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A Anthropic permite que o seu modelo AI Claude 3.5 Sonnet possa efectuar tarefas controlando o ponteiro do rato do utilizador.

Os actuais modelos AI funcionam quase sempre dentro do seu mundo isolado, mas a Anthropic dá mais alguns passos no sentido dos modelos AI poderem efectuar acções genéricas a nível de desempenhar tarefas no computador, dando-lhe a capacidade de controlar o rato.

A nova ferramenta chamada "Computer Use" vai buscar inspiração a alguns projectos feitos pode entusiastas que exploram as capacidades dos modelos AI e pode assumir o controlo do cursor do rato do utilizador para realizar tarefas básicas no computador. Esta funcionalidade permite que os utilizadores deem instruções em vários passos para completar tarefas, com a AI a "ver" o ecrã, mover o cursor, clicar em botões e escrever texto. Está disponível via API no modelo Claude 3.5 Sonnet, com o objectivo de automatizar acções repetitivas que, de outra forma, demorariam muito tempo a serem feitas manualmente.
A ferramenta funciona analisando capturas de ecrã e calculando os movimentos necessários para posicionar o ponteiro do rato nos locais correctos. No entanto, o sistema tem limitações. Como funciona através de capturas em vez de acesso em tempo real ao ecrã, pode não apanhar notificações que surjam brevemente no ecrã, ou alterações rápidas. Além disso, ainda não consegue realizar certas acções, como o "arrastar e largar".


Apesar destas limitações, a Anthropic tem grandes expectativas para a ferramenta, já testada por empresas como The Browser Company, Canva e Asana. Embora ainda em estado beta (o que hoje em dia praticamente se aplica a tudo, até mesmo aos supostos produtos "finais"), este controlador de cursor movido por AI poderá automatizar muitas tarefas, numa primeira fase funcionando quase como uma versão AI das velhas macros, mas inevitavelmente sendo aplicada em tarefas cada vez mais complexas.

Dito isto, e ao estilo do que acontece com os demais modelos AI, há que estar consciente de que existem os inevitáveis riscos. Tal como o ChatGPT e outros podem dar respostas totalmente erradas com total convicção de estarem correctas, também aqui teremos que considerar a possibilidade de, mesmo que com uma probabilidade incrivelmente reduzida, haverá sempre o risco do modelo AI decidiu alucinar e fazer algo como apagar alguma coisa importante, ou publicando coisas que não deveria. Por isso, ao estilo do FSD da Tesla, convém aplicar um pouco de "supervisão" humana, para poder reagir e evitar a potenciais surpresas desagradáveis. :)

A Adobe está vai passar a disponibilizar a sua app de pintura, Fresco, de forma gratuita.

Parece que a Adobe está a sentir a pressão de apps como a Procreate e Clip Studio Paint, e reconsiderou a estratégia de oferta do Fresco. Anteriormente, o Fresco disponibilizava uma versão gratuita, com capacidades limitadas, mas exigia uma subscrição para se poder aceder às funcionalidades premium. Agora, a app dará acesso a todas as ferramentas sem qualquer custo, incluindo todos os tipos de letra e selecção de pincéis.

O Fresco é desenhado para dispositivos com toque e stylus, estando disponível no iPad, iPhone e PCs Windows. Lançado em 2019, não ganhou tanto reconhecimento como os produtos emblemáticos da Adobe, como o Photoshop ou o Illustrator. No entanto, conta com ferramentas interessantes, como a simetria "por espelho" e de rotação, que permitem criar designs complexos de forma simples. Também oferece presets de movimento para animações rápidas. Estas funcionalidades podem tornar o Fresco uma opção atraente para artistas que queiram experimentar algo novo sem o compromisso de uma subscrição.
Apps concorrentes como Procreate e Clip Studio Paint já estabeleceram uma forte presença na comunidade de arte digital devido à sua acessibilidade e interfaces amigáveis. O Procreate, em particular, tem um público fiel por causa da sua política de preços simples e da sua posição contra ferramentas AI generativa, que se têm tornado polarizadoras entre os artistas preocupados com o impacto da AI nos seus empregos. Ao tornar o Fresco completamente gratuito, a Adobe espera atrair novos utilizadores que, eventualmente, se possam converter em clientes pagantes dos seus demais serviços.

WhatsApp vai guardar contactos na app; Huawei lança HarmonyOS Next na China; Google Keep prepara notas com escrita manual; Raspberry Pi lança SSDs para melhor desempenho; ARM cancela licença de Qualcomm para criar chips; Western Digital corrige SSDs que encravam Windows 11; e Android 15 impede acesso a notificações com códigos 2FA para maior segurança.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um tapete RGB para rato; e recordo que está também a decorrer o passatempo adicional do 17º aniversário do AadM.

Gemini com eventos, notas e tarefas

A Google está a expandir as funcionalidades do assistente AI Gemini, permitindo a sua integração com o Google Calendar, Keep e Tasks. Com estas novas extensões, os utilizadores podem criar e editar eventos no calendário, lidar com apontamentos e notas no Keep e gerir tarefas e lembretes no Tasks, tudo através da app Gemini. Inicialmente disponível apenas para utilizadores do Pixel 9, estas funcionalidades agora estão acessíveis noutros equipamentos Android, mas por enquanto apenas para subscritores do Google Workspace com o add-on Gemini.

As novas extensões do Gemini facilitam a gestão das actividades diárias. Os utilizadores podem criar eventos, procurar datas específicas e até cancelar eventos no Calendar. No Tasks, podem adicionar lembretes e actualizar listas de tarefas, enquanto o Keep oferece ferramentas para criar notas, listas e consultá-las em conversas com o assistente. Resta esperar que, num futuro não muito distante, também fiquem acessíveis para os utilizadores gratuitos.

iPad Mini 7 suporta recuperação wireless via iPhone ou iPad

À semelhança dos iPhones mais recentes, o novo iPad Mini 7, lançado com o iOS 18, inclui a funcionalidade de recuperação over-the-air, permitindo recuperar um dispositivo completamente bloqueado usando outro iPhone ou iPad. Este método de recuperação elimina a tradicional necessidade de fazer esse processo através da ligação a um computador, uma vez que o dispositivo auxiliar descarrega e transfere o firmware para o dispositivo com problemas. Até agora apenas os iPhone 16 suportavam esta função, mas fica confirmada que também é possível no iPad Mini 7 equipado com o chip A17 Pro.

Esta funcionalidade utiliza a mesma partição RecoveryOS encontrada nos modelos iPhone 16, desmentindo a teoria de que seria exclusiva de dispositivos com o chip A18. Embora ainda não seja claro se a Apple vai estender esta funcionalidade a outros dispositivos iOS mais antigos através de actualizações de software (é sempre mais arriscado fazer actualizações que impliquem mudanças nas partições) pelo menos indica que deverá tornar-se comum em todos os novos dispositivos lançados pela Apple.

Netflix desiste da aposta nos jogos?

A Netflix encerrou o seu estúdio de jogos "Team Blue", que estava a trabalhar num jogo AAA de grande orçamento. O estúdio contava com veteranos de títulos icónicos como Halo, Overwatch e God of War. Este encerramento indica que a Netflix pode estar a enfrentar dificuldades na sua expansão para os videojogos, em que tem apostado desde 2021, e para o qual tinha grandes esperanças de se tornar num grande sucesso. O projecto do Team Blue era visto como um grande passo para a entrada da Netflix no mercado dos jogos multiplataforma, demarcando-se dos jogos casuais mais simples que tem disponibilizado.

Esta decisão sugere que os esforços da Netflix no mundo dos jogos podem não estar a correr como esperado. Um relatório de 2022 indicava que menos de 1% dos subscritores estavam a jogar os jogos da Netflix. Apesar da empresa ter acrescentado alguns jogos mais mais populares desde então, parece que os utilizadores não estão muito dispostos a deixar a Netflix assumir o papel de "loja de jogos". Já era previsível que não seria algo que conseguiria a curto prazo, mas parece que agora começa a perder a paciência, pelo menos a nível de criar os seus próprios jogos com produções mais dispendiosas.

Mulher fica presa em fenda ao tentar apanhar iPhone

Num caso insólito na Austrália, uma mulher de 23 anos ficou presa de cabeça para baixo numa fenda estreita entre rochas ao tentar recuperar o seu iPhone. A jovem deixou cair o telemóvel e, ao tentar apanhá-lo, escorregou e caiu três metros, ficando presa pelos pés entre dois grandes pedregulhos. As equipas de resgate foram chamadas, mas demoraram cerca de sete horas a libertá-la.

Foi necessário remover diversas pedras para permitir o acesso, mas pelo menos tiveram a sorte da jovem se manter calma durante todo o processo, algo que não me parece nada fácil considerando as condições claustrofóbicas em que se encontrava. Saiu do incidente com ferimentos ligeiros e, apesar de todo o sofrimento, não conseguiu recuperar o seu iPhone.

Curtas do dia

• WhatsApp para iOS ganha novos widgets
• Nivida diz ter corrigido falha nos chips AI Blackwell
• iPad Mini 7 pode não ter resolvido totalmente o jelly scrolling
• Desaparecimento de seguidores do LinkedIn foi apenas um bug

Resumo da madrugada

• Xiaomi Mi TV Stick a €39
• Huawei lança HarmonyOS Next
• Disco externo Seagate de 14TB a €309
• WhatsApp vai guardar contactos na app
• Google Keep prepara notas com escrita manual
• Raspberry Pi lança SSDs para melhor desempenho
• ARM cancela licença de Qualcomm para criar chips
• Western Digital corrige SSDs que encravam Windows 11
• Android 15 impede acesso a notificações com códigos 2FA
• Qualcomm apresenta Snapdragon Cockpit Elite e Ride Elite para automóveis

Curiosidade do dia: O primeiro CPU produzido comercialmente foi o Intel 4004. Lançado em 1971, este CPU de 4-bits funcionava a 750 kHz e era constituído por 2250 transístores. Para comparação, um CPU moderno pode contar com 40 mil milhões de transístores e funcionar a mais de 5 GHz.

A primeira série francesa da Max parte de um evento real trágico para oferecer um thriller psicológico engenhoso. Entre o trauma colectivo e a solidão e dissimulação da protagonista (a cargo da sempre fiável Laure Calamy), "THE CONFIDANTE" chegou discretamente à plataforma de streaming mas é uma estreia a acompanhar.

Laure Calamy já surgiu exasperada em "A Tempo Inteiro" (2021), drama de Eric Gravel, e foi exasperante em "O Meu Burro, o Meu Amante e Eu" (2020) e sobretudo "Iris e os Homens" (2023), comédias de Caroline Vignal. A esses filmes, que lhe deram maior projecção nos últimos anos depois de uma carreira de quase duas décadas, junta-se agora a minissérie que a actriz francesa também protagoniza, mais uma vez com uma personagem no limite.

Christelle, a mulher no centro de "THE CONFIDANTE", é particularmente esquiva e está longe de despertar grande simpatia do espectador. Afinal, finge não só ter sido uma das vítimas do trágico ataque terrorista ao Bataclan, sala de concertos parisiense, como diz cuidar de um amigo próximo ferido nessa noite de Novembro de 2015, entretanto alegadamente internado e em estado de coma.

Quando se junta a uma associação de sobreviventes, esta adepta de punk e rock alternativo com uma suposta experiência de palcos leva a mentira mais longe, tornando-a parte integrante da sua relação com os novos colegas e amigos. Mas porquê? Os primeiros dois episódios não chegam a dar respostas, embora o estado repentino de trauma geral pareça tê-la obrigado a confrontar-se com a sua solidão.

Baseada no livro "La Mythomane du Bataclan" (2021), de Alexandre Kauffmann, e realizada por Just Philippot ("Acide", 2023), a minissérie de quatro capítulos é bastante hábil a apresentar o quotidiano de uma mulher que insiste em estabelecer ligações de dependência com os outros enquanto parece fugir de si própria, tensão que alimenta cenas de suspense bem geridas e um estudo de personagem intrigante. O ritmo agarra, Calamy deixa mais um desempenho a guardar e secundários como Annabelle Lengronne ou Alexis Manenti contribuem para o efeito realista, apesar da premissa inusitada. Venham mais...

"THE CONFIDANTE" estreou-se na Max a 11 de Outubro e conta com novos episódios na plataforma às sextas-feiras.

O mais recente media player com Android TV da Xiaomi está disponível com um preço bastante simpático.

O dongle Mi TV Stick da Xiaomi tem tamanho compacto e está pensado para ser ligado directamente a uma ficha HDMI no televisor, com alimentação a cargo de uma ficha micro-USB que pode ir buscar a energia a uma porta USB no televisor. Vem com um chip Amlogic AMLS805Y quad-core a 1.2GHz, com 1 GB de RAM e 8 GB de capacidade, adoptando uma ficha micro-USB para a alimentação e contando ainda com Bluetooth 4.2 e WiFi ac / 5.

Este Xiaomi Mi TV Stick está disponível por 39.99 euros na Amazon Espanha.

A sua maior limitação é suportar apenas conteúdos Full HD, o que o elimina da equação para quem estiver a pensar dar uso a ecrãs 4K. De resto, será mais que suficiente para aceder a Netflix, Amazon Prime Video, YouTube, e muitos outros serviços de streaming - com os dois primeiros a contarem com botões dedicados no controlo remoto para acesso imediato - não faltando também o suporte para conteúdos HDR e Dolby Atmos. E, claro, também o podemos utilizar como receptor para o "cast" feito a partir de smartphones e tablets, dispensando o uso de um Chromecast.


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O Google Keep está prestes a receber algumas actualizações interessantes, incluindo um modo mais orientado para uso com stylus.

Apesar do Google Keep já permitir fazer apontamentos com desenhos, este novo modo consiste num novo tipo de notas, separado das actuais ferramentas de desenho que se podiam adicionar a notas de texto, e totalmente orientado para a escrita manual e desenho. Este novo modo promete aumentar a versatilidade da app, especialmente para quem prefere usar o stylus ou o dedo para esboços rápidos e notas escritas à mão.

Além da ferramenta de escrita manual, o Google Keep está a introduzir novas opções de fundo, permitindo aos utilizadores adicionar linhas e cores para tornar as notas mais visualmente apelativas e organizadas. O manuseio de imagens também está a ser melhorado, permitindo que os utilizadores movam, redimensionem e cortem imagens dentro das notas — muito mais flexível do que o limitado suporte anterior, em que as imagens ficavam fixas no lugar sem opções de edição.
Outra funcionalidade importante em desenvolvimento é a capacidade de exportar notas escritas à mão em formato PDF, facilitando a partilha num formato mais profissional. Também é feita referência a uma funcionalidade de "Texto para desenho", que poderá usar AI para gerar imagens a partir de descrições de texto, provavelmente integrada com o Gemini da Google e a sua recente capacidade de gerar imagens via Imagen.

Embora estas atualizações ainda não estejam disponíveis para todos, o Google Keep está a lançar estas novidades gradualmente, com funcionalidades como as notas escritas à mão já visíveis na versão web.

A disputa entre a ARM e a Qualcomm intensificou-se, com a ARM a cancelar a licença que permitia à Qualcomm criar chips próprios usando o conjunto de instruções ARM.

A notícia, que chega numa altura em que a Qualcomm está a lançar o seu mais recente Snapdragon 8 Elite com CPUs Oryon, pode ter consequências devastadoras. A Qualcomm tem 60 dias para resolver a situação. Se não chegarem a um acordo, a Qualcomm pode ter que parar de vender produtos usando a tecnologia ARM ou enfrentar pesadas indemnizações, o que terá grande impacto no desenvolvimento dos seus chips personalizados.

O problema começou com a aquisição da Nuvia pela Qualcomm em 2021. A Nuvia desenvolveu os CPUs Oryon, agora integrados nos novos SoCs Snapdragon para dispositivos móveis e automóveis, e que parecem proporcionar um salto substancial no desempenho. A ARM diz que os designs da Nuvia, criados com a sua licença, não podem ser transferidos para a Qualcomm sem um novo acordo. A Qualcomm, por sua vez, defende que o seu contrato cobre as actividades da Nuvia, permitindo-lhe continuar a desenvolver os novos chips.

Esta disputa poderá afectar as mais recentes gerações de chips da Qualcomm, como os Snapdragon 8 Elite e Snapdragon X Elite, que utilizam os CPUs personalizados Oryon. No entanto, as gerações anteriores, como os Snapdragon 8 Gen 3, não serão afetados. Caso a Qualcomm tenha de abandonar a arquitectura ARM, tudo ficará em aberto, embora seja previsível que as empresas acabem por chegar a acordo, pelo menos por agora.

A mais longo prazo, situações como esta podem levar os fabricantes de chips a reconsiderarem a sua postura face a arquitecturas open-source como o RISC-V. Algo que tem estado a ser preparado, e que poderá ganhar nova prioridade em resultado desta disputa.

A Raspberry Pi lançou uma nova gama de SSDs NVMe para melhorar o desempenho do Raspberry Pi 5, disponíveis individualmente ou em kits com o M.2 HAT+, um adaptador que permite aos utilizadores ligar facilmente os SSDs ao seu Raspberry Pi.

Uma das funcionalidades mais marcantes do Raspberry Pi 5, lançado no ano passado, é a porta PCI Express, que permite ligar uma variedade de hardware, como SSDs, adaptadores Ethernet e aceleradores AI. Embora o aumento de desempenho face ao Raspberry Pi 4 tenha sido apreciado, esta porta tem aberto todo um novo conjunto de capacidades que, até então, eram limitados pelo uso da porta USB. E, como seria de imaginar, o uso dos SSDs torna-se um dos mais populares - daí o lançamento destes SSDs Raspberry Pi.
Os SSDs, disponíveis em variantes de 256 GB e 512 GB, oferecem velocidades substancialmente mais rápidas do que os cartões SD classe A2 da Raspberry Pi. Os preços também são bastante acessíveis: o modelo de 256 GB custa €27, ou €37 quando combinado num kit com o M.2 HAT+, enquanto a versão de 512GB custa €41 ou €51 num kit.

Depois basta apenas configurar o RPI para que passe a arrancar a partir do SSD, conforme explicado aqui:

1. Format your NVMe drive using Raspberry Pi Imager. You can do this from your Raspberry Pi if you already have an SD card with a Raspberry Pi OS image.
2. Boot your Raspberry Pi into Raspberry Pi OS using an SD card or USB drive to alter the boot order in the persistent on-board EEPROM configuration.
3. In a terminal on your Raspberry Pi, run sudo raspi-config to open the Raspberry Pi Configuration CLI.
4. Under Advanced Options > Boot Order, choose NVMe/USB boot. Then, exit raspi-config with Finish or the Escape key.
5. Reboot your Raspberry Pi with sudo reboot.

Depois, acabam-se as chatices de usar um cartão de memória que, invariavelmente, tem desempenho e tempo de vida mais limitado, ou dispositivos de armazenamento via USB.

A Huawei lançou o HarmonyOS Next, a nova versão do seu sistema operativo que, gradualmente, se vai afastando cada vez mais do Android standard.

Esta nova versão do seu sistema operativo interno está preparada para alimentar os futuros dispositivos da Huawei, representando mais um passo em direcção à independência do ecossistema Android. Inicialmente, o HarmonyOS Next estará disponível na China, mas o lançamento global já foi confirmado.

O HarmonyOS Next é construído com um microkernel desenvolvido pela Huawei, baseado no núcleo open-source OpenHarmony. Foi desenhado para funcionar numa vasta gama de dispositivos, dos smartphones aos wearables, passando smart devices e até em automóveis. O sistema integra-se com os Huawei Mobile Services (HMS) e utiliza o compilador Huawei Ark.
Richard Yu, Presidente do Huawei Consumer Business Group, anunciou que já existem 15.000 aplicações e serviços disponíveis no ecossistema do HarmonyOS Next. A marca indica também que já existem mais de mil milhão de dispositivos em todo o mundo a usar versões anteriores do HarmonyOS, demonstrando o crescente alcance do sistema operativo da Huawei.
O HarmonyOS Next traz um design visual renovado, com novas opções de personalização do ecrã de bloqueio e do ecrã inicial, um centro de controlo redesenhado e maior rapidez na abertura de aplicações. Tirando partido de tecnologias AI, o sistema promete um aumento de 30% na fluidez dos dispositivos e uma redução de 20% no consumo de energia. A segurança foi reforçada com a nova arquitectura Star Shield, e o Huawei Share 2.0 permite partilha rápida de ficheiros, sendo possível transferir um ficheiro de 1.2 GB em apenas 8 segundos entre dispositivos.

Uma versão beta está agora disponível na China para diversos dispositivos, incluindo a série Pura 70, Huawei Pocket 2, e MatePad Pro 11 (2024).

O WhatsApp está a lançar uma actualização que altera significativamente a gestão de contactos, guardando-os de forma independente dos contactos do telemóvel.

Até agora, o WhatsApp dependia dos contactos guardados no telemóvel onde estava instalado, o que criava complicações para quem perdia o dispositivo ou não tinha cópias de segurança. Este sistema também era pouco prático para quem partilhava o telemóvel ou geria múltiplas contas com listas de contactos separadas; ou para os que preferiam não dar acesso total à sua lista de contactos.

Para resolver esta questão, o WhatsApp está a introduzir um gestor de contactos integrado que permite guardar contactos directamente na app. Esta nova funcionalidade garante que os contactos ficam seguros e não se perdem ao trocar de telemóvel, sendo também mais conveniente tanto para quem usa o WhatsApp para fins pessoais como profissionais.

Inicialmente, esta funcionalidade será lançada no WhatsApp Web e na app para Windows, mas será expandido às demais plataformas no futuro. A Meta diz que os contactos serão armazenados com uma nova tecnologia de encriptação chamada Identity Proof Linked Storage (IPLS), que mantém os nomes e números protegidos e privados.

No futuro, o WhatsApp também planeia introduzir um sistema de nomes de utilizador, permitindo aos utilizadores usar a app sem que sejam forçados a associar a conta a um número de telemóvel, o que trará ainda mais privacidade e flexibilidade.

Com os ataques de ransomware em alta, é mais importante que nunca garantir que os nossos dados estão a salvo - e mesmo que se trate de informação em quantidade considerável, continua a ser possível manter backups de até 8TB a preço bastante acessível.

Um disco externo USB 3.0 como este Seagate de 14TB permitirá guardar os dados críticos da maioria dos utilizadores, incluindo toda a sua colecção de fotos digitais e vídeos, sem necessidade de depender a 100% nos backups na cloud (que continuarão a ser uma opção adicional a ter em conta, além dos backups locais).

Este disco externo Seagate de 14TB está actualmente disponível por 309 euros na Amazon Espanha.

É o tipo de valor que se torna ridiculamente aceitável assim que virem todos os vossos preciosos dados desaparecerem por culpa de uma avaria num disco ou SSD, ou pela famigerada acção dos ransomwares, que facilmente podem pedir muitas mais centenas, ou até milhares de euros, pelo resgate.

Depois bastará usar um programa de backup e ficar descansado sabendo que se tem uma dose extra de protecção em caso de qualquer imprevisto. Esta é daquelas coisas onde definitivamente convém prevenir em vez de remediar, já que muitas vezes nem sequer há hipóteses de recuperação possível, e nessa altura não nos importaríamos de pagar fosse o que fosse para voltar a ter coisas como fotos que desapareceram para sempre.


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A Raspberry Pi lançou uma nova gama de SSDs NVMe para melhorar o desempenho do Raspberry Pi 5, disponíveis individualmente ou em kits com o M.2 HAT+, um adaptador que permite aos utilizadores ligar facilmente os SSDs ao seu Raspberry Pi.

Uma das funcionalidades mais marcantes do Raspberry Pi 5, lançado no ano passado, é a porta PCI Express, que permite ligar uma variedade de hardware, como SSDs, adaptadores Ethernet e aceleradores AI. Embora o aumento de desempenho face ao Raspberry Pi 4 tenha sido apreciado, esta porta tem aberto todo um novo conjunto de capacidades que, até então, eram limitados pelo uso da porta USB. E, como seria de imaginar, o uso dos SSDs torna-se um dos mais populares - daí o lançamento destes SSDs Raspberry Pi.
Os SSDs, disponíveis em variantes de 256 GB e 512 GB, oferecem velocidades substancialmente mais rápidas do que os cartões SD classe A2 da Raspberry Pi. Os preços também são bastante acessíveis: o modelo de 256 GB custa €27, ou €37 quando combinado num kit com o M.2 HAT+, enquanto a versão de 512GB custa €41 ou €51 num kit.

Depois basta apenas configurar o RPI para que passe a arrancar a partir do SSD, conforme explicado aqui:

1. Format your NVMe drive using Raspberry Pi Imager. You can do this from your Raspberry Pi if you already have an SD card with a Raspberry Pi OS image.
2. Boot your Raspberry Pi into Raspberry Pi OS using an SD card or USB drive to alter the boot order in the persistent on-board EEPROM configuration.
3. In a terminal on your Raspberry Pi, run sudo raspi-config to open the Raspberry Pi Configuration CLI.
4. Under Advanced Options > Boot Order, choose NVMe/USB boot. Then, exit raspi-config with Finish or the Escape key.
5. Reboot your Raspberry Pi with sudo reboot.

Depois, acabam-se as chatices de usar um cartão de memória que, invariavelmente, tem desempenho e tempo de vida mais limitado, ou dispositivos de armazenamento via USB.

A Qualcomm revelou dois novos chips direccionados para o sector automóvel: o Snapdragon Cockpit Elite e o Snapdragon Ride Elite. Estes chips fazem parte da gama Snapdragon Digital Chassis e utilizam os novos CPU Oryon da Qualcomm.

A Qualcomm quer assegurar a sua presença nas gerações de carros que se vão tornando cada vez mais informatizados, e para isso propõe dois novos chips - o Snapdragon Cockpit Elite e Ride Elite - que podem melhorar a experiência dentro do carro e as capacidades de condução avançada, e que funcionam em paralelo. Estes chips usam os novos cores Oryon também utilizados no Snapdragon 8 Elite.

O Snapdragon Cockpit Elite é responsável pelo sistema de infotainment da cabine, enquanto o Snapdragon Ride Elite gere os sistemas avançados de assistência ao condutor (ADAS) e as interacções com o exterior. Graças à sua arquitectura flexível, os fabricantes podem até combinar os dois chips num único SoC (system-on-chip), facilitando a sua utilização.
Ambos os chips trazem grandes melhorias de desempenho. A unidade de processamento AI (NPU) incorporada oferece um aumento de 12x no desempenho em comparação com as versões anteriores, melhorando os processos de decisão dos sistemas de condução autónoma. Além disso, o novo GPU Adreno, com o triplo do desempenho da geração anterior, possibilita interfaces gráficos avançados, e jogos com qualidade superior.
Outras características de destaque incluem suporte para áudio multizonas assistido por AI, suporte para até 16 ecrãs (!) de alta-resolução, e capacidade para gerir até 40 sensores, incluindo 20 câmaras de alta resolução. Os chips também incluem mecanismos de segurança, como um controlador dedicado para garantir que as funções ADAS estão sempre operacionais, além de uma framework de software para facilitar a implementação e actualização de novas funcionalidades via cloud por parte dos fabricantes.

O Android 15 passa a aplicar nova protecções a notificações com informação sensível, como códigos de validação 2FA, impedindo que qualquer app as possa ver.

O Android 15 vem com diversas novidades e melhorias em termos de segurança, incluindo uma que complica a vida a apps maliciosas que tentam roubar códigos de autenticação de dois fatores (2FA) a partir das notificações. Com esta actualização, praticamente todas as apps ficam bloqueadas de aceder a notificações sensíveis, mesmo que tenham a permissão habitual para ler todas as notificações.

Anteriormente, qualquer app com acesso a notificações podia ler todas as notificações recebidas, incluindo aquelas que contêm códigos de utilização para autenticação. A API Notification Listener do Android permitia que estas apps lessem, respondessem e controlassem as notificações, uma vez concedida a permissão pelo utilizador. No entanto, o Android 15 agora classifica as notificações com códigos 2FA como "sensíveis", restringindo o seu acesso apenas a apps consideradas de confiança.
Este novo mecanismo de segurança funciona através do Android System Intelligence (ASI), que analisa as notificações antes de serem anunciadas às apps. Se uma notificação contiver um código 2FA, o ASI marca-a como "sensível" e impede que apps que não tenham a nova permissão "RECEIVE_SENSITIVE_NOTIFICATIONS" a possam ler. E, para que isto não se torne apenas mais uma permissão que uma app maliciosa possa pedir, apenas um grupo restrito de apps poderá ter acesso a esta permissão: nomeadamente, apps de interligação a smartwatches, interligação a smart glasses, ou launchers - categorias que são pouco prováveis que os utilizadores instalem sem estarem bem conscientes do que estão a instalar.

Claro que esta alteração irá ter alguns efeitos secundários indesejados, podendo afectar ferramentas de automação, e outras, que pudessem fazer um uso legítimo da leitura de códigos OTP das notificações. No entanto, tendo em conta a relação conveniência/segurança, é uma medida que será bem vinda para combater o malware de leitura de códigos 2FA. Para os utilizadores que quiserem mesmo que uma determinada app tenha acesso às notificações sensíveis, existe forma de o fazer via ADB (adb shell cmd appops set --user 0 <PACKAGE_NAME> RECEIVE_SENSITIVE_NOTIFICATIONS allow), ou desligando as "Enhanced notifications" em Settings > Notifications (mas perdendo-se as acções e respostas sugeridas).

A Western Digital lançou uma actualização de firmware para resolver os problemas de Blue Screen of Death (BSOD) causados pelos seus SSDs com Host Memory Buffer (HMB) no Windows 11 24H2.

Os utilizadores afectados são fortemente aconselhados a actualizar o firmware dos seus SSDs para evitar mais falhas no sistema.

Relatos de BSODs contínuos começaram a surgir nos fóruns da Western Digital após a actualização para o mais recente Windows 11. O problema foi identificado como uma gestão incorreta de memória no HMB (Host Memory Buffer), que inicialmente podia ser resolvida com uma simples edição no registo. No entanto, descobriu-se que o verdadeiro problema só poderia ser resolvido definitivamente através de uma actualização de firmware para os SSDs da Western Digital e SanDisk. Entre os modelos afetados estão o WD_BLACK SN770, WD Blue SN580, e o SanDisk Extreme NVMe.

Para actualizar o firmware, os utilizadores devem descarregar o Western Digital Dashboard para Windows. É recomendado fazer um backup dos dados, uma vez que a atualização pode resultar em perda de dados. Após a actualização, os sistemas deverão conseguir instalar e usar o Windows 11 24H2 sem problemas. Para quem está a utilizar a técnica correção no registo, é importante lembrar que isso não evita que devam actualizar o firmware assim que possível, para resolver definitivamente o problema e não enfrentarem redução no desempenho do seu SSD.

Rivian homenageia Knight Rider com modo KITT para este Halloween; robot Unitree G1 mostra incríveis capacidades físicas; Qualcomm revela Snapdragon 8 Elite com cores Oryon; carregador wireless Qi2 da Zens liga iPhones "à tomada" sem qualquer cabo; e Internet Archive sofre novo ataque, desta vez afectando o seu sistema de suporte e emails.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um tapete RGB para rato; e recordo que está também a decorrer o passatempo adicional do 17º aniversário do AadM.

FSD da Tesla sob investigação por atropelamento mortal

O FSD da Tesla volta a ser alvo de uma investigação da NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration), desta vez relacionado com vários acidentes em situações de visibilidade reduzida, incluindo um atropelamento mortal no passado mês de Novembro.

Elon Musk tem sido um forte opositor do uso de sistemas adicionais para auxiliar o sistema de condução autónoma da Tesla, insistindo que bastam as câmaras, da mesma forma que os condutores humanos apenas dependem dos olhos. Um dos problemas dessa abordagem, é que o sistema fica também inteiramente dependente das condições de visibilidade. Em casos de fraca visibilidade em cenários de chuva intensa ou nevoeiro, o modo FSD pode alertar o condutor de que não tem condições para conduzir. Veremos quais serão as conclusões desta investigação da NHTSA, sendo que, no pior caso, um cliente dos futuros robotaxi da Tesla se arrisca a poder ficar parado no meio da estrada em caso do carro entrar numa zona de nevoeiro cerrado.

NotebookLM com maior controlo sobre resumos áudio

O NotebookLM da Google (já disponível em Portugal) tem dado bastante que falar, como sistema AI capaz de condensar imensa quantidade de informação, e até gerar podcasts com base nisso, usando dois interveniente virtuais.

Agora, os utilizadores passam a ter maior controlo, podendo dar instruções adicionais sobre que tópicos devem ser abordados, ou a que tipo de audiência se destinam, para se obter um resumo áudio mais adequado ao que se pretende. Também é possível ouvir o resumo áudio em background enquanto se continua a trabalhar com o NotebookLM, agilizando as tarefas.

Android 15 mostra nome da conta nos Settings

Numa das próximas actualizações, o Android 15 passará a dar uma pequena ajuda a identificar a conta activa no dispositivo, mostrando-a directamente na secção dos settings (onde também será possível mudar para outra conta).

Pode parecer um detalhe insignificante, mas irá certamente ser apreciado pelos utilizadores que usam múltiplas contas no seu smartphone ou tablet - e vem replicar aquilo que a Apple faz nos Settings do iOS, em que também coloca em destaque a conta activa logo no topo dessa secção.

Nova carta Lorcana OWL – Pirate Lookout

E para terminar de forma mais divertida, para os fãs do jogo de cartas Lorcana da Disney (que pode funcionar como uma versão mais juvenil do Magic the Gathering), eis que chega uma nova carta: OWL – Pirate Lookout, com a habilidade “Well Spotted” que permite escolher uma personagem adversária e tirar-lhe um ponto de força de cada vez que se colocar uma carta no inkwell.

Embora não faltem jogos deste estilo, dos mais variados "universos" (incluindo os Pokemon) este poderá apelar a todos que sentem maior proximidade com os muitos e variados personagens a que a Disney nos apresentou ao longo das décadas.

Curtas do dia

• Midjourney prepara editor de imagens AI na web
• BYD vai lançar sistema de condução próprio em Novembro
• BitWarden levanta preocupções por se afastar de modelo open-source
• Tim Cook diz que Apple está consciente que óculos Vision Pro não são para todos

Resumo da madrugada

• Ganha um tapete RGB para rato
• Ticwatch Pro 5 Wear OS a €237
• Internet Archive sofre novo ataque
• Android Automotive chega às motos com a KTM
• Rivian homenageia Knight Rider com modo KITT
• Qualcomm revela Snapdragon 8 Elite com cores Oryon
• Robot Unitree G1 mostra incríveis capacidades físicas
• Actualização para Android 15 está a bloquear os Pixel 6
• Carregador wireless Qi2 da Zens liga iPhones "à tomada"
• Samsung Galaxy Z Fold Special Edition é o que o Fold6 deveria ter sido

Curiosidade do dia: Os primeiros computadores comercializados com formato tablet foram os Z88 da Cambridge Research e o Write-Top da Linus Technologies, ambos lançados em 1987. Este último pesava 4 kg, o que serve como exemplo perfeito para a evolução que se teve desde então.

Se alguns fabricantes têm abandonado a sua presença no segmento dos smartwatches, outros há que continuam a apostar neste sector, e a Mobvoi é um desses exemplos com os seus TicWatch.

A Mobvoi continua a ser uma das empresas que se mantém fiel ao Wear OS e oferece uma gama sempre crescente de smartwatches. O Ticwatch Pro 5 é a evolução dos modelos anteriores que têm tido bastante sucesso entre os que procuram smartwatches Wear OS, vindo equipado com chipset Snapdragon W5+ Gen 1 e um ecrã OLED principal de 1.43" com modo ultra low-power para quem privilegiar a autonomia, e aro giratório para facilitar a interacção com o relógio. Temos ainda tracking de actividade, sensor de frequência cardíaca contínuo, medição SPO2, GPS, barómetro, e NFC com suporte Google Pay.
O preço deste Ticwatch Pro 5 é de 237 euros na Amazon Espanha. Se procuram algo mais em conta, podem espreitar o Ticwatch E3.

Graças ao modo de poupança, o ecrã permite apresentar informação de forma contínua com consumo ultra-reduzido, e conta com retro-iluminação com cor configurável. Desta forma, a hora, data, passos, e outra informação, pode ser apresentada a tempo inteiro sem ter que activar o ecrã OLED mais gastador. Com isso, a Mobvoi anuncia uma autonomia de até 80 horas em uso normal, ou de até 45 dias no modo de poupança "Essential Mode" que desactiva a maioria das funcionalidades avançadas.


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Para o Halloween de 2024 a Rivian lançou um modo "KITT" para as suas viaturas.

Com os automóveis a tornarem-se, cada vez mais, computadores sobre rodas, abre-se também todo um novo conjunto de possibilidades quanto às opções de personalização dos mesmos. Exemplo disso são os modos festivos que a Rivan lançou para a época de Halloween de 2024, que permitem transformar os carros com interface e efeitos icónicos, que vão de temas fantasmagóricos a outros de filmes e série populares, como o Regresso ao Futuro e o Knight Rider.

Este último será particularmente apreciado por todos os fãs da icónica série que tantos fascinou na década de 80, pois não só recria os mostradores e painéis electrónicos do KITT, como também replica o efeito da barra luminosa "à Cylon" no exterior.


Infelizmente, o efeito só pode ser activado quando o carro está parado, mas não é por isso que deixa de nos fazer recordar o quanto ficávamos maravilhados com as potencialidades de um carro com personalidade e que podia conduzir-se sozinho, algo que, meio século mais tarde, ainda não se tornou uma realidade (apesar de estar a ser prometido pela Tesla há vários anos).

Pode ser também que esta justa homenagem possa fazer com que alguns dos serviços de streaming decida recuperar o Knight Rider para uma nova série modernizada. :)

Quem se quiser livrar totalmente de cabos para carregar o seu iPhone sem fios, ou outros smartphones que suportem Qi2, a Zens tem um carregador à medida.

É certo que não existem falta de carregadores wireless no mercado, mas embora permitam carregar smartphones "sem fios", quase todos eles ficam dependentes de ter um cabo a ligá-los a uma tomada ou fonte de alimentação - o que não nos permite escapar aos cabos a 100%. Mas a Zens tem uma proposta interessante.

Este carregador wireless da Zens integra o carregador e sistema de encaixe magnético (Qi2 / MagSafe) directamente no módulo que encaixa na tomada, fazendo com que o processo de carregamento (15 W) consista apenas em encostar o iPhone ao carregador para que sirva simultaneamente de suporte enquanto vai sendo recarregado.
O carregador também disponibiliza uma porta USB-C (18 W) na parte inferior, pelo que também pode ser usado para recarregar todo o tipo de dispositivos usando um cabo.

O seu preço de €49.99 não é o mais barato, mas não fica muito distante do que é pedido por outros carregadores wireless com designs mais elaborados. Neste caso, será um pequeno valor extra a pagar por quem valorizar um carregador que possa ser mantido numa tomada acessível (como as que ficam por cima dos balcões de cozinha), dispensando cabos e suportes adicionais.

A Unitree continua a demonstrar as capacidades do seu robot humanóide G1, desta vez com saltos e surpreendente agilidade física.

Estamos habituados a ver os robots humanóides a movimentarem-se de forma bastante lenta e com muitas hesitações, e com frequente recurso aos vídeos "acelerados" para que as demonstrações não se tornem aborrecidas. Não é esse o caso do robot G1 da Unitree, que consegue feitos bastante atléticos, não só caminhando a velocidades bastante rápidas (sem necessidade de acelerar o vídeo), como também levantar-se no caso de ser derrubado, ou até fazendo saltos que poderão superar o que algumas pessoas conseguem fazer.


Já se sabia que seria apenas uma questão de tempo até os robots humanóides passarem dos movimentos "robóticos" para capacidades idênticas às dos humanos e, futuramente, capacidades sobre-humanas, mas não deixa de ser fascinante ver isso a passar do reino da ficção para a realidade.

Por outro lado, poderá também servir de inspiração para que a raça humana comece a prestar um pouco mais de atenção à sua forma física, pois em caso de hacking destes robots poderá ser necessário ter a capacidade para correr de forma bem célere para lhes escapar! :)