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Foi detectada uma campanha de spearphishing que acedia a contas do Gmail contornando a autenticação de dois factores usando passwords para apps.

Hackers russos conseguiram contornar a autenticação de dois factores (MFA) do Gmail através de ataques que exploram a funcionalidade de passwords específicas para apps. O objectivo era aceder a contas de investigadores e críticos do regime russo, recorrendo a emails falsos que se faziam passar por funcionários do Departamento de Estado dos EUA.

A operação, rastreada pelos investigadores da Google como UNC6293, teve início em Abril e estendeu-se até Junho. As vítimas recebiam emails cuidadosamente elaborados que as levavam a criar palavras-passe para apps - uma funcionalidade legítima que permite a apps antigas aceder às conta Google mesmo que tenham a segurança MFA activa. Convencidas de que estavam a inscrever-se numa plataforma segura do governo norte-americano, as vítimas partilhavam essas credenciais com os atacantes, que passavam a ter acesso total a todos os seus emails.
Um dos casos analisados pelo grupo Citizen Lab envolveu o especialista Keir Giles, que foi convidado para uma suposta reunião online com o Departamento de Estado. Após trocas de mensagens, foi-lhe enviado um PDF com instruções para gerar uma palavra-passe específica e partilhá-la com os supostos "administradores" da plataforma, dando acesso à sua conta aos hackers.

A Google alerta que estas campanhas são altamente sofisticadas, recorrendo a identidades falsas, múltiplos servidores e proxies para esconder a origem dos ataques. A recomendação para pessoas que estejam em posições de risco será aderir ao programa "Advanced Protection" que aplica uma série de medidas de segurança adicionais para controlar o acesso à conta (e que também bloqueia a criação de passwords para apps, precisamente pelo risco de segurança que representam).

A Snipping Tool do Windows passa a poder exportar GIFs animados, facilitando a criação de pequenas animações.

A Microsoft está a tornar o Snipping Tool ainda mais útil para quem precisa de partilhar rapidamente o que se passa no ecrã. A mais recente versão da app nos canais Canary e Dev já permite exportar gravações de ecrã como GIFs animados - ideais para demonstrações curtas, tutoriais, ou partilhas nas redes sociais.

Para já, esta nova função está limitada a vídeos com duração máxima de 30 segundos. Caso a gravação seja mais longa a ferramenta permite apenas a exportação dos primeiros 30 segundos. Para usar, basta iniciar uma gravação com o atalho Win + Shift + R ou abrir a app, escolher o modo de gravação e, no final, clicar em "Exportar GIF". É possível escolher entre qualidade baixa (ficheiros mais leves) ou alta (imagem mais nítida), e guardar directamente ou copiar para a área de transferência.
Nos últimos meses, o Snipping Tool tem recebido várias melhorias alimentadas por inteligência artificial. Entre elas está o modo perfect screenshot, que ajusta automaticamente a selecção ao conteúdo do ecrã, e uma ferramenta de selecção de cores com suporte para códigos HEX, RGB e HSL. Também foi lançada uma funcionalidade de extracção de texto que copia palavras directamente do ecrã sem necessidade de capturas de imagem. Outras novidades incluem o modo "desenhar e manter", que facilita a criação de linhas e formas direitas, e a opção de cortar o início ou fim de gravações para remover partes desnecessárias.

Com estas melhorias, o Snipping Tool torna-se numa ferramenta cada vez mais valiosa, e que evita recorrer a utilitários de terceiros para fazer coisas "básicas" que desde sempre deveriam estar disponíveis de base no próprio sistema operativo.


P.S. Deixamos para outro dia a questão de, ainda hoje, o obsoleto e arcaico formato GIF continuar a ser o método mais "standard" de partilhar pequenas imagens animadas.

Seja qual for a tua profissão, o Microsoft Office é provavelmente uma das ferramentas que mais usas no dia a dia. É quase essencial para qualquer profissional. Existem duas versões principais: a que funciona por subscrição (como o Microsoft 365), e a versão "permanente", que se compra uma vez e dá para usar para sempre no mesmo dispositivo. Estas versões têm nomes como Office 2016, 2019 ou 2021. Na loja oficial da Microsoft, o Office 2021 Pro custa 439€ – um valor puxado. Mas neste momento, a Godeal24 está com uma Mega Promoção de Meio do Ano e podes comprá-lo por apenas 35,24€. Inclui as aplicações habituais – Word, Excel, PowerPoint, entre outras – ideais para trabalhar em documentos, apresentações, folhas de cálculo e até bases de dados.

Queres gastar ainda menos? Tens o Office 2016 Pro por apenas 15,29€, ou o Office 2019 Pro por 25,29€. Ambas as versões continuam a oferecer ferramentas poderosas para o dia a dia. Mas atenção – esta promoção só dura 24 horas, e quando acabar, acabou.


Se compraste um novo PC com o Windows 11 Home pré-instalado, estás pronto para começar a usá-lo. Mas para quem precisa de funcionalidades mais avançadas, esta versão básica pode não ser suficiente. Com o Windows 11 Pro podes ligar-te a redes com domínio Windows, gerir encriptação com o BitLocker, controlar melhor as actualizações ou até criar máquinas virtuais. Se precisas destas ferramentas, aproveita para fazer o upgrade agora – antes que os preços voltem a subir!

Com o iOS 26 passar a ser substancialmente mais fácil usar um MP3 como ringtone para os contactos.

Passado quase duas décadas, a Apple finalmente traz para os iPhone a opção básica que se tinha nos telemóveis de "antigamente": a de se poder escolher um qualquer ficheiro áudio MP3 para servir de som de toque.

Embora a Apple agradeça que os utilizadores continuem a comprar ringtones no iTunes, o processo de usar um MP3 como ringtone implicava usar o Garage Band para o converter para o formato que o iPhone aceitava. Algo que se podia fazer gratuitamente, mas que se tornava desnecessariamente complicado. Felizmente, isso deixa de ser necessário.

Com o iOS 26, passa a ser possível seleccionar um qualquer ficheiro áudio MP3 ou M4A na app Files e usá-lo como Ringtone. Para tal só temos que escolher o ficheiro, fazer "share", ir às opções adicionais "more", e escolher "Use as Ringtone". A partir desse momento passa a surgir como opção nos Settings → Sounds & Haptics → Ringtone.
A única limitação é que, tal como anteriormente, só se pode escolher um ficheiro áudio com uma duração inferior a 30 segundos.

Podemos esperar ver um ressurgimento no número de ringtones personalizados nos iPhones a partir de Setembro, quando o iOS 26 for lançado oficialmente.

A Peugeot e a VW entram na era "GTI" dos desportivos compactos eléctricos.

A Peugeot surpreendeu ao apresentar oficialmente o novo E-208 GTI durante as 24 Horas de Le Mans, tornando-se a primeira das marcas a levar a icónica designação "GTI" para a era eléctrica. Enquanto a Volkswagen ainda prepara a sua resposta, os franceses já têm um modelo pronto, com design agressivo, desempenho impressionante e um toque nostálgico.

Equipado com um motor eléctrico de 280 cv e 346 Nm de binário, o E-208 GTI acelera dos 0 aos 100 km/h em apenas 5.7 segundos, tornando-o o mais rápido GTI da história da marca. A bateria de 54 kWh oferece uma autonomia até 350 km e permite carregar dos 20 aos 80% em menos de 30 minutos. Inclui ainda funcionalidade Vehicle-to-Load (V2L), permitindo alimentar dispositivos externos.
No design, há claras referências ao lendário 205 GTI: suspensão rebaixada, vias alargadas, jantes de 18" com estilo retro e pinças de travão vermelhas. No interior, destacam-se os cintos, costuras e iluminação ambiente em vermelho, além de detalhes inspirados nos bancos e padrões dos modelos GTI clássicos. Prevê-se que o modelo chegue ao mercado este ano, com um preço estimado a rondar os 42 mil euros.
Mas a Volkswagen não tem estado parada e já revelou uma resposta ainda mais radical: o ID. 2 R, uma versão extrema do futuro ID. 2 GTI. Com tracção integral graças a motores integrados nas rodas traseiras, o pequeno desportivo eléctrico poderá atingir os 400 cv. Este projecto ambicioso poderá redefinir a forma como os pequenos EVs são construídos e preparar o caminho para uma nova geração de modelos compactos de alto desempenho, pensados para atrair um público alvo que, até agora, ainda se poderia manter fiel às motorizações a combustão.

A mediática colaboração da OpenAI com Jony Ive sofre um revés devido ao nome "io" escolhido.

A colaboração entre a OpenAI e o designer Jony Ive sofreu um contratempo inesperado: todas as referências ao nome "io", a marca criada para o novo projecto de hardware de inteligência artificial, foram removidas dos canais oficiais da OpenAI. Uma remoção forçada devido a um processo judicial relacionado com o nome da marca.

Apesar do desaparecimento do nome, a OpenAI confirmou que a parceria com Ive continua inalterada. A remoção das referências ao nome deve-se a uma disputa legal com a empresa iyO, que desenvolve aparelhos auditivos. A empresa alega que o nome "io" infringe a sua marca registada, por ser foneticamente idêntico.

This page is temporarily down due to a court order following a trademark complaint from iyO about our use of the name “io.” We don’t agree with the complaint and are reviewing our options.https://t.co/suwMRPTHqB

— OpenAI Newsroom (@OpenAINewsroom) June 22, 2025

O conteúdo removido inclui um vídeo de nove minutos com Jony Ive e o CEO da OpenAI, Sam Altman, bem como o comunicado conjunto onde se anunciava a integração da equipa de Ive na estrutura da OpenAI. O objectivo da fusão era desenvolver dispositivos inovadores que explorassem novas formas de interacção com inteligência artificial.

A OpenAI diz que está a avaliar os próximos passos legais. Até lá, os materiais promocionais permanecem offline por ordem do tribunal, e o mais provável é que a OpenAI tenha que optar por escolher um novo nome para a sua futura marca de produtos de hardware AI.

A Apple deverá acelerar a evolução do ecrã dos iPhones nos dois próximos anos, para atingir um "ecrã total" no iPhone que marcará o 20º aniversário.

Não é segredo que a Apple se tem aproximado do objectivo de criar um iPhone com ecrã total, sem recortes no ecrã ou molduras visíveis. E para lá chegar, deveremos assistir a duas evoluções nos ecrãs nas próximas duas gerações de iPhones.

Para este ano podemos assistir a uma redução do tamanho da secção das câmaras e Face ID que actualmente é usada para a Dynamic Island. Em 2026, para os iPhone 18 Pro, é esperado que o bloco Face ID seja movido para trás do ecrã, mantendo apenas um pequeno furo circular para a câmara frontal. E em 2027, ano que marca os 20 anos do lançamento do iPhone, deveremos finalmente assistir à transição para todas as câmaras atrás do ecrã, concretizando o "ecrã total".
Seria uma boa forma de homenagear esse aniversário, depois de em 2017 o iPhone X ter dado o salto dos iPhones com margens volumosas em cima e em baixo (e o característico home button) para o design de ecrã total com sistema Face ID (na altura ainda num notch superior alargado).

Quem quiser dar o salto para os SSDs de 7 GB/s pode optar pelos Samsung 980 Pro, que suportam PCIe 4.0 e farão maravilhas por qualquer computador.

Nos últimos anos os discos / SSDs têm sido um dos factores mais limitativos do desempenho dos computadores, e é por isso que esta tem sido uma das áreas em que mais importa apostar. No caso de terem um computador com suporte para PCIe 4.0, nada como escolher um SSD capaz de tirar o máximo partido disso, como estes Samsung 990 Pro, com velocidades de até 7.45 GB/s em leitura e 6.9 GB/s em escrita.
O Samsung 990 Pro de 2 TB está disponível por 166 euros na Amazon Espanha. Também têm disponível a versão de 4 TB e 1 TB.

Há quem critique a Samsung por ter aplicado a designação "Pro" nestes SSDs (tal como nos 980 Pro), quando eles utilizam memórias flash TLC, acompanhadas por uma cache de memória RAM e flash SLC, e que por isso melhor seriam enquadrados na família EVO. As suas velocidades reduzem-se significativamente caso se ultrapasse a memória cache; no entanto, em uso normal, isso é algo que não de deverá fazer notar de forma significativa.

O que se fará notar é que, no caso de os utilizarem numa motherboard apenas com PCIe 3.0, as velocidades cairão para valores na ordem dos 3.5 GB/s em leitura e 3.4 GB em escrita. Velocidades respeitáveis, mas que ficam aquém das suas capacidades; pelo que o melhor será utilizá-los em motherboards que suportem M.2 PCIe 4.0.


Acompanha as melhores promoções diárias no nosso grupo AadM Promos.

Com o iPadOS 26 a Apple faz chegar o Stage Manager a mais modelos de iPad, incluindo o iPad base e iPad mini.

A Apple está finalmente a expandir o Stage Manager para mais modelos de iPad com o lançamento do iPadOS 26. A funcionalidade, que até agora estava reservada a equipamentos mais potentes, passará a estar disponível para iPads como o iPad mini (5.ª geração) e o iPad básico (a partir da 8.ª geração). Esta mudança amplia significativamente o leque de dispositivos que podem tirar partido de uma experiência de multitarefa mais avançada.

Além de manter a compatibilidade com os modelos habituais - como o iPad Pro com chip M4 e os modelos com chip M1 ou posterior - o iPadOS 26 introduz um novo sistema de janelas em todos os dispositivos compatíveis. Isto permite aos utilizadores redimensionar e reorganizar livremente várias janelas no ecrã, de forma semelhante ao que acontece no macOS. O Stage Manager continua disponível como opção, com a possibilidade de activação através das Definições.

No iPadOS 18 o Stage Manager só estava disponível nos:

• 13" iPad Pro (M4)
• 12.9" iPad Pro (3rd gen e mais recentes)
• 11" iPad Pro (1st gen e mais recentes)
• iPad Air (5th gen e mais recentes)

No iPadOS 26 o Stage Manager fica disponível nos:

• 13-inch iPad Pro (M4 chip)
• 12.9-inch iPad Pro (3rd gen e mais recentes)
• 11-inch iPad Pro (1st gen e mais recentes)
• iPad Air (3rd gen e mais recentes)
• iPad mini (5th gen e mais recentes)
• iPad (8th gen e mais recentes)

O Stage Manager permite agrupar e organizar várias apps em espaços distintos. No iPadOS 26, continua a suportar os novos controlos tipo "semáforo", que ajudam a gerir janelas abertas de forma mais intuitiva. A única limitação que se mantém é o suporte para ecrãs externos: essa funcionalidade continua reservada a iPads com chip M1 ou superior.

Originalmente apresentado no iPadOS 16, o Stage Manager foi alvo de críticas por estar restrito aos iPads de topo. A Apple justificou essa escolha com preocupações de desempenho, afirmando que os modelos mais antigos não ofereciam uma experiência suficientemente fluida. Com iPadOS 26, a empresa parece ter revisto essa posição, tornando esta funcionalidade mais acessível. Por agora o iPadOS 26 está disponível em versão beta, com a versão final do sistema operativo esperada para Setembro.

A Tesla desta vez cumpriu o prazo dado por Elon Musk, e iniciou o serviço Robotaxi em Austin (Texas) com viagens a $4.20 e supervisão humana.

A Tesla deu finalmente o arranque ao seu aguardado serviço de Robotaxi, começando com uma frota reduzida de Model Y (fala-se entre 10 a 20 veículos), e limitada geograficamente a uma pequena secção em Austin, Texas. O serviço arrancou de forma bastante cautelosa e restrita a membros de um programa de acesso antecipado, procurando minimizar os potenciais riscos de experiências iniciais negativas. Através da app oficial da Tesla, os utilizadores convidados podiam pedir uma viagem autónoma, e as viagens contam ainda com um acompanhante "Tesla Safety Monitor" no lugar do passageiro da frente, por precaução.

As viagens estão disponíveis entre as 6h e a meia-noite e têm um custo fixo de $4.20 - contrariamente a outros serviços que ofereciam gratuitamente as viagens iniciais de teste (provavelmente para poderem dizer que o serviço já está a render dinheiro logo desde o primeiro dia) - mas por enquanto não incluem o aeroporto. Esta abordagem faseada permite à Tesla recolher dados em cenários controlados e evitar situações de tráfego mais exigentes.

First turns in the Robotaxi pic.twitter.com/Z5aYcwDnMf

— Zack (@BLKMDL3) June 22, 2025

Há alguns detalhes que estão bem pensados. Os clientes Tesla têm acesso às preferências que tiverem gravadas nos seus próprios automóveis, para que a viagem no "táxi" dê acesso às mesmas músicas, definições, etc. Por outro lado, não há como desculpar alguma (muita?) da promoção desenfreada dos convidados seleccionados nesta fase inicial, que até referiam como grande vantagem do serviço "poderem ficar à porta do seu destino sem terem que se preocupar com procurar estacionamento para o carro" - como se isso não fosse uma vantagem de todo e qualquer serviço de "táxi" (desde os distantes tempos do séc XVII, ainda com carruagens puxadas por cavalos).

A verdadeira prova de fogo do serviço terá que ser demonstrada na prática com a expansão que a Tesla tanto apregoa ser a sua grande vantagem: a de poder usar qualquer um dos seus modelos para esta função, sem necessidade de hardware extra especial* (refira-se que o asterisco deixa de fora todos os carros sem HW4, ainda sem informação concreta de como, ou se, terão processo de upgrade para o hardware mais recente). Para isso terá que expandir grandemente a área de funcionamento, abrangendo zonas "complicadas", e permitir o acesso ao público em geral.

Adicionalmente, há nova dificuldade que se aproxima. O estado do Texas vai aplicar novas regras mais rigorosas para veículos autónomos, com entrada em vigor a 1 de Setembro, que exige que um serviço deste tipo tenha que ter veículos com nível de autonomia L4 que dispensem qualquer supervisor humano a bordo.

A Cloudflare registou um novo ataque DDoS que atingiu os 7.3 Tbps, usando mais de 120 mil endereços IP.

A Cloudflare revelou ter combatido em Maio o maior ataque DDoS já registado até à data, com um pico impressionante de 7.3 Tbps. O alvo foi um fornecedor de alojamento web, e o ataque durou 45 segundos, uma duração reduzida mas que foi suficiente para gerar 37.4 TB de dados, o equivalente a 7.500 horas de streaming em HD. Este ataque foi 12% maior que o recorde anterior.

O ataque envolveu mais de 122 mil endereços IP distribuídos por 161 países, com maior incidência no Brasil, Vietname, Taiwan, China, Indonésia e Ucrânia. Os pacotes de dados foram enviados para uma média de quase 22 mil portas por segundo, com picos superiores a 34 mil, dificultando a defesa por firewalls ou sistemas de detecção de intrusão. Ainda assim, a Cloudflare conseguiu neutralizar a ofensiva automaticamente, sem necessidade de intervenção humana.
Grande parte do tráfego (99.996%) foi gerado por inundações de pacotes UDP, mas os atacantes também usaram várias técnicas adicionais, incluindo amplificação NTP, e botnets Mirai, tirando partido de serviços antigos ou mal configurados, como forma fácil de aumentarem a eficácia deste tipo de ataques.

A Cloudflare aproveitou a ocasião para realçar o valor do seu DDoS Botnet Threat Feed, um serviço gratuito onde incluiu rapidamente os indicadores de compromisso deste ataque. Mais de 600 organizações já utilizam esta ferramenta para bloquear IPs maliciosos de forma preventiva, e a empresa apela a que outras façam o mesmo antes que se arrisquem a enfrentar ataques futuros.

Os transístores estão na base de todo o mundo electrónico que temos actualmente mas, o que são, e como funcionam?

Estamos habituados a ouvir que os chips actuais, que temos no interior dos computadores, smartphones, e tudo o mais, podem ter milhares de milhões de transístores, e a maioria das pessoas aceita isso sem ter a verdadeira compreensão do que são ou do que fazem. Torna-se até um pouco desolador descobrir que, na sua essência, os transístores são apenas pequenos interruptores - mas que revelam que, quando se começam a multiplicar, as suas capacidades são praticamente ilimitadas.

O primeiro CPU, o Intel 4004 lançado em 1971, tinha 2300 transístores e podia funcionar a uma frequência de 750 kHz. Actualmente, temos chips com milhares de milhões de transístores a funcionar a vários GHz.


A combinação de transístores permite criar os elementos lógicos básicos que servem de blocos fundamentais para o funcionamento dos dispositivos que tanto apreciamos, como o AND, OR, XOR, etc. E a combinação desses blocos vai permitindo aumentar progressivamente as capacidades do que se pode fazer, ao ponto de termos milhões destes pequenos elementos a trabalhar milhões de vezes por segundo para cumprir as ordens dadas pelos programas que são executados.

Nem sempre é fácil ter uma noção do combustível gasto pelos aviões, mas temos um vídeo que pode ajudar nessa tarefa.

Estamos naturalmente habituados a ter uma noção dos consumos de combustíveis nos automóveis, mas passe-se para os aviões e essa referência desaparece por completo. Por vezes ouvimos falar de que os aviões são muito gastadores, outras vezes que são bastante mais eficientes que os motores dos carros, e outras vezes ainda podemos deparar-nos com números impressionantes, como o facto de um Airbus A380 poder carregar 320 mil litros de combustível!

O vídeo que se segue tenta demonstrar o consumo de combustível de diferentes aviações de forma visual, começando pelos mais poupados e indo até aos mais gastadores. Nalguns casos os valores têm que ser inferidos com base na (pouca) informação disponível, pelo que poderão não ser 100% correctos, mas dá para ficar com uma ideia global dos consumos destas máquinas voadoras.

A Volkswagen apresentou o ID. Buzz criado especificamente para funções de táxi autónomo, que será utilizado pela Uber e outras empresas.

A Volkswagen mostra querer estar presente na aguardada revolução dos veículos autónomos com o lançamento da ID. Buzz AD, uma carrinha eléctrica sem condutor pronta para produção. Ao contrário de outras marcas que ainda testam funcionalidades autónomas para consumidores, a Volkswagen aposta numa solução completa de robotáxi, pensada para empresas e cidades.

O ID. Buzz AD não é apenas um veículo eléctrico com sistemas de autonomia adicionados "à pressa", foi desenvolvido de raiz para funcionar sem condutor. A MOIA, empresa de ride-pooling do grupo Volkswagen, sublinha que esta plataforma "Mobility-as-a-Service" já vem equipada com todos os sensores e certificações necessárias, permitindo lançar serviços de transporte partilhado sem grandes investimentos em desenvolvimento autónomo.
Ao contrário de uma certa marca que insiste em depender quase exclusivamente das câmaras, o ID. Buzz AD integra 27 sensores: 13 câmaras, 9 sensores LiDAR e 5 radares, todos ligados a um sistema computacional da Mobileye. Esta tecnologia garante decisões seguras em situações complexas, incluindo a presença de veículos de emergência. O veículo cumpre os critérios de automação de Nível 4, o que significa que pode conduzir sozinho sem qualquer intervenção humana, dentro de certas condições (a um passo do nível 5, que possibilitará condução autónoma total sob todas as condições possíveis).

A estreia no terreno já está a ser preparada para 2026. Nos EUA, a Uber vai integrar milhares destes robotáxis na sua plataforma ao longo da próxima década, com Los Angeles como a primeira cidade a receber a frota. Na Europa, a MOIA já opera serviços de transporte eléctrico partilhado em cidades alemãs como Hamburgo e Hanôver, mostrando que a mobilidade autónoma está cada vez mais perto de se tornar realidade.

Perfeito para todos os fãs de relógios originais, este relógio tira partido da sombra para mostrar as horas de forma criativa.

Este projecto de relógio de sombra projectada é duplamente criativo e interessante. Por um lado, já seria suficientemente interessante por si só, por usar um sistema "oco" sem mecanismo central, recorrendo a um sistema magnético para fazer com que o ponteiro das horas aponte para o local correcto sem necessidade de engrenagens complexas. Por outro lado, a isso junta-se a parte da projecção, fazendo com que as horas tanto possam ser lidas directamente no relógio em si, como também a maior distância olhando-se para a sombra que projecta.


O projecto é relativamente simples, tirando partido de peças impressas em 3D e do sempre recorrente ESP8266. E, tratando-se de um projecto "faça-você-mesmo", fica também ao critério de cada um fazer as alterações que achar adequadas. Por exemplo, podemos fazer com que o LED que projecta a sombra ajuste a intensidade e cor ao longo do dia, de modo a que não se torne incomodativo durante a noite; ou até que seja interligado com outros sistemas como a previsão meteorológica, para se usar a cor para indicar o estado da previsão do tempo para o resto do dia.

Como sempre, as potencialidades ficam apenas limitadas pela imaginação de cada um.

Os smartphones e tablets passam a ter etiqueta de eficiência energética na UE, mas a Apple não está satisfeita com a forma de classificação.

Desde 20 de Junho que todos os smartphones e tablets vendidos na União Europeia têm de incluir uma nova etiqueta de eficiência energética. A Apple já começou a exibir estas etiquetas nas páginas dos seus produtos nos países da UE, como o iPhone 16 Pro e o iPad Pro 11" com chip M4, mostrando dados como a duração da bateria, resistência a quedas, e capacidade de reparação.

A Apple, no entanto, não está satisfeita com os critérios definidos pela União Europeia. A empresa considera os testes pouco claros e diz ter baixado voluntariamente a classificação de alguns dos seus dispositivos, por precaução. Além disso, publicou um relatório técnico de 44 páginas (PDF link), onde chama a atenção para falhas que encontrou nos métodos de avaliação utilizados.
Entre as críticas, a Apple aponta que o sistema de classificação prejudica dispositivos mais avançados, ao não ter em conta o tamanho, a resolução ou a tecnologia dos ecrãs. Coisa que desde logo dá vantagem a um tablet fraco de baixo custo face a um tablet mais evoluído de nível profissional. Também considera os testes de queda "imprevisíveis" devido ao número reduzido de amostras exigido (apenas cinco unidades) e à falta de critérios sobre a superfície de impacto. Para validar as suas dúvidas, a Apple recorreu a três laboratórios independentes, e os resultados variaram drasticamente.

No fim de contas, a Apple considera que estes testes não reflectem o que acontece no mundo real e, até que as regras sejam revistas, recomenda cautela na comparação de etiquetas entre marcas. Segundo a Apple, o único dado verdadeiramente fiável para já é o teste de autonomia de bateria.

A Meta tentou usar uma prática habitual para se posicionar na liderança das tecnologias AI: comprar algumas das startups mais promissoras no sector, como a Perplexity, Safe Superintelligence e Thinking Machines.

A par dos investimentos próprios nos seus modelos AI, Mark Zuckerberg tentou assegurar alguns trunfos para a Meta, com várias conversações iniciais para adquirir startups como a Thinking Machines, Perplexity e Safe Superintelligence (SSI). Apesar de nenhuma dessas negociações ter avançado para propostas formais, por motivos que vão desde desacordos sobre o preço até estratégias divergentes, estas abordagens mostram como o CEO da Meta está a fazer tudo o que pode para reforçar a posição no campo AI.

Paralelamente, Zuckerberg está a formar uma nova equipa de topo para reformular a Meta AI. Daniel Gross (cofundador da SSI) e Nat Friedman (ex-CEO da GitHub) vão liderar o novo assistente AI da Meta, sob a liderança de Alexandr Wang, ex-CEO da Scale, contratado recentemente por mais de 14 mil milhões de dólares. Entretanto, os fundadores das startups em que Zuckerberg mostrou interesse seguiram caminhos diferentes. Ilya Sutskever (SSI), Mira Murati (Thinking Machines) e Aravind Srinivas (Perplexity) estão todos a angariar financiamento a avaliações elevadas. Sutskever já garantiu vários milhares de milhões de dólares para a SSI, com investimentos tanto da Meta como da Google, enquanto Murati também assegurou um financiamento semelhante. A Perplexity espera conseguir angariar 500 milhões de dólares - mas também há rumores que indicam que poderá ter outra empresas interessada em comprá-la: a Apple.

A grande concorrência pelos nomes de topo no campo da AI está ao rubro, com ofertas bilionárias que fazem eclipsar os valores recorde de contratações anteriores. Poderá dizer-se que este é um sector em que ninguém quer arriscar ficar de fora, sob risco de poder tornar-se no próximo grande império tecnológico que não soube acompanhar os tempos, e a tornar-se obsoleto e esquecido.

A Nissan está a fornecer energia limpa à escala através da sua contribuição para um Sistema de Armazenamento de Energia em Bateria (BESS) de ponta para o Aeroporto de Roma Fiumicino, o maior centro de transportes internacionais de Itália.

A iniciativa “Pioneer”, cofinanciada pelos Fundos de Inovação da UE, faz parte da ambição do ADR de atingir emissões líquidas nulas até 2030 e demonstra o potencial da tecnologia de EV em “fim de vida” para fornecer energia limpa e flexível para além da sua utilização em veículos.

No total, o BESS tem uma capacidade de 10 MWh de eletricidade. A Nissan forneceu 84 baterias Nissan LEAF de segunda vida – totalizando 2,1 MWh de armazenamento de energia – ao integrador de sistemas Loccioni, responsável por adicioná-las no Sistema de Armazenamento de Energia da Enel.
A Pioneer está ligada a um parque solar de 55.000 painéis solares que deverá gerar 31 GWh de energia renovável por ano para fornecer energia fiável e limpa aos terminais do aeroporto, bem como serviços flexíveis à rede do aeroporto.

As baterias dos Nissan LEAF reutilizadas são da Geração 3 de 30 kWh e da Geração 4 de 40 kWh, provenientes de veículos com quilometragem elevada e de devoluções ao abrigo da garantia, e foram recondicionadas para cumprirem todas as normas de segurança e desempenho. A Nissan prevê que as baterias de segunda vida permanecerão operacionais durante mais de 6 a 7 anos no aeroporto, mesmo tendo em conta a sua utilização diária.

[Pela Estrada Fora]

Um estudo do MIT está a dar que falar, revelando o impacto negativo no cérebro quando se depende excessivamente no ChatGPT.

Um novo estudo do MIT está a gerar discussão sobre os efeitos cognitivos do uso intensivo do ChatGPT. Segundo os investigadores, muitos utilizadores que recorrem à inteligência artificial para escrever textos demonstram baixa actividade cerebral, falhas de memória imediata, e uma perda de ligação com o que produzem.

O estudo analisou 54 participantes divididos em três grupos: um usou o ChatGPT, outro recorreu a motores de busca, e o terceiro escreveu sem qualquer apoio. Através de medições com EEG, os cientistas verificaram que os utilizadores AI tinham significativamente menos actividade cerebral, especialmente em zonas associadas à memória e criatividade. Mais revelador, 83% desses participantes não conseguiam recordar o que tinham escrito minutos antes.
Além disso, os textos produzidos com ajuda da AI foram considerados "genéricos" por avaliadores humanos, e os utilizadores relataram menor satisfação com o seu próprio trabalho. Quando foram obrigados a escrever sem AI na fase final da experiência, mostraram sinais de fadiga cognitiva e menor desempenho, revelando dependência da ferramenta.

Os resultados não são inesperados, mas - contrariamente ao que o próprio estudo pede - não demorou para que o mesmo desse origem a notícias do tipo "uso de AI torna as pessoas burras!" Na verdade as coisas são mais simples: quando alguém faz algo "sem pensar", quer seja a usar um assistente AI ou a "copiar pelo colega do lado", não irá ter grande retenção ou actividade cerebral. Mas, o próprio estudo revela que o problema não está nos assistentes AI, pois o uso de ferramentas AI também pode resultar em actividade mental acrescida, desde que os utilizadores as estejam a usar como forma de desenvolverem coisas em que estão activamente interessados.

Portanto, se alguém estiver com receio de ficar "burro", terá mais que se preocupar com a sua própria forma de pensar, do que propriamente com o impacto de um assistente AI.

Quem quiser criar o seu próprio NAS, pode ver como criar um de 6 baías, impresso em 3D, com um ZimaBoard.

Não faltam exemplos de como se pode criar o seu próprio NAS, ficando com maior versatilidade face ao uso de NAS comerciais como os da QNAP ou Synology. Muitos deles usam um Raspberry Pi como elemento central, mas a particularidade de projecto faça-você-mesmo 6 Bay ZimaBoard NAS é o de usar um ZimaBoard como base.

O ZimaBoard é um mini PC integrado numa placa compacta, que tem como vantagem usar um CPU x86, significando que tem acesso a todo o tipo de software e sistemas que se podem correr num PC tradicional.


A isto junta-se as placas de expansão para múltiplos discos / SSDs, uma fonte de alimentação adequada, ventoinhas para manter as temperaturas frescas, e a caixa e demais peças impressas em 3D.

Como sempre, cada um terá a possibilidade de modificar o projecto a seu gosto, quer seja a nível de adicionar mais baías para dar uso a mais discos, como eventualmente adicionar um pequeno ecrã que permita indicar o estado de funcionamento, espaço livre, velocidade da rede, etc. para se confirmar que tudo está a funcionar como é suposto com um simples olhar.