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Google "mata" termóstatos Nest de 1ª e 2ª geração em Outubro de 2025

05-05-2025 | 12:28 | A Minha Alegre Casinha

Voltando a relembrar os perigos de depender de serviços na cloud para produtos domésticos, eis que os primeiros termostatos Nest vão ser abandonados pela Google em Outubro.

A Google anunciou que vai deixar de suportar os primeiros termostatos Nest, de primeira e segunda geração, a partir de Outubro de 2025. Depois dessa data, estes dispositivos vão perder o acesso aos serviços cloud da empresa, deixando de ser possível ajustá-los através da app Google Home ou de assistentes de voz. No entanto, as funções básicas, como o ajuste manual da temperatura e os agendamentos no próprio dispositivo, continuarão disponíveis.

Os modelos afectados incluem o Nest original de 2011, criado por Tony Fadell (um dos criadores do iPod), a versão de 2012, e também o modelo europeu de 2014. Nos EUA, a Google oferecer um desconto de 130 dólares para quem quiser repetir o erro e actualizar-se para um Nest de quarta geração; mas na Europa a Google não só não oferece qualquer proposta idêntica, como confirma que não irá desenvolver novos termostatos para os sistemas de aquecimento europeus. Como alternativa, os utilizadores europeus estão a ser encaminhados para um desconto de 50% no Tado Smart Thermostat X.

Esta decisão surge na sequência do fim de outros produtos Nest, após cortes na divisão de hardware da Google. Apesar de os modelos afectados já terem ultrapassado, em muito, a promessa de cinco anos de suporte, isto em nada invalida o desapontamento dos utilizadores com a perda de funcionalidades. É que, ao contrário do que acontece com um smartphone ou computador, estamos a falar de produtos cuja longevidade se espera que se mantenha por muitas e longas décadas. Mais uma vez fica comprovado que, para "smart devices" domésticos, a única opção recomendável é optar por produtos que ofereçam funcionamento local e integração com plataformas abertas - estilo Home Assistant ou OpenHAB - que não deixem os utilizadores dependentes de serviços na cloud que, inevitavelmente, irão terminar.

One UI 7 gasta bateria nos Galaxy S24 e Fold 6

05-05-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

Vários utilizadores estão a reportar consumo excessivo da bateria nos Galaxy S24 e Fold 6 após a actualização para o One UI 7.

A nova actualização One UI 7 da Samsung, baseada no Android 15, parece estar a provocar um consumo anormal de bateria nos Galaxy S24 e Galaxy Z Fold 6. Após instalar a actualização, muitos utilizadores notaram que a bateria se esgota mais depressa, nalguns casos dizendo que chegam ao final do dia com metade da carga habitual.

As queixas estão a multiplicar-se nos fóruns de suporte e comunidades online, apontando para um consumo excessivo após a actualização. É uma situação frustrante, especialmente tendo em conta que o One UI 7 demorou bastante a ser disponibilizado para os dispositivos da Samsung dos anos anteriores, com vários adiamentos e uma fase beta prolongada - que parece não ter sido suficiente para evitar um eventual bug que provoca autonomia reduzida.

Mas, há também a possibilidade deste consumo excessivo se dever a processos que estejam a ser feitos em background referentes à actualização do sistema, pelo que poderá ser recomendável aguardar alguns dias para ver se a situação normaliza. Alguns utilizadores mais impacientes dizem também que o problema ficou resolvido após terem feito um reset de fábrica, o que poderá ser uma opção para quem estiver a sentir a redução da autonomia e não quiser aguardar para ver se a coisa se resolve de forma automática ou se a Samsung confirma algum bug e lança nova actualização.

Windows 11 24H2 passa a actualização automática

05-05-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

A Microsoft passou à fase de actualização automática do Windows 11 24H2 para todos os computadores com Windows 11 instalado.

Depois da disponibilização como actualização "voluntária" que tinha que ser seleccionada e iniciada pelos utilizadores, passa-se agora à fase em que o Windows 11 24H2 passa a ser uma actualização automática.

Isto aplica-se às maquinas que tiverem o Windows 11 Home ou Windows 11 Pro nas versões 23H2, 22H2, e 21H2, e que não estiverem sujeitos a qualquer regra de incompatibilidade com hardware ou software instalado - que poderá adiar o processo por mais algum tempo.
Embora por agora isto esteja a acontecer para os utilizadores que forem espreitar se há actualizações do Windows, esta alteração da MS faz com que, nos próximos tempos, se arrisquem a acordar para um computador que fez automaticamente a actualização para o Windows 11 24H2 mesmo que não o tenham feito expressamente.

Há formas de bloquear esta actualização, para quem fizer questão de não a querer, mas que obrigam a recorrer a métodos algo rebuscados e ferramentas não oficiais para. Sinceramente, se chegarem a essa fase de terem que "lutar" contra o sistema, talvez esteja na altura de simplesmente procuraram um sistema operativo alternativo que dê aos utilizadores total controlo sobre como funciona.

SSD externo Crucial X9 1TB a €87

05-05-2025 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

Ideal para transportar até 1 TB de dados de forma rápida e compacta, ou para ser usado em aplicações onde pens USB ou cartões de memória não sejam adequados, este SSD externo Crucial X9 apresenta-se como solução eficiente e económica.

Há situações onde uma pen USB ou cartão de memória servem para transferir ou armazenar dados; outros casos há onde será conveniente optar por um suporte mais fiável e / ou de maior velocidade. Este SSD externo Crucial X9 vem com ficha USB-C e está disponível com capacidades de 1 TB, 2 TB e 4 TB, mediante as necessidades.
O SSD externo Crucial X9 de 1 TB está disponível por 87 euros na Amazon Espanha, sendo que também têm a versão de 2TB se precisarem de mais espaço.

As velocidades de transferência anunciadas são de 1050 MB/s, mais de que adequadas para a maioria dos utilizadores, facilitando o processo de transferência de centenas de gigabytes sem grande desespero. De resto, temos ainda o descanso adicional de ser um SSD que utiliza memórias flash da Micron, o que também serve para dar alguma confiança quanto à sua fiabilidade e longevidade.


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Clair Obscur: Expedition 33

05-05-2025 | 08:00 | Aberto até de Madrugada

Há um jogo que está a dar que falar e que numa questão de dias já está a ser classificado como um dos melhores jogos de sempre, o Clair Obscur: Expedition 33.

O Clair Obscur: Expedition 33 é um jogo criado pela Sandfall Interactive, um pequeno estúdio francês criado em 2020 por developers saídos da Ubisoft. Com apenas 30 pessoas, assistidos por mais cerca de 30 pessoas externas que ajudaram em diferentes áreas, criaram um jogo capaz de competir com os jogos "AAA" criados pelos grandes estúdios - competir e até superar a maioria deles.

O jogo vai buscar inspiração aos jogos turn-based tão populares no oriente, mas dá-lhe um cunho especial que não se limita a replicá-los. Basta dizer que, mesmo eu não sendo particularmente fã de jogos com esta "mecânica", não consegui descolar deste Expedition 33. E para isso, além da jogabilidade, junta-se uma história fantástica, um ambiente imersivo, e uma banda sonora a condizer. Numa altura em que muitos jogos acabam por parecer mera reciclagem de ideias, o Clair Obscur: Expedition 33 funciona com uma necessária lufada de ar fresco para nos lembrar que é possível escapar do ciclo vicioso de fazer sempre mais do mesmo.

É mesmo um daqueles jogos que se pode dizer que "dava um grande filme" - e de facto, parece já estar assegurada a sua adaptação como tal (com o grande desafio de poder nunca atingir as expectativas das pessoas que o jogarem).


E, sabendo-se que a música é um dos componentes essenciais para a atmosfera do jogo, a Sandfall Interactive também fez o favor de nos dar essa excelente banda sonora - à altura de outras bandas sonoras épicas como as de Final Fantasy e Nier Automata.


O jogo está disponível para PC, PlayStation e Xbox - e está incluído no Game Pass.

Skype chega ao fim após mais de 20 anos

05-05-2025 | 07:00 | Aberto até de Madrugada

Tal como tinha sido anunciado, o Skype encerra hoje, dia 5 de Maio de 2025.

Chega hoje ao fim uma era: o Skype, plataforma de comunicação que em tempos se tornou sinónomo das videochamadas online, foi oficialmente descontinuado. A Microsoft está a encerrar o serviço e a convidar os utilizadores a migrarem para o Microsoft Teams, que passa a ser a principal app de comunicação da empresa para consumidores.

Quem tiver usado o Skype até este momento final descobrirá que os seus contactos, histórico de conversas, e dados de login foram automaticamente transferidos para o Teams. É ainda possível exportar os dados até Janeiro de 2026, data em tudo será apagado permanentemente.




Segundo a Microsoft, esta decisão pretende simplificar as suas ferramentas de comunicação gratuitas para melhor se ajustar às necessidades dos utilizadores. Ainda assim, o Teams (grátis) tem algumas limitações face ao Skype: as videochamadas em grupo estão limitadas a 60 minutos e já não é possível usar créditos para fazer chamadas ou enviar SMS para números de telefone.

Desde o seu lançamento em 2003 e com a aquisição pela Microsoft em 2011, o Skype foi uma referência no mundo das comunicações VoIP. Apesar do seu fim, a Microsoft acredita que o Teams tem tudo o que é necessário para lhe dar continuidade no sector das comunicação online.

Falhas deixam dispositivos AirPlay expostos a hackers

04-05-2025 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

Investigadores descobriram uma série de vulnerabilidades, designadas por "AirBorne" que deixam os dispositivos AirPlay expostos a ataques "zero-click".

Um conjunto de 23 falhas de segurança baptizadas de AirBorne referentes ao protocolo AirPlay da Apple permite que atacantes controlem dispositivos sem qualquer acção do utilizador. As vulnerabilidades, identificadas pela empresa Oligo Security, afectam não só equipamentos Apple como iPhones, iPads, Macs e o Apple Vision Pro, mas também dispositivos de terceiros com suporte AirPlay, como colunas, televisores e até sistemas CarPlay em automóveis.

Estas falhas podem ser exploradas para executar código remotamente (RCE), realizar ataques man-in-the-middle, causar falhas de serviço e até aceder a ficheiros locais sem permissão. O mais preocupante é que algumas destas vulnerabilidades podem ser usadas em ataques "zero-click", ou seja, sem que seja necessária qualquer acção por parte do utilizador. No pior cenário, é possível instalar malware que se propaga por outros dispositivos da mesma rede, abrindo portas para espionagem ou ataques de ransomware.



A Apple lançou actualizações de segurança no dia 31 de Março para todas as plataformas com suporte AirPlay. A Oligo destaca duas falhas (CVE-2025-24252 e CVE-2025-24132) como particularmente críticas, pois podem ser usadas para ataques automáticos "zero-click". Outra vulnerabilidade (CVE-2025-24206) permite contornar o pedido de aprovação de ligação do AirPlay.

Os utilizadores devem actualizar todos os dispositivos Apple e equipamentos de terceiros com AirPlay o mais rapidamente possível. Adicionalmente, recomenda-se desactivar a funcionalidade AirPlay se não for utilizada, limitar o acesso apenas a dispositivos de confiança através de regras de firewall e configurar o AirPlay para funcionar apenas com a sessão de utilizador activa.

Nvidia 3DGUT combina Gaussian Splatting com ray tracing

04-05-2025 | 17:30 | Aberto até de Madrugada

A Nvidia partilhou novo sistema que combina as vantagens do Gaussian Splatting com as capacidades do ray tracing.

O Gaussian Splatting é um método de rendering que tem atraído as atenções nos últimos anos, pois permite recriar espaços 3D ultra-realistas que se tornam bastante mais naturais que os processos de rendering tradicionais com polígonos. No entanto, além de sofrerem dos seus próprios pontos fracos (que têm vindo a ser resolvidos e eliminados), também tinham limitações a nível de não suportarem imagens base com objectivas mais extremas como as "olho-de-peixe", câmaras com rolling shutter, ou - e particularmente - reflexos e transparências.

Agora, a Nvidia criou um novo método, o 3DGUT, que resolve a maioria dessas limitações combinando o Gaussian Splatting com ray-tracing.



Conhecendo-se o desejo dos motores de jogos criarem imagens cada vez mais realistas, não deverá demorar a vermos este sistema transposto para programas de rendering e motores de jogos, possibilitando dar mais um passo na qualidade visual dos gráficos gerados por computador.

Riot Games reforça combate aos batoteiros

04-05-2025 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

A Riot Games partilha como tem implementado tecnologia para detectar e combater batoteiros em jogos como o Valorant e League of Legends usando o sistema Vanguard.

Desde que há jogos que há pessoas que não olham a meios para obterem vantagem e assegurarem a vitória. No caso dos jogos de vídeo isso não é diferente. A Riot Games é uma daquelas empresas que por um lado pode ser criticada pelo facto de usar um sistema anti-cheat bastante intrusivo que corre permanentemente no computador mesmo que não se esteja a jogar, mas que diz ser a única forma de combater os sistemas de cheating cada vez mais avançados que vão sendo criados.

O Vanguard é um sistema anti-cheat com acesso ao nível do kernel, que permite à Riot detectar e bloquear batotas em jogos como o Valorant e o League of Legends antes mesmo de estas entrarem em funcionamento. A empresa diz que os resultados falam por si: menos de 1% dos jogos de Valorant têm batoteiros. A equipa anti-cheat tira partido de funcionalidades de segurança do Windows como o Secure Boot e o TPM para evitar alterações maliciosas, identificam o hardware dos batoteiros para evitar reincidências, e infiltram-se em comunidades de criação de batotas. Curiosamente, deixam passar algumas batotas menores de propósito, como forma de atrasar os criadores e manter as batotas "burras".



As maiores dores de cabeça vêm das chamadas batotas "premium", com recurso a hardware especializado como dispositivos DMA e leitores de ecrã, que funcionam como aimbots externos. Estas ferramentas exigem PCs adicionais e equipamento avançado para iludir o Vanguard, mas a Riot diz que consegue detectar a maioria destes sistemas. O efeito prático é que estes sistemas "perfeitos" têm que adicionar imperfeições para simular o comportamento humano, e que, chegando a esse ponto, acabam apenas por permitir que um jogador mais fraco se consiga manter ao mesmo nível de um jogador de alto nível, e para tal tendo que ter investido uma quantia significativa no hardware necessário.

Apesar das críticas ao acesso que o Vanguard tem ao sistema, a Riot não tenciona mudar de rumo. Em vez disso aposta numa postura mais transparente, dando explicações sobre os seus métodos e falando abertamente com os jogadores, de modo a obter a sua compreensão quanto à necessidade de usar tais tácticas.

Deep Live Cam faz deepfakes em tempo-real

04-05-2025 | 13:30 | Aberto até de Madrugada

Há um projecto open-source - Deep Live Cam - que permite fazer deepfakes em tempo real num computador doméstico.

Desde o início da tecnologia deepfake, que permite trocar um rosto de forma realista num vídeo ou foto, que se sabia que seria uma questão de tempo até que a tecnologia evoluísse até um ponto em que esse capaidade ficasse disponível para todas as pessoas, sem necessidade de terem conhecimentos técnicos para usar as ferramentas para os criar. E isso é agora uma realidade.

Com o Deep Live Cam, qualquer pessoa pode trocar o rosto de uma pessoa num vídeo pelo de outra pessoa, necessitando apenas de uma foto do rosto pretendido. Mais impressionante é que isto pode ser feito em tempo real, o que possibilita que se possa fazer uma videochamada ou livestream com um rosto falso, e com qualidade que, tirando alguns pequenos detalhes ocasionais, será praticamente indistinguível de um vídeo real.

full-on identity swap in real time.

Deepfakes have crossed the uncanny valley pic.twitter.com/FXhqrvcg6v

— Rohan Paul (@rohanpaul_ai) May 3, 2025
Complementando-se isto com um sistema de replicação de voz, que também existe, facilmente se pode imaginar que não falte muito para que as chamadas fradulentas se tornem bastante mais complicadas de detectar, pois poderão recorrer até a videochamadas que se fazem passar por determinada pessoa.

Não será má ideia que, caso ainda não o tenham feito, combinem uma palavra de código com familiares e amigos, para que em caso de suspeita de uma qualquer comunicação fradulenta que se tente fazer passar por eles, possam fazer a "validação" de que são mesmo eles.

Tesla continua a perder vendas na Europa - mesmo com o novo Model Y

04-05-2025 | 11:06 | Aberto até de Madrugada

Depois da possível justificação de que a redução nas vendas se devia à transição para o novo Model Y, a Tesla começa a não ter desculpas para a quebra nas vendas.

O novo Model Y da Tesla já chegou à Europa, mas não está a travar a queda nas vendas. No segundo trimestre de 2025, os números continuam a descer em vários mercados importantes, apesar das expectativas de que o modelo renovado impulsionasse a procura. A marca tinha justificado as quebras anteriores com a mudança nas linhas de produção, mas os dados mais recentes mostram que o problema persiste mesmo após esse processo de transição.

No primeiro trimestre, as entregas da Tesla na Europa caíram 37%. Agora, os dados iniciais do segundo trimestre apontam para uma queda de cerca de 50% em relação ao mesmo período do ano passado - e abaixo dos valores já fracos do início do ano. Em países como França, Dinamarca e Portugal, as vendas de Abril registaram quebras superiores a 60% em alguns casos.
Isto acontece num contexto em que o mercado de veículos eléctricos na Europa está em crescimento. As vendas de carros 100% eléctricos subiram 24% no primeiro trimestre, enquanto a Tesla recuava. Abril agravou a situação: as vendas caíram 80.7% na Suécia e 73.8% nos Países Baixos. A única excepção foi a Noruega, com um pequeno aumento.

Os analistas apontam o dedo à crescente concorrência - tanto das marcas tradicionais europeias como dos novos fabricantes chineses, que estão a oferecer alternativas mais baratas. A vantagem tecnológica da Tesla está a esbater-se, e isso reflecte-se nas contas: a marca registou uma quebra de 20% na receita automóvel e uma queda de 71% nos lucros no último trimestre. Uma possível forma de recuperar é cumprir com a promessa do lançamento do eternamente prometido modo FSD, mas - após anos de promessas falhadas - é algo que já não poderá ser feito apenas com "promessas" mas sim com acções concretas.

Fabricantes chineses prepararam Android sem Google

04-05-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

Precavendo-se contra medidas idênticas às que os EUA aplicaram à Huawei, os maiores fabricantes chineses como a Xiaomi, Oppo, vivo e OnePlus, podem estar a preparar uma versão do Android livre da Google.

Com o aumento das tensões entre os EUA e a China, marcas como a Xiaomi, Oppo, vivo e OnePlus estão, supostamente, a considerar criar uma versão do Android que funcione sem os serviços da Google. Esta mudança serviria como plano B caso venham a enfrentar restrições semelhantes às que afetaram a Huawei durante o primeiro mandato de Donald Trump, quando foi proibida de colaborar com empresas norte-americanas.

A Huawei respondeu a essas sanções com a criação do HarmonyOS, uma plataforma própria. Agora, rumores indicam que outros fabricantes chineses poderão seguir o mesmo caminho. Fala-se que o HyperOS 3 da Xiaomi poderá começar a preparar terreno para uma versão do Android independente da Google.
Ainda não se sabe se esta será uma iniciativa conjunta ou se cada marca seguirá a sua própria estratégia. Também é incerto se vão replicar por completo o modelo da Huawei - eliminando a compatibilidade com apps Android e apostando em ferramentas como o Ark Compiler ou aplicações como o Petal Maps - ou se optarão por uma abordagem mais "suave" que continua a permitir a instalação de apps Android tradicionais.

Dado o peso destas marcas no mercado, qualquer mudança neste sentido terá um grande impacto. Só na China, Xiaomi, Huawei, Oppo e vivo representaram dois terços dos smartphones vendidos no primeiro trimestre de 2025, e três delas estão no top 5 global. Um Android sem Google poderá transformar significativamente o mercado móvel - e ainda mais quando se considera que a própria Google está a enfrentar processos que podem fazer com que seja obrigada a separar serviços para empresas independentes.

Android prepara novo modo "desktop" ao estilo DeX

04-05-2025 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

A Google está a testar um novo modo Desktop para Android que poderá permitir usar o telemóvel como um verdadeiro computador.

A funcionalidade foi descoberta na versão beta do Android 16 e permite ligar um Pixel a um monitor via USB-C para abrir uma interface parecida com a de um desktop, ao estilo do Samsung DeX.

Quando activado, o modo apresenta uma barra de estado no topo e uma barra de tarefas em baixo, onde é possível fixar apps, abrir a gaveta de aplicações e aceder aos botões de navegação do Android. As apps funcionam em janelas redimensionáveis, com suporte para funcionalidades como o encaixe lateral, muito semelhante ao que se encontra num PC com Windows, e também para o "drag and drop" entre apps.


Esta não é a primeira vez que a Google faz experiências com modo desktop e de ecrã expandido nos smartphones. As primeiras versões eram bastante limitadas, mas estas versões mais recentes mostram melhorias, incluindo melhor gestão de janelas e opções de organização de ecrãs para facilitar a navegação entre o telemóvel e o monitor externo. O que pode indicar que se aproxima o momento desta capacidade ser lançada de forma oficial.

Infelizmente, apesar dos avanços, o novo modo poderá não estar disponível logo no lançamento oficial do Android 16, previsto para este ano. A Google pode optar por incluí-lo numa actualização trimestral posterior, ou até reservá-lo para lançamento apenas no Android 17, que só chegará em 2026.

Erro bloqueia actualização para Windows 11 24H2 após patch de Abril

03-05-2025 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

Novos erros atormentam actualizações Windows 11 24H2 via WSUS em computadores empresariais.

Problemas nas actualizações Windows há muito que têm sido um cenário recorrente que vai atormentando utilizadores e administradores de sistemas praticamente todos os meses, e isso volta a acontecer.

A Microsoft confirmou que alguns dispositivos empresariais não conseguem actualizar para o Windows 11 versão 24H2 depois de terem feito a actualização de segurança de Abril de 2025. O problema afecta sistemas geridos através do Windows Server Update Services (WSUS), com utilizadores a reportar o erro 0x80240069 durante a tentativa de actualização.

O WSUS, usado por administradores de sistemas para controlar as actualizações em redes empresariais, está a impedir o download ou instalação da actualização 24H2 em sistemas com o Windows 11 22H2 ou 23H2. A Microsoft indica que os dispositivos com o patch KB5055528 (ou mais recente) podem falhar ao iniciar ou concluir a actualização, com os registos a mostrarem paragens inesperadas do serviço de Windows Update.

Este problema afecta apenas máquinas em ambientes empresariais. Os utilizadores domésticos não devem ser afectados, já que o WSUS não é utilizado em PCs pessoais. Apesar de o WSUS ter sido descontinuado oficialmente em 2024, a Microsoft mantém o suporte e continua a disponibilizar actualizações através do sistema. A MS está também a investigar outro problema em que dispositivos são actualizados para o Windows 11 mesmo quando existem políticas no Intune que deveriam impedir esse upgrade - um erro que a Microsoft atribui a "código antigo".

MacPi recria design do Mac mini com um RPI CM5

03-05-2025 | 17:30 | Aberto até de Madrugada

Para os fãs do formato Mac Mini, eis como podem criar o vosso próprio mini-PC usando um Raspberry Pi Compute Module 5.

Não faltam imensas variedades de caixas criativas para alojar os pequenos mas populares Rapsberry Pi. E agora, temos mais uma.

Neste caso em concreto do MacPi, trata-se de uma caixa impressa em 3D concebida para alojar um Raspberry Pi Compute Module 5 - opção ainda mais compacta e que permite uma maior versatilidade nas formas de instalação. Tudo o resto acaba por não apresentar grandes dificuldades, resumindo-se ao processo de criar a caixa em si (usando uma impressora 3D ou recorrendo a um amigo que tenha uma) e de colocar tudo no sítio.
Refira-se que, tirando partido das vantagens de se poder fazer as alterações que se desejar, há alguns detalhes que me parecem ter sido levados ao extremo e poderão / deverão ser ajustados. Nem todos poderão gostar do botão de power ter sido colocado na parte inferior (tal como nos Macs) e que não é muito acessível; pelo que poderão preferir mudar o botão para outra posição.

De forma mais importante do ponto de vista funcional, parece-me também ter sido um erro optar por uma caixa totalmente fechada, especialmente se se pretender dar um uso mais intensivo a este pequeno mini-PC. Será aconselhável acautelar, no mínimo, uma forma de permitir a entrada e saída de ar (por exemplo, com umas aberturas na parte circular da base); preferencialmente planeando-se a possibilidade de instalar uma pequena ventoinha para auxiliar nessa tarefa. Algo que seguramente contribuirá para uma maior estabilidade e longevidade do sistema.

Raspberry Pi melhora soldadura e reduz devoluções

03-05-2025 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

Os populares Raspberry 5 passam a ser ainda mais fiáveis e robustos devido a um novo processo de soldadura dos componentes.

A Raspberry Pi anunciou ter feito alterações no método de soldadura, que reduziu para metade o número de devoluções. Em vez de usar processos separados para os pequenos elementos SMD e para componentes maiores, como portas USB, a marca adoptou uma técnica chamada "intrusive reflow soldering" que permite soldar tudo de uma só vez. O resultado? Menos problemas e uma produção mais rápida.

Antes, as placas exigiam duas fases de soldadura: uma para os componentes de montagem na superfície (SMD) e outra para as peças maiores com pinos que atravessam a placa, como o conector GPIO de 40 pinos. Estas peças maiores, por estarem mais expostas ao desgaste físico, exigem ligações mais robustas. Agora, ao aplicar pasta de soldar em ambos os tipos de ligação, tudo é processado numa única passagem por um forno de reflow.


Este novo método, afinado em parceria com a Sony no Reino Unido (que trata do processo de montagem dos Raspberry Pi), permitiu reduzir as devoluções em 50% e acelerar a produção em 15%. A empresa também conseguiu tornar o processo mais ecológico, eliminando um banho de soldadura que se traduz num corte de 43 toneladas de emissões de CO2 por ano.

Onyx Boox Mira Pro é um monitor E-Ink a cores de 25.3"

03-05-2025 | 13:30 | Aberto até de Madrugada

Para os fãs dos ecrãs E-Ink, a Onyx propõe um monitor E-Ink a cores de grande dimensão: o Onyx Boox Mira Pro.

A Onyx International revelou o Boox Mira Pro, um ecrã E Ink de 25.3" com resolução de 3200×1800 e um design apelativo. O Mira Pro usa a tecnologia E Ink Kaleido 3 e consegue exibir até 4.096 cores, mas, tal como outros ecrãs E Ink a cores, as imagens tendem a parecer esbatidas e o tempo de resposta é reduzido.

O monitor tem quatro modos de visualização para equilibrar cor e fluidez, mas os modos mais rápidos aumentam o efeito "ghosting" que vai deixando alguns restos das imagens anteriores no ecrã - embora possua um botão dedicado para refresh imediato, que causa a limpeza do ecrã para aparesentação de uma imagem com a máxima qualidade. Também tem iluminação integrada, permitindo que seja usado em qualquer tipo de ambiente.
Em termos de ligações, o monitor traz HDMI, mini HDMI, USB-C e DisplayPort. O suporte incluído faz lembrar o do Studio Display da Apple, mas também é compatível com montagem VESA.

Como se pode imaginar, não é um monitor adequado para ver vídeos ou para jogos, mas pode ser apelativo para quem passar a maior parte do tempo a ler ou escrever, ou outras tarefas que priviligiem a legibilidade de coisas maioritariamente estáticas no ecrã. Isto, assumindo que se está disposto a pagar 1900 dólares para ter um monitor com esta tecnologia, um nível de valor que também permite considerar monitores com tecnologia OLED, que se têm começado a tornar cada vez mais populares.

???? O Comando Que Pode Explodir Seu Linux (E Por Que Você Não Deve Brincar Com Isso)

03-05-2025 | 13:11 | Alexsandro Felix

Se você já andou por fóruns obscuros ou grupos de memes de TI, talvez tenha esbarrado nesse código esquisito aqui:

:(){:|:&};:

☠ Por que isso é perigoso?

Porque o script:

  • – Não precisa de permissões especiais.
  • Pode ser executado por qualquer usuário comum.
  • Derruba o sistema em segundos, especialmente em máquinas com pouca RAM.
  • Não parece malicioso à primeira vista (eis o perigo!).

É o típico “pegadinha do malandro” digital. E uma vez executado, seu único recurso pode ser reiniciar a máquina à força.

Mas eu achei esse comando na internet… posso confiar?

Não. Nunca. Jamais.

Copiar e colar comandos do terminal achados em blogs aleatórios, fóruns ou vídeos do TikTok é como aceitar comida de um estranho no meio do deserto — pode ser bolacha ou cianeto.

🔐 Como se proteger

  • Leia o comando antes de executar. – Se não entende, não cole no terminal.
  • Use ambientes seguros pra testes. – Quer aprender? Use uma máquina virtual ou o modo live do Linux
  • Tenha um bom limite de processos. – Use `ulimit` para restringir quantos processos um usuário pode iniciar:
ulimit -u 1000

Isso pode mitigar o efeito de fork bombs em sistemas multiusuário.

  • Configure regras de segurança.     Ferramentas como AppArmor ou SELinux ajudam a limitar abusos.

🧠 Resumo Final

`:(){ :|:& };:` é um script de caos.- Não copie e cole comandos misteriosos da internet.- Entenda o que você está rodando, sempre.

– Curiosidade é ótima, mas curiosidade com sabedoria é ainda melhor.



💡Dica bônus: sempre que ver um comando estranho e quiser testar, pergunte pra um colega de confiança, ou melhor ainda: pergunte pro ChatGPT. A gente não quer que você vire meme em grupo de TI. 



Se curtiu esse conteúdo e quer mais dicas e histórias da selva Linux, compartilha com a galera e deixa seu comentário. E não — não vamos deixar você cair em armadilhas com só dois-pontos.

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Calendário Familiar com Raspberry Pi

03-05-2025 | 12:22 | A Minha Alegre Casinha

Para quem desejar ter um ponto centralizado para fazer a gestão das tarefas de toda a família, criar um terminal dedicado a isso torna-se bastante fácil com um Raspberry Pi.

Hoje em dia ainda são muitas as famílias que recorrem a um calendário em papel, afixado na cozinha, como forma de lidarem com as tarefas e eventos marcados. Além das rotinas semanais de coisas como as actividades dos filhos (e pais), pode também ser usado para marcar aniversários significativos, eventos ocasionais, consultas marcadas no médico, idas à oficina, etc. etc. Mas, quem desejar passar para uma versão informatizada do processo, a coisa revela-se mais simples do que se poderia imaginar.

Neste caso, temos um Calendário Familiar feito com um Raspberry Pi e um touchscreen de 10.1". E depressa se descobre que, na prática, estamos apenas a criar um touchscreen com acesso a uma página web, já que todo o trabalho é feito através de um dashboard usando o Dakboard - sendo suficiente uma conta gratuita. Em alternativa, seria possível explorar o uso do ainda mais versátil Magic Mirror, para uma solução open-source.


Este projecto também demonstra o ponto em que estamos a nível do preço de alguns produtos de consumo. Criar este terminal com um Raspberry Pi 5 e um touchscreen de 10" acaba por ficar susbtancialmente mais caro do que simplesmente optar por um tablet low-cost. Pelo que, quem quiser apenas a funcionalidade e não estiver interessado nas capacidades adicionais de ter total controlo sobre o sistema utilizado, poderá simplesmente optar por um destes tablets, ou -melhor ainda - reaproveitar um tablet antigo que já tenha em casa e que já poderia ter tornado demasiado lento para uso diário.

Amazon mostra os satélites Kuiper

03-05-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

Depois de anos de secretismo, a Amazon revelou finalmente o aspecto dos satélites Kuiper da sua rede de internet via satélite - e são bem diferentes dos Starlink da SpaceX.

Desde que anunciou o Project Kuiper em 2019, a Amazon evitou mostrar imagens dos seus satélites. Agora sabe-se que têm uma forma trapezoidal, semelhante à dos satélites da OneWeb, e bem distinta do design plano dos Starlink, que são empilhados para optimizar espaço e carga útil.

Num vídeo curto, a empresa mostrou o momento em que os 27 satélites se separaram do foguete Atlas V esta semana, oferecendo a primeira imagem real destes equipamentos em órbita.

[os satélites Starlink para comparação]

O plano da Amazon é lançar mais de 3200 satélites nos próximos anos para competir com a SpaceX no mercado da internet por satélite. Apesar do atraso em relação à concorrência, o método da Amazon permite maior flexibilidade no design e uma dispersão mais rápida em órbita. Cada satélite Kuiper pesa entre 537 e 571 kg, valor semelhantes aos Starlink V2 Mini da SpaceX.

Esta primeira missão representa um marco importante para a constelação Kuiper e um sinal de abertura num projecto que até agora se manteve envolto em segredo, bem diferente da abordagem mais transparente da SpaceX com o Starlink. Falta também saber se a rede Kuiper irá permitir fornecer ligações "direct-to-cell" como os mais recentes satélites da Starlink, possibilitando comunicação directa com smartphones no solo (o que me parece que será inevitável, nem que seja para uma fase posterior do projecto).

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