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Tanto os FONTAINES D.C. como Barry Keoghan parecem ter em 2024 um dos melhores anos das suas carreiras. A banda irlandesa editou este Verão "Romance", quarto álbum e sucessor de um registo particularmente marcante ("Skinty Fia", de 2022), que mostrou do que é feito há poucos dias, num óptimo concerto em Lisboa. O actor, também natural de Dublin, vive uma fase áurea catapultada pelo papel protagonista de "Saltburn" (2023), de Emerald Fennell, e para a qual participações em "Os Espíritos de Inisherim" (2023), de Martin McDonagh, ou "The Batman" (2022), de Matt Reeves, também ajudaram.

Keoghan faz ainda parte do elenco de "Bird", o mais recente filme de Andrea Arnold ("American Honey", "Aquário"), ao lado de Nykiya Adams, Franz Rogowski ou... Carlos O’Connell, um dos guitarristas do grupo de Grian Chatten, na sua primeira aventura no cinema. E o videoclip de "BUG", o novo single do quinteto, não só tem assinatura da realizadora britânica como decorre nos ambientes do seu novo drama realista, partindo de cenas inéditas rodadas nos subúrbios de Kent, no Reno Unido. Bug é, aliás, o nome da personagem de Keoghan no filme que inclui várias canções da banda. Enquanto não há notícias da estreia em Portugal, fica o vídeo descrito como "uma breve reimaginação", a conjugar música e imagem:

O WhatsApp está a lançar listas personalizadas para facilitar a gestão das conversas.

Em Abril o WhatsApp criou um sistema de filtros que facilitava a mensagens não lidas, e grupos. Agora, vemos a evolução natural do sistema, permitindo que os utilizadores criem os seus próprios filtros para melhor organizarem as suas conversas.

A barra de filtros expande-se para contemplar listas com nome à escolha do utilizador, e que podem incluir as conversas e grupos seleccionados. Com isto, torna-se fácil criar um grupo dedicado às conversas de "trabalho", ou às "palhaçadas", ou amigos do futebol, ou vizinhos, ou da escola, etc.

É uma alteração que será apreciada por todos os que, inevitavelmente, começam a acumular imensos grupos e conversas no WhatsApp, começando a tornar-se difícil encontrar as conversas desejadas. Resta apenas aguardar até que estas novas listas personalizadas cheguem a todos os utilizadores, algo que está a ser feito de forma faseada e poderá demorar algumas semanas.

O macOS 15.1 bloqueia apps não aprovadas pela Apple; Raspberry Pi ganha Touch Display 2 com 720p; Claude AI analisa vídeos de obras de construção e faz relatórios de falhas de segurança; MS pede $30 para manter Windows 10 actualizado por mais um ano; OpenAI lança ChatGPT Search para pesquisar a web; Rússia multa Google em 2 sextiliões de rublos; Android 16 chega mais cedo em 2025; as curiosas disquetes Triple Density de 9MB da NEC; Waze melhora aviso de incidentes por voz; e falha da Okta permita logins sem password em nomes com mais de 52 caracteres.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer uma pen USB SanDisk Ultra Fit.

Tesla FSD continua a sofrer atrasos

Já não será notícia por esta altura mas, sem grandes surpresas, as promessas da Tesla quanto ao FSD continuam a falhar completamente todos os prazos anunciados.

A próxima grande melhoria prometida pela Tesla é a versão FSD v13, que diz que permitirá um aumento de 4x na distância percorrida entre intervenções feitas pelo condutor. Apesar de ser uma actualização que por agora apenas ficará disponível para os clientes com veículos com hardware HW4, também estes terão que ter a habitual dose de paciência. Esta actualização tinha sido incialmente prometida para Setembro, depois tendo sido adiada para Outubro, e agora tendo sido novamente adiada para Novembro - sendo que ninguém ficaria chocado se isso vier a passar para Dezembro, ou para 2025.

UE reforça aposta em rede satélite "anti-Starlink"

Apesar de um custo astronómico de 10 mil milhões de euros (que facilmente poderá "derrapar" para valores superiores) a UE reafirmou o seu compromisso em criar uma rede de internet via satélite - a IRIS² - para não ficar dependente de serviços privados como o Starlink e OneWeb.

A constelação IRIS² deverá recorrer a 290 satélites, que ficarão posicionados a diferentes altitudes, permitindo uma maior cobertura com menor quantidade de satélites (quando comparada com a rede Starlink da SpaceX). Quanto maior a altitude maior a latência devido à distância que as comunicações têm que percorrer, pelo que será curioso ver como é que a rede irá lidar com essa variável, e se irá implementar algum tipo de comunicação inter-satélite como os satélites Starlink mais recentes, que podem comunicar directamente via lasers, evitando a necessidade de estações terrestres.

Teoricamente, a rede IRIS² entrará em operação em 2030 (em vez de 2027 como estava inicialmente previsto), mas também não havendo surpresa se essa data se vier a revelar demasiado ambiciosa e optimista. Também não deixará de ser irónico se a forma mais económica de lançar estas centenas de satélites para o espaço for através do recurso à Space.

M4 Pro supera M2 Ultra

O mais recente chip M4 Pro da Apple mostra melhorias significativas, sendo capaz de superar o antigo M2 Ultra no Geekbench 6, e fazendo com que um Mac mini de 1600 dólares supere o desempenho de um Mac Studio de 4000 dólares.

Enquanto isso, o M4 Max também vai dando que falar, sendo o primeiro chip a superar o valor de 4000 pontos em single-core no Geekbench 6, algo que até agora só tinha sido conseguido com recurso a overclocks assistidos por azoto líquido. Dá que pensar naquilo que o futuro M4 Max poderá atingir.

Óculos Vision Pro "baratos" só depois de 2027

A Apple parece ter abandonado a ideia de lançar uma versão mais económica dos óculos Vision Pro nos próximos anos, optando por lançar apenas uma versão Vision Pro 2 melhorada em 2025.

A ideia será continuar a usar os Vision Pro como óculos de referência para permitir o desenvolvimento de apps e serviços que demonstrem as capacidades dos óculos de realidade aumentada, enquanto aguarda que a tecnologia atinja um ponto em que a eventual versão "económica" tenha capacidades adequadas a um preço aceitável, e exista um desejo do mercado de usar esta tecnologia - algo que, tanto quanto sabemos, poderá nunca chegar a acontecer, ao estilo do que (não) aconteceu com a tentativa de promover os televisores 3D.

As I understand it, production of the cheaper Vision Pro has been delayed beyond 2027 for a while now. This means Apple's only new head-mounted display device in 2025 will be the Vision Pro with an upgraded M5 processor.

I think what really drove Apple to delay the cheaper…

— 郭明錤 (Ming-Chi Kuo) (@mingchikuo) November 3, 2024

Curtas do dia

• Intel recua e promete portáteis com memória expansível
• BYD reforça capacidade de produção de automóveis eléctricos
• Apple fica com 20% da Globalstar para assegurar serviço de satélite nos iPhones
• YouTuber em risco de perder canal devido a "perseguição" pela Nintendo

Resumo da madrugada

• Malware FakeCall para Android desvia telefonemas bancários
• Ganha kit de barras LED RGBIC da Govee [gadget do mês Clube AadM+]

• Produtos da Semana
• Tablet Teclast M50HD a €120
• Android 16 chega mais cedo em 2025
• Rússia multa Google em 2 sextiliões de rublos
• OpenAI lança ChatGPT Search para pesquisar a web
• Saldos de Halloween na CdkeySales com Office a €23
• MS pede $30 para manter Windows 10 actualizado por mais um ano

• Apple compra Pixelmator
• MS volta a adiar o Recall para Dezembro
• Google prepara Quick Share para macOS e iOS?
• Como fazer um mini-teclado macro com 3 teclas
• Runway Gen-3 Alpha Turbo ganha controlo de câmara
• Snapdragon 8 Elite pode ter problemas de aquecimento
• Kawasaki Ninja H2 SX SE com oferta de Pack Performace

• MacBook Pro com ecrã OLED só em 2026
• Waze melhora aviso de incidentes por voz
• As curiosas disquetes Triple Density de 9MB
• A engenharia dos temporizados hidráulicos nas casas de banho
• LastPass alerta para fraude com serviço falso de Apoio ao Cliente
• Falha da Okta permita logins sem password em nomes com mais de 52 caracteres
• Apple lança programa de reparação para iPhone 14 Plus com câmaras defeituosas

• Xiaomi Smart Band 9 a €32
• Google Maps ganha navegação por vias
• Powerbank Baseus USB-C 65W 20000mAh a €40
• Venda de tablets cresce 20% no 3º trimestre
• Raspberry Pi ganha Touch Display 2 com 720p
• Claude AI analisa vídeos de obras de construção
• macOS 15.1 bloqueia apps não aprovadas pela Apple
• Claude 3.5 Sonnet ganha interpretação de PDFs complexos

Curiosidade do dia: O Korsør Biograf Teater na Dinamarca é o cinema mais antigo a manter-se em actividade sem interrupções, realizando sessões de cinema desde Agosto de 1908.

A Xiaomi Smart Band 9 é uma das smart bracelets mais desejadas, e pode ser encontrada a preço simpático.

A Xiaomi Smart Band 9 mantém o mesmo formato das gerações anteriores, vindo com um ecrã AMOLED de 1.62" (490x192 pixeis), com modo Always On e até 1200 nits de luminosidade. Além das suas já bastante completas capacidades de tracking, para esta geração a Xiaomi, também tem a possibilidade de ser usada como pendente, ou colocada nas sapatilhas, ao estilo da Smart Band 8 - com esta última opção a prometer novos dados de tracking, e também sendo apreciado por todos os que não gostam de correr ou fazer desporto com algo no pulso. Vem com mais de 200 mostradores e tem resistência à água até 5 ATM.
De momento, podemos apanhar a Xiaomi Mi Smart Band 9 por 32 euros na Amazon Espanha.

Se preferirem o formato rectangular, têm a Redmi Smart Band Pro, a Smart Band 7 Pro, ou o Redmi Watch 3. E claro, podem também sempre considerar a anterior Mi Band 8, que continua a ser uma opção a ter em conta.

A Xiaomi anuncia uma autonomia de 21 dias de uso típico, que passam para cerca de uma semana com o ecrã em modo Always On. O carregamento é feito em apenas uma hora. Pode ser utilizada tanto em smartphones Android como iPhones, incluindo compatibilidade com o Strava, para além de outras apps. Também pode fazer a monitorização do sono.


Acompanha as melhores promoções diárias no nosso grupo AadM Promos.

A partir de Novembro, o Google Maps ganha novas funcionalidades para ajudar os condutores a navegar nas ruas das cidades com maior confiança. A app passará a destacar a via exacta onde se deve estar para fazer a próxima manobra, com uma linha azul que indica o caminho certo.

O Google Maps já tinha indicação das vias a seguir, mas sendo apenas dada a indicação nos icons superiores. Com esta actualização, a indicação da via adequada será feita visualmente no próprio mapa, que passará a mostrar também detalhes adicionais como passadeiras, sinais de trânsito e restrições de faixa, facilitando a gestão de cruzamentos e entroncamentos mais complicados.

Numa primeira fase estas novas capacidades ficarão disponíveis em 30 áreas metropolitanas dos EUA, tanto em dispositivos Android como iOS, sendo progressivamente alargadas a mais regiões ao longo dos próximos meses (certamente, à medida que a Google for aplicando o novo processamento AI às imagens do Street View).

A Google também está a actualizar a funcionalidade de "orientação de destino", que indica o local da entrada em edifícios, as opções de estacionamento próximas e dará direcções a pé até à porta da frente do destino. Além disso, os condutores terão novas opções de notificação para condições meteorológicas adversas que possam afectar a condução, como baixa visibilidade, nevoeiro, neve, estradas não limpas ou inundações.

Recentemente, o Waze também ganhou algumas melhorias, incluindo a capacidade de reportar incidentes na estrada usando voz de forma mais natural.

Com a chegada do macOS 15.1 a Apple dá mais um passo no sentido de impedir o uso de apps que não paguem a "taxa Apple".

Enquanto no iOS se vai avançando, por força das exigências europeias, no sentido de permitir instalar e correr apps que não dependam da aprovação da Apple, no macOS a Apple vai avançando em sentido oposto.

Há muito que se usa o macOS como resposta aos argumentos da Apple contra os riscos de se poder instalar "qualquer app" num iPhone ou iPad, já que isso era algo que se podia fazer nos computadores da Apple. Só que, em vez da Apple reconhecer isso e facilitar a abertura do iOS, a opção da Apple tem sido a de fechar o macOS.

No macOS Sequoia 15.0 a Apple complicou a vida aos utilizadores, removendo a opção de CTRL+clique para executar directamente apps não-assinadas, mas isso ainda era possível através de um salto aos settings para aprovar manualmente cada app que desejassem correr; mas no mais recente macOS 15.1 essa opção foi removida, não dando qualquer opção visível para que os utilizadores possam correr as apps (não-assinadas) que desejam nos seus Macs.
Agora, os utilizadores são apenas confrontados com a mensagem de que não têm permissões para executar a app - como ilustrado na imagem inicial no topo.

Ainda existe uma última opção que permite correr apps não-assinadas no macOS 15.1, que passa por desactivar o Gatekeeper da Apple por completo, usando o seguinte comando na linha de comandos:
sudo spctl --master-disable

Mas facilmente se pode imaginar que seja uma questão de tempo até que a Apple "desincentive" este método, passando a exigir que o Gatekeeper esteja activado para se poder executar as apps assinadas.

Com isto, o macOS passa a ser um sistema completamente fechado, que não permite executar apps e programas a não ser que todo e qualquer developer pague a taxa anual pedida pela Apple, tal como acontece para as apps iOS.

O Raspberry Pi passa a ter novos módulo AI que permitem processamento de até 26 TOPS.

Depois dos recém-lançados SSDs e da nova câmara AI, os Raspberry Pi 5 passam também a contar com novos módulos Raspberry Pi AI HAT+.

Os módulos AI HAT+ vêm com processadores AI Hailo, tal como nos anteriores kits AI, mas agora com duas opções de desempenho melhorado: a versão base com um Hailo-8L de 13 TOPS (tera-operations per second), e uma versão mais potente com um Hailo-8 que oferece 26 TOPS. Ao contrário do AI Kit original, que usava uma ficha M.2, nestes módulos os chips ficam integrados directamente no PCB, com benefícios em termos de dissipação térmica em caso processamento mais intensivo.

Para demonstrar as capacidades do modelo mais poderoso, foi dado um exemplo em que são feitos diversos processos AI em simultâneo, em imagens de uma câmara em tempo real: detecção de objectos, estimação de pose, e segmentação de elementos.


Ambas as versões são compatíveis com o AI Kit original, facilitando a sua utilização em projectos que já usassem o módulo AI anterior e que possam tirar partido do desempenho melhorado.

Este novos AI HAT+ têm preço de cerca de 80 e 125 euros, para as versões de 13 TOPS e 26 TOPS respectivamente.

O Claude da Anthropic consegue analisar vídeos de obras e gerar um relatório sobre riscos de segurança.

Tal como falamos recentemente aquando da capacidade do Claude analisar ficheiros PDF mais complexos, os modelos AI começam a ter capacidades surpreendentes para coisas que, tradicionalmente, só podiam ser feitas por humanos. No exemplo que se segue, vemos como o Claude pode analisar um vídeo de uma obra de construção, e criar uma folha de cálculo com registo de potenciais riscos de segurança e coisas que deverão ser corrigidas.

"Hey Claude with computer use, watch this construction site video & write up things you see that dangerous or good, create a spreadsheet of critical issues to address" (sped up)

How firms use AI as manager, coach or panopticon is going to have a big impact on what work becomes. pic.twitter.com/vR0tBHoqZ1

— Ethan Mollick (@emollick) November 4, 2024

A folha final inclui recomendações como, instalar barreiras de segurança, marcar caminhos para veículos, utilizar vestuário de alta-visibilidade, definir zonas para testes de material e áreas de descanso, e muito mais.

Não quer dizer que o posto de "mestre de obras" esteja em risco (por agora), mas poderá ser uma valiosa ferramenta que lhes poderá assistir na sua função.

O Claude 3.5 Sonnet da Anthropic ganha a capacidade de "digerir" PDFs complexos com até 100 páginas.

O Claude tem sido um dos modelos AI que mais tem dado luta aos GPTs da OpenAI, e que agora ganha nova capacidade bastante interessante. Em vez de se limitar a ler texto em ficheiros PDF, pode também interpretar gráficos, tabelas e imagens, o que permite fazer o seu processamento de forma bastante mais avançada.

Para tal será preciso activar a opção Visual PDFs nas funcionalidades experimentais, ficando disponível até para os utilizadores gratuitos.

Claude can now view images within a PDF, in addition to text.

This helps Claude 3.5 Sonnet more accurately understand complex documents, such as those laden with charts or graphics.

Enable the feature preview: https://t.co/bJ8BjBT6zG. pic.twitter.com/VNSf547ptT

— Anthropic (@AnthropicAI) November 1, 2024

Para quem já tiver por hábito usar o Claude para analisar e explorar ficheiros PDF, será interessante ver as diferenças obtidas com esta nova funcionalidade.

De resto, vai sendo cada vez mais comum ver modelos AI a serem utilizados para "ver" o mundo à nossa volta de forma cada vez mais aproximada da de um humano, abrindo todo um conjunto de novas possibilidades que parecem ser limitadas apenas pela imaginação.

Para aqueles que procuram a máxima autonomia longe de uma tomada ou porta USB, este power bank de 65W da Baseus assegura que ficarão bem servidos.

Os powerbanks há muito que são companhia habitual de muitos utilizadores, permitindo uma utilização intensiva e despreocupada de smartphones e tablets, sabendo-se que a sua autonomia poderá ser prolongada assim que for necessário sem estar dependente da proximidade de uma tomada eléctrica ou carregador. E no caso deste powerbank Baseus não só temos uma capacidade generosa, como a possibilidade de carregamento rápido de alta potência.
Este Powerbank Baseus USB-C 65W 20000 mAh está disponível por 40 euros na Amazon Espanha.

Podem também espreitar a versão de 100W se necessitarem de maior potência.

Além de poder ser recarregado rapidamente a 60 W, o seu elemento de destaque é permitir o uso simultâneo de duas portas USB para carregamentos rápidos de até 45 W (USB-C) e 18 W (USB 1 e USB 2). Isto permite a sua utilização para recarregar um portátil via USB-C e um smartphone (ou outro dispositivo) em simultâneo, expandindo as possibilidades de prolongamento da autonomia que normalmente se associam aos powerbanks.


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O Raspberry Pi passa a ter um touchscreen actualizado - o Touch Display 2 - com resolução HD, mantendo o preço do ecrã touch anterior.

Embora não faltem opções a nível de ecrãs para se utilizar com o Raspberry Pi, passamos a ter um acessório oficial que sofre uma bem-vinda actualização. O Touch Display de 2015", um touchscreen de 7" com resolução de 800x480, dá lugar ao Raspberry Pi Touch Display 2.

O Raspberry Pi Touch Display 2 mantém a dimensão de 7" e a capacidade multitouch (5 pontos), mas tem a resolução melhorada para os 1280x720 (HD) e é mais fino.
Este ecrã mantém a compatibilidade com todos os Raspberry Pi desde o Pi 1B+ (com excepção dos diminutos Pi Zero), sendo alimentado directamente pelo mesmo, e sendo suportado pelo Raspberry Pi OS para uso imediato sem necessidade de configurações complicadas.

A boa notícia final é que o preço será o mesmo do ecrã anterior ($60), e terá produção assegurada pelo menos até Janeiro de 2030, dando também alguma tranquilidade a quem desejar utilizá-lo para projectos comerciais de longo prazo.

Segundo um relatório da IDC, o mercado global de tablets registou um crescimento de 20.4% no terceiro trimestre deste ano, com 39.6 milhões de unidades vendidas.

Embora a Apple continue na liderança com uma diferença confortável face à segunda posição, com quase o dobro das vendas, essa distância diminuiu face ao avanço de outras marcas. A empresa vendeu 12.6 milhões de tablets neste trimestre, representando 31.7% - uma queda em relação aos 37.7% do ano passado.

A Samsung mantém-se como a principal concorrente da Apple, com 7.1 milhões de unidades enviadas e uma quota de 17.9%, também registando uma ligeira descida dos 18.2% do ano passado. A Amazon, no entanto, registou um impressionante aumento de 111.3% nas vendas, atingindo os 4.6 milhões de unidades, em parte atribuído às promoções do Prime Day.
A Huawei também tem motivos para celebrar, com um crescimento de 44.1% e uma subida na quota de mercado de 6.9% para 8.2%, graças à mais recente geração de tablets MatePad SE. E a fechat o top 5 temos a Lenovo numa posição curiosa, já que por um lado aumentou enviou as vendas de 2.6 para 3 milhões de unidades (+14.7%), mas por outro lado perdeu quota de mercado, passando de 8% para 7.6%.

A IDC atribui o aumento das vendas da Apple à época de regresso às aulas para o novo iPad Air, mas sendo penalizada pelos preços elevados dos modelos iPad Pro, que limitaram o seu crescimento. Na Samsung, o aumento das vendas foi conseguido à custa da série económica Galaxy Tab A9, em não pela série Galaxy Tab S10.

A LastPass está a alertar os utilizadores sobre uma nova fraude com números falsos de apoio ao cliente publicados em críticas da extensão Chrome, levando utilizadores a ligar para uma linha de apoio fraudulenta.

As críticas falsas na Chrome Web Store incentivam os utilizadores a contactar o "apoio" através de um determinado número telefónico — um número sem qualquer ligação à LastPass. Quando os utilizadores ligam, são levados por uma série de perguntas sobre o dispositivo antes de serem redireccionados para um site que descarrega uma ferramenta ConnectWise ScreenConnect, que os burlões podem usar para controlar o computador remotamente, incluindo roubar dados ou instalar programas maliciosos em segundo plano.
Estes servidores têm IPs associados a outras campanhas maliciosas, visando utilizadores de muitas outras empresas além da LastPass, incluindo a Amazon, PayPal, Netflix e iCloud. Estes números falsos de apoio ao cliente aparecem em críticas online e em fóruns como o Reddit, tentando alcançar o máximo de visibilidade em locais que os utilizadores poderão visitar quando tentam lidar com algum problema no serviço.

A LastPass aconselha os utilizadores a nunca partilhar a sua master password com ninguém, nem mesmo com o apoio oficial. Os utilizadores que encontrarem problemas devem contactar a LastPass (e qualquer outro serviço) apenas através dos canais oficiais e estar atentos a contactos não solicitados.

Até uma simples casa de banho pode esconder uma incrível quantidade de engenharia, como revela uma análise dos temporizadores hidráulicos dos autoclismos.

Actualmente vivemos numa era electrónica, onde é simples pensar em soluções para tudo usando microcontroladores, sensores e actuadores eléctricos. Mas, e se o desafio fosse criar um sistema que não só não necessitasse de energia eléctrica, como nem sequer precisasse de partes móveis? É precisamente isso que acontece com estes sistemas, capazes de fazer descargas temporizadas dos "autoclismos" apenas com base no fornecimento de água.

Na época de ouro das disquetes, a NEC criou umas curiosas disquetes 3.5" Triple Density com 9 MB de capacidade.

Embora grande parte das novas gerações já nem tenha tido oportunidade de segurar uma disquete de 3.5" nas mãos, estas eram elemento do quotidiano nas décadas de 80 e 90 do século passado. Evolução dos floppy de 5.25", as disquetes de 3.5" eram compactas e eram mais robustas, dispensando a necessidade dos "envelopes" que protegiam a superfície magnética do disco.

As disquetes de 3.5" chegaram com uma capacidade de 720 KB, que depois se expandiu para os 1.44 MB que acabou por se tornar a capacidade standard. Houve também a tentativa de duplicar essa capacidade com um novo formato "ED" de 2.88 MB por parte da IBM, mas que nunca pegou de forma generalizada. Mas, menos conhecido, é o formato "Triple Density" / "2TD" que a NEC lançou no PC-88 VA3 em 1988. Estas disquetes de 3.5" tinham uma capacidade de 13 MB que, depois de formatadas, se tornavam em 9 MB de capacidade útil. As pistas passavam das tradicionais 80 pistas para 240 pistas (daí o nome "tripla densidade"). Infelizmente, a velocidade de acesso mantinha-se nos 100 KB/s, pelo que ler ou gravar uma destas disquetes, na sua totalidade, iria a ter uma boa dose de paciência.
Também aqui o formato acabou por não ter qualquer sucesso global, com os CD-ROMs a começarem a tornar-se no formato de eleição para tudo o que necessitasse de grandes quantidades de dados, e na década seguinte os Zip Drives a conquistarem o mercado das "disquetes" de grande capacidade. E claro, já neste século, tudo isso acabou por se tornar obsoleto com a chegada das "pens USB".

O Waze vai permitir reportar incidentes na estrada usando voz de forma mais natural.

O Waze está a melhorar substancialmente a forma de reportar incidentes na estrada por voz, permitindo o uso de linguagem natural.

Apesar do Waze já permitir reportar coisas usando voz, isso tinha que ser feito de forma bastante específica usando-se os formatos pré-programados para ser reconhecido correctamente - algo que, na maioria das vezes, se tornava demasiado trabalhoso para ser usado pela maioria dos utilizadores, especialmente em cenários em que os condutores continuam a ter que manter a atenção e concentração na estrada e não a esforçarem-se para se recordarem como é que tinham que dizer determinada frase. Mas, felizmente, isso vai ser coisa do passado.

Com o novo sistema "Conversational Reporting" - que, imagine-se, nem sequer refere o uso de tecnologia AI - os condutores poderão simplesmente falar em linguagem natural, com o Waze a até poder fazer perguntas adicionais, para reportar o incidente correctamente.


O Conversational Reporting será lançado em fase beta, para Android e iOS, inicialmente apenas em inglês, com promessa de expansão a mais utilizadores e línguas ao longo dos próximos meses.

Tendo em conta que o Gemini da Google vai ter suporte para português de Portugal, há boas probabilidades de podermos falar em português com o Waze para esta funcionalidade.

Em mais uma "inimaginável" falha de segurança, a Okta alertou para um problema no seu sistema de autenticação, que permitia fazer login sem passwords em contas em que o nome de utilizador tivesse 52 ou mais caracteres.

Empresas que utilizem o sistema de autenticação da Okta poderão ser surpreendidas ao descobrir que, um utilizador com um nome longo (52 caracteres ou mais), poderá entrar na conta sem necessitar de password.

A falha parece estar relacionada com o facto da função bcrypt hash ignorar valores a partir de certa dimensão, pelo no caso de quem a aplicar directamente a um conjunto "nome + password" corre o risco da parte da password ser completamente ignorada se a parte do nome for demasiado longa.

reminder that the bcrypt hash function ignores input above a certain length! so if you do bcrypt(username || password) for some reason, a sufficiently long username will make it accept any password. to fix this you can sha256 the input first. https://t.co/UqqSFsT2kh

— yan (@bcrypt) November 2, 2024

A única atenuante neste caso é que isto não permitia ultrapassar a autenticação 2FA, caso estivesse activada, o que vem relembrar a necessidade de recorrer a esse método de validação adicional sempre que possível - pois está visto que uma única e simples password, por mais segura que seja, não é elemento suficiente nos dias de hoje.

A Apple está a lançar um programa de reparações para lidar com um problema de fabrico nos iPhone 14 Plus, que faz com que não mostrem a imagem da câmara traseira.

A Apple diz que este problema afecta apenas "uma percentagem muito reduzida" de iPhones, aplicando-se apenas aos iPhone 14 Plus comercializados entre 10 de Abril de 2023 e 28 de Abril de 2024. Curiosamente, isto significa que o problema não afecta o lote inicial de lançamento, que se iniciou em Setembro de 2022.

Quem tiver um iPhone 14 Plus comprado nesta data pode inserir o número de série no site da Apple para verificar se o seu iPhone é abrangido por este programa.

A reparação gratuita estará disponível por um período de três anos após a data de compra original, e a Apple refere que os clientes que já pagaram pela reparação deste problema poderão pedir um reembolso.


Este tipo de programa não tem sido comum, mas vai acontecendo ao longo dos anos. O mais recente aconteceu em 2021 afectando a coluna auricular de alguns iPhone 12, impossibilitando que se ouvisse som durante os telefonemas. Recuando mais, também a série iPhone 5S foi alvo de uma campanha de reparações devido ao botão de power defeituoso.

Apesar da transição para os ecrãs OLED nos iPad Pro, ainda será preciso aguardar mais uns anos para que o mesmo aconteça nos MacBook Pro.

A Apple deverá adoptar um ecrã OLED e um design mais fino nos MacBook Pro, mas estimando-se que isso só aconteça em 2026. Embora os novos modelos com chip M4 tragam melhorias como Thunderbolt 5 e opção de ecrã com nano-textura, a maioria dos MacBook Pro com chips Apple mantêm o mesmo design desde a sua introdução.

Os analistas Ming-Chi Kuo e Ross Young referem que os modelos de 14 e 16 polegadas continuarão a usar ecrãs mini-LED até 2025, e que a mudança para tecnologia OLED poderá chegar em 2026. Em comparação com os mini-LED, o OLED proporcionaria maior brilho, melhor contraste com pretos mais profundos e maior eficiência energética, o que poderia prolonghar a autonomia do portátil. Adicionalmente, também permitiria reduzir a espessura do ecrã, potenciando a remodelação visual destes modelos, com um portátil mais fino e leve.

A última geração de ecrãs OLED "tandem" praticamente resolve as questões da longevidade desta tecnologia de ecrãs, permitindo maior luminosidade, menor consumo, e tempo de vida acrescido dos pixels. Coisas que se tornam de particular importância num portátil, que tradicionalmente poderá ficar ligado de forma permanente durante a maior parte do dia. A questão final será saber em quanto é que isso irá afectar o preço desses futuros MacBook Pro OLED.

A Microsoft anunciou novo adiamento para o Recall, que tinha chegada anunciada nos PCs Copilot Plus.

Previsto para ser lançado aos Windows Insiders em Outubro, o Recall, que regista capturas de ecrã para permitir fazer pesquisas sobre tudo o que se tenha feito, volta a sofrer novo adiamento, agora para Dezembro. Segundo a Microsoft, esta medida visa assegurar que o Recall proporciona uma "experiência segura e confiável" aos utilizadores.

O adiamento surge após os esforços da Microsoft para resolver preocupações de segurança levantadas antes do lançamento inicial, originalmente prometido para Junho. Desde então, o Recall passou por várias revisões, com a Microsoft a trabalhar para melhorar as funcionalidades de segurança, incluindo tornar a ferramenta opcional e dar aos utilizadores a possibilidade de a desinstalar totalmente. A Microsoft também reforçou a protecção de dados com a encriptação da base de dados do Recall, sendo o acesso autenticado via Windows Hello.

Apesar do seu potencial para ajudar os utilizadores a procurar e recuperar actividades nos seus PCs através de uma timeline, o Recall gerou controvérsia. Depois de referências ao Recall terem aparecido na versão 24H2 do Windows 11, surgiram rumores de que estaria a ser instalado secretamente em todos os sistemas. Em resposta, a Microsoft esclareceu que o Recall não será obrigatório, e que apenas ficará disponível nos PCs Copilot Plus (que representam uma percentagem ínfima do universo de PCs Windows).

Uma vez mais, apesar das indesculpáveis falhas de segurança inicial, o maior problema do Recall terá sido a forma como foi apresentado. Não é difícil antever que uma outra forma de apresentação tivesse feito com que, em vez de polémico a receado, o Recall tivesse sido bem-recebido e ansiosamente aguardado. Resta esperar que a Microsoft saiba aprender com os erros para não voltar a repeti-los no futuro.