 SSDs
• Tesla desenrasca acelerador do Cybertruck em menos de 1 minuto

• Teclast F16 Pro a €289.99
• Google Chat fala com Slack e Teams
• WhatsApp prepara contactos favoritos
• Pen USB 3.1 SanDisk Extreme Pro a €43
• Carros eléctricos passam os 50% na China
• Tesla acaba com programa de recomendações
• Microsoft facilita instalação de apps Windows da web
• Meta Horizon OS disponível para óculos VR concorrentes

Curiosidade do dia: A Sonos foi criada em 2002 e depressa conquistou posição de referência no campo das colunas wireless e sistemas multi-room. Em 2019 foi alvo de polémica por querer inutilizar colunas funcionais para obrigar a comprar novos modelos - coisa que acabou por abandonar passados alguns meses.

Quem precisar de uma pen USB que não faça desesperar nas transferências, pode optar por esta SanDisk Extreme PRO USB 3.1.

Pens USB há muitas, e quase todas elas fazem questão de ostentar a compatibilidade com USB 3.0 e USB 3.1. No entanto, quando chega a altura de as por à prova, quase sempre descobrimos que na prática as suas velocidades de transferência continuam a ser as mesmas que as das pens USB de gerações mais antigas, ficando-se pelas poucas dezenas de megabytes por segundo. Mas há excepções, como é o caso desta SanDisk Extreme Pro.

Esta pen USB 3.1 SanDisk Extreme PRO de 128GB está disponível por 43.95 euros na Amazon Espanha.

Ao contrário das pens lentas, esta SanDisk pode atingir transferências de 420 MB/s em leitura e 380 MB/s em escrita, fazendo com que copiar ficheiros com vários gigabytes seja algo feito numa questão de segundos. E, adicionalmente, conta com um prático sistema de deslizar magnético que permite proteger a ficha USB sem necessidade de usar tampas que, inevitavelmente, acabam por se perder.

Para quem quiser algo mais em conta, podem optar pela SanDisk Ultra Luxe 128GB que oferece velocidades de até 150 MB/s.


Acompanha as melhores promoções diárias no nosso grupo AadM Promos.

A Meta vai disponibilizar o Horizon OS para óculos VR/XR além dos seus próprios Quest.

Embora os óculos Vision Pro da Apple não pareçam estar a ter qualquer efeito significativo no sector (como de resto já se antecipava tendo em conta o seu preço ultra-elevado), a Meta contra-ataca com uma jogada estratégia de longo prazo. Em vez de manter o seu sistema Horizon OS exclusivo para os seus óculos Quest, vai disponibilizá-lo como sistema aberto para poder ser usado por outros fabricantes, como a Lenovo, Asus, e até Xbox (dando acesso aos jogos Xbox Cloud).

Com isto, a Meta prepara-se para ficar em posição privilegiada a nível do ecossistema VR/XR, ao estilo do que o iOS e Android têm feito nos smartphones e tablets, e não permitindo que a Apple chegue ao mercado sem "concorrência".

A grande perdedora acaba por ser a Google, que no passado esteve em posição em destaque nesta área, mas que parece ter perdido todo o interesse. É bem provável que nos próximos anos venha a reverter a sua posição e volte a apostar nos sistemas VR, mas por essa altura arrisca-se a poder já ter perdido a oportunidade e ter permitido que a Meta se tornasse no "Android para VR".

A Microsoft está a tornar mais fácil a instalação de apps da Windows Store a partir da web, dispensando a necessidade de passar pela loja da Microsoft.

No Windows continua a ser mais comum instalar apps da forma tradicional (descarregar e executar um instalador ou programa) do que ao estilo dos sistemas mobile com passagem pelas respectivas app store. Algo que a MS quer aproximar com esta alteração.

Até agora, quando se instalava uma app Windows Store a partir da web, o utilizador tinha inicialmente que permitir que o browser abrisse a Microsft Store, e a partir daí tinha que fazer o download e instalação. Com este novo sistema, o objectivo é descarregar e instalar a app directamente sem necessidade de abrir a Microsoft Store, estando esta integrada directamente no instalador.
A ideia é positiva, e torna o processo idêntico ao da instalação de programas tradicionais - mesmo se, na prática, pode não resultar na redução do número de cliques necessários (continua a ser necessário clicar no download, abrir o ficheiro, e clicar no botão de instalação que surge).

A MS diz ter testado este novo método ao longo dos últimos meses, e que resultou num aumento de 12% no número de instalações de apps e 54% no número de apps executadas após a instalação.