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Investigadores da Universidade do Utah desenvolveram uma lente plana para telescópios que promete transformar a forma como exploramos o espaço.

Ao contrário das lentes tradicionais e espelhos usados nos telescópios, esta lente é plana e ultraleve, utilizando gravações em escala microscópica para redireccionar a luz. Se a tecnologia for ampliada com sucesso, poderá reduzir significativamente o peso e o tamanho dos telescópios, tanto em observatórios terrestres como, de forma mais notória, para futuros telescópios espaciais - e até para telescópios de menores dimensões, destinados a astrónomos amadores.

Com um diâmetro de 100mm e uma espessura de apenas 0.5 mm, a lente foi criada através de um processo chamado litografia óptica, idêntico ao que é utilizado na produção de semicondutores. A sua estrutura apresenta anéis concêntricos, ao estilo das lentes fresnel, mas aqui apenas com apenas 2,4 microns de profundidade. Uma das suas grandes vantagens é que, ao contrário das lentes tradicionais, é imune à aberração cromática - um problema comum onde diferentes comprimentos de onda da luz se focam em pontos distintos, causando distorção de cores. Esta nova foca toda a luz visível num único ponto, proporcionando imagens nítidas de alta qualidade sem necessidade de lentes correctivas adicionais.
Os investigadores testaram a lente ao capturar imagens detalhadas do Sol e da Lua, demonstrando a sua eficácia. Com um peso de apenas 25 gramas, esta lente é consideravelmente mais leve do que uma lente convencional de tamanho semelhante (que teria 211g e 17 mm de espessura). Esta redução de massa teria grande impacto em telescópios espaciais, onde cada quilograma adicional aumenta os custos das missões. Com lentes mais leves, será possível lançar telescópios maiores para explorar o cosmos sem as limitações de peso dos projectos actuais.

Telescópios como o James Webb e o Hubble dependem de grandes espelhos complexos, caros e difíceis de fabricar e lançar. A chegada de lentes planas ultraleves poderia reduzir significativamente esses custos e possibilitar novas descobertas na exploração espacial.

O lado positivo do temporal dos últimos dias concretiza-se em novo recorde de produção de energia eólica.

A depressão Martinho pode ter feito bastantes estragos, mas em contrapartida contribuiu para reabastecer o nível de água nas barragens e albufeiras e, não menos importante, contribuindo para que a produção de energia eólica atingisse um novo recorde diário.

Como informa a REN:

A produção de energia eólica atingiu novos máximos históricos em Portugal. A 19 de março de 2025, a produção total diária atingiu os 112,4 GWh, batendo os 110,3 GWh registados a 24 de novembro de 2024. A depressão Martinho permitiu ainda uma nova potência eólica máxima de 5080 MW, às 12h15, ultrapassando os 5034 MW obtidos às 13h45 de 29 de fevereiro de 2024.

A produção eólica registada abasteceu 56% do consumo de eletricidade registado no país. Já a totalidade da produção renovável foi responsável pelo abastecimento de 92% das necessidades de energia elétrica do País. Desde o início do ano, a produção renovável representa 79% do consumo nacional repartida pela hídrica com 39%, a eólica com 28%, a solar com 7% e a biomassa com 5%.

Estes registos confirmam que Portugal tem mantido uma trajetória sustentável na progressiva incorporação de fontes renováveis endógenas, enquanto mantém os objetivos primordiais de segurança de abastecimento e de qualidade de serviço no Sistema Elétrico Nacional, mesmo em situações mais adversas como as que se verificaram.

Obviamente, o ideal seria conseguir ir batendo recordes de produção nas renováveis sem que tal seja devido a fenómenos mais extremos que provoquem danos (como as muitas quedas de árvores em várias zonas do país).

A SpaceX está a produzir cerca de 15.000 kits de internet Starlink por dia na sua fábrica de Bastrop, nos arredores de Austin, Texas, para responder à crescente procura pelo seu serviço de internet por satélite.

Num vídeo divulgado pela empresa, é possível ver como são criados os kits que permitem aos utilizadores ligar-se à sua constelação de mais de 7.000 satélites actualmente no espaço.

A fábrica, que iniciou operações há menos de dois anos, já atingiu um volume de produção de mais de 70.000 kits por semana e emprega mais de 1.000 trabalhadores. Com a produção actual a operar no limite, a SpaceX planeia uma expansão da fábrica para reforçar a capacidade.

To meet the growing global demand for high-speed internet, @Starlink is expanding its factory in Bastrop, Texas pic.twitter.com/dxSB2aZyoG

— SpaceX (@SpaceX) March 3, 2025

Apesar de todas as polémicas relacionadas com Elon Musk (incluindo a "ameaça" de que pode desligar o serviço Starlink a quem "não gostar"), o serviço Starlink actualmente não tem concorrência a nível de desempenho e preço no sector.

Ainda recentemente o nosso próprio Nuno Barros teve oportunidade de validar isso, ao ter acesso à internet "como de costume", durante um voo da Qatar Airways a mais de 10 mil metros de altitude e a mais de 800 km/h, sobre o mar.

Ligação internet a bordo de um Boeing 777 da Qatar Airways, via Starlink (a 10.300 metros de altitude) pic.twitter.com/3ARotlkDzJ

— Nuno Barros (@njrbarros) March 19, 2025

Actualmente, o serviço Starlink em Portugal está disponível com uma mensalidade de 40 euros/mês, e custo inicial do terminal de 349 euros - disponibilizando internet de alta-velocidade em qualquer local com visão desobstruída do céu, sem dependência de qualquer infraestrutura de rede terrestre.

Os icónicos anéis de Saturno vão parecer desaparecer do céu este fim de semana, à medida que o planeta se alinha perfeitamente de perfil com a linha de visão da Terra.

Este fenómeno raro, conhecido como cruzamento do plano dos anéis, acontece ciclicamente a cada 13 a 15 anos. No dia 23 de Março de 2025, pelas 16h04 (hora de Lisboa), a Terra atravessará o plano dos anéis de Saturno, tornando-os praticamente invisíveis - embora este efeito seja ainda melhor para os observadores no hemisfério sul.

O fenómeno resulta do alinhamento ocasional causado pela órbita de Saturno. O planeta demora cerca de 29.4 anos terrestres a completar uma volta ao Sol e, devido à sua inclinação axial de 27 graus, a perspectiva dos seus anéis muda ao longo do tempo. Quando os anéis estão orientados de lado em relação à Terra, reflectem muito pouca luz, tornando-se praticamente invisíveis. Apesar da sua extensão de 273.600 quilómetros, têm apenas cerca de 10 metros de espessura, o que os faz parecer incrivelmente finos - ou invisíveis - quando vistos "de lado".
Mas, não há motivo para preocupações. Com o tempo, os anéis começarão a inclinar-se novamente em relação à Terra, tornando-se gradualmente mais visíveis. Em 2032, atingirão a sua inclinação máxima, proporcionando uma vista espectacular para todos os fãs dos anéis de Saturno.

Uma imagem oficial da Xbox está a gerar burburinho por ter mostrado uma possível integração com jogos do Steam.

A Microsoft pode ter revelado acidentalmente planos para integrar o Steam na app Xbox. Num artigo recente sobre o crescimento da plataforma, a empresa mostrou uma imagem com novo interface Xbox em vários dispositivos, incluindo televisores, tablets e consolas portáteis. O detalhe que parece ter escapado à MS (que posteriormente se apressou a remover a imagem) era a existência de uma secção "Steam", que dá a entender os planos de exibir jogos de outras lojas.

Embora tal se possa dever apenas a um lapso na criação de uma imagem demonstrativa, isto acaba por validar os rumores de que a Microsoft está a trabalhar no sentido de apresentar todos os jogos instalados num PC dentro da app Xbox, o que incluíria jogos instalados via Steam, Epic Games Store, e outros. Isto permitiria tornar a app Xbox num ponto central para o acesso aos jogos no PC - ao estilo do GOG Galaxy, que já oferece funcionalidade semelhante.
Mais intrigante seria isto ser o primeiro passo para possibilitar fazer chegar os jogos Steam - ou qualquer jogo PC - às Xbox, como já tinha sido referido por Phil Spencer, chefe da divisão Xbox. Isso daria às Xbox mais uma vantagem sobre a PlayStation, que ainda se está a tentar ajustar a esta nova aposta da MS de não insistir na Xbox como uma plataforma fechada, mas sim no oposto: uma plataforma acessível em todos os dispositivos e, potencialmente, com acesso a todos os jogos.

Coisas como o Game Pass Ultimate, que já dão acesso aos jogos tanto nas consolas Xbox como nos PCs, já são bastante atractivos para jogadores que gostam de jogar nos diferentes sistemas sem que sejam forçados a comprar o mesmo jogo duas vezes; e eu continuo a ser grande fã do Xbox Cloud Gaming, que permite jogar os jogos directamente da cloud sem necessidade de os instalar, perfeito para experimentar jogos novos, ou revisitar jogos que se queira jogar ocasionalmente sem que ocupem permanentemente centenas de gigabytes na consola.

A Google diz ter corrigido o bug que fez desaparecer o histórico da localização no Google Maps, mas quem não tivesse backup activado fica sem os dados.

Há algumas semanas muitos utilizadores descobriram que o Google Maps tinha feito desaparecer todo o seu histórico de localizações, afectando anos e anos de histórico que indicava onde estiveram ao longo de cada dia. Para desespero de muitos, nem sequer as tentativas de recuperar os dados via backup funcionavam, restando apenas esperar que a Google fizesse alguma coisa quanto a isso. Pois bem, a Google diz já ter resolvido o problema, mas isso não significa que todos os utilizadores ficarão com a situação resolvida como esperavam.

A Google está a contactar os utilizadores que foram afectados, dizendo que a situação já foi normalizada, e com boas e más notícias: a má notícia é que, quem não tivesse os backups activados, não terá forma de recuperar o histórico das localizações; a "boa" notícia, é que, para quem tinha backup, o histórico deverá ter sido recuperado (potencialmente com alguns dias em falta). Adicionalmente, ressalve-se que a Google usa um palavreado bastante cauteloso, dizendo que "é possível" que quem tenha backups possa recuperar o histórico, mas não assegurando a 100% que isso fica garantido.
No meu caso, que também vi o histórico de anos de localização a desaparecer, a informação voltou sem que tenha sido necessário fazer nada (tinha o backup activado - pois já previa que alguma coisa acabasse por correr mal no processo de transição das localizações na cloud para a localização apenas nos dispositivos). No entanto, acaba por ser ridículo - para não dizer inaceitável - que a Google cometa um erro desta magnitude, que apague anos de dados dos utilizadores, e que tal seja feito com um simples "compreendemos que isto possa ser frustrante, mas vamos tentar melhorar no futuro". Note-se que nem sequer há qualquer pedido directo de desculpa pelo sucedido, algo que, mesmo não sendo especialista em "legalês", me parece que seja uma óbvia forma de evitar a admissão de culpa no caso de enfrentar um potencial processo nos EUA por causa da perda de dados.

Enfim, mais um episódio triste que se junta a todos aqueles que têm erodido o grau de confiança e apreço que a Google conquistou ao longo dos anos.

Um Raspberry Pi Pico com ecrã touchscreen torna-se num económico e versátil "teclado" para macros.

Já por cá falamos de muitos teclados "faça-você-mesmo" com teclas físicas e botões para facilitar tarefas repetitivas. Desta vez, abdicamos das teclas físicas para adoptar um touchscreen que lhe dá ainda maior versatilidade.

Neste projecto Pi Pico Macropad temos um Raspberry Pi Pico como cérebro do sistema, mas com o componente principal a ser o touchscreen de 3.5" que lhe serve de rosto - um conjunto que pode ser encontrado por cerca de 40 euros na Europa.

Uma vez mais, do lado do RPI tiramos partido do facto de poder funcionar como um dispositivo USB HID, fazendo com que seja reconhecido como um teclado por qualquer computador que suporte teclados USB. Sendo que cada tecla virtual no touchscreen é convertida para uma tecla ou sequência de teclas que são enviadas para o PC.
Do lado do PC (com Windows), a táctica recomendada para facilitar a interacção é através da definição de variáveis do sistema (Environment Variables) para o arranque de programas específicos.

Assim, podemos fazer com que o RPI envie uma sequência como: WIN+R -> %PROG1% -> Enter. E o Windows executará o programa que definirmos na variável %PROG1% em System and Security > System > Advanced system settings. Se quisermos mudar o programa associado a essa tecla, bastará alterar a variável no Windows, sem necessidade de reprogramar o Raspberry Pi.

A OpenAI ouviu os utilizadores, e passa a dar acesso ilimitado à geração de vídeos no Sora para as contas ChatGPT pagas.

A OpenAI tem estado sob chuva de críticas, por parecer estar a entrar numa fase em que passa do estatuto de "empresa amiga dos utilizadores" para algo mais ao estilo das "grandes corporações que querem derrubar serviços concorrentes". Não só os seus mais recentes modelos têm falhado em impressionar, como têm preços absurdos face à concorrência, explicando porque a OpenAI quer proibir modelos AI chineses, enquanto o seu próprio ChatGPT vai inventando histórias de pais que matam filhos, e ainda vai tentado legalizar a pirataria quando é no seu interesse.

Perante tudo isto, a OpenAI vai dando alguns pequenos "doces" aos clientes, para se tentar manter um limite mínimo de simpatia popular. Depois das críticas de que o Sora - o modelo de geração de vídeo que muito tardou em disponibilizar, deixando que surgissem modelos concorrentes melhorias - continuava a ter acesso bastante limitado (para quem não pagasse os $200 da subscrição "Pro"), a OpenAI abandona o sistema de créditos e passa a dar acesso ilimitado ao Sora também nas contas ChatGPT Plus mais económicas ($20/mês).
Claro que continuam a existir diferenças. Enquanto os subscritores Pro têm acesso prioritário com geração de vídeos mais rápida, com resolução até 1080p e 20s de duração, sem watermarks, e podendo gerar até 5 vídeos em simultâneo; os clientes ChatGPT Plpus apenas têm acesso à geração de vídeos 720p até 10s, com watermark, e apenas podendo gerar 2 vídeos em simultâneo.

Mesmo com estas restrições, o acesso ilimitado fará com que a ferramenta passe a ser usada, sem a preocupação com o gasto de "créditos" que, desde logo desincentivava o seu uso generalizado.

O problema é que a OpenAI faz isto tardiamente, não conseguindo evitar a percepção de que só o está a fazer para "amenizar" as críticas. Algo que teria sido recebido de forma bem diferente caso tivesse sido disponibilizado logo de início, como deveria ter feito.

O lado positivo do temporal dos últimos dias concretiza-se em novo recorde de produção de energia eólica.

A depressão Martinho pode ter feito bastantes estragos, mas em contrapartida contribuiu para reabastecer o nível de água nas barragens e albufeiras e, não menos importante, contribuindo para que a produção de energia eólica atingisse um novo recorde diário.

Como informa a REN:

A produção de energia eólica atingiu novos máximos históricos em Portugal. A 19 de março de 2025, a produção total diária atingiu os 112,4 GWh, batendo os 110,3 GWh registados a 24 de novembro de 2024. A depressão Martinho permitiu ainda uma nova potência eólica máxima de 5080 MW, às 12h15, ultrapassando os 5034 MW obtidos às 13h45 de 29 de fevereiro de 2024.

A produção eólica registada abasteceu 56% do consumo de eletricidade registado no país. Já a totalidade da produção renovável foi responsável pelo abastecimento de 92% das necessidades de energia elétrica do País. Desde o início do ano, a produção renovável representa 79% do consumo nacional repartida pela hídrica com 39%, a eólica com 28%, a solar com 7% e a biomassa com 5%.

Estes registos confirmam que Portugal tem mantido uma trajetória sustentável na progressiva incorporação de fontes renováveis endógenas, enquanto mantém os objetivos primordiais de segurança de abastecimento e de qualidade de serviço no Sistema Elétrico Nacional, mesmo em situações mais adversas como as que se verificaram.

Obviamente, o ideal seria conseguir ir batendo recordes de produção nas renováveis sem que tal seja devido a fenómenos mais extremos que provoquem danos (como as muitas quedas de árvores em várias zonas do país).

Este projecto recria os populares displays mecânicos de décadas passadas, com letras e números que vão rodando até exibirem a mensagem pretendida.

Antes dos ecrãs digitais se terem tornado tão comuns e económicos que passaram a dominar a apresentação de informação, o mundo estava repleto de diferentes sistemas de displays mecânicos. Em estações, aeroportos, e até relógios despertadores, os mostradores com caracteres rotativos eram comuns, e é precisamente isso que este projecto faz reviver, agora em variante impressa em 3D.

Estes mostradores são compostos por um eixo com dezenas de pequenas placas, que ao rodarem vão exibindo diferentes números ou letras. Combinando-se múltiplos elementos, podemos criar displays para mostrar uma linha de texto, ou multiplicá-los por várias linhas para ficar com um "ecrã" completo. Neste caso, o projecto fica-se por uma única linha, que já será mais que suficiente para impressionar as visitas ou servir como display funcional que se destaque dos demais ecrãs digitais.


Como curiosidade adicional - agora incomum na maioria dos projectos digitais - o mostrador requer alguma dose de mestria na afinação mecânica da pressão aplicada entre os módulos, para que se consiga a fluidez de rotação necessária sem que se torne excessiva e corra o risco de encravar o mecanismo.

Relembrando o quanto o calendário de promessas de Elon Musk está desfasado da realidade, todos os interessados que pagaram um sinal de 50 mil dólares continuam à espera passados quase 8 anos.

Se o prometido modo FSD (e outros) já se tornou numa piada demasiado fácil de fazer, perante as constantes promessas de que "está mesmo quase a chegar", ano após ano após ano; há quem relembre que há outras promessas ainda mais dispendiosas que continuam por concretizar.

A Tesla abriu as reservas do seu hiper-mega-fantástico novo Roadster em 2017, gerando uma série de dezenas de Roadster gratuitos, e com toda uma série de promessas que têm vindo a ser melhoradas ao longo dos anos. Inicialmente, tinha as entregas prometidas para 2020(!), coisa que com a pandemia Covid-19 teve a desculpa para não poder ser concretizada. Em 2021 Elon Musk actualizou a promessa, dizendo que o Roadster chegaria em 2023 - coisa que, mais uma vez, não cumpriu.
Se a maioria das promessas tem valor ilusório, neste caso há que recordar que há pessoas que reservaram o Tesla Roadster em 2017, pagando um sinal de 50 mil dólares, com a expectativa de que o receberiam três anos depois, em 2020. Esses três anos de espera transformaram-se em oito anos, com a mais recente promessa a dizer que a produção dos Roadsters começará no final de 2025 par dar início às entregas em 2026.

Ao longo de todos estes anos, e ao estilo do que tem acontecido com o prometido FSD, muitos outros fabricantes já lançaram produtos idênticos no mercado, que são reais e estão a ser usados - dos modos "FSD" aos super-carros de preço acessível com prestações alucinantes.

O grande problema, é que Elon Musk certamente utilizará a mesma desculpa que já tem usado quando confrontado com as longas demoras do modo FSD: dizendo que não pode ser acusado de que tais promessas sejam uma burla desde que sejam feitas de "boa fé", imunizando-o de ter que cumprir com os prazos que anuncia - apesar dos clientes terem pago por algo que continuam sem receber.

A BYD uniu forças com a DJI para criar um sistema que demonstra a integração perfeita da tecnologia de drones com os automóveis.

O sistema inteligente de drones para automóveis Lingyuan foi apresentado na sede da BYD em Shenzhen. Actualmente, esta tecnologia está disponível apenas na China continental. No entanto, esta está preparada para impulsionar a industrialização e a adoção em larga escala de sistemas inteligentes de drones para automóveis.

O sistema Lingyuan consegue uma integração total entre o veículo e o drone e pode ser implementado tanto nos modelos BYD, como nas suas submarcas. O mesmo está disponível em duas versões, a LingYuan Battery Swap Edition, concebida principalmente para os modelos YANGWANG e que inclui um drone DJI Mavic 3, e a Lingyuan Fast Charging Edition, que utiliza um drone DJI AIR 3S personalizado e está presente nos modelos DENZA e em alguns modelos da BYD.
A nova tecnologia inclui a primeira solução de plataforma de aterragem inteligente do mundo, juntamente com módulos de posicionamento de drones, câmaras montadas no tejadilho e pegas personalizadas de dupla utilização. Isto significa que o sistema Lingyuan pode suportar descolagens e aterragens dinâmicas a velocidades de até 25 km/h e inclui um comando de um único botão para o drone regressar ao veículo a partir de uma distância de até dois quilómetros, dispondo ainda de uma funcionalidade inteligente "Follow Me" que funciona até 54 km/h.

O sistema também oferece 30 modelos de filmagem predefinidos e algoritmos inteligentes, permitindo aos utilizadores captarem facilmente imagens de alta qualidade das suas aventuras com o veículo com apenas um comando, evitando a necessidade de uma operação manual extensa. A aplicação Lingyuan, desenvolvida pela própria BYD, tem uma interface fácil de utilizar, reduzindo drasticamente as barreiras à utilização de drones, e está altamente integrada nos sistemas do veículo.


Uma estrutura retrátil ultracompacta ("helipad") fica embutida no tejadilho (carros maiores) ou suspensa mesmo por cima (modelos mais pequenos) e foi pensada de forma a garantir que o veículo não excede os 2,05 metros de altura, pelo que continua a cumprir as restrições de dimensões. Este helipad incorpora também uma câmara grande angular 4K que funciona juntamente com a câmara 4K do drone para criar filmagens de dupla visão, todas disponíveis para serem editadas na aplicação Lingyuan. O sistema conta também com carregamento rápido automático que recarrega a bateria do drone de 20% a 80% em apenas 30 minutos.

Surpreendentemente, o sistema fica disponível por cerca de 5.000 euros (na China), o que é um valor bastante mais acessível do que seria de imaginar - relembre-se que há marcas que cobram mais do que isto pela promessa de um modo autónomo que, há anos, continua por concretizar.

[Pela Estrada Fora]

A Toyota apresesentou o novo Urban Cruiser, o modelo mais compacto da sua gama de SUVs eléctricos para o mercado europeu.

Com lançamento em Portugal previsto para o final do primeiro trimestre de 2026, o Urban Cruiser adopta a oferta dupla de bateria da Toyota para os seus modelos totalmente eléctricos, ajudando os clientes a encontrar o veículo certo para o seu orçamento e as suas necessidades de mobilidade.
Apostando no visual contemporâneo "Urban Tech" que exprime um design de SUV autêntico, destaca-se o design frontal em "tubarão cabeça de martelo" com os faróis esguios, características partilhadas pela nova geração de modelos Toyota. Na traseira, os "ombros" musculados e a assinatura luminosa na traseira realçam a robustez e a estabilidade.

As dimensões exteriores – ligeiramente superiores às do Toyota Yaris Cross híbrido – asseguram que este é um automóvel bem adaptado para enfrentar os desafios urbanos. No interior, o espaço rivaliza com o de modelos de segmento superior, graças a uma distância entre eixos de 2.700 mm e a características de design inteligentes. É possível obter mais espaço para os passageiros dos bancos traseiros – ou espaço de carga – com um sistema de bancos traseiros deslizantes.
A disposição inspirada nos SUV inclui um painel de instrumentos baixo e horizontal, com uma posição de condução elevada. A iluminação ambiente conta com doze configurações de cor diferentes e ajuda a definir o ambiente para a viagem.

[Pela Estrada Fora]

A Cloudflare apresentou o AI Labyrinth, uma nova ferramenta para enfrentar bots AI que recolhem todos os dados de sites sem autorização.

Vivemos numa era em que grande parte do conteúdo e visitas na web começa a estar a cargo de sistemas AI. Muitos sites usam AI para gerarem conteúdos de forma fácil e barata; e as empresas AI usam bots e scrapers para recolherem todos esses dados e todos os outros que puderem encontrar. Este é um cenário que se tem tornado preocupante, com muitas empresas AI a simplesmente ignorarem as indicações dos sites quando a poderem fazer essa recolha de dados ou não - algumas delas até abertamente defendendo a necessidade de legalizar a "pirataria" para efeitos de AI.

O resultado prático destes abusos é que já começaram a surgir relatos de sites que se vêem perante contas exorbitantes de alojamento, devido às milhares de visitas dos bots AI que aspiram todos os dados do site múltiplas vezes por dia. E, como efeito directo, alguns sites já começaram a implementar armadilhas anti-AI, algo que a Cloudflare - sempre atenta - transforma num novo serviço gratuito, prático de utilizar para todo e qualquer site.

O AI Labyrinth é uma nova ferramenta para enfrentar scrapers AI que recolham dados de websites sem autorização. Em vez de simplesmente bloquear esses bots, o AI Labyrinth cria páginas "falsas" geradas por AI para obrigar os bots a desperdiçar recursos a analisar essa "palha".
A abordagem utiliza AI como estratégia defensiva. Quando um bot ignora as directivas "no crawl", o sistema da Cloudflare redirecciona-o para conteúdos que, embora pareçam reais, não têm qualquer utilidade. Enquanto o bot perde tempo e recursos a navegar neste labirinto virtual, o website mantém os seus conteúdos originais seguros. Além disso, o sistema também permite melhorar a identificação de bots AI que tentem novas tácticas para disfarçar a sua actividade; cada bot apanhado revela novos padrões, ajudando a melhorar a detecção futura.

O risco que se poderia imaginar, é a de que todo este conteúdo de "chacha" podia penalizar o site nos motores de pesquisa tradicionais. Mas a Cloudflare diz que estes conteúdos falsos não ficam visíveis para esses bots, nem tão pouco para os utilizadores humanos. Ainda assim, e com as pesquisas feitas através de perguntas nos modelos AI a ganharem popularidade, poderá correr-se o risco de uma pesquisa apresentar um resultado absurdo, e indicando o site como fonte dessa informação.

Um homem norueguês está a exigir que a OpenAI apague relatos falsos geradas pelo ChatGPT, que afirmavam ter assassinado os próprios filhos.

Tal como muitas outras pessoas, Arve Hjalmar Holmen verificou o ChatGPT para saber que informações o modelo AI fornecia sobre si próprio, e ficou chocado ao encontrar uma história completamente inventada, indicando que tinha sido condenado a 21 anos de prisão por assassinar dois dos seus filhos e tentar matar um terceiro. Ainda mais preocupante, a (falsa) narrativa incluía dados reais da sua vida, como o número de filhos e a sua cidade natal, o que podia contribuir para a "credibilidade" da mesma. Apesar de a informação já não ser exibida pelo chatbot, Holmen afirma que o caso afectou sua reputação e, com o apoio do grupo de direitos digitais Noyb, apresentou uma queixa ao abrigo do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD/GDPR) exigindo a remoção completa de todos os dados falsos.

A Noyb argumenta que este caso é uma demonstração flagrante da violação das regras do RGPD sobre a exactidão dos dados, que incluem o direito de corrigir ou apagar informações incorrectas.

Embora a OpenAI tenha actualizado o ChatGPT para pesquisar informações em tempo real na internet em vez de depender apenas dos seus dados de treino, Holmen considera que bloquear as falsas acusações não é suficiente. Para ele, enquanto os dados falsos não forem completamente removidos, existe o risco de voltarem a surgir, temendo consequências duradouras destes falsos relatos - como criar a suspeita implícita de que ele seja "culpado", independentemente de tudo o mais que for dito a clarificar a situação.

Confesso que ainda não me tinha dado ao trabalho de perguntar ao ChatGPT o que sabe sobre mim, mas felizmente (ainda?) faço parte do grupo que não matou ninguém.

Siri nem sabe o mês actual; OpenAI lança novos modelos AI de voz mas o seu grande problema são os preços; análise ao Oppo Reno13 FS 5G; dobrável Huawei Pura X combina "fold" e "flip"; Google melhora pesquisa do Gmail com AI; e Europa lista exigências para abertura do iOS.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer uns Xiaomi Redmi Buds 6 Active.

GM bloqueia instalação de kits CarPlay e Android Auto

A GM parece empenhada em afugentar potenciais clientes, agora proibindo um dos seus concessionários de instalar um kit que adicionava CarPlay e Android Auto aos automóveis.

Em 2023 a GM começou a abandonar o suporte integrado para CarPlay, e mais tarde, para Android Auto. Isso criou uma oportunidade de negócio, com uma empresa a oferecer a instalação de um kit que adicionava essa integração. Só que agora, a GM diz que este kit pode por em causa a "segurança dos sistemas do automóvel" (uma desculpa cada vez mais comum para as empresas que desejam manter os seus sistemas fechados), e proibiu a sua instalação.

Dá pena ver certas empresas de costas voltadas para os clientes. A GM bem que podia usar o CarPlay e Android Auto como elemento diferenciador para tentar cativar clientes descontentes com a Tesla (por exemplo). Afinal, se até a Tesla recuou no abandono das hastes dos piscas devido à pressão dos clientes, porque não pode a GM reconhecer que a maioria das pessoas quer CarPlay e Android Auto nos seus carros? Ou, no mínimo, que ficasse quieta e não se intrometesse na instalação de kits que fazem isso - quando ela própria não o faz.

Segway "recolhe" trotinetes por defeito mecânico

Para relembrar que os "recalls" não se aplicam apenas aos carros (mas sim a todos os produtos que tenham algum defeito), desta vez são as trotinetes da Segway a serem alvo de processo correctivo.

Embora no passado já tenham surgido defeitos que podiam baralhar o sistema de controlo e fazer com que o sistema de auto-equilíbrio deixasse de funcionar e atirasse o utilizador para o chão, desta vez o problema nas trotinetes é bastante mais simples e puramente mecânico, embora possa acabar por provocado mesmo desfecho infeliz de um grande trambolhão: o sistema de fixação da haste dobrável do guiador pode falhar, fazendo com que se dobre em andamento. A correcção passa pelo simples ajuste e aperto das peças de retenção, relembrando as grandes consequências que até um simples parafuso mal apertado (por exemplo) pode ter.

Coca-Cola estreia máquinas de vending a hidrogénio

A Coca-Cola vai estrear máquinas de vending que podem ser colocadas em qualquer lugar sem necessidade de uma tomada por perto. O segredo está na utilização de uma fuel-cell a hidrogénio que alimenta a máquina com electricidade; com as máquinas a serem estreadas na World Expo 2025 em Osaka, Japão.

Na verdade, mais parece ser uma manobra publicitária de promoção ao hidrogénio, já que seria igualmente simples (e provavelmente económico e versátil) simplesmente integrar uma bateria convencional, que até já existe(!) na máquina para acumular a energia gerada pela fuel cell. Talvez por isso mesmo, não sejam dados detalhes sobre quanto tempo a máquina consegue funcionar "a hidrogénio" - que tem o pequeno inconveniente de se escapar dos depósitos e desaparecer em poucos dias.

E, se já se sabe que qualquer carro eléctrico com bateria se torna notícia quando se incendeia, esperem só pelo frenesim que acontecerá se / quando uma destas máquinas a hidrogénio explodir.

Bigscreen Beyond 2 ganha eye-tracking

A Bigscreen apresentou a nova geração dos seus óculos VR: os Beyond 2. Este óculos oferecem um campo de visão alargado (116°) e usam ecrãs micro-OLED com resolução total de 5120x2560 a 90 Hz. Esta nova versão usa lentes melhoradas que prometem maior nitidez até nos extremos do campo de visão, e podem ter eye-tracking como opção. A versão base começa nos mil dólares, com a versão com eye-tracking a subir para cerca de 1200 dólares.

São compatíveis com SteamVR, e além de poderem contar com um adaptador personalizado para cada utilizador (fazendo scan 3D do rosto com um iPhone), também incluem um adaptador "universal" para todos os rostos.

Curtas do dia

• System Shock 2 remaster chega a 26 de Junho
• Google desmonta rede de empresas falsas de burlas no Google Maps
• Apple está a perder mil milhões de dólares por ano no serviço de streaming Apple TV+
• Cloudflare lança labirinto digital para baralhar bots AI

Resumo da madrugada

• Produtos da Semana
• Teclast F16 Pro a €306
• Siri nem sabe o mês actual
• Análise ao Oppo Reno13 FS 5G
• OpenAI lança novos modelos AI de voz
• Huawei Pura X combina "fold" e "flip"
• Google melhora pesquisa do Gmail com AI
• UE lista exigências para abertura do iOS
• Saldos Loucos de Março com Office a €23 na CdkeySales
• Modem C1 da Apple supera o da Qualcomm em redes fracas

Curiosidade do dia: Embora já não seja mantido, o DSL (Damn Small Linux) era uma distro que se focava em ser o mais pequena possível, ocupando apenas 50 MB (com ambiente gráfico, browser, etc.) e podendo correr inteiramente em RAM em apenas 128 MB.

O Windows 10 e o Windows 11 oferecem experiências distintas, cada um com as suas vantagens. O Windows 10, um veterano experiente, destaca-se pela ampla compatibilidade e uma interface familiar, tornando-o uma escolha fiável para utilizadores com hardware mais antigo ou que prefiram estabilidade. Já o Windows 11, adopta um design mais moderno e simplificado com um menu Iniciar centralizado, multitarefa melhorada através dos Snap Layouts e vantagens para jogos como o DirectStorage para tempos de carregamento mais rápidos. Podemos comprar licenças Windows para ambos os sistemas na CdkeySales, com a óbvia recomendação para as chaves para Windows 11 para todos que tenham hardware mais recente.

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Office

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O processo de compra é bastante simples, bastando ir adicionando os produtos pretendidos ao carrinho de compras, e inserir o código de desconto no campo respectivo antes de prosseguir para o checkout.
Como activar o código de desconto AB35
Depois de adicionado ao carrinho (botão Comprar Agora), antes de confirmar a encomenda, deverá inserir o código AB35 na caixa "Código de promoção" e clicar em "Aplicar".

É possível fazer o pagamento via PayPal - o que é sempre recomendado como medida de protecção adicional em todas as compras online - e temos à disposição o serviço de suporte via live chat no site ou através do email [email protected].


Como activar a licença do Windows 10 / 11
Para activar a licença do Windows 10 ou Windows 11, basta aceder às configurações do Windows e, na secção "Ativação" clicar no botão "Alterar chave do produto". Surgirá uma janela onde se pode inserir o código de activação do Windows que acabou de adquirir.
Ao concluir, será apresentada uma mensagem informando que a licença está activa e validada.
É possível fazer o pagamento via PayPal - o que é sempre recomendado como medida de protecção adicional.

Não se esqueçam que no caso dos Windows e Office, o download continuará a ser feito do site da Microsoft, com a compra a disponibilizar apenas as chaves para activar os produtos:

• Windows 11 - [ Download Link ]
• Windows 10 - [ Download Link ]
• Microsoft Office 2016 Professional Plus - [ Download Link ]
• Microsoft Office 2019 Professional Plus - [ Download Link ]
• Microsoft Office 2021 Professional Plus - [ Download Link ]

[Artigo patrocinado por Mediamz]

A Oppo tem mantido a série Reno como uma opção de gama média ao longo dos anos, e agora traz-nos o Oppo Reno13 FS 5G.

O Oppo Reno13 FS 5G

O Oppo Reno13 FS 5G é um modelo que fica posicionado entre o Reno13 F e o Reno13 "normal", e que na prática acaba por ser um modelo equivalente ao Reno13 F mas com mais memória, destinado ao mercado europeu. Vem equipado com um ecrã AMOLED 6.67" (1080x2400, 120 Hz), Snapdragon 6 Gen 1 acompanhado por 12GB de RAM e 512 GB UFS 3.1, dual nano-SIM, microSD para expansão, e bateria de 5800mAh com carregamento rápido de 45W. Nas câmaras temos um conjunto de 50MP + 8MP ultrawide + 2MP macro; enquanto que na frente temos uma câmara selfie de 32MP.
Como se tem tornado habitual, na caixa encontramos apenas o mínimo indispensável, nomeadamente o smartphone e um cabo USB-C. A Oppo disponibilizou algumas promoções de lançamento com carregador incluído, mas hoje em dia será difícil imaginar que alguém tenha falta de carregadores USB em casa.

A qualidade de construção não fica atrás de qualquer modelo topo de gama, e tem a particularidade do módulo das câmaras contar com um rebordo que, sob certos ângulos de iluminação, quase parece ser iluminada - mas sendo apenas um efeito visual.

Em funcionamento

Equipado com o ColorOS 15, baseado no Android 15, o Reno13 FS 5G não oferece grandes surpresas para quem já tiver experimentado smartphones da marca, oferecendo o mesmo tipo de alterações e ajustes ao Android que é comum em diversos fabricantes. Para os fãs do Android original livre de alterações, poderá ser necessário um curto período de adaptação, mas provavelmente até encontrarão algumas coisas que poderão passar a apreciar.
A nível de desempenho, não sendo um modelo topo de gama, consegue ainda assim enfrentar com facilidade todas as necessidades do dia a dia, quer seja a visitar sites web mais "pesados" ou a entreter durante algumas horas em jogos e vídeos. E falando de vídeos, destaque para o ecrã AMOLED com margens reduzidas, boa reprodução de cores e excelente luminosidade.
Como ponto contra, algo que infelizmente também vai sendo comum em quase todos os fabricantes: a quantidade de apps pré-instaladas - habitualmente designadas por "bloatware".
No caso do Reno13 FS 5G, isso traduz-se por uma dezenas de jogos pré-instalados de origem, e ainda mais algumas apps adicionais, incluindo a Booking, Amazon Music (que nem sei se funcionará cá em Portugal), e outras. Felizmente, é algo que se pode remover rapidamente para ficar com o smarphone "limpo".

As câmaras

Nas câmaras, a Oppo equipou o Reno13 FS 5G com um conjunto de 50MP + 8MP ultrawide + 2MP macro, e na frente apostando numa câmara selfie de 32MP. É um conjunto adequado para a gama em que se encontra, e que disponibiliza os igualmente habituais modo de captura para diferentes ocasiões.
O ColorOS disponibiliza modos como: panorama, timelapse, autocolante, alta resolução, câmara lenta, noite, macro, digitalizador, e até um modo subaquático - que desactiva o touchscreen e passa o controlo da câmara para os botões físicos (refira-se que apesar deste modelo contar com protecção contra água IP69, continua a não ser recomendável utilizarem-no debaixo de água sem usarem uma bolsa/caixa de protecção adequada).
A Oppo também disponibiliza uma app AI que pode aplicar transformações e melhorias nas fotos - mas isso é algo que se vai tornando cada vez mais comum, e que até já pode ser feito nos modelos mais recentes do Gemnini.

Apreciação final

O Oppo Reno13 FS 5G vem melhorar o Reno13 F, dando-lhe mais alguns GB de RAM e espaço. É algo que, por um lado, dá algum descanso imediato para quem gosta de instalar apps com fartura ou registar fotos e vídeos sem ter que lidar constantemente com avisos de falta de espaço; por outro lado, também significa que estará mais apto para se aguentar por mais tempo com as actualizações que forem sendo disponibilizadas (neste campo, seria bom a Oppo igualar os 7 anos de actualizações que outros fabricantes têm prometido, em vez de apenas 2 ou 3 anos). Mesmo contando com a variante "ColorOS" do Android, a experiência de utilização continua a ser aquela que já é conhecida de qualquer utilizador Android, incluindo o acesso ao assistente da Google - que está em processo de transitar para o Gemini.

Tendo em conta que pode ser encontrado por 399 euros com 12+512GB, apenas 50 euros mais face ao 13 F com 8+256GB, torna-se numa opção fácil de recomendar, saindo daqui com um "Quente".



Prós
Contras
Oppo Reno13 FS 5G
Aberto até de Madrugada
Quente (4/5)

A OpenAI tem novos modelos AI para geração de voz com emoções naturais, e também para transcrição - mas o preço dos seus modelos gera preocupações.

A OpenAI apresentou novos modelos de inteligência artificial para transcrição de voz e geração de fala, prometendo melhorias significativas face às versões anteriores. Os modelos mais recentes, denominados gpt-4o-mini-tts e gpt-4o-transcribe, oferecem resultados mais precisos e naturais.

O gpt-4o-mini-tts destaca-se pela sua capacidade de criar vozes mais realistas e expressivas. Os programadores podem ajustar o tom da voz com instruções simples, como pedir uma entoação de alguém a contar uma história de crianças, de um vendedor ou treinador, ou até personagens mais peculiares, como piratas ou cientistas loucos. É algo que acaba por ser indispensável, já que todo o panorama da voz mudou com a chegada da Sesame, cujo modelo de voz AI se tornou na nova referência a nível de vozes "humanas".
Por outro lado, os modelos de transcrição gpt-4o-transcribe e gpt-4o-mini-transcribe substituem o antigo Whisper, oferecendo uma precisão superior de conversão de voz para texto, até cenários mais complicados com ambientes ruidosos e com diversos sotaques linguísticos. Além disso, apresentam menor probabilidade de gerar conversões incorrectas, um problema comum nas versões anteriores.

Pela parte negativa, e dando razão aos críticos que dizem que, contrariamente ao nome "Open" AI que utiliza, a OpenAI é actualmente uma das empresas mais "fechadas" a nível dos modelos AI que lança, também aqui a OpenAI dá a má notícia de que não irá disponibilizar estes modelos como open-source, ou contrário do que fez com o anterior Whisper. A desculpa é a de que estes modelos são significativamente maiores e mais complexos, não sendo adequados para execução local, direccionando os developers para os usarem através das suas APIs.


É um pedido que também relembra um dos maiores problemas actuais da OpenAI: o preço de utilização dos seus modelos mais complexos. O modelo o1 tem um custo de $15/$60 por cada milhão de tokens de entrada / saída, e isso já não é barato, até quase parece, já que o mais recente GPT-4.5 custa $75/$150. E se acham estes preços demasiado elevados, então nem olhem para o custo do mais poderoso o1-pro, pelo qual a OpenAI pede $150/$600 por milhão de tokens!
Para por estes preços em perspectiva - e demonstrar porque motivo a OpenAI está a tentar bloquear os modelos AI chineses - compare-se com o custo de utilização do DeepSeek R1, um modelo AI que, não estando completamente ao nível do o1-pro, fica muito lá perto:
Enquanto o o1-pro custa $150/$600 por cada 1M de tokens, o DeepSeek-R1 pode ser usado por apenas $0.55/$2.19 - uma diferença substancial, que se torna ainda mais dramática se consideramos que o DeepSeek-R1 também oferece preço com 75% de desconto entre as 16h30 e 0h30, ficando a $0.135/$0.550, valores ridiculamente insignificantes para um modelo desta capacidade.

Pode ser que a OpenAI tenha sorte a comercializar estes modelos a estes preços, e que efectivamente encontre muitos clientes interessados. Mas, pode também ser um factor que sirva para empurrar até actuais clientes para alternativas mais baratas que oferecem capacidades idênticas por uma fracção do valor. Junte-se a isto o facto de muitas dessas alternativas disponibilizarem os seus modelos como open-source, e as coisas depressa se podem complicar para a OpenAI a nível de tentar obter a sustentabilidade financeira que será indispensável obter para sobreviver por muitos e longos anos.

Com a Apple a ser criticada pelos atrasos na Siri AI, descobre-se que a Siri até tem piorado e nem sabe responder com o mês actual.

Os atrasos da Apple na prometida Siri AI têm-lhe valido imensas críticas, até de fãs de longa data, tendo também já levado ao adiamento de alguns produtos, e ajuste nas promessas publicitárias falsas - que mesmo assim não vão a tempo de evitar um processo nos EUA. Mas, o que se torna ainda mais ridículo é que, não só a Siri não tem melhorado para acompanhar a era AI, como de facto parece ter piorado!

Já há muito tempo que se sabe que a aparente inteligência da Siri rapidamente era desmascarada assim que se tentasse alguma interacção ligeiramente mais complexa que os pedidos simples e directos. E agora, isso está a ser relembrado com a sua incapacidade de responder até a uma questão se imaginaria que qualquer assistente básico fosse capaz de responder: "Hey Siri, que mês é?" Uma pergunta que, incrivelmente, recebe da Siri a resposta "Peço desculpa mas não entendo"!
Há quem já considere que a Siri não tem salvação possível, e que a Apple devia simplesmente apostar num assistente AI completamente novo, deixando cair a Siro no esquecimento, ao estilo do que a Microsoft fez ao abandonar a Cortana e apostando no Copilot. Mas, isso significaria dizer adeus a anos de marketing e promoção da Siri, que mesmo com todas as suas falhas, passou a ser um nome conhecido mundialmente.

Por agora, a Apple parece estar a seguir uma estratégia de terapia de choque para por em ordem a Siri AI, passando o responsável pela concretização dos óculos Vision Pro, Mike Rockwell, para a liderança da equipa da Siri. Mike Rockwell é conhecido por ser uma pessoa directa que se foca em concretizar os objectivos por mais difíceis que sejam, e que a Apple acredita ser a pessoa adequada para a função.

Recorde-se que a Google, que agora tem estado em posição confortável na linha da frente da AI, com melhorias constantes no Gemini, NotebookLM, e demais modelos e serviços AI, também andou "às aranhas" na fase posterior ao lançamento do ChatGPT. Também aí foi aplicada uma terapia de choque para alinhar e executar os seus planos, com os resultados que estão à vista. Resta esperar que a Apple consiga fazer o mesmo.