PlanetGeek

AirPods em Android com app LibrePods

23-11-2025 | 21:00 | Aberto até de Madrugada

A app LibrePods desbloqueia diversas funcionalidades dos AirPods quando emparelhados com smartphones Android.

Uma nova app para Android chamada LibrePods está a trazer para os AirPods funcionalidades que antes eram exclusivas dos dispositivos Apple. Embora os AirPods sempre tenham funcionado em Android, a experiência era bastante limitada, sem acesso a coisas como a detecção automática, sem gestos, e com poucas informações sobre a bateria. O LibrePods muda isso ao desbloquear as mesmas funções disponíveis num iPhone.

Com a app instalada, os utilizadores passam a ter detecção de ouvido que pausa o áudio ao remover um auricular, gestos com a cabeça para atender chamadas, e o Conversational Awareness que reduz o volume quando se começa a falar. A app também permite alternar entre modos de cencelamento de ruído, ver níveis de bateria com precisão, e ajustar definições de acessibilidade normalmente indisponíveis.
Para o conseguir, o developer teve que fazer engenharia reversa dos protocolos privados da Apple, para que os AirPods reconheçam o telemóvel Android como se fosse um dispositivo Apple. Esse truque permite partilhar dados e activar funções que, de outro modo, só estariam disponíveis para dispositivos Apple. Há, contudo, algumas restrições de peso: a maioria dos telefones Android precisa de ter acesso root e do Xposed framework devido a um bug no Bluetooth. Dispositivos OnePlus e Oppo, com ColorOS ou OxygenOS 16, conseguem usar a app sem root, embora certas opções continuem a exigir acesso avançado.

O LibrePods suporta todos os modelos de AirPods, incluindo AirPods Max e os mais recentes AirPods Pro 2 e 3, embora os modelos mais antigos não recebam todas as funcionalidades. Quem estiver interessado pode consultar os detalhes técnicos no GitHub do projeto ou descarregar o ficheiro APK (com a devida advertência quanto à instalação directa de apps via APK).

Com a Google a também andar em onda de "reverse engineering" dos protocolos Apple, pode ser que não demore muito para que também adicionem o suporte oficial para os AirPods em Android.

A incrível engenharia dos motores a jato dos aviões

23-11-2025 | 18:30 | Aberto até de Madrugada

Os motores a jato permitiram uma revolução nos transportes aéreos, mas dependem de vários "milagres" da tecnologia para se tornarem realidade.

Ao estilo do que acontece quando se entra num carro e se conduz até ao destino, ninguém pensa em como funcionam os motores ao entrar num avião para voar para outro país ou continente. No entanto, os motores a jato usados pela grande maioria dos aviões comerciais são uma verdadeira maravilha da engenharia, que merece que se dediquem alguns minutos para ficar a conhecer um pouco mais em detalhe o que se passa no seu interior.

O vídeo que se segue mergulha de cabeça nesse mundo da engenharia escondida nestes motores, passando por coisas como a sua resistência, e a sua aparente capacidade "sobre-humana" de funcionar a temperaturas que deveriam derreter os próprios materiais que o compõem.


No mínimo, dará um excelente tópico de conversa para terem na próxima viagem de avião que fizerem. :)

Command & Conquer: Red Alert 2 chega ao browser

23-11-2025 | 16:30 | Aberto até de Madrugada

Os fãs e curiosos podem revisitar o clássico Command & Conquer: Red Alert 2 no browser.

Já é possível jogar Command & Conquer: Red Alert 2 directamente no browser sem necessidade de instalar nada. O clássico de 2000 que se tornou numa referência dos jogos RTS - conhecido pelas suas cutscenes com interpretações exageradas e pela jogabilidade estratégica - ganhou nova vida graças ao projecto Chrono Divide. Basta visitar o site no browser e clicar em jogar.

O Chrono Divide funciona no Chrome, Edge, Safari e até em browsers móveis. O Firefox também é suportado, mas ainda com alguns problemas de desempenho. A versão web inclui todos os mapas originais, permite multijogador cross-platform, e até suporta alguns mods. Infelizmente, as campanhas single-player ainda não estão disponíveis. Os criadores do projecto referem que continuam a trabalhar para trazer toda a experiência para a web, com o objectivo de igualar todas as funcionalidades do motor original de Red Alert 2.


Para joga será preciso importar os ficheiros originais do jogo, mas o site fornece um link directo para os obter. Depois disso, fica-se com acesso total ao jogo, incluindo as icónicas cutscenes em vídeo que adquirem todo o um novo nível de apreço ao serem vistas (ou revistas) 25 anos(!) mais tarde.

Relembre-se que a Electronic Arts (EA) já disponibilizou o código-fonte do Command & Conquer, Red Alert, Renegade e Generals no GitHub como open-source.

X mostra - e volta a esconder - localização dos utilizadores

23-11-2025 | 14:30 | Aberto até de Madrugada

O X começou a mostrar a localização das contas dos utilizadores, mas rapidamente reverteu a medida de "transparência" em resposta a algumas descobertas.

O X começou a disponibilizar uma nova secção "About this account" nos perfis, oferecendo mais transparência sobre a criação e evolução de cada conta. A funcionalidade mostra dados como a localização da conta, o número de alterações de username, a data original de adesão, e a forma como a app foi instalada. O objectivo, segundo a empresa, é ajudar os utilizadores a identificarem bots e comportamentos falsos, algo cada vez mais difícil de controlar na era AI.

A ideia foi anunciada pela primeira vez em Outubro e, desde então, mais utilizadores começaram a vê-la aparecer nos seus próprios perfis. Para aceder, basta tocar na data "Joined", para abrir uma página com o histórico da conta e a origem da ligação à plataforma. De momento, muitos utilizadores só conseguem ver esta informação nas suas próprias contas, e não nas dos outros. A X parece estar a dar tempo para que cada pessoa confirme a precisão dos dados e ajuste as definições de privacidade antes de alargar a disponibilização. É possível escolher se o perfil mostra o país ou apenas a região, uma opção que foi justificada para proteger contas em países mais sujeitos a censura.

X has just shut down access to this feature after millions of foreign MAGA, Israel bot farms were exposed. pic.twitter.com/e2wHjl1V07

— Pirat_Nation 🔴 (@Pirat_Nation) November 22, 2025

DogeDesigner is in fact from India. pic.twitter.com/vhLZwLa64U

— Pirat_Nation 🔴 (@Pirat_Nation) November 22, 2025

X's Origin Feature Exposes Fake Native American Account pic.twitter.com/lxmXodRIU8

— Pirat_Nation 🔴 (@Pirat_Nation) November 22, 2025
No entanto, esta transparência parece já estar a surtir efeitos (in)desejados. Não demorou para que várias contas relativamente populares revelassem ter países de origem duvidosos, como contas que visam influenciar opiniões nos EUA mas que foram criadas em países como a Índia ou Bangladesh, ou outras que parecem indicar que são bot farms de Israel e outros países.

A parte que não ficará bem ao X é que, em aparente resultado destas descobertas, o X tenha voltado a esconder o ponto de origem destas contas. Falta agora saber se a prometida "maior transparência" será uma transparência que é mais transparente para uns e menos transparente para outros.

Gmail nega uso dos emails e anexos para treinar AI

23-11-2025 | 12:00 | Aberto até de Madrugada

A Google veio responder as acusações de que o Gmail engana os utilizadores e usa emails e anexos para treinar AI.

A Google está a reagir a uma vaga de publicações que a acusam de estar a usar mensagens e anexos do Gmail para treinar os seus modelos AI. Segundo essas publicações, a única forma de impedir isso passa por desactivar as "smart features" do Gmail, como a verificação ortográfica ou sugestões automáticas, que supostamente teriam sido activadas secretamente pela Google. Apesar dessas acusações desde logo terem sido desvalorizadas por todos os utilizadores que se recordassem que estas opções não são novas e estão disponíveis há anos, a Google decidiu dar resposta oficial para não deixar mal-entendidos.

A empresa refere que as acusações são enganosas e que nenhuma definição foi alterada sem aviso. As Smart Features existem há vários anos e a Google insiste que não utiliza o conteúdo dos emails dos utilizadores para treinar o modelo Gemini.

Let's set the record straight on recent misleading reports. Here are the facts:

• We have not changed anyone’s settings.

• Gmail Smart Features have existed for many years.

• We do not use your Gmail content to train our Gemini AI model.

We are always transparent and…

— Gmail (@gmail) November 21, 2025
Ainda assim, alguns utilizadores referem que certas Smart Features que tinham desactivado voltaram a ficar activas este ano. Isso pode estar relacionado com uma actualização feita em Janeiro, que separou os controlos de personalização do Workspace e de outros serviços Google, permitindo ajustes diferenciados no ecossistema da Google.

As Smart Features alimentam funções como o seguimento de encomendas ou a referenciação rápida de eventos mencionados nos emails quando se criam eventos ou tarefas no calendário. Embora activá-las permita ao Google Workspace personalizar a experiência para cada utilizador, a Google assegura que não significa que utilizará o conteúdos dos emails para o treino de modelos AI.

Super Heavy V3 rebenta durante os testes

23-11-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

A estreia do primeiro booster da nova geração, o Super Heavy "Version 3", vai sofrer atrasos, depois do foguete ter rebentado durante a fase de testes.

A SpaceX sofreu novo revés técnico depois de meses de confiança crescente nos voos da Starship. O primeiro booster da nova geração, o Super Heavy "Version 3", designado Booster 18, sofreu danos estruturais significativos durante um teste inicial de pressurização. A empresa de Elon Musk tinha revelado na quinta-feira que o novo modelo iria iniciar os seus primeiros testes, focados nos sistemas de propelente redesenhados e na resistência estrutural, mas, menos de 24 horas depois, o resultado não podia ser mais desolador.

Segundo a própria SpaceX, o problema surgiu durante um teste de pressão, antes das provas estruturais completas. O booster não tinha motores instalados e não continha propelente, o que permitiu manter todos os técnicos em segurança. A empresa não detalhou ainda a causa do colapso, afirmando que necessita de tempo para analisar a falha e avaliar quando poderá regressar ao local para recuperar o veículo.

Booster 18 seems to have just exploded during testing at the Massey outpost. pic.twitter.com/fmVdYPmWvA

— LabPadre Space (@LabPadre) November 21, 2025

Another angle showing super heavy booster 18's severe LOX tank damage that occured during testing overnight.

11/21/25 pic.twitter.com/7BYWN7Nlfq

— Starship Gazer (@StarshipGazer) November 21, 2025
O Booster 18 é o primeiro exemplar da arquitectura V3 da Starship, um salto evolutivo em relação à geração V2 que, após um ano turbulento, terminou 2025 com duas missões bem-sucedidas. À primeira vista, o novo booster não parece muito diferente do anterior, mas inclui várias alterações profundas: é cerca de metro e meio mais alto, integra o anel de hot staging directamente na estrutura em vez de um módulo separado, e prepara-se para voar com os novos motores Raptor 3. A SpaceX também simplificou o design aerodinâmico, reduzindo de quatro para três grid fins, cada uma 50% maior que na versão anterior.

A falha chega num momento delicado para a empresa, que vinha de uma série de bons desempenhos: cinco lançamentos do Starship em 2025, incluindo captações bem-sucedidas de boosters com o sistema de braços robóticos Mechazilla, a reutilização de um Super Heavy e duas missões completas com reentradas controladas e splashdowns suaves. No entanto, o ritmo acelerado de testes no início do ano também trouxe perdas, e agora a estreia fracassada do Booster 18 adiciona mais incerteza ao arranque da geração V3.

Isto tem implicações directas para o maior cliente da SpaceX: a NASA. A Starship é o módulo de alunagem escolhido para a missão Artemis 3, agendada para 2027, mas que muitos duvidam que seja feita antes de 2028. A lentidão do programa tem levado a agência a olhar para alternativas, mesmo antes deste incidente. Nos bastidores, cresce a preocupação com o número de marcos que a SpaceX ainda precisa de cumprir: abastecimento criogénico em órbita entre duas Starships, uma alunagem não tripulada bem-sucedida, e a capacidade de realizar uma dúzia de lançamentos consecutivos para abastecer o módulo lunar, marcos que recordam a enorme escala do desafio.

O colapso do Booster 18 não invalida o design V3 - aliás, a SpaceX é conhecida pela táctica de desenvolvimento rápido que olha as explosões e acidentes como forma de aprender rapidamente e corrigir as falhas - mas, mesmo nesse processo de desenvolvimento rápido, estes incidentes representam sempre meses de atraso.

BYD oficializa Yangwang U9 Xtreme

23-11-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

A BYD apresentou oficialmente a versão mais radical do seu hipercarro, o Yangwang U9 Xtreme com 3.000 cv.

A BYD revelou oficialmente o Yangwang U9 Xtreme, um hipercarro eléctrico com 3.000 cavalos construído numa série ultra-limitada de apenas 30 unidades. Desenvolvido exclusivamente para pista, o U9 Xtreme representa o auge da engenharia da marca chinesa, concentrando quase 3.000 cv num chassis pensado ao detalhe para desempenho puro.

Os números são tão impressionantes quanto o carro. Com uma potência total de 2.220 kW - o equivalente a 2.977 cavalos - o U9 Xtreme atinge uma velocidade máxima confirmada de 496.22 km/h, e também registou um tempo oficial de 6:59.157 no Nürburgring Nordschleife, entrando directamente para o grupo dos carros mais rápidos de sempre no famoso circuito alemão.
A força motriz vem do sistema e⁴ de tracção integral inteligente da BYD, composto por quatro motores eléctricos independentes e uma arquitectura de 1.200V que permite um controlo instantâneo da distribuição de binário entre as rodas. A suspensão activa DiSus-X utiliza um sistema de dupla válvula que ajusta altura e rigidez de cada roda em milissegundos, mantendo o U9 colado ao asfalto mesmo sob forças extremas (ou permitindo fazer o oposto, saltando sobre buracos). A aerodinâmica desempenha um papel igualmente essencial: um capot com dupla passagem, um enorme spoiler dianteiro em fibra de carbono, laterais esculpidas, estrutura traseira em camadas, uma asa tipo "pescoço de cisne", e um difusor duplo trabalham em conjunto para manter o carro estável a alta velocidade.
A alimentar tudo isto está uma nova bateria Blade de nível competitivo, com resistência interna reduzida e refrigeração em dupla camada, capaz de descargas de 30C(!). O carro utiliza jantes de 20 polegadas com pneus semi-slick GitiSport e·GTR2 PRO desenvolvidos para velocidades até 500 km/h, enquanto a travagem fica a cargo de maxilas em liga de titânio e discos carbonocerâmicos maiores para melhor dissipação térmica.

Com apenas 30 unidades previstas, o Yangwang U9 Xtreme dificilmente irá ser visto nas estradas, mas certamente não irão faltar interessados neste hipercarro eléctrico cujos 3.000 cv custam uma fracção daqueles que são pedidos pelos fabricantes de hipercarros tradicionais (o U9 normal custa cerca de 220 mil euros na China).

MS reconhece falhas no Windows e acelera Explorer da pior maneira possível

22-11-2025 | 21:00 | Aberto até de Madrugada

A Microsoft parece estar a cavar um buraco cada vez mais fundo no que diz respeito ao Windows, desta vez reconhecendo bugs graves que afectam o Windows há meses - e querendo resolver a lentidão do File Explorer da pior maneira.

O distanciamento entre a Microsoft e os seus utilizadores parece estar em máximos históricos, com declarações como "não compreender porque motivos os utilizadores não estão entusiasmados com as funcionalidades AI" (enquanto simultaneamente diz que são um risco de segurança), e parecendo ignorar que - por esta altura - os utilizadores se contentariam com a simples redução de bugs que vão chegando com cada actualização que é lançada.

Como se isso não bastasse, a MS vem agora reconhecer que inúmeras funcionalidades chave do Windows 11 sofrem de bugs - uma admissão que quase se torna cómica por só surgir meses depois desses problemas atormentarem os utilizadores (desde a actualização de Julho). Mas, há mais.

Consciente que o Windows 11 se tornou num sistema operativo em que até operações básicas parecem funcionar a passo de caracol, a MS está a preparar o que diz ser uma solução para acelerar o arranque do File Explorer. Qual é essa solução? Fazer o pré-carregamento do File Explorer de modo a que esteja permanentemente em memória!

Microsoft has acknowledged that File Explorer on Windows 11 has performance issues and will preload it to address poor launch performance.

"We're exploring preloading File Explorer in the background to help improve launch performance. This shouldn't be visible to you, other than… pic.twitter.com/h6jv0N0LUU

— Pirat_Nation 🔴 (@Pirat_Nation) November 22, 2025
É aquilo que se pode considerar uma "batota" do pior tipo, que parece comprovar os receios de que a MS tem as prioridades completamente trocadas. Em vez de se dedicar a resolver o problema de raiz - analisando porque motivo o File Explorer demora tanto tempo a arrancar, e implementar as devidas correcções - opta pela solução de desenrasque, deixando o programa em memória para que esteja sempre disponível.

Não admira portanto que, por cada novo computador que se compre, com CPUs mais potentes e mais gigabytes de RAM, o Windows pareça condenando a permanecer lento - ou até cada vez mais lento - na maior dos casos proporcionando uma experiência pior do que a que se tinha no tempo de utilização do Windows 95, altura em que se utilizavam CPUs a 100 MHz, com 4 ou 8 MB (não GB!) de RAM, com algumas dezenas de MB de disco (não TB).

E depois... não compreendem porque motivo os utilizadores não estejam "entusiasmados" com as funcionalidades AI...

Relógio "Self Learning" com ESP32 e ecrã e-Paper

22-11-2025 | 18:30 | Aberto até de Madrugada

O Self-Learning Clock (SLC) é um curioso relógio que usa um ESP32 e ecrã e-Paper, e que usa um sistema de auto-aprendizagem para melhorar a precisão.

O Self-Learning Clock (SLC) é um relógio "faça-você-mesmo" que usa um mecanismo de auto-aprendizagem para manter a hora correcta em modo de baixo consumo. Em vez de depender de sincronizações frequentes com servidores NTP na internet - processo que, além de consumir energia, obriga a manter uma ligação WiFi regular - o SLC aprende o seu próprio desvio interno e compensa-o autonomamente. O resultado é um sistema que mantém maior precisão com menos sincronizações diárias e um consumo energético tão reduzido que permite funcionar durante meses sem preocupação com recarregamentos da bateria.

A base do projecto é uma placa de desenvolvimento de ultra baixo consumo, combinada com um ecrã e-paper de 4.2", tecnologia que tem a vantagem de só gastar energia durante as alterações e ser extremamente legível mesmo sob luz forte. A autonomia é um dos grandes destaques: o relógio consome menos de 0.75 mAh em média, graças a passar a maior parte do tempo em modo "sleep" (apenas entra em actividade cerca de 0.8 segundos por cada minuto).

Microcontroladores como o ESP32 utilizam dois tipos de osciladores: um cristal de alta precisão para modos de maior desempenho e um oscilador RC interno para modo de baixo consumo. Este último, apesar de eficiente, é notoriamente impreciso e pode acumular minutos de erro por dia. Normalmente, a solução tradicional passa por adicionar um módulo de relógio externo (RTC), com o seu próprio cristal e bateria, mas este Self-Learning Clock contorna essa necessidade. Em vez de hardware adicional, o relógio modela matematicamente o desvio do seu próprio oscilador e aplica correcções ao tempo exibido.
Durante as primeiras 48 horas, o relógio recolhe amostras das diferenças entre o tempo interno e o tempo real fornecido pelos servidores NTP. A partir daí, entra num ciclo constante de autoaperfeiçoamento, ajustando o desvio do oscilador. O processo nunca pára: ao longo dos dias, a precisão torna-se cada vez melhor, compensando variações térmicas, flutuações do oscilador e até envelhecimento dos componentes. Após esta fase inicial, o SLC mantém-se dentro de uma margem de ±2 segundos por dia, fazendo sincronizações com um servidor NTP apenas duas vezes por dia (quem quiser poderá reduzir ainda mais esse tempo, fazendo sincronizações NTP apenas uma vez por dia, ou ainda com menor frequência).

O microcontrolador nunca precisa de permanecer acordado mais do que o estritamente necessário, o que não só reduzi o consumo como também reduz o aquecimento interno. Com tão pouca dissipação, o dispositivo pode ficar fechado numa caixa selada e também minimiza variações de temperatura - uma das principais causas para a variação oscilador RC.

O ecrã e-paper desempenha um papel fundamental, proporcionando excelente legibilidade com dígitos gigantes. Utiliza actualizações parciais entre minutos, com um refresh completo do ecrã a cada 60 ciclos (de hora a hora) para reduzir o efeito de ghosting. Além da hora, o SLC mostra também o nível de bateria - substituindo momentaneamente os dois pontos entre as horas e minutos - e exibe ainda a temperatura interna do microprocessador, o erro de sincronização em PPM, o estado da última ligação WiFi, o resultado da última sincronização NTP e o horário da próxima actualização.

Como sugestão para melhorias, tendo em conta o tamanho do ecrã, podem considerar a apresentação de informação adicional, como o estado do tempo ou outra informação que seja relevante.

Gmail ganha previews nas notificações Android

22-11-2025 | 16:30 | Aberto até de Madrugada

A Google está a adicionar previews directamente nas notificações do Gmail em Android, facilitando a visualização de fotos e anexos.

O Gmail para Android está a receber uma actualização que torna as notificações muito mais úteis e visuais. Depois de adicionar a acção "Marcar como lida", a Google está agora a modernizar os alertas com a pré-visualizações de fotos e anexos, algo que nunca fez parte do sistema até agora.

Até agora, as notificações mostravam apenas o remetente, o assunto, e parte do corpo do email. Com a nova abordagem, as notificações compactas passam a incluir um ícone de clipe no início do assunto e substituem a foto do remetente, do lado direito, por uma miniatura do anexo. Isto facilita identificar rapidamente emails com fotos, sem abrir a app.
Ao expandir a notificação, surge uma pré-visualização de maior dimensão, semelhante ao que já acontece em apps de mensagens. Esta mudança, no entanto, troca o texto do corpo do e-mail pela imagem, o que pode não agradar aos que preferissem dar prioridade ao conteúdo em texto dos emails. Ainda assim, é uma forma prática de identificar anexos de imediato, já que o Gmail raramente destacava isso de forma clara.

Quando há várias fotos anexadas, essa informação aparece numa linha inferior com miniaturas adicionais. E se o email trouxer ficheiros como PDFs, o Gmail mostra um marcador com o tipo de ficheiro e parte do nome.

Como é habitual, isto está a ser lançado de forma faseada, pelo que poderá demorar ainda algumas semanas até chegar a todos os utilizadores do Gmail em Android.

Polestar 5 no Gran Turismo 7

22-11-2025 | 14:30 | Aberto até de Madrugada

A Polestar anunciou a estreia do novo Polestar 5 no Gran Turismo 7, para a PlayStation 4 e Playstation 5.

Tanto a Polestar como a Polyphony Digital concederam acesso mútuo às suas instalações e às suas equipas de desenvolvimento. O resultado desta colaboração entre as duas marcas foi a criação de uma representação digital totalmente fiel do Polestar 5.

Ao colaborar de forma muito próxima com o piloto profissional e sim-racer Igor Fraga, conhecido pela sua experiência e pelas suas voltas competitivas no Gran Turismo, as equipas conseguiram transportar, de forma fiel, as qualidades dinâmicas do Polestar 5 para o jogo. Fraga teve acesso especial ao protótipo Polestar 5 e aos especialistas em R&D nas instalações da Polestar na Suécia antes da etapa final no circuito de Brands Hatch, na Inglaterra.

Os especialistas da Polyphony Digital transportaram depois esse feedback do veículo no mundo real para o simulador, conseguindo criar uma representação digital precisa. Com o piloto certo ao volante, os tempos de volta no jogo e na vida real são diretamente comparáveis.


A franchise Gran Turismo é considerada, quer visualmente, quer dinâmicamente, uma das simulações mais precisas no mundo dos videojogos, tendo já ultrapassado as 100 milhões de unidades vendidas. A parceria da Polestar com a Polyphony Digital irá continuar nos próximos anos, começando com a inclusão do Polestar 5 no Gran Turismo 7 através de uma atualização de software em dezembro. Irá decorrer, em simultâneo, um evento especial de contra-relógio da Polestar no Gran Turismo 7, onde o vencedor ganhará uma viagem exclusiva para Fukuoka, no Japão, para assistir à Final Mundial da GT World Series de 2025.

[Pela Estrada Fora]

Como fazer um relógio com imagens de satélite em tempo real

22-11-2025 | 13:56 | A Minha Alegre Casinha

Sem grande trabalho, é possível fazer um vistoso relógio que apresenta imagens de satélite e o estado do tempo em tempo real.

Este projecto Live Weather Satellite Image Clock é mais um daqueles que pode parecer demasiado complexo para um iniciante, mas que rapidamente se revela ser acessível a qualquer pessoa - e nem sequer é preciso recorrer a uma impressora 3D ou ferro de soldar.

Isto porque a base do projecto é um kit de desenvolvimento Waveshare ESP32-S3 que já vem com caixa e ecrã touchscreen de 3.49" (640x172 pixeis), e com opção de bateria integrada ou não - e por um preço bastante interessante de cerca de 40 euros - com a vantagem adicional de poder servir de base para mil e uma outras ideias e projectos.
O sistema vai buscar imagens de satélite em tempo real (com um desfasamente que pode ir de 15 minutos a 1 hora, dependendo do satélite), sendo que na Europa temos à escolha a opção de imagens no espectro visível, como se estivessemos a ver o planeta de órbita, ou em infra-vermelho e radar, que permite mais facilmente identificar as zonas de chuva (e manter imagens durante a noite).

Depois, limita-se a ir apresentando as imagens das últimas horas em sequência, criando um efeito time-lapse que dá um efeito bastante mais interessante ao "relógio".

Feito isto, e tendo em conta a simplicidade do projecto ter o hardware todo pré-feito, há algumas melhorias a que se podem dedicar. Aquela que sugeriria de imediato seria acrescentar uma rotina de limpeza das imagens antigas. Actualmente o projecto limita-se a ir gravando as novas imagens no cartão de memória sem apagar as antigas, o que inevitavelmente irá acabar por preencher o cartão (ao fim de cerca de um ano para um cartão de 4 GB) e obrigar a apagá-las manualmente ou reformatar o cartão. Para evitar esse transtorno, podem acrescentar uma função que elimine os ficheiros mais antigos de modo a manter o sistema funcional "para sempre".

Nothing OS 4.0 transforma ecrã glyph em barra de progresso

22-11-2025 | 12:00 | Aberto até de Madrugada

Com a actualização para o Nothing OS 4.0 (Android 16) a Nothing dá uso prático ao Glyph Interface do Nothing Phone 3.

A Nothing está a transformar a traseira dos seus smartphones numa pequena janela de informação em tempo real. Com a chegada do Nothing OS 4.0, baseado no Android 16, a marca estreia uma versão própria do sistema Live Updates, permitindo acompanhar entregas, viagens ou temporizadores apenas com um olhar do Glyph Interface - a matriz de pontos do Phone 3 ou o conjunto de LEDs dos modelos 3A e anteriores.

O sistema apresenta uma barra de progresso na traseira do smartphone, com um barra luminosa a acender gradualmente no Phone 3A, enquanto o Phone 3 exibe uma barra animada mais elaborada graças ao seu painel matricial. Estes Live Updates também aparecem no lock screen, pelo que se poderá acompanhar a evolução em qualquer lado do smartphone.
Esta actualização traz ainda a nova ferramenta AI Essentials App, que permite criar widgets personalizados através de descrições escritas - basta explicar o que se quer e o chatbot gera o widget automaticamente. A interface geral também recebe um toque mais minimalista, com novos ícones, relógios do lock screen, e animações mais fluidas e com maior sensação de profundidade.

Em termos de produtividade, o Nothing OS passa a permitir abrir duas apps flutuantes em simultâneo, alternando entre elas com gestos simples: deslizar para cima para minimizar, ou para baixo para colocá-las em ecrã completo. Há ainda um modo escuro renovado, com pretos mais profundos.

O Phone 3 ganha funcionalidades exclusivas, como um pocket mode que desliga automaticamente a Glyph Matrix quando o dispositivo detecta que está no bolso, e novos "toys", pequenas animações que simulam uma ampulheta ou mostram a posição da Lua no painel traseiro.

O Nothing OS 4.0 já começou a chegar ao Phone 3, chegando aos restantes modelos ao longo das próximas semanas. Os dispositivos CMF também receberão a actualização antes do final do ano, com o 3A Lite a ficar para o início de 2026.


BYD oferece manutenção gratuita em toda a gama

22-11-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

A BYD inclui agora a Manutenção Programada em todos os modelos eléctricos e Super Híbridos Plug-in da sua gama em Portugal.

A oferta da Manutenção Programada está disponível até 31 de dezembro, na aquisição de qualquer modelo da gama BYD. Esta oferta é válida até 4 anos ou 60.000 km nos modelos 100% elétricos e até 2 anos ou 30.000 km nos modelos Super Híbridos Plug-in.

Esta iniciativa assegura que os veículos da marca cumprem o plano de revisão previsto dentro da janela temporal recomendada, garantindo o seu desempenho ideal.

A Manutenção Incluída da BYD representa um importante investimento, ao colocar ao serviço dos clientes uma equipa de técnicos especializados que se encarregam de realizar as inspeções, diagnósticos e substituições de consumíveis previstos no contrato, assegurando assim a tranquilidade e confiança de quem conduz um BYD.
A marca recomenda que a manutenção seja realizada a cada 24 meses ou 30.000 km nos modelos 100% elétricos e a cada 12 meses ou 15.000 km nos Super Híbridos Plug-in.

Todos os modelos ligeiros da BYD estão abrangidos por uma Garantia de Fabricante de 6 anos ou 150.000 km e por uma Garantia da Bateria durante 8 anos ou 200.000 km.


[Pela Estrada Fora]

Novo Renault Clio começa nos €21.990

22-11-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

Revelado no Salão Automóvel de Munique a 8 de setembro, o novo Clio (2026) já está disponível para encomenda nos concessionários da rede Renault em Portugal.

O novo Clio ganha um design arrojado e uma ampla gama de motorizações, incluindo o full hybrid E-Tech, oferecendo o melhor dos dois mundos em termos de desempenho (+15 cv, +22 Nm de binário e um ganho de um segundo na aceleração dos 0 aos 100 km/h, que passa para os 8,3 segundos) e eficiência (o melhor da sua classe, a partir de 92 gramas de CO² e 4,0 l/100 km). Este nível mais baixo de consumos torna-o ainda mais apelativo para os clientes, reduzindo os custos de utilização.

O novo Clio também está repleto de tecnologia, incluindo até 29 ajudas à condução (ADAS) e uma experiência conectada que inclui o regulador de velocidade adaptativo e o Google integrado a partir da versão techno: o novo Clio reafirma o seu estatuto de automóvel versátil, moderno e tecnologicamente ambicioso.

Com 4,12 metros de comprimento, o novo Clio tem o estilo de carroçaria de um dinâmico hatchback, sendo o complemento ideal para as posições de condução mais elevadas, típicas dos modelos do tipo SUV, como o Captur e o Renault 4. Também apresenta um generoso espaço na bagageira (até 391 litros), grande versatilidade e uma vasta gama de equipamentos, logo desde a versão de entrada.

Novo Clio evolution a partir de 21 990 €

O novo Renault Clio é comercializado numa gama simplificada, com três níveis de equipamento e uma base generosa de elementos de conforto e segurança, logo desde o nível de acesso.

evolution: uma versão de entrada ultra equipada

A versão de entrada, evolution, apresenta uma gama particularmente ampla de tecnologias: regulador de velocidade adaptativo, sistema de monitorização da atenção do condutor, travão de estacionamento elétrico com função auto-hold, ecrã central de 10,1” com replicação de smartphone, acabamentos em tecido no painel de instrumentos, banco do condutor regulável em altura, ar condicionado e sistema de ajuda ao estacionamento traseiro.

techno: conectividade e conforto

A seguir na gama vem a versão techno que conta com: sistema multimédia OpenR Link com Google integrado (Google Maps, Google Assistant e Google Play), ar condicionado automático, vidros traseiros e óculo traseiro sobreescurecidos, espelho retrovisor interior eletrocromático sem moldura, apoio de braços central dianteiro, iluminação ambiente em LED, modos do condução Multi-Sense, cartão de acesso mãos-livres, espelhos retrovisores rebatíveis eletricamente, jantes de liga leve de 16″, câmara de marcha-atrás digital, acendimento automático dos faróis com comutação automática dos máximos/médios, limpa para-brisas automático, seis altifalantes.

esprit Alpine: um caráter vincado

Posicionada no topo da gama, a versão esprit Alpine apresenta uma assinatura visual distinta e um nível de equipamento premium: inserções em Alcantara com acabamentos específicos, pedais em alumínio, carregador por indução, banco do passageiro regulável em altura, logótipo retroiluminado no solo, jantes de liga leve de 18” diamantadas com acabamento fumado, logótipos Clio Dark Chrome, grelha em tons de azul com inserções em cinzento shiste nos para-choques, active driver assist, sistema de ajuda ao estacionamento dianteiro e lateral, alerta de ângulo morto, saída segura dos ocupantes, alerta de obstáculo traseiro e sistema de travagem ativa de emergência em manobras de marcha-atrás.

Preços & Opções:



[Pela Estrada Fora]

MS promove AI no Windows - mas diz que é um risco de segurança

21-11-2025 | 21:00 | Aberto até de Madrugada

A Microsoft enfrenta nova chuva de críticas devido à sua insistência em tornar o Windows num sistema operativo "AI".

Microsoft está a ser (justamente) criticada por lançar um alerta pouco tranquilizador sobre um dos seus próprios recursos de AI. Quase em simultâneo com a declaração do CEO da Microsoft AI a dizer que "não compreende porque motivo os utilizadores não estão entusiasmados com as funcionalidades AI no Windows", lança um aviso a dizer que o novo Copilot Actions, capaz de automatizar tarefas como organizar ficheiros, enviar emails ou marcar reuniões, pode ser explorado para infectar computadores ou roubar dados sensíveis! E isso reacendeu a discussão sobre o porquê de insistir em lançar funcionalidades AI com comportamento imprevisível antes de garantir que é segura.

O problema não é novo. O Copilot Actions assenta nas mesmas bases dos grandes modelos de linguagem (LLM) - como o Gemini, ChatGPT ou Claude - e isso significa herdar os mesmos defeitos. As alucinações continuam a existir, com respostas erradas ou absurdas, e os tão temidos prompt injections também. Nesse ataque, um hacker esconde instruções num email, documento ou website, e o modelo pode seguir essas ordens como se viessem do utilizador (algo também demonstrado repetidamente nas redes sociais, com assistentes AI de empresa a quem se pede para resolverem problemas ou dizerem coisas absurdas, que cumprem isso com todo o gosto). Mas os riscos aumentam drasticamente quando se trata de um assistente AI que tem acesso directo ao nosso computador.
A Microsoft reconheceu tudo isto numa nota técnica surpreendentemente directa, avisando que estes riscos são reais e que apenas utilizadores "experientes" devem activar o recurso - sem dizer o que significa "experiente" ou que medidas devem tomar. Um especialista de segurança comparou o Copilot Actions a "macros do Microsoft Office com super-poderes dos heróis da Marvel", lembrando que alertar os utilizadores nunca impediu que as macros continuassem a ser uma porta aberta para ataques durante décadas.

A MS tenta minimizar as críticas dizendo que o Copilot Actions está desligado de origem e que continuará assim durante a fase beta. Mas o risco é que a MS já tem longa tradição de activar por sua iniciativa funcionalidades experimentais que eram opcionais durante a fase de testes - nalguns casos sem dar qualquer opção para as desactivar ou remover. Outra das tácticas usadas é aquela que é bem conhecida da Tesla e do modo FSD: de que, em caso de qualquer acidente, a responsabilidade é do utilizador, pois tinha a obrigação de estar atento.

Análise ao teclado Keychron Q1 HE Nebula

21-11-2025 | 17:30 | Aberto até de Madrugada

A Keychron é uma das marcas de referência nos teclados mecânicos, e tivemos oportunidade para testar o Keychron Q1 HE 75% com teclas magnéticas Gateron Magnetic Switch Nebula Linear.

A par do rato, o teclado é um daqueles periféricos que acaba por ter importância fundamental, sendo aquilo com que se interage com o computador ao longo de muitas horas por dias (para quem trabalha com um computador). É por isso, uma daquelas coisas que se pode considerar um investimento a longo prazo, que ajuda a desmistificar a questão do "preço elevado" quando comparado com os teclados de membrana tradicionais.

O Keychron Q1 HE

O Keychron Q1 HE chega até nós numa caixa de boa qualidade, e não se deixem enganar pela imagem da caixa com as teclas em branco - isso é apenas um detalhe comercial para evitar a criação de imagens diferenciadas para cada layout regional - com o teclado em si, neste caso, a vir com o layout de teclas para Portugal.

Na parte traseira da caixa temos um resumo dos elementos que a marca destaca, incluindo coisas como: as teclas magnéticas Gateron Magnetic Switch Nebula, compatibilidade Windows / Mac, frequência de leitura de 1000 Hz, efeitos luminosos (iluminação RGB por tecla), emparelhamento com até três dispositivos, etc.
Ao se abrir a caixa somos imediatamente confrontados com um guia rápido que disponibiliza toda a informação necessária para colocar o teclado em funcionamento e dominar as suas funções principais, o que evita a necessidade de qualquer manual de instruções volumosos. Não só dá as indicações para se ligar o teclado a um PC - por dongle wireless, cabo USB, ou Bluetooth - como também indica os atalhos para se controlar os modos de luz, etc.
Além do teclado, a caixa inclui também um cabo USB (com adaptador USB-A/USB-C), capas de teclas (para trocar teclas Mac/Win), ferramenta para remoção das teclas, e o dongle wireless.


Em funcionamento

Antes de passar propriamente ao funcionamento, destaque para a parte da selecção do modo de funcionamento (Wireless, USB, Bluetoot) e sistema (Windows, Mac) serem feitos directamente por dois botões físicos. Algo que permite configurar (e verificar) esses modos de forma imediata, sem que isso esteja dependente de combinações de teclas que se poderiam desconhecer ou esquecer.
Ao contrário do que acontece na maioria dos teclados, aqui também não temos qualquer ajuste de inclinação na parte traseira, mas o teclado em si tem uma inclinação que deverá ser confortável para a maioria das pessoas.
Quem se preocupar com o habitual "deslizamento" dos teclados de baixo custo, aqui não terá que se preocupar com isso: estamos a falar de um teclado que pesa 1.7 kg devido à sua construção em metal - algo que não só lhe dá um "peso de qualidade", como também garante que o mesmo se mantém imóvel e imperturbável, mesmo perante quem gosta de teclar com mais força.

Passando ao funcionamento em si, fiquei agradado por este teclado seguir a tendência de outros, e de não necessitar da instalação de qualquer software. Tudo é feito através de uma página web - launcher.keychron.com - que dá acesso a toda a vasta panóplia de configurações, do nível de actuação das teclas aos efeitos luminosos, das macros à actualização do firmware. Embora isto signifique que seja necessário ter acesso à internet para se poder fazer isto, acaba por se tornar bastante mais conveniente para a maioria das pessoas. Adicionalmente, podemos sempre recorrer aos atalhos para lidar com as coisas mais prováveis, como ajustar os efeitos de iluminação.
Para quem estiver a lidar pela primeira vez com um teclado com teclas magnéticas capazes de dar uma medida analógica da força de pressão aplicada, vai ter muito com que se entreter, pois temos capacidades quase "infinitas" a nível de ajustar a sensibilidade, actuação rápida, e outras coisas - tudo isso de forma individual para cada tecla. Podemos também usar um modo "gamepad" para simular botões analógicos através das teclas; ou modos "multi-tecla" com diferentes acções a serem definidas para cada tecla dependendo da força que se fizer (pode tornar-se prático para coisas como "fast forward" variável em programas de edição de som e vídeo).
Na parte de actualização do firmware há uma situação curiosa. Embora seja possível fazer a actualização do firmware "wireless" directamente a partir do interface web, para se fazer a actualização do firmware do teclado em si será preciso instalar um utilitário adicional em Windows. Não percebo porque motivo um firmware pode ser actualizado e o outro não, mas a Keychron lá terá as suas razões.
Temos a possibilidade de "testar" cada tecla para verificar a sua sensibilidade à pressão, o que facilita o processo de configuração e calibração - para quem se quiser dar ao trabalho de ajustar diferentes níveis por tecla.


Menção final para o botão rotativo presente no canto superior direito. Este botão vem de origem configurado para controlar o volume do sistema, e é clicável para fazer "mute / umnute". Depois de um curto período de adptação em que se resiste à tentação de ajustar o volume da forma "tradicional", acaba por se tornar bastante prático e intuitivo de usar.


Apreciação final
Ainda me recordo dos tempos em que simplesmente ter um teclado com teclas mecânicas, ou com iluminação RGB por tecla, era considerado um "luxo inacessível". Hoje em dia esse tipo de teclados popularizou-se e multiplicou-se, estando disponíveis em variantes para todos os gostos e carteiras.

O Keychron Q1 HE não esconde o facto de ser um teclado de gama superior, estando desde logo destinado a quem não se impporta de pagar mais de 200 euros por um teclado (novamente, é um valor que se pode relativizar tendo em conta que será algo que irá ser usado por anos ou décadas), e com toda a versatilidade que as teclas magnéticas lhe dão. Para quem faz um uso diversificado do computador, tanto passando longas horas em sessões de trabalho, como noutras alturas passando horas a jogar, a sua capacidade de alterar por completo o ponto de actuação torna-se numa vantagem impossível de replicar pelas teclas mecânicas tradicionais.
Tendo em conta tudo isso, o botão rotativo acaba por ser quase um pequeno extra que lhe dá um toque de diferenciação. O preço recomendado pela marca é de €239, mas actualmente está em promoção e pode ser apanhado por €205.

O foco na qualidade que a Keychron a este teclado faz com que o Keychron Q1 HE saia daqui com a nossa melhor pontuação, um merecido "escaldante".
Keychron Q1 HE
Escaldante


Prós
  • Teclas magnéticas analógicas
  • Qualidade de construção
  • Gestão via web dispensa software instalado
  • Modo USB/BT/Wireless

Contras
  • Teclas "opacas"
  • Ausência de ajuste de inclinação


Keychron Q1 HE Nebula

Escaldante (5/5)

Powerbank Veger 30000 mAh a €24

21-11-2025 | 16:30 | Aberto até de Madrugada

Para aqueles que procuram a máxima autonomia longe de uma tomada ou porta USB, este power bank de 30000 mAh assegura que ficarão bem servidos independentemente da ficha necessária.

Os powerbanks há muito que são companhia habitual de muitos utilizadores, permitindo uma utilização intensiva e despreocupada de smartphones e tablets, sabendo-se que a sua autonomia poderá ser prolongada assim que for necessário sem estar dependente da proximidade de uma tomada eléctrica ou carregador. E no caso deste powerbank Veger não só temos uma capacidade generosa, como permite recarregar até quatro equipamentos em simultâneo.
Este powerbank Veger 30000 mAh está disponível por 24 euros na Amazon Espanha.

Pode ser recarregado usando uma ficha micro-USB ou USB-C, pelo que poderá ser recarregado tanto usando o cabo de um smartphone mais antigo, como um dos mais recentes; e podemos usar três saídas USB-A em simultâneo para recarregar os equipamentos desejados a par da saída USB-C com carregamento rápido QC / PD 3.0. Com cor branca, também ajuda que se destaque no meio de outros produtos, tornando menos provável que fique perdido ou esquecido em qualquer lado.


Segue as melhores promoções do dia no nosso grupo AadM Promos no Facebook.

Google adiciona AirDrop ao Pixel 10

21-11-2025 | 14:00 | Aberto até de Madrugada

A Google "crackou" o AirDrop da Apple e adicionou compatibilidade ao Pixel 10.

Numa jogada totalmente inesperada, a Google surpreendeu com o anúncio de compatibilidade do AirDrop da Apple no Pixel 10 - isto, sem que a Apple tenha tido qualquer participação. Com isto, torna-se possível enviar e receber ficheiros entre Android e iPhone de forma directa, totalmente offline, graças a uma nova implementação do Quick Share feita inteiramente pela Google.

A Google já confirmou que desenvolveu tudo isto sozinha, sem colaboração da Apple, sem acesso ao código, APIs privadas ou permissões especiais. A equipa de privacidade e segurança da Google validou o protocolo e até contratou uma empresa externa para realizar testes de intrusão e segurança. Segundo a Google, esta solução não usa "truques" como bypasses ou servidores intermédios, a ligação funciona directamente ponto a ponto, encriptada e privada, tal como no AirDrop entre iPhones.

Sharing moments shouldn’t depend on the phone you have. Starting today with the Pixel 10 family, Quick Share now works with AirDrop, making secure file transfers between Android phones and iPhones more seamless. This builds on our commitment to cross-OS compatibility to bridge… pic.twitter.com/iNdZfjCYQ7

— Android (@Android) November 20, 2025
Para que um iPhone receba ficheiros de um Pixel 10, o utilizador Apple tem de deixar o AirDrop visível para "Todos" - uma opção que agora vem com um limite automático de 10 minutos. A partir daí, o Pixel 10 detecta o dispositivo via Quick Share e envia o ficheiro. No lado do iOS, o pedido surge como qualquer outro AirDrop normal. O processo inverso também funciona: se o Pixel 10 estiver em modo de recepção, um iPhone pode enviar um AirDrop directamente para o Android, com o utilizador a aceitar a transferência no ecrã.

O único ponto em que a Google fica mal é a de referir que "a partilha de momentos não deve depender do tipo de smartphone que se tem", mas ela própria lançar esta funcionalidade apenas para o Pixel 10 em vez de o fazer para todos os Android de forma global (algo que se espera que faça mais tarde).

Agora, a bola passa para o lado da Apple, para se ver se permitirá mais esta "brecha" nas muralhas do seu sistema fechado, ou se se resignará a que todos beneficiem de uma maior interoperação entre plataformas. É ridículo que, no tempo dos feature phones se pudessem transferir mensagens e imagens via Bluetooth entre telemóveis de qualquer marca, e hoje em dia, com tanta tecnologia, seja impossível transferir directamente uma foto de um Android para um iPhone.

Google lança Nano Banana Pro

21-11-2025 | 12:00 | Aberto até de Madrugada

A Google lança Nano Banana Pro, o seu modelo de geração de imagens AI que dá o passo para as imagens "indistinguíveis" da realidade.

Depois do sucesso do Nana Banana, a Google traz-nos o Nano Banana Pro, a versão avançada do modelo de geração e edição de imagens que se tornou viral há poucos meses - agora usando o mais recente Gemini 3 Pro.

A nova versão oferece controlo muito mais preciso, qualidade visual de estúdio, e - resolvendo um dos problemas dos modelos AI de geração de imagens - texto perfeitamente legível nas imagens. AvGoogle promete ainda melhor compreensão do mundo real, permitindo criar infografias e diagramas com contexto, como dados meteorológico, estatísticas desportivas, ou até ementas de restaurantes, tudo gerado directamente na imagem. Outra grande evolução está na capacidade de composição: o Nano Banana Pro permite misturar até 14 imagens e incluir até cinco pessoas numa única criação. E como o modelo foi optimizado para edição avançada, é possível alterar apenas partes da imagem, ajustar ângulos de câmara, aplicar efeitos de desfocagem, mudar o ponto de foco, corrigir cores, ou transformar uma cena de dia para noite. Tudo isto com suporte para resoluções até 4K e em vários formatos.

Introducing Nano Banana Pro (Gemini 3 Pro Image), our new state-of-the-art image generation and editing model from @GoogleDeepMind. It improves on the original model while adding new advanced capabilities, enhanced world knowledge and text rendering, allowing you to create and… pic.twitter.com/ArCsRVsFIW

— Google (@Google) November 20, 2025
A Google também integrou metadata C2PA em todas as imagens geradas ou editadas pelo Nano Banana Pro, para ajudar a identificar conteúdos criados por AI. E não faltam exemplos a multiplicarem-se pelas redes sociais.

A versão gratuita tem um limite de utilização, mas subscritores dos planos Google AI Plus, Pro e Ultra ganham acesso a quotas maiores. O modelo também pode ser usado no AI Mode do Google Search nos EUA (com planos Pro ou Ultra) e está disponível globalmente no NotebookLM.

O Nano Banana Pro está disponível gratuitamente para testar em todo o mundo, basta abrir a app Gemini, escolher "Create image" e selecionar o modo "Thinking".