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A Boston Dynamics revelou a nova geração de mãos do robot humanóide Atlas.

No caminho de criar robots humanóides que repliquem a forma humana, as mãos têm sido mais um dos grandes problemas a superar. Várias empresas têm demonstrado mãos robóticas impressionantes, mas no caso da Boston Dynamics a opção foi aposta na simplificação.

Por isso mesmo, em vez de uma complexa mão com cinco dedos, a solução foi usar apenas três dedos - o número mínimo de dedos que a empresa acredita permitir o manuseamento adequado - mas com a nova geração a ter capacidade de um "polegar oponível", algo que estava em falta na primeira geração da mão que tinham criado.



A nova mão também integra câmaras, que infelizmente não são "demonstradas" no vídeo acima, mas que permitirão um nível de posicionamento mais fiável do que aquele que seria obtido usando as câmaras na "cabeça" do robot.

A teoria dos seis graus de separação é uma das mais curiosas, e que tem ramificações e aplicações surpreendentes.

Para quem nunca ouviu falar dos "6 graus de separação", é uma teoria que diz que estamos ligados a qualquer outra pessoa do mundo num máximo de seis "saltos" de pessoas que conhecemos. O exemplo é muitas vezes dado usando o actor Kevin Bacon, ou pessoas conhecidas como Bill Gates. A ideia é que conhecemos alguém, que conhece alguém, que conhece alguém, que conhece alguém - num máximo de seis saltos - que conhecerá pessoalmente a pessoa em questão.
Este é o ponto de partida, mas como é habitual, as implicações desta teoria expandem-se para caminhos muito diferentes, que vão desde o funcionamento das redes à propagação de doenças, e à forma como a sociedade pode ser tendencialmente "boa" ou "menos boa", como explorado em mais um fascinante video do canal Veritasium.


E não se preocupem: se estão a ler isto, estarão a um - ou no máximo, dois - graus de distância de mim! :)

Os altifalantes Bose SoundTouch vão perder o streaming e outras funcionalidades a partir de Fevereiro de 2026.

A Bose anunciou que vai terminar o suporte dos produtos SoundTouch e descontinuar várias funcionalidades baseadas na cloud a partir de 18 de Fevereiro de 2026. Isso significa que os altifalantes perderão acesso a serviços integrados como o Spotify e TuneIn, bem como a capacidade de reprodução multi-room. Nessa mesma data, a app SoundTouch deixará de funcionar, impossibilitando o controlo remoto dos dispositivos.

A empresa esclarece que os altifalantes que incluam Bluetooth, AUX ou HDMI continuarão a funcionar para reprodução de áudio a partir de fontes locais. No entanto, também refere que "não pode garantir o desempenho a longo prazo" desses modos. Modelos como os SoundTouch 10, 20 Series III e 30 Series III deverão manter as funções básicas, enquanto produtos de home cinema, como o Lifestyle 650, SoundTouch 130 e SoundTouch 300 Soundbar, continuarão a aceitar entradas HDMI, ópticas e Bluetooth.

A Bose justifica esta decisão com o facto de a tecnologia ter evoluído muito desde o lançamento da linha, em 2013, afirmando que já não consegue manter a infraestrutura cloud que suporta estes produtos. A empresa já tinha começado a descontinuar a linha SoundTouch em 2020, mas prometia continuar a suportar o software e a app "no futuro previsível" - que agora, passado mais meia-década, chega ao fim.

Com o encerramento dos serviços cloud, a Bose também deixará de fornecer actualizações de segurança e confirmou que não irá lançar nenhuma app substituta para os SoundTouch. A decisão está a gerar forte contestação entre os clientes, que mais uma vez pagam o preço de confiarem nas capacidades "smart" dos seus produtos, que acabam por ser uma verdadeira bomba-relógio até que o fabricante decida desligar essas funcionalidades.

A Google bloqueou o método não oficial que permitia activar os modos VoLTE e VoWiFi nos Pixel através da app Pixel IMS.

A mais recente actualização de Outubro de 2025 para os Pixel fechou a porta à app Pixel IMS, uma app que permitia activar o VoLTE e o VoWiFi em regiões não suportadas. O patch corrigiu a falha que tornava essa funcionalidade possível, que a Google classificou como "vulnerabilidade grave" (CVE-2025-48617).

O VoLTE (Voice over LTE) é essencial nas redes actuais, já que permite fazer chamadas através do canal de dados 4G e 5G - algo que se torna indispensável com o fim das redes 2G e 3G. Já o VoWiFi encaminha as chamadas por WiFi, útil em locais com má cobertura de rede. Contudo, muitos operadores bloqueiam estas funções em dispositivos não vendidos oficialmente no país, o que afecta quem compra Pixels importados.
A app Pixel IMS, criada pelo programador sul-coreano Kyujin Cho em 2023, contornava essa limitação ao explorar um modo de teste no sistema Android. Através da ferramenta Shizuku, a aplicação conseguia agir como o utilizador "shell" - o mesmo que executa comandos ADB - e forçar a activação do VoLTE e do VoWiFi independentemente das preferências do operador de telecomunicações. Mas com a actualização de Outubro, a Google passa a impedir essa técnica, fazendo com que a app falhe com o erro "overrideConfig cannot be invoked by shell".

Nem tudo está perdido. Um novo método surgiu, partilhado por outro programador, que ainda permite ativar o VoLTE (mas não o VoWiFi) em regiões não suportadas. O processo, no entanto, é mais técnico, com instruções apenas em chinês e um ficheiro disponíbilizado através de um canal do Telegram. Para quem precisa de chamadas por WiFi, as opções resumem-se a fazer root ao dispositivo (o que descativa algumas funções do Gemini e complica o uso do Google Wallet) ou esperar que a Google expanda oficialmente o suporte ao VoLTE a mais regiões e operadores.

A Leapmotor vai trazer o "hot hatch" eléctrico B05 Ultra para a Europa, a preço que promete ser imbatível.

O mercado dos eléctricos está a amadurecer rapidamente. Se inicialmente as conversas giravam em torno da autonomia e dos tempos de carregamento, hoje fala-se cada vez mais no desempenho e prazer de condução. É nesse espírito que a Leapmotor prepara a chegada do B05 Ultra, um hatchback desportivo eléctrico com engenharia afinada pela Stellantis.

Apresentado na sua versão base no Salão Automóvel de Munique 2025, o Leapmotor B05 é um compacto de 4.43 metros. A variante Ultra, também conhecida na China como Lafa 5 Ultra, aposta numa estética mais agressiva, com kit aerodinâmico completo, que inclui um splitter frontal, um spoiler traseiro proeminente e acabamentos em preto brilhante. A marca garante que os elementos não são apenas decorativos e servem para melhorar a estabilidade em alta velocidade.
O verdadeiro trunfo, contudo, está na colaboração com a Stellantis, cujos engenheiros ajudaram a afinar o chassis e a atingir uma distribuição de peso quase perfeita de 50:50. O resultado, segundo a Leapmotor, é um comportamento ágil e equilibrado em curva, capaz de rivalizar com os melhores modelos europeus do segmento. O B05 é construído sobre a plataforma modular LEAP 3.5, a mesma que servirá de base a futuros modelos da marca. Os detalhes do interior ainda estão em segredo, mas a Leapmotor promete um habitáculo desportivo, com materiais tipo camurça e um design centrado no condutor, para criar um eléctrico emocional e envolvente.

Em termos de motorização, as versões europeias do B05 terão blocos de um só motor com 177 ou 215 cavalos e autonomia entre 400 e 500 km. Já o B05 Ultra deverá estrear um sistema de tracção integral com dois motores, debitando entre 320 e 400 cavalos, o que o colocará frente a frente com o Volkswagen ID.3 GTX e o MG4 XPower.
A marca quer atrair um público jovem; cerca de 70% das pré-encomendas na China vieram de clientes com menos de 35 anos. O lançamento do modelo base está previsto para o final de 2025, com o B05 Ultra a seguir-se na primeira metade de 2026. Na Europa, o B05 deverá custar menos de 30 mil euros, enquanto o Ultra, mais potente, será mais caro mas prometendo manter um preço competitivo que irá bater o preço dos rivais europeus.

A Tesla cumpriu a promessa de lançamento do FSD v14, com tecnologia usada no Robotaxi, mas que continua a não ser condução 100% autónoma.

Após quase um ano sem grandes novidades, a Tesla começou a distribuir a versão 14 do Full Self-Driving (FSD) para os veículos equipados com o hardware mais recente. Esta actualização é a primeira grande evolução desde o final de 2024 e incorpora várias funcionalidades desenvolvidas no âmbito do projecto Robotaxi.

O FSD v14 representa, segundo a Tesla, um grande salto em direcção à condução autónoma prometida há anos, integrando muitas das lições aprendidas com o serviço de transporte automatizado. Elon Musk confirmou que um bug de última hora impediu o lançamento inicialmente prometido para Setembro, mas o atraso foi pequeno e a actualização já está a chegar aos primeiros proprietários com o hardware 4 (HW4).
Entre as novidades destaca-se o modo "Arrival Options", que permite ao condutor escolher o comportamento que o carro deverá ter no destino, indicando se deverá estacionar na rua, numa garagem, ou num parque (definição que ficará associada de forma independente por destino). O sistema também melhorou o reconhecimento de veículos de emergência, reagindo de forma adequada ao ceder passagem a polícias, bombeiros e ambulâncias. Pela primeira vez, o sistema de navegação e planeamento de rotas está integrado directamente na rede neural de visão, o que permite reagir a alterações na estrada.

O software melhora ainda a forma como o carro lida com obstáculos comuns (pneus, ramos, caixas) e situações complexas, como curvas sem sinalização, ultrapassagens apertadas e trânsito escolar. Há também um novo perfil de condução chamado "SLOTH", ainda mais suave que o modo "CHILL", e uma forma mais simples de alternar estilos usando o botão de scroll no volante.

Apesar dos avanços, o FSD continua classificado como "FSD (Supervised)", ou seja, um sistema de nível 2 que exige a atenção constante do condutor. O carro não é autónomo como o nome "Full Self-Driving" continua a dar a entender, e Musk ainda continua a adiar a questão de como irá lidar com todos os carros com hardware mais antigo que continuam sem acesso a esta versão do FSD. Este lançamento chega também numa altura em que a Tesla enfrenta nova investigação por acidentes e incidentes causados pelo FSD e Autopilot.

A Microsof está a melhorar o Copilot no Windows, que agora ganha a capacidade de criar documentos do Office e ligar-se ao email.

A Microsoft continua a expandir as capacidades do Copilot no Windows, que agora pode conectar-se a contas de email e gerar documentos do Office directamente a partir das suas respostas. A actualização permite integrar serviços como o Outlook, Gmail, Google Calendar e Google Drive, aproximando o Copilot de um verdadeiro assistente pessoal completo.

Segundo a Microsoft, as novas funções estão a ser distribuídas através da Microsoft Store para sistemas com o Copilot versão 1.25095.161.0 ou superior, em todos os canais do programa Windows Insider. Após a actualização, será possível ligar contas da Microsoft e de terceiros ao Copilot e pedir-lhe que procure ou resuma informações em emails, ficheiros e calendários.
Por questões de privacidade e segurança, esta integração é opcional e requer activação manual nas definições da app Copilot para Windows. Os utilizadores podem permitir o acesso ao OneDrive, Outlook, Google Drive, Gmail, Google Calendar e Google Contacts através da secção "Connectors" nas definições.

Outra grande novidade é a capacidade de o Copilot criar e exportar documentos do Office directamente a partir de um pedido do utilizador. Respostas com mais de 600 caracteres passam a incluir um botão de exportação para guardar o texto como Word, PowerPoint, Excel ou PDF. Basta pedir, por exemplo: "Exporta este texto para um documento Word" ou "Cria um ficheiro Excel a partir desta tabela".

A actualização está a ser lançada gradualmente a nível global, e alguns utilizadores poderão ainda não ter acesso. A Microsoft pede também feedback aos utilizadores, que pode ser enviado a partir do menu de perfil na app Copilot.


Note-se que este tipo de integrações pode ser bastante útil mas pode também tornar-se num risco de segurança. Tem sido vários os alertas que demonstram como se podem enganar os assistentes AI de modo a enviar informação sensível para atacantes, e tendo acesso ao email e documentos dos utilizadores, isso torna-se numa preocupação adicional.

Quem quiser saber que tal está a qualidade do ar em sua casa pode criar um analisador com um Arduino nano e um pequeno ecrã.

Felizmente vivemos num país em que, na maioria das situações, não temos que nos preocupar com a qualidade do ar (ao contrário do que acontece noutros países). Ainda assim, não deixa de ser vantajoso que se possa traduzir essa qualidade do ar em valores concretos, quer para avaliar as alterações ao longo do tempo como também para detectar qualquer potencial situação anómala (como excesso de partículas ou CO2).

Felizmente, isso é agora extremamente fácil de se fazer graças aos produtos electrónicos existentes, como demonstra este projecto: See02: Mini Air Quality Monitor.

No centro do sistema está um Arduino Nano e um pequeno ecrã de 1.5", a que se juntam dois sensores de qualidade do ar: um para monitorizar as partículas, outro que mede o CO2; sendo que também temos acesso a informação de temperatura e humidade.
Este See02 funciona de forma completamente autónoma, mostrando os valores actuais e um gráfico com o histórico das últimas horas.

Como sugestão para melhoria, podemos sempre considerar adicionar-lhe integraçao para que possa ser usado como sensor num sistema estilo Home Assistant, o que permitiria registar estes valores de forma mais prolongada e/ou criar automações mais complexas com base nos valores medidos (como dar alertas no caso de valores fora do normal).

A Ferrari revelou detalhes sobre o seu primeiro 100% eléctrico, por agora conhecido como "Elettrica".

O motor sempre foi a alma de um Ferrari, mas os tempos mudam e, em Maranello, está a nascer uma nova geração que troca os pistões por electrões. O primeiro Ferrari 100% eléctrico, provisoriamente chamado Elettrica, promete redefinir o que um veículo eléctrico pode ser, combinando herança e inovação.

Ao contrário do que muitos esperavam, o Elettrica não será um supercarro de dois lugares, mas sim um grand tourer com bancos traseiros funcionais, inspirado em modelos mais versáteis como o GTC4Lusso e o Purosangue. O carro é movido por quatro motores eléctricos desenvolvidos internamente, capazes de gerar cerca de 1.000 cv em modo Boost, o suficiente para atingir os 100 km/h em 2.5 segundos e uma velocidade máxima de 309 km/h.
A Ferrari criou uma solução inédita para o sistema de baterias: um pack de 122 kWh, também produzido em Maranello, integrado directamente no chassis. A maioria dos módulos está posicionada atrás do condutor e sob os bancos traseiros, garantindo uma distribuição de peso de 47% à frente e 53% atrás. Com um sistema de 800 volts e carregamento rápido até 350 kW, o Elettrica promete 530 km de autonomia WLTP. A bateria é modular e substituível, pensada para garantir longevidade e compatibilidade futura.

Com um peso estimado de 2.300 kg, semelhante ao Purosangue, a Ferrari aposta em tecnologia de ponta para preservar a sua agilidade. O carro contará com suspensão activa de 48 volts, direcção traseira independente e uma distância entre eixos de 2.960 mm, o que deve oferecer uma condução precisa.
No campo da experiência de condução, a marca italiana evita sons artificiais: em vez disso, usa um acelerómetro no eixo traseiro para captar e amplificar os sons autênticos do sistema eléctrico, como uma guitarra eléctrica amplifica as cordas. Além disso, o novo sistema "Torque Shift Engagement" permite simular mudanças de velocidade através das patilhas no volante, incluindo um efeito de travagem regenerativa que imita reduções de marcha.

O design final, criado em colaboração com a LoveFrom, empresa cofundada por Jony Ive (ex-chefe de design da Apple), ainda não foi revelado. Ainda sem preço confirmado, o Elettrica deverá ser um dos Ferraris mais caros de sempre - e também o mais tecnológico, marcando o início de uma nova era para a marca de Maranello. O lançamento oficial está previsto para 2026.

O Google Messages vai ter um botão "Insights" que usará o Gemini para resumir links partilhados.

A Google está a preparar mais uma funcionalidade com inteligência artificial para a aplicação Messages. A nova opção, chamada "Insights", foi descoberta na versão beta mais recente (20251006) e deverá permitir ver resumos de páginas web partilhadas nas conversas, sem que seja necessário abrir o link.

Sempre que alguém partilhar um link num chat individual ou de grupo, aparecerá um botão Insights com o ícone do Gemini por baixo da pré-visualização. Por agora, a função ainda não está activa e apenas mostra a mensagem "Gemini não está disponível neste momento", mas tudo indica que servirá para gerar resumos rápidos das páginas através de AI, poupando tempo aos utilizadores.
O botão só surge em links partilhados por outras pessoas, e apenas quando a opção "Show only web link previews" está activada nas definições da app. Isto poupará o ritual de abrir a página no browser e, eventualmente, pedir um resumo AI.

Se muitos sites já ficavam irritados pelas apps e redes sociais mostrarem os pequenos snippets com uma imagem e subtítulo quando se partilha um link (ao ponto de quererem cobrar por isso), podemos antecipar que irão "adorar" que as apps comecem a dar opção imediata de ver um resumo de toda a página, gerada por AI.

Graças à tecnologia moderna, é mais fácil que nunca criar um pendente assombrado que mostra almas aprisionadas, como este SoulCage.

Perfeito para quem procura uma peça especial para completar a sua decoração para o Halloween, este Soulcage é um curioso projecto que mostra a versatilidade do que se pode fazer com hardware que, agora, se tornou bastante acessível.

A peça central é um placa Waveshare ESP32-S3 com ecrã circular de 1.28" que integra o microcontrolador ESP32 com WiFi e Bluetooth 5 (e 512 KB SRAM, 2 MB PSRAM, e 16 MB Flash), mais que suficientes para uma infinidade de projectos estilo wearable que se deseje fazer. Também tem sensores de movimento, e porta USB-C, pelo que as potencialidades são virtualmente ilimitadas. Depois, basta juntar uma bateria e uma caixa impressa em 3D, e o resultado é um pendente portátil que se pode usar pendurado num colar, e que pode apresentar diversas animações: neste caso, o de "almas atormentadas" presas noutra dimensão, e que tentam sair através deste portal.
O custo total desta brincadeira fica por cerca de 30 euros, o que se torna um valor bastante aceitável tendo em conta que pode ser facilmente reutilizado para muitas outras funções fora do período de Halloween, como um avisador de tarefas de manutenção, ou mostrador de alertas ou estado do tempo, ou qualquer outra ideia original que nos passe pela cabeça.

A Apple está a preparar nova subscrição Health+ dedicada à monitorização dos parâmetros de saúde.

A par de todas as subscrições que já disponibiliza, a Apple prepara-se para juntar mais uma, e dedicada a uma área em que tem investido fortemente nos últimos anos: a saúde.

O novo serviço Health+ incluirá um assistente AI capaz de oferecer recomendações personalizadas sobre nutrição, exercício e sono, tendo lançamento previsto para 2026. Nesta altura ainda não se sabe se será englobado no plano de subscrição agrupado Apple One (que engloba vários serviços: espaço iCloud+, Apple TV+, Apple Music e Apple Arcade) ou se, ao estilo do que acontece com o Fitness+, será mantido à parte ou exclusivo para as subscrições mais caras.

O que é certo é que este serviço parece ser inevitável, pois internamente a Apple já está a fazer uma reestruturação e move as divisões de Saúde e Fitness para o grupo de Serviços liderado por Eddy Cue, responsável precisamente pelos serviços Apple TV+, Apple Music, iCloud e Mapas.

Quer seja englobado no Apple One ou vendido à parte, o que é certo é que este será um dos serviços que poderá atrair o interesse de muitas pessoas que vão dando cada vez mais valor aos parâmetros de saúde que vão sendo registados pelos seus smartphones e smartwatches (neste caso iPhones e Apple Watches), e que de tempos a tempos já vão permitindo que algumas pessoas detectem antecipadamente problemas graves - ao ponto de, nalguns casos, poderem fazer a diferença entre a vida e a morte.

A Polestar anunciou melhorias significativas no hardware do seu SUV top de gama Polestar 3, que passa a contar com arquitectura de 800 V.

O desempenho geral do modelo melhora significativamente graças a uma nova arquitetura elétrica de 800 Volts, capaz de proporcionar não só um aumento substancial de potência mas também carregamentos mais rápidos e maior capacidade de processamento do computador central.

Nova arquitectura elétrica de 800 Volt

O Polestar 3 MY26 marca um salto tecnológico significativo para o Polestar 3 e para a sua plataforma SPA2 com a introdução de uma nova arquitetura elétrica de 800 Volts. Esta atualização permite carregamentos DC significativamente mais rápidos, com uma potência máxima de até 350 kW, o que significa que o carregamento da bateria dos 10 aos 80% pode demorar agora apenas 22 minutos, 25% mais rápido do que antes.

A nova arquitetura traz também uma maior eficiência energética, até 6% segundo o ciclo WLTP, e permite a integração de novas baterias de iões de lítio fornecidas pela CATL: um pack de bateria de 92 kWh para a versão de tração traseira e um pack de 106 kWh para as versões Dual motor e Performance.

Upgrade nas motorizações para uma maior performance

Todas as versões do Polestar 3 vão passar a beneficiar de um novo motor traseiro síncrono de ímanes permanentes, desenvolvido internamente, que oferece uma potência superior. Em combinação com um motor dianteiro assíncrono, esta nova configuração permite atingir até 500 kW de potência total na variante Performance.

O motor dianteiro passa a contar também com uma funcionalidade de desconexão automática quando não é necessário - tal como nas versões Dual motor do Polestar 2 -o que melhora a eficiência e a autonomia na condução diária. O novo motor traseiro altera também o equilíbrio de potência, agora com uma maior predominância traseira.

Combinado com barras estabilizadoras atualizadas e uma refinação extensiva do software da direção, o resultado é uma experiência de condução ainda mais direta e envolvente em todas as versões do modelo.

As vendas do novo Polestar 3 MY26 começarão brevemente e os preços serão revelados aquando do início das vendas.

[Pela Estrada Fora]

Os automóveis eléctricos começam a ficar cada vez mais acessíveis e a Citroën contribui para isso com o ë-C3 Autonomia Urbana 100% eléctrico, com preço a começar abaixo dos 20.000 euros.

Esta nova variante ë-C3 Autonomia Urbana complementa a oferta de motorizações puramente elétricas da gama, a qual inclui também a versão Autonomia Conforto, ambas construídas sobre a plataforma Smart Car da Citroën, igualmente partilhada com as versões equipadas com motor a gasolina e com propulsor híbrido. As primeiras unidades chegam a Portugal em novembro.

Assumindo-se como um modelo absolutamente essencial para as ambições da Citroën de tornar a mobilidade limpa uma realidade para um cada vez maior número de pessoas, o novo ë-C3 Autonomia Urbana está equipado com um motor de 113 cavalos e uma bateria de química LFP com 30 kWh de capacidade, uma combinação perfeitamente adaptada às necessidades quotidianas de uma utilização na cidade e que lhe permite declarar uma autonomia WLTP máxima de 212 quilómetros. Em termos de carregamento da bateria, o ë-C3 Autonomia Urbana está equipado com um carregador de bordo monofásico de 7,4 kW, sendo que a bateria suporta igualmente carregamento DC a uma potência máxima de 30 kW.
O novo e revolucionário 100% elétrico da Citroën para um dos segmentos mais relevantes do mercado é, igualmente, imbatível em termos de relação "preço/valor", apostando numa extensa oferta de equipamento logo a partir do nível de acesso You. Esta versão inclui, por exemplo, elementos de conforto como o Citroën Head-Up Display, My Citroën Play com smartphone station, ar condicionado, sensor de luz, retrovisores elétricos e suspensão Citroën Advanced Comfort, bem como um extenso pacote de assistentes de condução composto por itens como o Active Safety Brake, programador de velocidade com limitador, alerta ativo de saída de faixa, alerta de atenção do condutor, sensores de estacionamento traseiros e reconhecimento de sinais de velocidades.
Já a versão topo de gama Plus do ë-C3 Autonomia Urbana eleva a fasquia com uma lista de equipamento reforçada por elementos como as barras de tejadilho, My Citroën Play Plus com ecrã tátil de 10”, projeção wireless, bancos Citroën Advanced Comfort, banco do condutor regulável em altura, retrovisores elétricos e aquecidos, sensor de chuva e comutação automática entre luzes de médios e máximos.

A gama do novo ë-C3 Autonomia Urbana é ainda complementada pela inédita versão VAN (com Homologação N1), apontada, por exemplo, aos profissionais do setor da entrega de mercadorias, assumindo-se como uma ferramenta de trabalho fiável, versátil, eficiente e amiga do ambiente.

Preços em Portugal:

• ë-C3 Elétrico 113cv Autonomia Urbana YOU – 19.990 euros
• ë-C3 Elétrico 113cv Autonomia Urbana PLUS – 23.300 euros
• ë-C3 Elétrico 113cv Autonomia Urbana VAN – 23.300 euros

[Pela Estrada Fora]

O YouTube quer voltar a acolher criadores que foram banidos por desinformação.

O YouTube lançou um novo programa de "segunda oportunidade" que permite a alguns criadores anteriormente banidos por espalhar desinformação sobre a covid-19 ou eleições criarem um novo canal. A plataforma explica que o programa-piloto se aplica apenas a um conjunto limitado de criadores com canais encerrados por políticas que entretanto foram descontinuadas.

A decisão surge após pressões políticas nos Estados Unidos. Num comunicado enviado ao congressista Jim Jordan, o YouTube referiu que esta oportunidade se destina a criadores banidos por "violações de políticas sobre covid-19 e integridade eleitoral" que já não estão em vigor. Nos últimos anos, a empresa reviu várias dessas políticas - incluindo a que proibia vídeos com desinformação sobre vacinas e as restrições associadas ao caso Trump, levantadas em 2023. O programa será expandido gradualmente nas próximas semanas a criadores elegíveis. O YouTube afirma que vai avaliar cada pedido com base em factores como a gravidade das violações anteriores e se o comportamento do criador continua a representar risco para a comunidade. No entanto, quem foi banido por violação de direitos de autor ou por quebrar as políticas de responsabilidade de criadores não poderá participar neste programa, mantendo-se o seu afastamento. Além disso, mesmo para os criadores elegíveis para este programa, será necessário aguardar um ano antes de se poder candidatar a esta nova oportunidade.

Embora possa haver alguns criadores que tenham interesse em regressar à plataforma, imagino que a maioria deles já terá ficado "escaldado" com a experiência e por esta altura preferirá manter-se nas plataformas alternativas que os alojaram depois de serem expulsos do YouTube. Afinal, se foram expulsos uma vez, nada impede que isso volte a acontecer no futuro.

A PS6 ainda está a alguns anos de distância, mas a Sony já começa a falar das melhorias que a futura consola irá trazer.

A Sony e a AMD começaram a levantar o véu sobre o que poderá estar por trás da próxima geração de consolas PlayStation, e o que foi revelado promete uma revolução na eficiência e qualidade gráfica. Mark Cerny, arquitecto principal da PS5 e PS5 Pro, juntou-se a Jack Huynh, responsável pela divisão de computação e gráficos da AMD, para falar sobre os avanços conjuntos que estão a desenvolver para o futuro - nomeadamente para a PS6, prevista para chegar "dentro de alguns anos".

As novidades centram-se em tornar os GPUs mais rápidos e eficientes, especialmente no processamento de ray tracing e path tracing, técnicas essenciais para realismo visual. A AMD vai introduzir os Radiance Cores, unidades dedicadas à gestão desses cálculos (à semelhança dos RT Cores da Nvidia), libertando outros componentes para processar texturas e shaders. Esta tecnologia também deverá aparecer nas próximas placas gráficas AMD e, previsivelmente também em futuras consolas Xbox (que deverão manter GPUs AMD).


Outro avanço importante é o novo sistema de compressão universal, que substituirá o método Delta Color Compression usado na PS5. A nova abordagem comprime tudo no pipeline gráfico, permitindo maior detalhe, maior framerate, e melhor eficiência energética. A AMD também confirmou melhorias nas técnicas de upscaling com AI, como o FSR Redstone e o Neural Radiance Caching, que deverão ajudar a manter uma maior qualidade visual com menor esforço de hardware.

Estas optimizações poderão beneficiar não só a futura PS6, mas também uma enventual nova PlayStation portátil. O foco na eficiência e menor consumo energético encaixa perfeitamente num formato portátil, onde essas questões se tornam num elemento crítico.

Do lado concorrente, a Xbox atravessa uma fase negativa, em que é acusada de trair a confiança dos jogadores com o aumento de 50% na subscrição Xbox Game Pass Ultimate, que tem feito com que muitos fãs de longa data digam que irão mudar-se para a PlayStation.

Quem for fã dos auriculares bluetooth de tamanho diminuto tem uma gama crescente de opções, onde se incluem estes CMF Buds Pro 2.

A remoção das fichas de 3.5mm dos smartphones, em tempos uma ficha comum mas que agora se tornou uma raridade, tem obrigado os utilizadores a trocar os seus headphones e earphones com cabo por versões wireless Bluetooth. Embora a oferta nesta área tenha tido um crescimento explosivo nos últimos anos graças a isto, há também uma enorme variedade em termos de qualidade - a todos os níveis - mesmo entre produtos na mesma gama de preços. Modelos como estes CMF by Nothing Buds Pro 2 têm sido dos que mais se destacam na relação qualidade / preço, com protecção IP55 contra água e pó, Bluetooth 5.3, e autonomia de até 43 horas.
Os CMF by Nothing Buds Pro 2 estão disponíveis por 45 euros na Amazon Espanha.

Estes earphones suportam o mais recente Bluetooth 5.3, LDAC oara música com a máxima qualidade, e o cada vez mais indispensável modo de cancelamento de ruído, perfeito para quem procura a máxima concentração livre do barulho ambiente. Também como é habitual neste tipo de produtos, a sua caixa de transporte tem uma bateria interna e permite recarregá-los sempre que lá são colocados - a que se junta um original e prático botão rotativo para ajustes rápidos. Desta forma, a sua autonomia de 11 horas pode ser expandida até um total de 43 horas. Também não terão problemas em enfrentar chuva ou sessões de treino mais intenso, graças à sua protecção IPX5; nem de lidar com atraso do som nos jogos graças a um modo especial de baixa latência.


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Fica hoje disponível o Battlefield 6, o mais recente jogo desta saga que tem acompanhado os jogadores desde 2002.

O Battlefield 6 mantém-se fiel às origens da série como um shooter em primeira pessoa de grande escala, mas desta vez traz melhorias significativas em praticamente todos os aspectos do jogo. O sistema clássico de quatro classes está de volta - Assault, Engineer, Support e Recon - cada uma com papéis e vantagens distintas em combate.

A classe Assault aposta num estilo de jogo mais agressivo, com espingardas de assalto e lança-granadas, beneficiando de uma regeneração de saúde mais rápida. Os Engineers utilizam submetralhadoras, podendo reparar veículos aliados e destruir blindados inimigos com rockets. A classe Support foca-se no apoio à equipa, com a capacidade de fornecer munições, curar, reanimar colegas e até criar cobertura improvisada. Já os Recon são especialistas em combates de longa distância, equipados com snipers e gadgets de reconhecimento - e um tiro certeiro na cabeça impede o inimigo de ser reanimado. Embora qualquer classe possa usar qualquer arma, há bónus específicos quando se usa o tipo de arma indicado para cada classe, como a possibilidade de o Recon suster a respiração ao apontar uma arma de sniper. As armas podem ser personalizadas com acessórios, mas cada uma tem um limite de pontos de modificação.

Uma das grandes novidades é o "Kinesthetic Combat System", um novo sistema de movimento que permite espreitar por detrás de coberturas, apanhar boleia em veículos e até arrastar colegas feridos para zonas seguras antes de os reanimar. A destruição ambiental - marca registada da série - regressa em força: edifícios podem desabar com explosões, e é possível abrir novas passagens ao destruir paredes ou pisos. No lançamento, o jogo contará com nove mapas, todos pensados para combates de infantaria e veículos, incluindo zonas mais pequenas chamadas "Combat Zones" dedicadas a confrontos corpo-a-corpo.


No modo multijogador, regressam os clássicos Conquest, Breakthrough, Rush, Team Deathmatch, Squad Deathmatch, Domination e King of the Hill, bem como o modo battle royale estreado no Battlefield V. A novidade chama-se Escalation, um modo onde os pontos de controlo vão diminuindo ao longo da partida, forçando as equipas a combater em áreas cada vez mais concentradas. O Portal mode também regressa, agora alimentado pelo motor Godot, com ferramentas melhoradas para criar e partilhar mapas personalizados com a comunidade.

Nos EUA a Tesla enfrenta nova investigação da NHTSA, devido a casos relacionados com o FSD.

Numa altura em que a Tesla acaba de lançar o FSD 14, que promete ser o melhor de sempre (com a mesma tecnologia usada nos Robotaxi autónomos), é revelado que a empresa de Elon Musk está novamente sob escrutínio das autoridades norte-americanas. A NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration) abriu uma investigação a mais de 2.8 milhões de veículos equipados com o sistema Full Self-Driving (FSD), devido a relatos de violações de trânsito, incluindo situações em que os carros passaram sinais vermelhos ou seguiram na direcção errada em vias públicas.

De acordo com a NHTSA, estão a ser analisados 58 incidentes de segurança, dos quais resultaram 14 acidentes e 23 feridos. Em vários casos, os veículos não pararam correctamente em semáforos vermelhos ou entraram na faixa contrária durante ou após uma curva. Houve também relatos de Teslas que tentaram virar numa estrada em sentido proibido, mesmo perante sinais de trânsito claros. Esta investigação vem juntar-se a outras em curso, sobre acidentes envolvendo o FSD e o Autopilot, incluindo situações de baixa visibilidade e acusações de que os sistemas não mantêm os condutores suficientemente atentos (recentemente a Tesla até fez a promoção do FSD para que fosse usado quando o condutor começa a ficar com sono).

O momento não podia ser mais delicado: a Tesla tenta actualmente convencer reguladores locais a autorizar o seu serviço de robotáxis, que por agora opera de forma experimental com operadores de segurança a bordo. Muitas das coisas serão certamente desvalorizadas pela Tesla, dizendo que a nova versão 14 do FSD já não comete tais erros; mas a empresa ainda tem muito que fazer a nível de melhorar a transparência a nível dos incidentes e acidentes com o modo FSD, que por agora tem feito todos os possíveis por manter em segredo (a que se soma dizer uma coisa nas redes sociais, e o oposto quando está nos tribunais).

O serviço Proton VPN passa a contar com oito países para os utilizadores gratuitos.

O Proton VPN acaba de ampliar o seu plano gratuito, que agora dá acesso a servidores em oito países. A novidade inclui Noruega e Canadá, que se juntam aos já disponíveis Estados Unidos, Holanda, Japão, Polónia, Roménia e Singapura. Todos os servidores gratuitos nestas localizações já aparecem listados na aplicação do serviço.

Apesar da expansão, os utilizadores do plano gratuito continuam sem poder escolher manualmente o país. O serviço selecciona automaticamente o servidor gratuito mais rápido disponível. Assim, quem esperava usar o Proton VPN grátis para, por exemplo, aceder ao catálogo norte-americano da Netflix, pode ficar desiludido.

Salutations du Canada, où les nouveaux serveurs gratuits de Proton VPN accueillent maintenant les réfugiés venant des États-Unis d’Amérique. pic.twitter.com/vU7Mth7acz

— David Peterson (@davidgpeterson) September 30, 2025

I guess it depends on whether you think privacy is "political".

Some Proton VPN free users in the USA want to connect to a server outside of the USA. But they want somewhere closer than the Netherlands. So we gave them somewhere closer than the Netherlands.

— David Peterson (@davidgpeterson) September 30, 2025

Ainda assim, esta é uma boa notícia para quem utiliza a versão gratuita. Mais localizações significam menos congestionamento e, portanto, melhores velocidades para todos. Além disso, utilizadores no Canadá e no norte da Europa beneficiam agora de servidores mais próximos, o que normalmente garante uma ligação mais rápida e estável. Sendo que, também os utilizadores dos EUA que quisessem um servidor fora do país ficam beneficiados, pois passam a ter um servidor "ali ao lado" (no Canadá) em vez de serem atirados para um servidor noutro continente.

Infelizmente, o recurso a serviços de VPN tem vindo a aumentar e começa a tornar-se uma necessidade, não só pelas questões de segurança, como também para escapar a outras medidas, como a censura ou controlo de idade e localização.