PlanetGeek

Nothing Phone (3) recebe Android 16 beta

31-07-2025 | 08:00 | Aberto até de Madrugada

A Nothing prepara-se para começar os testes do Android 16 no mais recente Phone (3).

A Nothing começou a recrutar utilizadores do Phone (3) para testar a nova versão do Nothing OS 4.0 baseada em Android 16. Embora o dispositivo ainda esteja no Android 15, a empresa quer dar os primeiros passos com uma versão beta fechada que inclui não só as funcionalidades nativas do Android 16, como também um design renovado para tornar a interface mais consistente e moderna.

Como é habitual em versões beta iniciais, são esperados erros, falhas e comportamentos instáveis. Quem quiser participar terá de se inscrever até domingo e, se for seleccionado, receberá instruções por email na próxima semana sobre como proceder. A marca recomenda que apenas se inscrevam utilizadores que usem o Phone (3) diariamente, estejam dispostos a dar feedback regular, sigam boas práticas de segurança, e aceitem os riscos típicos do software beta.

A primeira versão pública do Nothing OS 4.0 deverá chegar em Setembro, marcando a transição para o Android 16 nos dispositivos Phone (3). Esta será uma actualização importante, tanto a nível visual como funcional, para o primeiro smartphone que a marca diz ser um verdadeiro "topo de gama".

Tesla lança fita LED para frunk do Model 3 e Model Y

31-07-2025 | 07:00 | Aberto até de Madrugada

A Tesla está a vender uma fita LED oficial para iluminar a bagageira frontal dos Model 3 e Model Y.

A Tesla começou a vender uma fita LED para iluminar a frunk (bagageira dianteira) dos Model 3 e Model Y. A Tesla lista este acessório como sendo compatível apenas com os modelos fabricados entre 2020 e 2024, pelo que para os modelos de 2025 é provável que venha a surgir uma versão específica.

A fita LED custa 100 dólares e liga-se directamente à alimentação eléctrica do carro, dispensando o uso de baterias. Isso garante uma instalação mais simples e uma utilização contínua sem preocupações com recarregamentos ou ficar sem luz nos momentos em que mais se precisa.
Segundo a Tesla, a instalação é fácil e pode ser feita pelo próprio utilizador. A marca disponibiliza instruções detalhadas, o que facilita bastante o processo para quem gosta de fazer upgrades por conta própria.

De notar que já existiam no mercado inúmeras alternativas não oficiais a nível de fitas LED para a frunk dos Tesla, e que continuam a ser uma opção para quem considerar que o preço pedido pela Tesla é excessivo (podem encontrar-se as versões não oficiais a cerca de um terço ou um quarto do valor pedido pela Tesla).

App Tea também deixou mensagens dos utilizadores expostas ao mundo

30-07-2025 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

Depois da exposição de fotos de localizações, a app Tea sofre novo revés com a exposição das mensagens directas das utilizadoras.

A app Tea, criada para ajudar mulheres a partilhar informações sobre homens com quem saíram, voltou a ser alvo de uma grave falha de segurança. Depois de um primeiro incidente que expôs 72 mil imagens sensíveis, incluindo selfies e documentos de identidade, uma nova vulnerabilidade revelou mais de 1.1 milhões de mensagens privadas trocadas entre utilizadoras. Estas incluíam detalhes como números de telefone, conversas sobre relacionamentos, e até conversas íntimas sobre abortos.

Face a este novo problema, a Tea desactivou temporariamente a funcionalidade de mensagens directas. A decisão foi anunciada nas redes sociais da empresa, justificando a medida como uma "precaução", dizendo que "por excesso de cautela, colocámos o sistema afectado offline" - estranha escolha de palavras para algo que dano já está feito e não tem volta a dar. Mas os problemas não se ficam por aqui, a empresa tinha indicado anteriormente que a primeira violação de dados afectava apenas utilizadoras registadas antes de Fevereiro de 2024; mas as descobertas do investigador de segurança Kasra Rahjerdi contradizem essa versão. Segundo os dados analisados, as mensagens comprometidas vão desde o início de 2023 até à semana passada, abrangendo um período bastante mais alargado do que o inicialmente admitido pela app.

A Tea foi lançada em 2023 e rapidamente ganhou popularidade, ocupando actualmente o segundo lugar no ranking das apps gratuitas na App Store nos EUA. Estima-se que tenha cerca de 2 milhões de utilizadoras activas por mês, o que torna a sua aparente (des)preocupação com a segurança dos dados e a privacidade das utilizadores, ainda mais preocupante.

Windows 11 acerta uso do CPU no Gestor de Tarefas

30-07-2025 | 16:30 | Aberto até de Madrugada

A Microsoft está a acertar o cálculo do uso de CPU no Gestor de Tarefas do Windows 11, a par de outras melhorias - e chatices.

A Microsoft está a melhorar o Gestor de Tarefas do Windows 11, com mudanças que tornam as percentagens apresentadas mais consistentes. Até agora, diferentes separadores usavam métodos diferentes para calcular a utilização do CPU, o que levava a leituras confusas. Por exemplo, o separador "Processos" podia mostrar 100% de utilização mesmo que só um núcleo estivesse a ser usado. Com a nova versão, o cálculo passa a ser uniforme em todos os separadores, procurando dar resultados mais claros e em linha com que os que são apresentados por ferramentas de terceiros.

Estas alterações começaram a ser testadas nas versões Dev e Beta do programa Windows Insider, indicando que não devem demorar muito a chegar ao público em geral. Para os utilizadores mais técnicos, será possível activar uma nova coluna chamada "CPU Utility" no separador "Detalhes", que dará acesso aos valores antigos.
Outras melhorias incluem alterações na barra de tarefas para que o calendário e o centro de notificações apareçam em todos os ecrãs, e novas funcionalidades baseadas AI para PCs com suporte para Copilot+. Uma dessas novidades é a pesquisa por linguagem natural, que permite fazer perguntas como "como aumentar o cursor do rato" ou "como controlar o PC por voz", com respostas geradas localmente no dispositivo usando o NPU.

A Microsoft também está a mexer no irritante e recorrente ecrã de configuração "SCOOBE" de sugestão de recomendações do sistema, que pode surgir mesmo após meses de utilização do Windows, e que tenta mudar o browser pré-definido para o Edge e activar o Windows Backup. Felizmente, é possível desactivar estas sugestões indo às Definições > Sistema > Notificações, expandindo as opções adicionais e removendo as três caixas assinaladas. Estas e outras alterações devem chegar a todos os utilizadores com a actualização 25H2 do Windows 11, prevista para este ano.

Earphones CMF by Nothing Buds Pro 2 a €66

30-07-2025 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

Quem for fã dos auriculares bluetooth de tamanho diminuto tem uma gama crescente de opções, onde se incluem estes CMF Buds Pro 2.

A remoção das fichas de 3.5mm dos smartphones, em tempos uma ficha comum mas que agora se tornou uma raridade, tem obrigado os utilizadores a trocar os seus headphones e earphones com cabo por versões wireless Bluetooth. Embora a oferta nesta área tenha tido um crescimento explosivo nos últimos anos graças a isto, há também uma enorme variedade em termos de qualidade - a todos os níveis - mesmo entre produtos na mesma gama de preços. Modelos como estes CMF by Nothing Buds Pro 2 têm sido dos que mais se destacam na relação qualidade / preço, com protecção IP55 contra água e pó, Bluetooth 5.3, e autonomia de até 43 horas.
Os CMF by Nothing Buds Pro 2 estão disponíveis por 66 euros na Amazon Espanha.

Estes earphones suportam o mais recente Bluetooth 5.3, LDAC oara música com a máxima qualidade, e o cada vez mais indispensável modo de cancelamento de ruído, perfeito para quem procura a máxima concentração livre do barulho ambiente. Também como é habitual neste tipo de produtos, a sua caixa de transporte tem uma bateria interna e permite recarregá-los sempre que lá são colocados - a que se junta um original e prático botão rotativo para ajustes rápidos. Desta forma, a sua autonomia de 11 horas pode ser expandida até um total de 43 horas. Também não terão problemas em enfrentar chuva ou sessões de treino mais intenso, graças à sua protecção IPX5; nem de lidar com atraso do som nos jogos graças a um modo especial de baixa latência.


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Google corrige erro nas actualizações do sistema Play em Android 16

30-07-2025 | 14:30 | Aberto até de Madrugada

A Google diz que encontrou forma de corrigir o erro nas actualizações do sistema Play que atormenta alguns equipamentos com Android 16.

A Google confirmou que alguns dispositivos com Android 16 e Android 16 QPR1, incluindo modelos Pixel, estão a falhar ao instalar actualizações do sistema Google Play. O problema foi reconhecido nos fóruns oficiais, onde vários utilizadores relataram o erro "Falha na actualização" ao tentar actualizar via Definições > Segurança e privacidade > Sistema e actualizações > Actualização do sistema Google Play.

O erro afecta apenas alguns dispositivos que estão nas versões estáveis ou beta do Android 16. Em muitos casos, devido a este problema, os equipamentos mantêm-se na actualização do sistema Play de 1 de Maio de 2025, mesmo estando-se já praticamente em Agosto.
Apesar de ser um problema estranho por se limitar a um número reduzido de dispositivos, a diz já ter identificado a causa e garante que a correcção será incluída numa futura actualização do sistema Google Play, que será disponibilizada automaticamente - não sendo necessário fazer reposição de fábrica.

Até ao momento, esta falha não parece estar a causar perda de funcionalidades ou a ter impacto relevante no funcionamento dos dispositivos. Ainda assim, os utilizadores afectados poderão gostar de saber que a solução está a caminho.

Portugal lança site dedicado aos incêndios

30-07-2025 | 13:00 | Aberto até de Madrugada

O governo lançou um novo site dedicado a disponibilizar informação sobre os incêndios em Portugal - mas que tem algumas lacunas.

No dia em que Portugal registou o maior número de incêndios do ano (até à data), temos a estreia de um novo site oficial dedicado aos mesmos. A plataforma pode ter boas intenções, mas sofre desde logo de uma total desconexão entre os poderes públicos e o senso-comum, tendo sido lançado com o totalmente pouco amigável nome de SGIFR - Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais.

A plataforma anuncia ser de "acesso livre, pensada para os cidadãos, jornalistas, investigadores e todos os que querem estar informados", mas começa desde logo por ter alguns entraves técnicos. Quem tentar visitar o endereço que é disponibilizado no anúncio oficial - http://sgifr.gov.pt/ - poderá deparar-se com uma página inexistente, pois na realidade o acesso tem que ser feito acrescentando-se o "www." tradicional no URL.

Estes retardados foram criar um site cujo domínio começa por www, só para nos fazer escrever www, sem que haja qualquer propósito útil para isso. https://t.co/EPV8tkxT8R

— Diogo Constantino - @[email protected] (@DMConstantino) July 29, 2025

A melhor coisa que este site tem é o link de cada incêndio para o @FogosPt https://t.co/1mmcRy7HvR pic.twitter.com/y6KJ7cGZ7m

— Tomahock (@tomahock) July 29, 2025
Também se pode criticar que, para um site institucional, a informação mais relevante esteja a ser fornecida por um site não oficial mantido unicamente de forma voluntária - o Fogos.pt - e que ao longo dos anos tem feito um trabalho inestimável a nível de proporcionar informação relevante e actualizada sobre o panorama dos incêndios no nosso país (e sido aproveitado descaradamente por certas entidades).

Não se pretende com isto desvalorizar o trabalho de quem se dedicou a criar a plataforma oficial "SGIFR", mas espera-se que possa aprender com as críticas e fazer as devidas alterações para tornar o site mais funcional e acessível, de modo a poder cumprir na prática com aquilo que diz querer fazer (e pode começar facilmente pela dispensa de uso do "www" no endereço).

Apple diz que processo do governo dos EUA ameaça "liberdades" e segurança dos utilizadores

30-07-2025 | 13:00 | Aberto até de Madrugada

A Apple recorre às desculpas habituais para fazer face às exigências de abertura que surgem no seu país natal.

A Apple já está habituada a enfrentar exigências de abertura do iOS e App Store na "malvada" Europa, mas também nos EUA enfrenta processos idênticas. E, sem surpresas, as desculpas que arranja são exactamente as mesmas. A Apple respondeu formalmente ao processo antitrust movido pelo Departamento de Justiça dos EUA (DoJ), argumentando que a acção pode abrir um precedente perigoso. A empresa acredita que este processo dá ao governo poder para influenciar o design e funcionamento de produtos tecnológicos, colocando em risco os princípios que diferenciam o iPhone da concorrência.

O DoJ acusa a Apple de manter um monopólio ilegal no mercado dos smartphones, apontando cinco práticas que prejudicam a concorrência: bloqueio de "super apps", restrições ao cloud gaming, falta de interoperabilidade nas mensagens, limitações em smartwatches de terceiros, e acesso ao chip NFC para pagamentos digitais. A Apple diz que vários desses pontos já foram abordadas nas actualizações mais recentes do iOS, como a abertura do NFC e suporte a RCS (coisas que em grande parte se devem às exigências da UE nas quais a Apple cedeu).

A Apple contesta ainda a forma como o DoJ calcula a quota de mercado, dizendo que usar receitas em vez de unidades vendidas é enganador. Acrescenta que a distinção entre "smartphones de alto desempenho"" e outros não faz sentido no mercado global onde opera. A Apple diz ainda que o processo se deve não a queixas dos utilizadores, mas sim de "grandes empresas concorrentes" interessadas em tirar partido do ecossistema Apple.

Embora ainda haja um longo caminho pela frente, parece ser cada vez mais inevitável que a Apple tenha que abrir o acesso à sua plataforma. No entanto, é certo que irá fazer todos os possíveis para assegurar que mantém as suas comissões durante o máximo de tempo possível, arrastando todos estes processos - que decorrem em vários países e regiões (Europa, Brasil, EUA, Japão, Coreia do Sul, etc.) - durante alguns anos.

The latest Apple App Store approved fake Fortnite app: FortPro. Available now at https://t.co/JTkwr9FbVT with a $100/year subscription to NOTHING! Thanks @AppStore. https://t.co/7pPkZlFVGe

— Tim Sweeney (@TimSweeneyEpic) July 17, 2025
Enquanto isso, vai ser complicado compatibilizar a justificação de que precisa manter o controlo absoluta da App Store para proteger a segurança dos utilizadores, quando ao mesmo tempo vai permitindo apps manifestamente falsas de serem aprovadas por si, e que literalmente roubam dinheiro aos utilizadores, como uma app falsa do Fortnite que cobra uma subscrição de $100 aos utilizadores.

"Use the Web" (told by Apple) is a Trap.

From "How the App Store Helped Kill My Startup, and Why That Should Matter to You" (link in reply) pic.twitter.com/bkqLTidgLJ

— Maximiliano Firtman (@firt) July 29, 2025
Ou a de que os utilizadores podem usar como alternativas as web apps, quando faz tudo o que pode para complicar e reduzir a sua utilização.

Unitree lança robot humanóide R1 por $5900

30-07-2025 | 12:11 | A Minha Alegre Casinha

A Unitree já começou a vender o seu mais recente robot humanóide, o R1.

A corrida pelo domínio no sector dos robots humanóides está ao rubro, e as empresas chinesas não dão descanso às ocidentais. A Unitree acaba de anunciar o seu novo robot Unitree R1, um robot humanóide que fica disponível com preço base a começar nos 5.900 dólares (cerca de 5.070 euros).

O R1 tem uma altura de 1.2 metros e pesa apenas 25 kg. Tem 26 eixos de movimento totais (incluindo 6 nas pernas, 5 em cada braço, e 2 na anca), câmaras para visão, microfones, e uma autonomia anunciada de 1 hora em operação.

Unitree Introducing | Unitree R1 Intelligent Companion Price from $5900
Join us to develop/customize, ultra-lightweight at approximately 25kg, integrated with a Large Multimodal Model for voice and images, let's accelerate the advent of the agent era!🥰 pic.twitter.com/Q5pmkfFZZa

— Unitree (@UnitreeRobotics) July 25, 2025
Por agora ainda é um preço que fica bem acima do valor que a maioria dos consumidores considerará aceitável por um "brinquedo", mas as coisas podem mudar rapidamente à medida que: em primeiro lugar, o preço se for reduzindo; e em segundo lugar, que estes robots comecem a ter capacidades funcionais para fazer trabalhos reais em casa (e não só). Afinal, há quem já esteja disposto a pagar cerca de mil euros (ou até mais) por um simples aspirador robot que só passeia pelo chão de casa.

Podemos também olhar para o passado. Em 1999 a Sony lançou o seu divertido cão robot Aibo, que tinha um preço de $2500, e apesar disso vendeu mais de 60 mil unidades. Facilmente se pode imaginar que, um robot humanóide que tivesse um preço idêntico, e que fosse capaz de tratar de lides domésticas chatas, seria um sucesso imediato.

OpenAI lança Study Mode no ChatGPT

30-07-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

A OpenAI lançou oficialmente o Study Mode no ChatGPT, destinado a auxiliar estudantes (e não só) a compreenderem temas em vez de obterem apenas as respostas finais.

A OpenAI acaba de lançar o Study Mode no ChatGPT, uma nova funcionalidade pensada para ajudar estudantes a desenvolverem o pensamento crítico, em vez de simplesmente receberem respostas finais. Quando activado, o Study Mode vai explicando as questões passo a passa, fazendo perguntas ao utilizador para testar a sua compreensão dos temas ao longo do processo.

O novo modo já está a ser disponibilizado para utilizadores com sessão iniciada nos planos Free, Plus, Pro e Team. Em breve, também será incluído nas contas Edu, usadas por escolas que compraram o ChatGPT para os seus alunos. Esta aposta surge numa altura em que muitos jovens recorrem ao ChatGPT como ferramenta de estudo.

As ChatGPT becomes a go-to tool for students, we’re committed to ensuring it fosters deeper understanding and learning.

Introducing study mode in ChatGPT — a learning experience that helps you work through problems step-by-step instead of just getting an answer. pic.twitter.com/B8VbRYJH6r

— OpenAI (@OpenAI) July 29, 2025
O lançamento do Study Mode é também uma resposta à controvérsia em torno do uso da AI na educação. Quando o ChatGPT surgiu em 2022, várias escolas nos EUA proibiram o seu uso. No entanto, em 2023, muitas dessas decisões foram revertidas, com professores a aceitarem que ferramentas como esta já fazem parte do dia a dia dos alunos.
Como curiosidade adicional - que demonstra a versatilidade dos modelos AI - este "modo de estudo" na verdade limita-se a ser um conjunto de instruções que é dado ao ChatGPT sobre como se deve comportar. Pelo que, era algo que já podia ser feito anteriormente por quem quisesse que o ChatGPT se comportasse deste modo.

Apple lança iOS 18.6 com correcções de segurança

30-07-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

A Apple disponibilizou o iOS 18.6, que corrige mais de 20 falhas de segurança, enquanto se aguarda pela chegada do iOS 26.

Embora as atenções dos utilizadores estejam centradas no iOS 26 (que já tem versão beta para o público) a Apple não se pode esquecer dos utilizadores com a versão actual do iOS e demais sistemas. Como tal, lançou nova ronda de actualizações para os seus sistemas operativos, incluindo iOS 18.6, iPadOS 18.6 e macOS Sequoia 15.6.

Estas são actualizações focadas na correcção de vulnerabilidades, e embora nenhuma esteja a ser explorada activamente, a empresa recomenda que todos os utilizadores actualizem os seus dispositivos o mais rapidamente possível. No iOS 18.6 e iPadOS 18.6 há mais de 20 correcções, incluindo uma falha que permitia ao VoiceOver ler em voz alta o código de acesso do dispositivo. Foram também resolvidos problemas relacionados com ficheiros de áudio maliciosos que podiam causar corrupção de memória. O WebKit, motor do Safari, recebeu oito correcções para evitar fugas de dados, falhas da app, e problemas de estabilidade. O macOS Sequoia 15.6 recebe correcções para mais de 80 vulnerabilidades, que afectavam apps como Safari, Spotlight, Notas, Definições do Sistema, e até funcionalidades como o Dock e o Encontrar. Para utilizadores com Macs mais antigos, foram também disponibilizadas as versões macOS Sonoma 14.7.7 e Ventura 13.7.7, com correcções similares.

Outros sistemas da Apple também foram actualizados: visionOS 2.6, tvOS 18.6 e watchOS 11.6 incluem entre 17 e 19 correcções cada.

Webcam Logitech C920S a €66

30-07-2025 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

Melhorar a qualidade de vídeo nas video-conferências ganhou uma importância fundamental, e por isso hoje trazemos-vos uma webcam Logitech C920S que poderá fazer isso e está disponível para entrega imediata.

Depois do período de confinamento COVID ter promovido o tele-trabalho, aulas remotas, e muitas videoconferências, passou a dar-se valor a um componente que até aqui era quase sempre ignorado: a câmara utilizada. E se a webcam de baixo custo integrada no portátil ou que usam no computador desktop não satisfizer, há opções de melhor qualidade, como é o caso desta webcam da Logitech com qualidade Full HD e dois microfones para melhor captação da voz. Uma câmara que está disponível a preço interessante, fazendo esquecer a época dos preços inflacionados da fase inicial da pandemia.
Esta webcam Logitech C920S está disponível por 66 euros com envio da Amazon Espanha.

A câmara conta com um sistema de clip que lhe permite ser posicionada na parte superior de um monitor ou ecrã de um portátil, mas pode igualmente ser pousada em qualquer superfície plana e usar o mecanismo do clip para ajustar a sua orientação. Conta também com uma tampa amovível para quem quiser garantia total de privacidade, cobrindo a objectiva quando não se está a dar-lhe uso.

Se não se importarem de pagar um pouco mais, podem também espreitar a Logitech StreamCam Web USB-C.


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Google reforça Modo IA na Pesquisa com novas funcionalidades

30-07-2025 | 08:00 | Aberto até de Madrugada

A Google está a expandir as capacidades AI na pesquisa, com pesquisa sobre imagens e vídeo em tempo real, modo Canvas, e também um modo que tem contexto sobre o que se estiver a ver no Chrome.

O Modo AI da Pesquisa Google acaba de receber várias novidades, tornando-se ainda mais versátil. A partir de agora, os utilizadores de desktop podem fazer perguntas complexas sobre imagens - algo que já era possível na app móvel. Em breve, será possível também carregar ficheiros PDF e fazer perguntas detalhadas sobre o conteúdo, com respostas geradas por AI e ligações para fontes relevantes. A Google promete suporte para mais tipos de ficheiros nos próximos meses.

Outra novidade chama-se Canvas, uma funcionalidade que ajuda a organizar ideias e planos ao longo do tempo, num painel lateral que se vai actualizando. A AI vai construindo uma espécie de "mapa mental" com base nas interações do utilizador, que pode ser refinado com perguntas adicionais. Também aqui será possível adicionar ficheiros para dar mais contexto. Esta funcionalidade chegará primeiro aos utilizadores nos EUA que participam na experiência Labs do Modo AI.



Entretanto, a funcionalidade Search Live está a receber suporte para vídeo em tempo real, com integração total com o Google Lens. Basta abrir o Lens na app do Google, tocar no ícone "Live" e fazer perguntas enquanto aponta a câmara para qualquer objecto. A AI utiliza esse contexto visual para responder, criando uma experiência mais dinâmica. Esta novidade começa a ser disponibilizada esta semana nos EUA.
Por fim, no Chrome, o Modo AI com Lens permite fazer perguntas sobre o que está no ecrã, seja um site, um PDF ou outro conteúdo. Vai também surgir uma nova opção ao clicar na barra de endereços "Perguntar à Google sobre esta página". A resposta aparecerá num painel lateral com um resumo gerado por AI e, já esta semana, será possível continuar a conversa com perguntas adicionais, directamente a partir dos resultados ou com a opção "Explorar mais".

YouTube permite mais palavrões nos canais

30-07-2025 | 07:00 | Aberto até de Madrugada

O YouTube ajustou as suas regras de conduta, permitindo que os YouTubers digam mais palavrões sem recearem penalizações nas receitas.

O YouTube actualizou as suas regras de monetização e vai permitir que os criadores utilizem palavrões fortes nos primeiros sete segundos dos vídeos sem perderem as receitas de publicidade. A mudança foi confirmada oficialmente e já está em vigor, como parte do esforço da plataforma para tornar as suas políticas "mais equilibradas".

Segundo o YouTube, estas novas regras alinham-se com os padrões da televisão tradicional, onde a colocação dos anúncios é mais sensível do que o conteúdo em si. No entanto, há limites: vídeos com palavrões no título ou na miniatura continuam a não ter direito a monetização completa. A ideia não é incentivar o uso de linguagem ofensiva, mas sim "facilitar o alinhamento entre conteúdos e anúncios".


Paralelamente, a plataforma lançou também um novo sistema de verificação de idade para menores nos EUA. Este sistema utiliza inteligência artificial para analisar padrões de visualização, pesquisas e tempo de conta, supostamente conseguindo identificar se um utilizador tem menos de 18 anos. Se for esse o caso, o YouTube activa automaticamente os filtros de idade, desactiva anúncios personalizados e activa ferramentas de bem-estar digital.

Uma medida que chega numa altura em que muito se tem criticado as exigências de verificação de idade no Reino Unido, que geraram um aumento substancial do uso de VPNs, além da descoberta de formas criativas de ultrapassar essas verificações.

Quando a música "com espírito de aventura" traz novas canções de intervenção

29-07-2025 | 23:41 | Gonçalo Sá

Celebrando a 25.ª edição em Porto Covo e Sines, o FESTIVAL MÚSICAS DO MUNDO (FMM) ofereceu a diversidade esperada (quando o mote é um cartaz "com espírito de aventura") e reforçou a costela interventiva. O concerto de Sami Galbi foi dos exemplos mais vibrantes disso mesmo, mas Miss Universo, Luca Argel, Fidju Kitxora, Lena d'Água, Mokoomba ou Ali também deixaram grandes memórias em espectáculos gratuitos, entre 18 e 26 de Julho.

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Mário Pires/FMM

"Obrigado por o terem dito de forma clara. Isso é tão importante", agradeceu SAMI GALBI depois de o público que o viu na madrugada de 25 para 26 de Julho, no Palco Galp (ao lado da praia Vasco da Gama, em Sines), ter gritado várias vezes por uma Palestina livre. Acompanhado de uma bandeira palestiniana em palco durante toda a actuação, o cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista suíço de ascendência marroquina apresentou um tema inédito inspirado "na liberdade, na independência e no colonialismo" com um fulgor emocional e rítmico que os espectadores fizeram questão de retribuir.

Visivelmente comovido perante uma recepção sempre entusiasta, o artista que se estreou este ano com o álbum "Ylh Bye Bye" foi das grandes surpresas desta edição do FMM e mostrou que o palco é a melhor porta de entrada para a sua música livre e serpenteante. Tão livre como a sua postura ao vivo num concerto em que cantou, tocou guitarra e teclados e dançou (incluindo para trás, com um particular movimento de ombros). 

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Mário Pires/FMM

Embora a mistura de tradição e modernidade seja uma via cada vez mais seguida, sobretudo num festival como este, soa especialmente fresca num modelo de canção pop dançável com heranças africanas (começando pelo idioma, darija, ou árabe marroquino) e moldura entre a house ou o hip-hop.

"Gostam de música raï?", questionou SAMI GALBI, aludindo ao género com nascido na Argélia (e também com impacto em Marrocos) que alia preocupações sociais a ritmos frenéticos de sintetizadores. E não faltou frenesim ao longo de um espectáculo com a colaboração preciosa de um percussionista (Yann Hunziker) e de uma teclista (INES). A segunda colaborou ainda na composição de "Patience", tema dedicado à amizade, lembrou e agradeceu o cantor. Já "Transit", outro momento alto, partiu da multiplicidade identitária, assinalou o suíço de origens africanas, acrescentando ainda a experiência da migração às questões que aborda nas suas canções.

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Mário Pires/FMM

Foi, aliás, entre fronteiras que SAMI GALBI formou a sua personalidade musical, disse também, sublinhando a influência dos discos de vinil que descobriu em casa da avó, em Casablanca, e que trouxe para a Europa. Outra viagem levou-o, há dez anos, ao FMM, mas enquanto espectador, partilhou. E a julgar pelo ambiente que viveu e promoveu neste regresso, parece ter encontrado em Sines um novo porto seguro...

Se a crítica ao genocídio que dura há quase dois anos em Gaza deixou um dos episódios mais intensos da actuação de Sami Galbi, teve um peso ainda maior no concerto dos MISS UNIVERSO. A dupla de Afonso Branco e André Ivo actuou no Castelo de Sines no último dia do FMM, 26 de Julho, noutro espectáculo capaz de levar mais longe a promessa de um primeiro álbum (no caso, "Manifesto do Jovem Moderno", editado no final de 2024).

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Mário Pires/FMM

Apresentando-se no formato banda, com mais três músicos (no baixo, bateria e teclados/sintetizadores), o projecto lisboeta viajou entre temperos africanos (curiosamente em "Ser Português", single tão orelhudo e bamboleante como irónico), acessos de rock visceral (no remate de "O Rafeiro") e momentos mais intimistas.

Ao fundo do palco, o ecrã contrastava com o cenário aparentemente idílico de um entardecer veraneante: listou, ao longo de todo o concerto, os nomes dos milhares de crianças mortas na Palestina desde Outubro de 2023 até Setembro de 2024, explicaria Afonso já perto do final. Mas a oposição vincada a um cenário inaceitável não se ficou por aí: embora em disco a dupla já se mostrasse acutilante, não deixou de ser inesperado ver e ouvir o vocalista entoar, sozinho em palco, à guitarra, um tema-manifesto inédito, insurgindo-se contra o pior da realidade de 2025 dentro e fora de portas. O apontar de dedo começou no estado da política nacional e acabou na hipocrisia do Ocidente face à tragédia palestiniana, moldado pelo sentido de urgência palpável de um jovem trovador insubmisso. Atenção que esta Miss impõe respeito e não se presta a palavras vagas...

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Mário Pires/FMM

"Não esquecemos quem está morrendo, não esquecemos quem está matando e não esquecemos quem está calado enquanto o genocídio acontece." A citação não teria destoado no espectáculo dos Miss Universo, mas fez parte da passagem de LUCA ARGEL pelo castelo um dia antes, 25 de Julho. Outro belo concerto de entrada livre no qual se viam netos, pais e avós, portugueses e estrangeiros, não dispensou o activismo a favor do abraço à diferença. Ou não fosse o luso-brasileiro conhecido por um singular "samba de guerrilha" cujas armas são quase sempre a eloquência, o humor e a doçura.

Afável sem deixar de ser contundente, fez mira a cidades engolidas pelo turismo em "Gentrificasamba" ("A cidade vai virar só hotel para turista") e reforçou a cumplicidade com o público entre relatos da sua experiência de imigrante em Portugal ou da ansiedade criativa durante a pandemia. Houve samba, mas também rock ou funk, oferecidos por uma banda coesa e versátil. Só faltou A garota não na melancolia de "Países que ninguém invade". Ficámos, no entanto, com palavras como estas em tempos de desesperança: "O amor dissolve toda a zanga/ só não sabe quem não tenta".

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Mário Pires/FMM

Depois de, na edição do ano passado, a palestiniana Haya Zaatry ter lamentado a destruição do seu povo, destacaram-se mais vozes a darem-lhe eco em 2025. As dos espanhóis Zeltia Irevire, do sueco Mats Gustafsson e do finlandês Kimmo Pohjonen, dos brasileiros Nação Zumbi ou dos portugueses Bateu Matou também se afirmaram contrárias ao governo israelita. Denunciando outras violências, Capicua manteve a força motriz feminista com as canções de "Um Gelado no Fim do Mundo", o seu álbum mais recente.

Já o espectáculo de FIDJU KITXORA ("filho que chora", em kriolu) apontou o racismo estrutural e a violência policial na apresentação de "Racodja", um dos discos nacionais do ano passado a descobrir ou repescar. Ganhando contornos mais musculados ao vivo, o projecto cuja identidade dos membros continua um mistério levou a palco um braço de ferro entre tradição cabo-verdiana e techno pujante, fusão apropriada para a madrugada de de 26 para 27 de Julho no Palco Galp. Entre um início logo efusivo, complementado pelo fogo de artifício que marcou o último dia do festival, e um desfecho que o superou, graças à tão repetitiva como irresistível "Tonito cre bai", foi uma experiência audiovisual envolvente, a cruzar música e dança, performance e contemplação, excertos de noticiários e memória histórica.

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Nuno Pinto Fernandes/FMM

Falando em história, a da pop nacional não seria a mesma sem LENA D'ÁGUA, que se estreou finalmente no FMM este ano. Uma oportunidade para ouvir a fase revigorante de "Desalmadamente" (2019) e "Tropical Glaciar" (2024), exemplos de uma muito bem-vinda alquimia com Pedro da Silva Martins, compositor de letrista que a cantora de "Sempre que o Amor Me Quiser" (tema que abriu o espectáculo em comoção geral) não se cansa de elogiar.

A actuação na tarde do dia 23 foi o regresso a uma cidade onde a cantora confessou ter sido muito feliz na juventude, quando aí passava verões "descalça no melhor parque de campismo do mundo" nos anos 70. Mas não se esquivou a deixar-lhe uma crítica quanto ao transporte de animais vivos para Israel a partir do seu porto. "Talvez fosse bom explicar às crianças o que é a chicha que têm no prato", comentou antes da deliciosa e fresquinha "Carne Vegan".

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Mário Pires/FMM

De um passado distante ouviu-se "Demagogia", tema que, como comentava um espectador, "continua muito actual". Igualmente assertiva, "Pop Toma" tem sabor a clássico instantâneo, comprovado pela reacção de um público que os últimos discos souberam renovar. Como não, quando há pérolas de felicidade pura na linha de "Hipocampo", outro trunfo de um concerto no qual o sorriso estampado foi a expressão mais visível num castelo repleto?

Se para a maioria Lena d'Água terá sido mais um reencontro do que uma descoberta, os MOKOOMBA foram das revelações mais empolgantes. O colectivo é daquelas máquinas de ritmo muitíssimo bem oleadas que não costuma faltar no FMM (como os Moticoma em 2024, os Al-Qasar em 2023, os KUTU em 2022...), em especial nas madrugadas junto à praia. Foi assim na de dia 24 para 25, com o sexteto do Zimbabué a mergulhar num caldeirão de zamrock (psicadelismo originário da Zâmbia nos anos 70) com pontes para o afrobeat, o funk ou o jazz. Da voz possante de Mathias Muzaza à muralha instrumental, a ordem foi dançar, começando pelos músicos, que pareciam disputar entre eles o título de bailarino da noite. Enquanto o protagonismo foi alternando, todos brilharam, com destaque para um percussionista e um teclista particularmente endiabrados e incansáveis.

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Nuno Pinto Fernandes/FMM

Boa impressão deixaram ainda os indonésios ALI, no mesmo espaço, na noite anterior, quase sempre assentes em novelos instrumentais entre o dançável e o hipnótico, também a partilharem o amor pelo funk e pelo psicadelismo, mas a piscarem ocasionalmente o olho ao disco e à soul. Quem quiser perder-se na banda sonora imaginária de um policial dos anos 70 (com doses cavalares de guitarra wah-wah), é seguir por aqui.

Em modo mais electrónico, pelas madrugadas dentro (às vezes até ao sol nascer) ouviram-se também os híbridos festivos dos Zar Elektric (euforia tribal de França a Marrocos), a pirotecnia de Article15 (das ruas do Congo à escola dos Prodigy ou Daft Punk) ou o transe robótico dos Taiga (entre a Mongólia e a China de ontem e de hoje, com flauta, arco, guitarra e sintetizadores). De balanço tão ou mais imparável, os cabo-verdianos Fidjos Codé Dí Dona serviram funaná rejuvenescido até altas horas.

Para o ano há mais? Há, de 17 a 25 de Julho. Mantendo este caminho firme e livre de associar a música "com espírito de aventura" à pluralidade de géneros e origens (39 concertos de artistas de 24 países em 2025) e à voz especialmente interventiva desta edição, nos tempos incertos que correm? Esperemos que sim e a organização está confiante.

Google Workspace reforça segurança contra roubo de cookies

29-07-2025 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

A Google está a implementar um novo sistema para evitar o roubo de cookies que permitam a atacantes simular a sessão do utilizador legítimo.

A Google começou a disponibilizar uma nova funcionalidade de segurança no Workspace, destinada a combater ataques que roubam cookies de sessão - os ficheiros temporários usados para manter os utilizadores autenticados. Esta medida surge após um aumento de casos em que atacantes exploram este tipo de falha para assumir o controlo de contas, e que permite ultrapassar sistemas como a autenticação de dois factores.

A nova tecnologia chama-se Device Bound Session Credentials (DBSC) e, como o nome indica, associa os cookies de sessão ao dispositivo em que foram criados. Isto dificulta a vida aos hackers que tentarem transferir esses cookies para outro computador e aceder à conta da vítima como se fossem o utilizador legítimo. Estes ataques são normalmente realizados com malware escondido em ficheiros aparentemente inofensivos, como propostas falsas de parcerias, e podem contornar sistemas de segurança tradicionais. Um dos casos mais mediáticos aconteceu em 2023, quando um hacker conseguiu assumir o controlo do canal Linus Tech Tips no YouTube através desta táctica.

A Google afirma que o roubo de cookies tem crescido de forma substancial, e que a tendência piorou em 2025. O DBSC está agora em fase beta para utilizadores do Chrome no Windows, mas já atraiu o interesse de outras empresas, que poderão implementar o mesmo sistema nos seus próprios produtos e browsers. A empresa recomenda também que, sempre que possível, se passe a utilizar passkeys, uma alternativa moderna às passwords, e que está imune a este (e outros) tipos de ataque.

Elgato lança webcam 4K com filtros de lente

29-07-2025 | 16:30 | Aberto até de Madrugada

A Elgato lançou um nova webcam 4K, mais barata, com suporte para filtros de lente intercambiáveis.

A Elgato apresentou a nova Facecam 4K, uma webcam com resolução 4K a 60fps que chega ao mercado por 199 euros, valor mais acessível face à Facecam Pro. A grande novidade é que esta se torna na primeira webcam da marca que permite trocar filtros de lente, como numa câmara profissional.

A Facecam 4K é compatível com qualquer filtro de 49mm, o que permite aplicar efeitos como difusão, redução de reflexos ou até dar um toque cinematográfico às imagens. A Elgato oferece um filtro CPL (polarizador circular) gratuitamente em compras feitas através da sua loja online, e oferece ainda uma tampa de privacidade semelhante à de câmaras DSLR. Também é possível usar filtros de terceiros para diferentes efeitos.
Esta nova webcam usa um sensor Sony Starvis 2 CMOS, lente Elgato Prime com abertura f/4.0 e foco fixo. Embora a Facecam Pro tenha melhor desempenho em ambientes com pouca luz graças à sua abertura f/2.0, a Facecam 4K grava até 4K a 60fps ou 4K a 30fps com HDR. Liga-se por USB-C, pesa 112 gramas e inclui rosca de 1/4" standard para montagem em suportes.

A Facecam 4K funciona com o software Camera Hub da Elgato, que permite ajustar manualmente definições como ISO, exposição e velocidade do obturador. As configurações podem ser guardadas diretamente na câmara, dispensando o uso contínuo do software. A webcam também é compatível com o Prompter da Elgato e com a Nintendo Switch 2 (com firmware actualizado para a versão 2.32 ou superior). Já está disponível na Europa com preço recomendado de cerca de 200 euros.

Earphones Anker Soundcore P20i a €23

29-07-2025 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

Quem for fã dos auriculares bluetooth de tamanho diminuto tem uma gama crescente de opções, onde se incluem estes Anker Soundcore P20i.

A remoção das fichas de 3.5mm dos smartphones, em tempos uma ficha comum mas que agora se tornou uma raridade, tem obrigado os utilizadores a trocar os seus headphones e earphones com cabo por versões wireless Bluetooth. Embora a oferta nesta área tenha tido um crescimento explosivo nos últimos anos graças a isto, há também uma enorme variedade em termos de qualidade - a todos os níveis - mesmo entre produtos na mesma gama de preços. Modelos como estes Soundcore P20i têm sido dos que mais se destacam na relação qualidade / preço, com protecção IPX5 contra água, Bluetooth 5.3, e autonomia de até 30 horas.
Os Anker Soundcore P20i estão disponíveis por apenas 23 euros na Amazon Espanha.

Estes earphones suportam o mais recente Bluetooth 5.3, modo de uso com um só auricular (ideal para chamadas, e que duplica a sua autonomia utilizando um auricular de cada vez), modo gaming de baixa latência para evitar o atraso de som nos jogos, e uma grande diversidade de modos de ajuste de som através da sua app. Também como é habitual neste tipo de produtos, a sua caixa de transporte tem uma bateria interna e permite recarregá-los sempre que lá são colocados. Desta forma, a sua autonomia de 10 horas pode ser expandida até um total de 30 horas. Também não terão problemas em enfrentar chuva ou sessões de treino mais intenso, graças à sua protecção IPX5.


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Os Pixel 6a continuam a incendiar-se - após actualização

29-07-2025 | 14:30 | Aberto até de Madrugada

A Google parece não conseguir ver-se livre dos problemas com as baterias dos Pixel 6a.

Há mais um relato alarmante envolvendo o Pixel 6a. Um utilizador diz que o seu smartphone pegou fogo enquanto estava a carregar, mesmo depois de ter instalado a actualização da Google que supostamente evitaria estes problemas de sobreaquecimento através da redução significativa da sua capacidade. O incidente ocorreu enquanto o telemóvel carregava durante a noite, ao lado da cama do utilizador.

Segundo o relato, o Pixel 6a estava ligado a um carregador de 45W usado habitualmente para um Steam Deck. O telemóvel derreteu parcialmente e chegou a causar danos nos lençóis, no ar condicionado, provocando também forte irritação na garganta do utilizador devido aos fumos tóxicos.
A Google lançou uma actualização obrigatória que limitava a capacidade da bateria e o desempenho de carregamento após 400 ciclos, com o objectivo de evitar estes incidentes. Só que este tipo de solução por "software" desde logo foi criticada por não ser uma verdadeira solução para um problema que, notoriamente, se deve a um defeito de fabrico.

Recorde-se que, precisamente para evitar este tipo de situação, a Samsung cancelou por completo o lançamento do famigerado Galaxy Note 7. Agora a questão é, quanto mais tempo vai a Google andar a tentar fazer de conta que este problema não é um problema? Serão precisos mais 10, 20, 100 incêndios?

Samsung One UI 8 bloqueia bootloader

29-07-2025 | 13:00 | Aberto até de Madrugada

A Samsung está a forçar o bloqueio do bootloader nos smartphones que instalem a One UI 8.

A nova versão da interface da Samsung, One UI 8 baseada no Android 16, já está disponível de forma estável para os Galaxy Z Fold7 e Z Flip7. Também há uma versão beta a circular entre alguns utilizadores dos Galaxy S e modelos dobráveis mais antigos. No geral, a actualização tem sido bem recebida, mas nem todos estão satisfeitos.

Os utilizadores mais avançados, que gostam de personalizar os seus equipamentos, estão a descobrir que já não é possível desbloquear o bootloader com a nova versão do sistema - e este bloqueio está presente tanto na versão estável como na beta. Isto significa que instalar ROMs personalizadas ou fazer root torna-se, para já, impossível. Mesmo utilizadores com modelos anteriores, que já tinham o bootloader desbloqueado, viram-no ser automaticamente bloqueado após actualizarem para a beta da One UI 8. Ou seja, o bloqueio é imposto mesmo sem aviso.

Uma análise ao código do sistema revela que a funcionalidade foi removida por completo, não se tratando de algo que possa ser reactivado facilmente usando um novo método. Facilmente se pode imaginar que a Samsung irá utilizar as justificações habituais, de que tal é feito para proteger os utilizadores e reforçar a segurança dos seus equipamentos, mas para quem quiser ter a liberdade de mexer no sistema o mais provável é que tenha que se manter no One UI anterior ou procurar um smartphone mais amigo dessas modificações.

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