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Quem passa muito tempo a fazer "copy-paste" poderá apreciar este PastePal que cria um mini-teclado com dois botões para essas operações.

O PastePal é um projecto relativamente simples, que apenas se torna um pouco mais complexo pela estrutura de placas PCB utilizada e a inclusão de um pequeno ecrã OLED (128x32) que permite visualizar a operação efectuada.

Na prática, resume-se a um pequeno micro-controlador que replica um teclado USB, e que se limita a enviar os habituais comandos CTRL+C e CTRL+V. Mas além da parte educativa de como isso pode ser feito, o seu efeito prático terá que ser bem analisado, pois uma das vantagens das operações copy-paste é o facto de ficarem mesmo à mão através desses atalhos do teclado (ou botões do rato), e ao serem mudadas para botões num módulo externo podem acabar por se tornar menos práticas de usar. No entanto, isso poderá ser benéfico, em cenários de utilizadores com algum tipo de limitação, onde pressionar combinações de teclas se torne mais complicado, e que prefiram ter um botão dedicado para isso.
Como referido, este módulo limita-se a replicar os comandos CTRL+C / CTRL+V, pelo que se desejarem algo um pouco mais complexo, para escrever macros, podem espreitar outros projectos de mini-teclados mais avançados. Mas, também não será difícil expandir este PastePal de modo a que tivesse mais botões, e tirando-se partido do ecrã para mostrar que conteúdos se estava a enviar para o teclado (por exemplo: com um botão que inserisse automaticamente o seu endereços de email, ou outro conteúdo que tenha que ser escrito frequentemente).

O Google está a preparar a interacção do Gemini com apps no Android 16, permitindo que desempenhe acções dentro de apps em nome dos utilizadores.

Até agora, o Gemini utiliza extensões para interagir com serviços externos, como o Google Maps, YouTube e Workspace, bem como com algumas aplicações através de intenções predefinidas. Contudo, este sistema não é escalável, especialmente considerando o grande número de apps Android sem APIs públicas. Para resolver isto, o Android 16 irá introduzir uma API chamada "app functions", que permitirá às apps definirem funcionalidades específicas - como encomendar comida ou reservar um hotel - que poderão ser executadas por apps do sistema com as permissões adequadas.

Estas "app functions" serão integradas no App Search framework do Android, permitindo que apps do sistema realizem tarefas através de duas novas permissões: EXECUTE_APP_FUNCTIONS e EXECUTE_APP_FUNCTIONS_TRUSTED. Embora ambas estejam limitadas a apps de nível de sistema, a primeira será atribuída a apps com o papel de ASSISTANT (como a app do Google), enquanto a segunda será para apps com o papel de SYSTEM_UI_INTELLIGENCE. Este sistema poderá finalmente dar ao Gemini a capacidade de realizar acções complexas e contextuais em várias apps, algo que o Google Assistant nunca conseguiu concretizar.
No entanto, o sucesso desta funcionalidade dependerá da adesão dos programadores de aplicações à nova API. Se adoptada em larga escala, esta actualização poderá revolucionar o multitasking e a integração de apps, cumprindo a visão de controlo fluido por AI que a Google prometeu em 2019.

O Google Chat está a lançar uma remodelação da barra lateral na versão web, facilitando a organização das conversas e criação de novas secções personalizáveis.

Actualmente, a barra lateral agrupa o conteúdo em Atalhos, Mensagens Directas e Espaços, com menus suspensos para ocultar secções. Com a nova actualização, os utilizadores podem criar secções personalizadas ao aceder às Mensagens Diretas ou Espaços, clicar no menu de três pontos e seleccionar Criar nova secção. Uma vez criada, as conversas podem ser adicionadas arrastando e largando ou utilizando a opção Mover conversa no menu.

A remodelação também introduz uma experiência de deslocamento unificada, combinando Mensagens Directas e Espaços numa única lista deslizável. Outras funcionalidades incluem redimensionar secções, reordená-las conforme a preferência e activar ou desactivar um botão de mensagens não lidas para localizar rapidamente novas conversas. Foi ainda adicionada uma nova secção padrão chamada “Apps” para melhorar a organização.
Embora as secções personalizadas e outras mudanças apareçam nas versões Android e iOS do Google Chat, a criação e gestão destas secções estão disponíveis apenas na versão web. Esta actualização será implementada gradualmente nas próximas semanas para todos os clientes Google Workspace, subscritores do Workspace Individual e utilizadores com contas Google pessoais.

A Tesla está a dar opção dos clientes poderem receber o seu novo carro na GigaBerlin, e ter direito a uma visita à fábrica.

Os fãs da Tesla na Alemanha têm uma nova opção, de poderem is buscar o seu novo automóvel directamente à fábrica da Tesla, tendo também direito a uma visita às instalações. Uma opção que reforça a ligação da marca aos clientes, e que também serve de certa forma para compensar a experiência impessoal e puramente digital de comprar o carro através da internet (não que isso seja negativo, tendo em conta que muitas pessoas até preferem não lidar com "vendedores" - que tradicionalmente até podem adoptar posições algo agressivas para vender produtos, e nem sempre fornecem as informações correctas, ou sequer estão tão informados quanto os potenciais clientes).

Tesla now offers new owners the option to take delivery directly from GigaBerlin, complete with a factory tour.

Will this be extended to other factories?pic.twitter.com/6I14ceKzfV

— Tesla Newswire (@TeslaNewswire) November 21, 2024

Não se pode dizer que a ideia seja nova, já que há outras marcas de automóveis que também têm tradição de oferecer experiências idênticas, de ir levantar o carro directamente à fábrica, mas não deixa de ser uma excelente postura por parte da Tesla, e que certamente agradará a muitos dos seus clientes na Alemanha.

Por cá, a Tesla vai realizando uma série de eventos (nesta fase de final de ano também há eventos natalícios), que podem ser acompanhados na página de eventos da Tesla.

Quem aceder a uma página web vista na app Google arrisca-se a ver links injectados pela Google para conteúdos seus.

A Google parece estar a testar subtilmente a manipulação das páginas web visitadas. Quem visitar uma página web através da app Google para iOS, poderá não ver a página web tal como ela é, mas sim adulterada pela Google para incluir links que considere serem relevantes, que redireccionam para outros resultados de pesquisa da Google.

A funcionalidade Page Annotation é apresentada como sendo um benefício para os utilizadores, mas não deixará de ser irónico que, por um lado a Google nem sequer dê aos utilizadores do Chrome mobile a facilidade de poderem instalar um adblocker ou outras extensões que permitam aos utilizadores manipular as páginas como bem entenderem, mas por outro lado não tem problemas em adicionar uma série de links de auto-benefício em todas as páginas - isto para não falar dos resultados de pesquisas que já apresentam excertos das páginas, e que reduzem a quantidade de visitantes que lá chegam.
Pelo menos, por agora, é algo que apenas está a ser feito na app Google. Mas, não seria assim tão descabido que a Google estivesse a usar isto como forma de testar as águas, e posteriormente começar a fazê-lo no Chrome, com uma abrangência drasticamente superior.

Mas, são planos que poderão ter que ser postos em pausa durante os próximos anos, pelo menos enquanto estiver a decorrer o processo em que o Departamento de Justiça dos EUA quer forçar a Google a vender o Chrome e reduzir o seu domínio sobre o Android.

Criar um Air Mouse com ligação Bluetooth BLE pode ser feito com poucos componentes.

Depois dos teclados de macros trago-vos um projecto que mostra como se pode criar um "Air Mouse", um rato que permite movimentar o ponteiro fazendo gestos no ar.

Esse objectivo acaba por ser conseguido de forma bastante mais simples do que se poderia imaginar, já que tudo fica a cargo de um Feather nRF52840, ao qual se necessita juntar apenas uma bateria, caixa, e uns poucos acessórios. A caixa tem algumas particularidades que simplificam o projecto, como permitir usar o botão na placa, assim como usufruir do seu sensor de proximidade - que permite alterar o modo de funcionamento do rato para se fazer scroll.


Como sempre, o projecto poderia ser facilmente modificado, passando de um rato "Air Mouse" para um sensor portátil capaz de guardar ou enviar informação de movimento para um computador, funcionando como sensor para medir a aceleração de um veículo, monitorizar movimentos, e mil e uma outras coisas.

O Grupo LEGO tem um novo set para os fãs da Pop Art, o LEGO Art LOVE.

Inspirado na famosa obra de Pop Art, a escultura LOVE, de Robert Indiana, este set LEGO Art LOVE (31214) é um excelente presente para si ou para quem mais gosta.

Viaje pela história da Pop Art com este novo set de 791 peças, revelado antes da celebração do 55.º aniversário da obra de arte original em 2025. A escultura LOVE é reconhecida em todo o mundo como um símbolo icónico com uma mensagem que transcende a cultura e - pela primeira vez - pode agora exibir uma réplica, em peças LEGO, na sua própria casa.

O LEGO Art LOVE apresenta um design semelhante e cores vibrantes de vermelho, azul e verde, funcionando como uma peça perfeita para decorar aquela prateleira vazia, lareira ou mesa em qualquer divisão. Proporciona uma experiência de construção imersiva e atenta. O conjunto também vem com duas instruções de construção, permitindo aos adultos desfrutar da experiência social de construir o conjunto com alguém especial.

O conjunto LEGO Art LOVE está disponível para pré-encomenda a partir de hoje e estará disponível para compra a partir de 1 de Janeiro nas lojas LEGO e em retalhistas seleccionados em todo o mundo. O portefólio completo da LEGO Art está disponível em LEGO.com/Art.

Detalhes do Produto:
LEGO Art LOVE (31214)
Idade: 18+
Preço: 79,99 €
Peças: 791
Dimensões: 25 cm de altura, 25 cm de largura e 6 cm de profundidade
Lançamento: 1 de janeiro de 2025

O Threads, a plataforma social da Meta criada para ser alternativa ao X/Twitter, finalmente adicionou o suporte para ver vídeos em modo horizontal.

Até agora, os utilizadores só podiam visualizar vídeos e fotos na orientação vertical, mesmo ao expandi-los para ecrã completo. Com esta actualização, tanto vídeos como fotos podem ser vistos horizontalmente, resolvendo uma das maiores queixas dos utilizadores.

Esta actualização surge após outras melhorias recentes, como a possibilidade de todos os utilizadores criarem Custom Feeds. O CEO do Instagram, Adam Mosseri, também revelou que em breve haverá alterações nos algoritmos para dar prioridade ao conteúdo das contas seguidas, além de uma nova funcionalidade para pesquisar publicações por datas.
O Threads já conta com mais de 200 milhões de utilizadores activos, e registou nova vaga de utilizadores vindos do X nas últimas semanas, no seguimento da vitória de Trump. Por outro lado, e relembrando-nos do que é o seu dono, a Meta já anunciou que começará a apresentar anúncios na plataforma no próximo ano (2025), o que pode fazer com que alguns utilizadores optem por se mudar para o Bluesky, que também tem registado um aumento de utilizadores significativo.

Os condutores europeus não poderão fazer grande uso do Actually Smart Summon, pois fica limitado a um raio máximo de 6 metros.

Recentemente a Tesla anunciou a chegada do modo Actually Smart Summon à Europa, para grande alegria dos clientes europeus, que têm sido significativamente prejudicados face aos clientes de outras regiões pela ausência de muitas funcionalidades - especialmente para todos os que pagaram milhares de euros pelo modo FSD. Mas essa alegria poderá passar a incredulidade, quando se descobre que também aqui há uma "pequena grande diferença".

Enquanto nos EUA o modo Actually Smart Summon (ASS) pode chamar ou enviar o carro para um ponto num raio de 65 metros, na Europa os utilizadores só poderão usar o ASS num raio de 6 metros! Ou seja, nem sequer pode ser usada a "dois carros" de distância, o que faz com que esta funcionalidade passe de algo prático (com as devidas limitações e cuidado na utilização) para uma mera curiosidade para "brincar".

🇪🇺 Tesla’s Actually Smart Summon (ASS) is restricted in Europe due to UNECE Regulation 79 Rev5 (2024.44.3+ update).

Here’s how it compares with North America, based on the owner’s manuals:

—— Max Range ——
🇺🇸 213 ft / 65 m
🇪🇺 20 ft / 6 m

—— Max Distance Moved ——
🇺🇸 475 ft / 145… https://t.co/0eRLBMj0SP pic.twitter.com/enLYCsjvnF

— Tesla Newswire (@TeslaNewswire) November 22, 2024

Além da limitação do raio de acção, também existem restrições a nível da distância percorrida: nos EUA o modo ASS pode percorrer uma distância total de até 145 metros, na Europa a distância máxima que pode percorrer é de 20 metros - o que seria engraçado de ver acontecer tendo em conta a limitação do raio de 6 metros. (Ao que parece, isto fica aquém daquilo que a legislação europeia permite.)

Bem, pela parte positiva, temos o regresso da funcionalidade de Summon manual, que permite chegar o carro atrás ou à frente para o colocar ou tirar de lugares mais apertados; algo que já esteve disponível no passado mas que depois foi removido numa actualização (lembrete de que as actualizações nem sempre são para melhor, e aquilo que a Tesla dá, também pode tirar).

A WhatsApp está a fazer a transição do seu indicador de escrita, substituindo o antigo indicador de texto que aparecia no topo das conversas por um icon animado junto das mensagens, ao estilo de outras apps de mensagens.

Embora esta alteração já tivesse sido antecipada pela análise de versões beta da app, a mesma só agora começou a ser activada para alguns utilizadores, tanto para a versão Android como para a versão iOS (ainda na versão beta).

O antigo indicador por texto era (é) algo anacrónico face ao indicador visual através do "..." que indica que a outra pessoa está no processo de escrita. E, como se poderia imaginar, as reacções dos utilizadores a esta mudança têm sido maioritariamente positivas, pois vem uniformizar o uso de um elemento do interface que já se pode considerar ser o padrão.

A WhatsApp ainda não revelou quando planeia lançar esta funcionalidade oficialmente para todos, mas a sua crescente presença na versão beta sugere que a atualização não deverá demorar a chegar à versão estável.

Os portugueses podem recuperar até 4.000 euros na compra de um Volvo EX30 Single Motor Core.

O Governo português lançou um incentivo ao abate em 2024 que visa tornar mais apelativa a compra de automóveis eléctricos. Este apoio público de até 4.000€ aplica-se a veículos com preço máximo de 38.500€ (incluindo IVA e despesas), e o Volvo EX30 Single Motor Core, com o seu preço de campanha atual, enquadra-se perfeitamente neste limite. Para beneficiar do incentivo, o cliente deve dar para abate um veículo a combustão com mais de 10 anos.

Como funciona o processo?

Elegibilidade: O veículo a abater deve ter mais de 10 anos e estar em nome do comprador por pelo menos 12 meses. A compra do Volvo EX30 Single Motor Core deve ter sido feita a partir de 1 de janeiro de 2024, com candidaturas submetidas no portal do Fundo Ambiental.

Submissão: A candidatura é feita online e deve incluir documentação como a prova de aquisição do carro eléctrico e o comprovativo do abate do automóvel antigo. Os incentivos são atribuídos por ordem de candidatura até esgotar o orçamento de 20 milhões de euros disponibilizado pelo Governo. Por esse motivo, nada como pedir o quanto antes este apoio.

Prazo: Os interessados devem submeter a sua candidatura num prazo de 30 dias após a compra do veículo.


O Volvo EX30 destaca-se no segmento eléctrico, sendo actualmente o terceiro automóvel eléctrico mais vendido na Europa, o que reforça a sua popularidade e o compromisso da Volvo com a mobilidade sustentável. Este é o momento perfeito para abraçar a inovação e contribuir para um futuro mais verde, aproveitando as vantagens oferecidas pelo programa de incentivo ao abate do Governo de Portugal. Podem conhecer mais detalhes sobre o Volvo EX30 e como candidatar-se ao incentivo num concessionário da marca.

[Pela Estrada Fora]

Os dias de usar o Strava como plataforma de centralização e distribuição de acesso a dados de actividade física chegaram ao fim.

O Strava é uma das mais populares apps de tracking de actividade física, usada por corredores, ciclistas e entusiastas de actividades ao ar livre. Parte desse sucesso deve-se ao facto da app contar com uma alargada gama de dispositivos, e de facilitar o acesso a essa informação por parte de outra apps e serviços. Mas isso vai mudar, com a restrição do uso da sua API, que passa a proibir: a exibição de dados de atividade em plataformas externas, o uso de dados para modelos AI, e também proibindo que app "repliquem" o design da sua app.

Regras que são tão amplas que basicamente ditam o fim de praticamente todas as apps e serviços que lhe davam uso - fazendo relembrar o mesmo tipo de restrições que o Twitter fez e que levou à morte de todo o tipo de clientes não oficiais do serviço.
O Strava justifica estas alterações com o objectivo de proteger a privacidade dos utilizadores e evitar a exposição involuntária de dados, referindo casos anteriores em que informações de fitness revelaram locais sensíveis, como instalações militares, e diz que irão afectar "menos de 0.1%" das apps. Um número em que ninguém acredita, já que são tão abrangentes que, levadas à letra, impossibilitam que existam plataformas em que simplesmente se mostrem tempos para se comparar um determinado percurso com um grupo de amigos.

Adicionalmente, não ajudará que o Strava esteja a proibir todo e qualquer tipo de discussão sobre estas alterações nos seus fóruns, fazendo com que nem sequer seja possível fazer perguntas "sérias" para procurar alguns esclarecimentos.

Veremos que tal esta decisão irá afectar o futuro do Strava a médio e longo prazo, e se não acabará por se tornar no início do fim da sua popularidade.

Tal como tinha sido anunciado em Junho, os utilizadores do Google Maps deixam de ter acesso à sua localização na web.

O histórico da localização do era uma funcionalidade bastante apreciada, permitindo - para os utilizadores que o desejassem - manter um registo histórico dos locais por onde andaram a cada dia. Um registo que podia ser acedido e revisitado em qualquer browser, acedendo ao Google Maps com a sua conta Google. Mas agora, isso deixa de ser possível.

O Google Maps perde o histórico de localizações na web, pois esses dados passam a só ficar guardados no smartphone que o utilizador desejar. Uma medida que a Google anuncia como sendo para proteger a privacidade dos utilizadores - pois assim não fica com dados do seu lado que pudesse ser forçada a ceder secretamente às autoridades.
É uma desculpa que "não satisfaz", sabendo-se que existem muitos outros dados que a Google continua a guardar do seu lado, dos emails do Gmail às fotos no Google Photo (que também contêm informação de geolocalização na maioria das vezes).

Estamos numa altura em que se assume que seja implícito que os dados estejam acessíveis em todas as plataformas que se utiliza. Retroceder de uma timeline de localizações partilhada e sincronizada para uma em que isso fica apenas disponível num único dispositivo, é literalmente dar um passo de gigante para trás.

Custa a crer que a Google não tenha capacidade técnica para aplicar as devidas medidas de encriptação end-to-end no histórico de localizações de modo a assegurar que esses dados só fossem acedidos pelos utilizadores. Talvez seja algo que venha a anunciar como "grande novidade" daqui por uns anos, depois de ter dado tempo para que os utilizadores se esquecessem do que tinham.

Tesla lança Actually Smart Summon na Europa; UZO mostra como vender a velocidade anunciada; rebranding da Jaguar dá polémica e Volvo sai a ganhar; Windows 1 faz 39 anos; WhatsApp lança transcrição de mensagens de voz; e Microsoft volta a fazer spam no Windows 10 a favor do Windows 11.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um hub USB 3.0 Anker 4-portas.

Siri conversacional só chega em 2026

A Apple está a trabalhar numa "LLM Siri" mais inteligente e capaz de manter conversações por voz, ao estilo dos modos de voz do ChatGPT e Gemini, mas que só deverá ser lançada em 2026.

Isto acaba por vir dar razão aos que criticam a Apple de estar a vender "sonhos futuros". Apesar das funcionalidades AI "Apple Intelligence" terem estado em destaque na apresentação dos novos iPhone 16, essas mesmas funcionalidades continuam a estar ausentes e a chegarem de forma bastante lenta. Uma versão melhorada da Siri só deverá chegar para Abril do próximo ano, e ainda assim sem as capacidades de conversação dos modelos AI referidos (mas podendo dar-lhes uso). Embora por um lado seja compreensível que a Apple tenha que jogar pelo seguro, pois rapidamente seria criticada por qualquer pequeno lapso da sua Siri AI, e que tecnicamente também queira tirar partido deste tempo para ir preprando a sua cloud para a carga AI acrescida de centenas de milhões de utilizadores, 2026 é uma data muito distante que dá (demasiado?) tempo para que a Google e ChatGPT possam distanciar-se neste sector.

OpenAI elimina "acidentalmente" dados do processo NY Times

O caso do NY Times contra a OpenAI, que acusa a empresa de ter usado conteúdos seus para treinar modelos AI, sofreu um inesperado revés.

A OpenAI apagou acidentalmente os dados referentes a mais de 150 horas de investigação por parte da equipa do NY Times. E apesar de posteriormente esses dados terem sido recuperados, já não estavam em condições de poderem ser usados como prova no processo, significando que o trabalho terá que ser repetido (e tendo por base o preço por hora das grandes firmas de advogados, é algo que não deverá ser negligenciável).

Satechi hub para Mac Mini

A Satechi criou um hub feito por medida para o Mac Mini, que lhe serve de base e adiciona três portas USB-A, um slot para cartões SD, e slot NVMe que permite adicionar um SSD com até 4 TB de espaço.

Tendo em conta os preços que a Apple cobra pela expansão de capacidade nos Mac mini (e em todos os seus dispositivos em geral), poderá tornar-se numa opção atractiva, especialmente tendo em conta que a maioria dos utilizadores também terá bastantes dispositivos USB-A que obrigariam a usar um hub de qualquer forma para serem ligados às portas USB-C / Thunderbolt do Mac Mini. No entanto, será preciso esperar até ao início de 2025, e ainda não se sabe quanto irá custar - com a marca a disponibilizar um desconto de 20% para quem se registar para ser notificado do lançamento.

Disney revela intuito do aumento da mensalidade do Disney+

Bob Iger, CEO da Disney, foi inesperadamente (e inadvertidamente) honesto, revelando dados sobre o número de subscritores da modalidade Disney+ com publicidade, e o verdadeiro propósito do aumento da mensalidade Disney+.

Ele revelou que o plano Disney+ com publicidade é actualmente responsável por 37% dos clientes do serviço de streaming nos EUA, e 30% a nível global - dados que as empresas de streaming têm optado por manter em segredo (a Netflix, por exemplo, diz que a modalidade com publicidade tem sido um "sucesso" mas sem nunca revelar números). Isso acaba por estar relacionado com a política de preços, já que também "confessou" que o principal objectivo do aumento de preços no Disney+ é forçar os clientes a mudarem-se para o plano com publicidade, com valor mais reduzido - pois é uma modalidade mais rentável para eles.

Relembre-se que actualmente o Disney+ começou com uma mensalidade de $7.99 (sem publicidade), que depois passou para $11.99 acompanhado da modalidade de $7.99 com publicidade, e que entretanto sofreu aumentos adicionais para $13.99 e posteriormente para $15.99. Ou seja, num período de tempo não muito prolongado, passou a custar o dobro para se poder ver Disney+ sem publicidade. Veremos se o objectivo da Disney será conseguido, ou se muitos dos clientes consideram que talvez seja melhor poupar 100% em vez de 50%, abandonando o serviço.

Curtas do dia

• Nvidia tem três clientes que já compraram $10B de chips AI (cada um deles) este ano
• Reino Unido descontente com restrições da Apple nos browsers em iOS
• Google cancela Pixel Tablet 2 - avança directamente para o Tablet 3
• Brave lança pesquisa conversacional

Resumo da madrugada

• Produtos da Semana
• Windows 1 faz 39 anos
• Powerbank Baseus USB-C 65W 20000mAh a €30
• Tesla lança Actually Smart Summon na Europa
• UZO mostra como vender a velocidade anunciada
• WhatsApp lança transcrição de mensagens de voz
• Android replica "Motion Cues" anti-enjoo do iOS
• Black Friday com Windows 11 a €11 na CdkeySales
• Rebranding da Jaguar dá polémica e Volvo sai a ganhar
• Microsoft volta a fazer spam no Windows 10 a favor do Windows 11

Curiosidade do dia: A Red Digital Cinema foi fundada em 2005 com a missão de criar uma câmara digital que fosse suficientemente boa para ser usada para cinema. A empresa foi crada por Jim Jannard, fundador da Oakley.

Estamos a entrar em nova época de descontos super especiais com a loucura do Black Friday e Cyber Monday. Esta promoção da CdkeySales permite obter as ferramentas essenciais para qualquer computador a preço reduzido, incluindo o sistema operativo Windows e ferramentas de produtividade Office. Podemos comprar licenças Windows e encontrar chaves para Windows 11 aos melhores preços; sendo que estes continuam a ser os sistemas operativos mais populares para uso doméstico, acompanhados por toda a colecção de programas do Office.

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Ao concluir, será apresentada uma mensagem informando que a licença está activa e validada.
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O rebranding da Jaguar não está a correr da melhor forma, e a Volvo assume posição de exemplo de referência a seguir nas campanhas publicitárias.

A Jaguar está a remodelar a sua imagem de marca, e não se pode dizer que o resultado esteja a ser o esperado. O vídeo da marca a celebrar esta nova imagem está a ser criticado, melhor se adequando a um qualquer vídeo generalista de um qualquer produto de moda, sendo também discutível se será adequado que nem sequer se veja um único automóvel.


Em resposta a isto, está a ter destaque o vídeo da Volvo a promover o EX90, que realça os valores da marca e a preocupação com a segurança que tem estado presente desde a génese da marca, e que ninguém conseguirá ficar indiferente:




Do lado da Jaguar, a única coisa positiva é que o seu novo mote "Copy Nothing" foi imediatamente aproveitado pela Nothing para responder com um divertido "Copy Jaguar", e certamente que os memes derivados não se irão ficar por aqui.
Sem dúvida que a campanha da Jaguar está a dar que falar, mas não pelos motivos que a marca desejaria.

Os condutores europeus vão poder finalmente ter acesso à funcionalidade Actually Smart Summon (ASS) nos seus Tesla.

O Actually Smart Summon foi lançado em Setembro nos EUA, permitindo chamar o carro remotamente (ou enviá-lo para um lugar de estacionamento), sendo que ele irá fazer a manobra autonomamente para ir ter com o condutor onde ele estiver (num raio de 65 metros). Como sempre, apesar das promessas de total autonomia de Elon Musk, convém manter a atenção permanente sobre o veículo para poder acautelar toda e qualquer eventualidade - que, tal como no modo FSD Supervisionado, será sempre da responsabilidade do condutor.

Além do ASS, esta actualização da Tesla também traz melhorias a nível do estacionamento automático e da visualização "3D" que apresenta durante o processo; tem o sistema de monitorização do ângulo morto para evitar a abertura de portas em caso de potenciais colisões; entre outras coisas.

Actually Smart Summon rolling out now in Europe & the Middle East

— Tesla Europe & Middle East (@teslaeurope) November 21, 2024

A Tesla também está disponibilizar a venda da opção Acceleration Boost para os novos Model 3, que reduz o tempo de aceleração dos 0-100 km/h dos 4.4s para os 3.8s (ainda assim, "distante" dos 2.9s do Model 3 Performance). Nos modelos anteriores esta opção implicava uma perda de eficiência na ordem dos 5%, por manter o modo de alta potência permanentemente activo, mas desta vez a Tesla não faz qualquer referência a isso, pelo que pode ter conseguido optimizar o processo.

E falando de optimizações, a Tesla também está a optimizar o consumo de energia do Sentry Mode de vigilância, fazendo o processamento da detecção de movimento das câmaras no computador FSD em vez do MCU (Media Control Unit), o que permite manter o MCU em modo de baixo consumo durante a maior parte do tempo - só sendo reactivado quando é necessário, nos casos de ter sido detectado movimento e ter que se proceder à gravação desse vídeo para uma pen ou disco USB (já que as portas USB só podem ser acedidas via MCU).

A Qualcomm apresentou dois novos chips WiFi destinados à próxima geração de dispositivos inteligentes para o lar, que prometem maior autonomia e capacidades.

Estes novos chips de comunicação podem ser utilizados numa vasta gama de smart devices e dispositivos ligados à internet (Internet of Things).

O destaque é o QCC74xM, o primeiro chip de comunicações da Qualcomm baseado na arquitetura RISC-V, alternativa ao ARM - e que chega numa altura crucial, tendo em conta a disputa entre a Qualcomm e a ARM. O QCC74xM vem com opções avançadas de conectividade, incluindo WiFi 6, Bluetooth 5.3 e protocolos como Thread e Zigbee, tornando-o ideal para hubs domésticos inteligentes e outros dispositivos conectados. Além das ligações wireless, também suporta ligações físicas Ethernet e CAN, aumentando a sua versatilidade.
O segundo chip, o QCC730M, destina-se a dispositivos inteligentes de baixo consumo, como câmaras de segurança WiFi e fechaduras inteligentes. Com um CPU de 60 MHz e 640 KB de RAM, foi concebido para funcionar com o máximo eficiência energética, ficando-se pelo WiFi 4 dual-band, tornando-se numa opção ideal para dispositivos alimentados por bateria.
Ambos os chips já estão disponíveis como amostras para os fabricantes, ficando comercialmente disponíveis para produção em volume na primeira metade de 2025.

Ao contrário do que acontece com os chipsets Snapdragon para smartphones e tablets, em que os clientes finais podem optar por um ou outro smartphone em função do chip que têm, neste caso são chips que irão passar toda a sua via "despercebidos" dentro dos produtos, pouca diferença fazendo ao consumidor final se é o chip "X" ou "Y".

A UZO ainda não tem tarifários ajustados à DIGI, mas pelo menos é correcta a publicitar as velocidades que fornece aos clientes.

No seguimento do caso da Woo (da NOS), que não só piorou o seu serviço reduzindo a velocidade face ao que oferecia anteriormente, como também admite na sua própria documentação oficial que faz publicidade a velocidades que depois não fornece, damos também a conhecer que nem todos os operadores o fazem.

A UZO é a submarca económica da MEO (neste momento 200 GB por €10 mensais), e tem uma postura bastante mais correcta nesta área, indicando que a velocidade de dados móveis anunciada (40/40 Mbps) é aquela que os clientes poderão esperar obter em condições reais.
Como fica demonstrado, não é difícil ser transparente e correcto para com os consumidores e clientes, indicando claramente aquilo que podem esperar ter, em vez de ligarem o complicómetro para inventar "velocidade anunciada", "velocidade máxima teórica", e por fim, a "velocidade efectiva" que realmente vão ter - especialmente quando existe uma discrepância gigantesca entre elas: a Woo anuncia "500 Mbps", que depois são reduzidos a 150 Mbps "teóricos", e a 75 Mbps efectivos.

Já seria tempo dos operadores compreenderem que não estamos em tempos em que seja possível esconder coisas nas letras pequenas ou nos asteriscos, e que aquilo que mais quiserem esconder ou "aldrabar" é o que mais rapidamente se irá espalhar pelos fóruns, notícias e redes sociais.

A Google está a trabalhar numa nova funcionalidade chamada Motion Cues, destinada a combater o enjoo em Android, e que replica as Vehicle Motion Cues lançadas no iOS 18.

A solução da Apple no iOS 18 utiliza pontos animados no do ecrã que servem de referência para o movimento do veículo, equilibrando os sinais que o cérebro recebe dos olhos e do ouvido interno. Espera-se que o Motion Cues da Google, identificado numa análise do Google Play Services beta v24.46.30, funcione de forma semelhante, oferecendo uma experiência mais confortável para os utilizadores durante viagens de carro, autocarro, comboio, etc.

Como parece estar integrado no Google Play Services, esta funcionalidade poderá ser disponibilizada em várias versões de Android, desde que o dispositivo suporte os Play Services, não ficando dependente de uma actualização completa do sistema. No entanto, o desenvolvimento ainda está numa fase inicial, não havendo garantias de que será lançado ou quando estará acessível ao público.
Embora existam aplicações de terceiros para prevenir o enjoo disponíveis no Android, uma solução integrada faz com que chegue automaticamente a mais utilizadores. É também um caso de como as empresas e plataformas podem, e devem, aprender umas com as outras, especialmente neste tipo de funcionalidades que tem benefícios directos na saúde e conforto de utilização dos dispositivos móveis.