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Samsung suspende One UI 7 devido a bugs; foguete Falcon 9 reutilizado 27 vezes; UE explora preço mínimo nos carros chineses em vez de tarifas; ChatGPT foi a app mais popular em Março; as origens do Minecraft; Microsoft acelera o Edge; YouTube prepara limite de tempo para Shorts; BYD Denza N9 chega cheio de tecnologia com preço abaixo do esperado; e extensões do Chrome suspeitas têm mais de 4M de downloads.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um rato Mars Gaming MMRW.

iPhone dobrável com câmara invisível?

Segundo os mais recentes rumores, o futuro iPhone dobrável terá um ecrã interior de 7.76" com resolução de 2713x1920 pixeis, enquanto o ecrã exterior será de 5.49" com 2088x1422 pixeis, aumentando mais dois tamanhos de ecrã aos formatos que as apps iOS terão que suportar.

Supostamente, a Apple terá conseguido criar um sistema que evita o vinco de dobragem visível e, não menos curioso, é dito que o ecrã interior utilizará uma câmara invisível sob o ecrã como forma de evitar furos visíveis, mantendo um furo no ecrã exterior. No entanto, há outros rumores que falam que a Apple poderá simplesmente abdicar do Face ID neste modelo, e optar por usar um botão Touch ID lateral, como tem feito nos iPads, como forma de poupar precioso espaço e manter o iPhone dobrável com a menor espessura possível.

Com lançamento apenas esperado para o final de 2026, ainda iremos ouvir falar de muitos rumores acerca deste novo modelo.

Trump livra smartphones e chips das novas tarifas - ou não

Cria, aumenta, põe, retira. A cada dia temos novas regras das tarifas dos EUA, e desta vez com um respiro de alívio para empresas como a Apple - e outras - com o anúncio de que smartphones, portáteis, e chips, ficarão isentos das tarifas acrescidas que tinham sido anunciadas.

No entanto, e sem dar grande tempo para que se possa analisar o sobe e desce que estas revelações têm tido no valor das acções na bolsa, assim que as coisas começavam a subir já surgiu novo esclarecimento que refere que estas isenções serão temporárias e voltarão a ser aplicadas daqui a "um mês ou dois". Enfim...

iPadOS 19 mais parecido com macOS

A par da esperada renovação visual do iOS 19, também o iPadOS 19 deverá chegar com alterações significativas que, supostamente, o tornarão mais próximo do macOS.

Apesar do iPad continuar a ser o tablet mais popular do mercado, tem sofrido com alguma indecisão da Apple quanto ao posicionamento que o seu sistema deverá ter - manter-se mais perto do iOS ou aproximar-se das funcionalidades do macOS - e também penalizado por algumas funcionalidades com funcionamento "duvidoso" como o Stage Manager, que ainda tem imensas peculiaridades (e bugs). Para a próxima versão do sistema (iPadOS 19) a Apple parece ter assumido a decisão de fazer com que o iPad se aproxime dos Macs (coisa que não será difícil tendo em conta que agora até partilham chips idênticos), o que poderá contribuir para resolver a "indecisão", e será do agrado de todos os que desejam usar o iPad como substituto de um Mac.

Teslas conduzem da saída da fábrica até ao parque

A Tesla partilhou um vídeo em que mostra a utilização do modo FSD (sem supervisão) na fábrica Giga Texas, que possibilita que os carros conduzam autónomamente, sem condutor humano a bordo, da saída da linha de montagem até ao parque de estacionamento.

Poderá dizer que, aos anos que a Tesla tem prometido o FSD, é algo que já deveriam estar a fazer há muito. Mas, com a promessa renovada para "este ano", é bom ver que está a ser aplicada na prática.

Giga Texas production now uses FSD Unsupervised to deliver cars from end of line to the outbound logistics lot.

Over 50,000 driverless miles have been accrued between California and Texas factories so far pic.twitter.com/79zKY0U6Ox

— Tesla AI (@Tesla_AI) April 13, 2025

Curtas do dia

• Popularidade de Elon Musk em queda nos EUA
• PS5 Digital Edition passa de €450 para €500 na Europa
• iPhone 16e vale topo das vendas à Apple no 1º trimestre de 2025
• Produzir iPhones nos EUA nos próximos anos é completamente irrealista

Resumo da madrugada

• Unitree anuncia combate de robots em Maio
• YouTube prepara limite de tempo para Shorts

• Como fazer um powerbank de 20000 mAh
• ChatGPT foi a app mais popular em Março
• Peugeot E-208 com autonomia melhorada de 433 km
• BYD Yangwang U7 torna os estacionamentos fáceis
• Hyundai INSTEROID é um protótipo inspirado nos videojogos
• Extensões do Chrome suspeitas têm mais de 4M de downloads
• Honda faz parceria com a Go.Charge para facilitar carregamentos eléctricos

• As origens do Minecraft
• Microsoft acelera o Edge
• Oscars criam categoria para duplos em 2027
• Bungie revela Marathon - que chega em Setembro
• Android Auto prepara suporte para óculos de realidade aumentada
• Cortes à NASA podem obrigar ao encerramento de centros e missões
• BYD Denza N9 chega cheio de tecnologia com preço abaixo do esperado

• Amazfit GTR 3 Pro a €101
• CMF Buds 2 com Smart Dial renovado
• OmniVision OV50X grava vídeo 8K HDR
• Foguete Falcon 9 reutilizado 27 vezes
• Samsung suspende One UI 7 devido a bugs
• Earphones CMF by Nothing Buds Pro 2 a €49
• Mercedes-Benz ganha ChatGPT e vista de satélite da Google
• UE explora preço mínimo nos carros chineses em vez de tarifas

Curiosidade do dia: O primeiro filme baseado num videojogo a chegar aos cinemas foi o Super Mario Bros em 1993. No ano seguinte estreavam os filmes Double Dragon e Street Fighter, seguido em 1995 pelo Mortal Kombat.

Quem for fã dos auriculares bluetooth de tamanho diminuto tem uma gama crescente de opções, onde se incluem estes CMF Buds Pro 2.

A remoção das fichas de 3.5mm dos smartphones, em tempos uma ficha comum mas que agora se tornou uma raridade, tem obrigado os utilizadores a trocar os seus headphones e earphones com cabo por versões wireless Bluetooth. Embora a oferta nesta área tenha tido um crescimento explosivo nos últimos anos graças a isto, há também uma enorme variedade em termos de qualidade - a todos os níveis - mesmo entre produtos na mesma gama de preços. Modelos como estes CMF by Nothing Buds Pro 2 têm sido dos que mais se destacam na relação qualidade / preço, com protecção IP55 contra água e pó, Bluetooth 5.3, e autonomia de até 43 horas.
Os CMF by Nothing Buds Pro 2 estão disponíveis por 49 euros na Amazon Espanha.

Estes earphones suportam o mais recente Bluetooth 5.3, LDAC oara música com a máxima qualidade, e o cada vez mais indispensável modo de cancelamento de ruído, perfeito para quem procura a máxima concentração livre do barulho ambiente. Também como é habitual neste tipo de produtos, a sua caixa de transporte tem uma bateria interna e permite recarregá-los sempre que lá são colocados - a que se junta um original e prático botão rotativo para ajustes rápidos. Desta forma, a sua autonomia de 11 horas pode ser expandida até um total de 43 horas. Também não terão problemas em enfrentar chuva ou sessões de treino mais intenso, graças à sua protecção IPX5; nem de lidar com atraso do som nos jogos graças a um modo especial de baixa latência.


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A SpaceX tem novo recorde de reutilização de um foguete Falcon 9, que descolou e aterrou 27 vezes.

Se em tempos parecia ficção científica ter um foguete que pudesse ser reutilizado e fazer inúmeros voos, ao estilo de um simples voo de avião, isso começou a tornar-se realidade com os foguetes Falcon 9 da SpaceX - que agora atingem novo recorde de reutilizações.

O Falcon 9 booster B1067 efectuou com sucesso mais uma missão, resultando num total de 27 missões efectuadas.

Falcon 9 lands on the Just Read the Instructions droneship, completing the first 27th launch and landing of an orbital class rocket pic.twitter.com/H23zS1B3DL

— SpaceX (@SpaceX) April 14, 2025

Isto por si só já seria um feito, mas há que recordar que não se trata de um simples caso isolado. A SpaceX tem dezenas de boosters que têm feito dezenas de lançamentos. Além deste B1067 que tem batido recordes a cada lançamento, juntam-se os:

• B1063: 24 lançamentos
• B1071: 24 lançamentos
• B1069: 22 lançamentos
• B1076: 21 lançamentos

A que se juntam outros tantos com mais de uma dezena de lançamentos.

Ao ritmo que a SpaceX tem feito os lançamentos Starlink, não deverá demorar muito para que se possa ver um Falcon 9 a chegar aos 50 lançamentos.

A OmniVision revelou o OV50X, um novo sensor de 1" pensado para as câmaras de smartphones topo de gama. Com 50MP e píxeis de 1,6µm, este sensor traz capacidades avançadas de imagem e vídeo, incluindo gravação em 8K com HDR e uma gama dinâmica "profissional".

O OV50X combina várias tecnologias HDR, como o Dual Analog Gain (DAG), TheiaCel e LOFIC - já utilizadas em sensores para o sector industrial e automóvel - oferecendo até 110 dB de gama dinâmica, o máximo que a OmniVision diz ser possível obter num smartphone. Estas tecnologias permitem captar detalhes em zonas claras e escuras sem os habituais artefactos de HDR e também ajudam a reduzir o efeito de cintilação de luzes LED.

No vídeo, este sensor permite gravar em 8K com HDR em tempo real, e tirar fotos a 12.5 MP a 180 fps com binning 4-em-1. O sensor também suporta zoom dentro do próprio sensor e traz autofoco Quad Phase Detection com cobertura total de toda a área activa, garantindo focagem rápida e precisa.
O OV50X já está a ser testado por fabricantes e deverá entrar em produção em volume no terceiro trimestre de 2025. Se tudo correr como previsto, os primeiros smartphones com este sensor deverão chegar ao mercado ainda antes do final do ano.

A União Europeia e a China estão a considerar uma nova abordagem ao comércio de carros eléctricos: estabelecer preços mínimos em vez de aplicar novas taxas de importação.

As conversações devem arrancar em breve e podem substituir os impostos que a UE impôs no final de 2024 a marcas como a BYD e a SAIC. A proposta pretende equilibrar a concorrência sem prejudicar as relações comerciais. A indústria automóvel, sobretudo na Alemanha, tem mostrado preocupação com os efeitos das tarifas. Só nos dois primeiros meses de 2025, chegaram mais de 50 mil carros eléctricos da China à UE, enquanto os híbridos plug-in - isentos destas taxas - registaram um aumento de vendas de quase 900%.

Para contornar estas barreiras, algumas marcas chinesas estão a planear produzir directamente na Europa. A BYD, por exemplo, vai construir uma fábrica na Hungria. Por outro lado, fixar preços mínimos pode evitar que os modelos chineses sejam vendidos a preços muito baixos, mas também pode tornar os eléctricos menos acessíveis e abrandar a sua adopção.
As fabricantes europeias já enfrentam dificuldades com os preços mais baixos da concorrência chinesa. A UE quer proteger o seu sector de tecnologia verde, mas há preocupações ambientais: se os eléctricos ficarem mais caros, os carros a gasolina podem continuar nas estradas por mais tempo.

De notar que Portugal também tem interesse directo neste sector, uma vez que o futuro VW ID.1 económico irá ser fabricado no nosso país.

A CMF, sub-marca da Nothing, revelou um pequeno teaser dos novos CMF Buds 2, com design renovado.

Os novos CMF Buds 2 vão manter o curioso botão rotativo na caixa, mas este novo Smart Dial vem com dois pequenos orifícios que estão a gerar bastante curiosidade quanto ao seu propósito. O visual transparente mantém-se fiel à identidade da marca e as cores incluem os tons já clássicos da CMF: laranja e verde-claro.

Em termos de especificações, os CMF Buds 2 vão contar com cancelamento de ruído híbrido, capaz de reduzir até 48 dB o ruídos exterior, um pouco abaixo dos 50 dB dos Buds Pro 2. O som será afinado pela Dirac e a autonomia promete durar todo o dia.
Os Buds 2 serão o modelo base desta nova geração. Os Pro 2 já estão no mercado há um ano, enquanto os Buds 2 Plus vão posicionar-se entre os Buds 2 e os Pro 2. Os Buds 2a serão a opção mais acessível.

Tune into clarity with Buds 2. pic.twitter.com/AU1gvdyAuA

— CMF by Nothing (@cmfbynothing) April 14, 2025

Os auriculares serão lançados a 28 de abril, juntamente com o CMF Phone 2 Pro e mais dois modelos TWS: os Buds 2a e Buds 2 Plus. Já o CMF Phone 2 Pro deverá destacar-se por ser ultra-fino e ultra-leve, sendo o primeiro modelo "Pro" da CMF.

Se alguns fabricantes têm abandonado a sua presença no segmento dos smartwatches, outros há que continuam a apostar neste sector, e a Xiaomi é um desses exemplos com os seus Amazfit.

Embora não seja um smartwatch com Wear OS, o Amazfit GTR 3 Pro vem com ecrã circular AMOLED de 1.45" e conta com todas as funcionalidades que se esperam de um smartwatch e, para além do sensor de frequência cardíaca e SpO2, conta também com GPS - o que o torna ideal para todos os que gostam de registar o percurso de caminhadas ou corridas.
O preço deste smartwatch Amazfit GTR 3 Pro é de 101 euros na Amazon Espanha - o mesmo preço do modelo GTR 3 normal.

Este smartwatch pode ser usado em combinação tanto com smartphones Android como iPhones, e tem autonomia para 12 dias em uso normal, que pode ser prolongada caso activem o modo "simplificado" de poupança de bateria. Caso recorram ao tracking contínuo de localização via GPS a autonomia irá reduzir-se, mas será mais que suficiente para registar a localização por mais de um dia.


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A Samsung suspendeu a distribuição do One UI 7 para os Galaxy S24 devido a bugs.

Quando se pensava que a questão da demora de fazer chegar o mais recente One UI 7 aos smartphones Samsung dos últimos anos estava resolvida, eis que há novo contratempo que irá enfurecer ainda mais os clientes da marca sul-coreana.

A Samsung começou a fazer chegar o One UI 7 aos Galaxy S24, e outros modelos, recentemente, mas apenas para rapidamente suspender o processo. Aparentemente existem bugs graves, que vão desde a impossibilidade de desbloquear o smartphone normalmente, à exposição de dados que deveriam estar protegidos no "Secure Folder".

Existem também relatos de que a actualização foi igualmente suspensa para outros modelos, como os Z Fold6 e Z Flip6, mas continua tudo ainda envolto em grande confusão, uma vez que a Samsung ainda não fez qualquer comunicado oficial.

Para além do desapontamento de potencialmente terem que aguardar mais algumas semanas (ou meses?) pela actualização, este é um incidente que não deixará de fazer com que os clientes da marca ponham em causa a sua capacidade técnica: afinal, após tantos meses e meses de preparação, como será possível que ainda existam tais bugs que rapidamente se fizeram notar no lançamento global?

A Microsoft voltou a fazer alguns ajustes no Edge para o tornar mais rápido.

Não há nada mais frustrante do que, apesar de se ter um PC de última geração com CPU hiper-veloz com uma centena de gigabytes de RAM e SSD PCI 5.0, um simples clique num botão demore um segundo a fazer surgir um menu. Apesar de não ser um exemplo de velocidade (longe disso), a Microsoft anunciou que a versão 134 do navegador Edge, baseada em Chromium, trouxe um aumento de desempenho de até 9%. Esta melhoria resulta de várias optimizações feitas ao motor do browser, com impacto directo na velocidade de navegação como no tempo de resposta ao utilizador, tanto em Windows como em macOS.

Segundo os dados da empresa, abrir o Edge é agora 2% mais rápido, e mudar entre páginas ganhou um aumento de 1,7% em velocidade. Além disso, o navegador responde de forma mais imediata às interacções do utilizador, com melhorias entre 5% e 7% na fluidez ao clicar, rolar ou escrever em páginas web - com base em dados de testes com o Speedometer 3.0 e telemetria do mundo real.
A Microsoft também trabalhou na interface do Edge, que ao longo do tempo se tornou mais lenta. Com esta actualização, áreas como os Favoritos, Histórico, Transferências, Colecções e até o separador InPrivate ficaram em média 40% mais rápidas - sendo este um dos exemplos em que, literalmente, clicar num botão demorava cerca de 1 segundos a fazer surgir elementos visuais.


Estas melhorias já estão disponíveis para todos os utilizadores na versão 134 ou superior do Microsoft Edge. Ainda assim, há um longo caminho a percorrer para que o Edge (e muitos outros programas) ficassem ao nível de desempenho que deveriam ter.

Como em qualquer história de "origem", também o Minecraft está repleto de acasos e curiosidades.

O jogo Minecraft, actualmente, dispensa apresentações, sendo o mais vendido jogo de sempre, mas poucos desses jogadores poderão conhecer em detalhe a sua origem.

Markus "Notch" Persson iniciou o Minecraft como um jogo bastante básico chamado RubyDung, mas a verdadeira influência que viria a moldar o seu futuro foi o jogo Infiniminer - um projecto criado por Zachary Barth, programador da Microsoft, que também o tinha feito como projecto pessoal até se ter fartado e o disponibilizado como open-source. Pode dizer-se que foi a faísca que serviu de génese à transformação do conceito do RubyDung e à sua materialização como Minecraft.

O resto, como o seguinte vídeo explora, é história que se torna progressivamente mais conhecida, com as inevitáveis coisas boas e menos boas. E não deixará de ser algo adequado que, no seu final, a Mojang tenha acabado por ser comprada pela Microsoft (por 2.5 mil milhões de dólares).

A BYD revelou o seu novo mega SUV Denza N9, recheado de tecnologia e com preço para causar dores de cabeça aos fabricantes europeus.

A Denza, marca premium da BYD, revelou o novo N9, um SUV de luxo com motorização eléctrica de autonomia estendida (EREV), que chega ao mercado com um preço agressivo a partir dos 48.500 €. Disponível em duas versões - Prestige e Flagship - o N9 surpreende pelo seu preço abaixo do esperado, tornando-se numa proposta apelativa para os clientes que considerassem modelos como os Aito M9, Li Auto L9 e BMW X7.

Assente na plataforma e-Platform 3.0 da BYD, o Denza N9 combina três motores eléctricos (com um total de 680 kW, cerca de 912 cv), direcção traseira independente e bateria integrada com tecnologia Cell-to-Body. A aceleração dos 0 aos 100 km/h faz-se em 3.9 segundos e, apesar de ser eléctrico, o N9 inclui um motor a gasolina de 2.0L que recarrega a bateria de 47 kWh, permitindo um total de 1.302 km de autonomia (até 200 km em modo totalmente eléctrico).

O N9 destaca-se também pela tecnologia: vem equipado com o sistema "God's Eye B", com LIDAR, câmaras e radares para navegação autónoma em cidade sem recurso a mapas, travessia de cruzamentos e manobras automáticas em espaços apertados. A condução pode ainda ser assistida por funcionalidades como estacionamento automático, modo "crab walk" de 15 graus e até um sistema opcional com drone montado no tejadilho desenvolvido em parceria com a DJI.

No interior, o espaço chega para tudo e mais alguma coisa, potenciado pelos seus mais de 5.2 metros de comprimento. Tem seis lugares com aquecimento, ventilação e massagem, um frigorífico inteligente de 11L, climatização em cinco zonas e sistema de som Devialet com 26 altifalantes. A bagageira inclui 46 compartimentos e a configuração "Three-Row Full-Flat Large Bed Mode" transforma o interior num mini cinema, lounge ou zona de campismo. Tudo isto com uma estrutura em aço ultra-resistente e nove airbags de série.


A BYD também faz questão de realçar as capacidades de segurança activas, incluindo o tradicional teste do alce, assim como testes mais radicais como a simulação de rebentar um pneu a alta-velocidade, incluindo quando se trata do pneu frontal exterior durante uma curva, ou de virar totalmente o volante, de ponta a ponta, a mais de 160 km/h!

A Bungie mostrou finalmente o seu novo jogo Marathon, que tem que estar à altura de sucessos anteriores como Halo e Destiny.

A Bungie já tem data marcada para o lançamento de Marathon, agora reinventado como um extraction shooter PvPvE. O jogo será lançado a 23 de Setembro para PS5, Xbox Series X/S e PC, com cross-play e cross-save incluídos. Antes disso, a Bungie vai realizar um teste alfa fechado já no dia 23 de Abril, permitindo que alguns fãs possam experimentar o novo título já este mês.


Marathon decorre no ano 2850, num planeta chamado Tau Ceti IV. Os jogadores assumem o papel de "Runners", humanos que trocaram os seus corpos por versões biosintéticas com habilidades únicas. O objetivo é entrar em zonas hostis, encontrar o máximo de recursos possível e escapar, a solo ou em equipas de três jogadores, tudo isto enquanto enfrentam outras equipas (até 18 jogadores por mapa) e bots controlados pelo jogo.



Cada Runner tem o seu próprio estilo de jogo, e no teste alfa será possível escolher entre quatro personagens: Void (furtivo), Glitch (velocidade e desorientação), Locus (blindagem e combate direto) e Blackbird (exploração e reconhecimento). No lançamento, vão estar disponíveis seis Runners no total. Quando um jogador morre perde todo o seu equipamento, mas se sobreviver mantém as coisas para as missões seguintes.


Apesar do visual impressionante e do ADN da Bungie, Marathon enfrenta um mercado competitivo, com vários jogos de estilo idêntico a competirem pela atenção dos jogadores. Adicionalmente, será penalizado pelo facto de não ser um jogo free-to-play, ao estilo do Apex Legends, mas o estúdio também não revelou o preço. Espera-se que a Bungie esclareça tudo em breve, especialmente para não repetir a confusão que gerou imensas críticas quanto ao modelo usado no Destiny 2.

Os interessados podem inscrever-se para o teste closed alpha no site da Bungie ou no canal Discord do jogo.

Um Raspberry Pi Pico com ecrã touchscreen torna-se num económico e versátil "teclado" para macros.

Já por cá falamos de muitos teclados "faça-você-mesmo" com teclas físicas e botões para facilitar tarefas repetitivas. Desta vez, abdicamos das teclas físicas para adoptar um touchscreen que lhe dá ainda maior versatilidade.

Neste projecto Pi Pico Macropad temos um Raspberry Pi Pico como cérebro do sistema, mas com o componente principal a ser o touchscreen de 3.5" que lhe serve de rosto - um conjunto que pode ser encontrado por cerca de 40 euros na Europa.

Uma vez mais, do lado do RPI tiramos partido do facto de poder funcionar como um dispositivo USB HID, fazendo com que seja reconhecido como um teclado por qualquer computador que suporte teclados USB. Sendo que cada tecla virtual no touchscreen é convertida para uma tecla ou sequência de teclas que são enviadas para o PC.
Do lado do PC (com Windows), a táctica recomendada para facilitar a interacção é através da definição de variáveis do sistema (Environment Variables) para o arranque de programas específicos.

Assim, podemos fazer com que o RPI envie uma sequência como: WIN+R -> %PROG1% -> Enter. E o Windows executará o programa que definirmos na variável %PROG1% em System and Security > System > Advanced system settings. Se quisermos mudar o programa associado a essa tecla, bastará alterar a variável no Windows, sem necessidade de reprogramar o Raspberry Pi.

Hollywood vai finalmente reconhecer e premiar o trabalho dos duplos, criando uma categoria a eles dedicada em 2027.

Depois de décadas a serem ignorados pela Academia, os profissionais responsáveis pelas cenas mais arriscadas do cinema vão finalmente receber o devido reconhecimento público. Os Oscares vão estrear uma nova categoria dedicada ao trabalho de duplos, começando com os filmes lançados em 2027, ano em que a cerimónia celebra o seu centenário.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas confirmou que vai atribuir estatuetas douradas ao "stunt design", reconhecendo o papel técnico e criativo dos artistas por trás das cenas de acção. Até agora, apenas dois duplos receberam Oscares honorários ao longo da história. Com esta nova categoria, é esperado que os estúdios comecem a destacar ainda mais as suas cenas de acção e a dar visibilidade ao trabalho destes profissionais que arriscam tudo por trás das câmaras, algumas vezes com consequências que podem resultar em lesões permanentes, ou até a incidentes fatais.

Não deixará de ser curioso que isto acontece numa altura em que os efeitos digitais, e mais recentemente as tecnologias AI, começam a tornar-se cada vez mais comuns e a poderem substituir o trabalho humano em muitas das cenas mais arriscadas (ou que até seriam "impossíveis"). Mas, conhecendo-se a indústria do cinema, haverá sempre realizadores, actores, e duplos, que continuarão a sentir orgulho em fazer as coisas "à moda antiga" e que - tal como todas as muitas outras categorias que já eram premiadas pelos Oscars - também merecem o seu justo reconhecimento pelo trabalho prestado.

Os cortes ao orçamento da NASA poderão obrigar ao encerramento de centros históricos e de diversas missões, como a de um novo telescópio espacial.

A proposta preliminar do orçamento da administração Trump para 2026 prevê um corte significativo no financiamento da NASA, com impacto directo no seu programa científico. A redução mais acentuada afectaria a Science Mission Directorate, responsável pela investigação em áreas como astrofísica, ciência planetária e da Terra, baixando o orçamento de $7.5 mil milhões para apenas $3.9 mil milhões.

Entre os projectos em risco estão missões altamente aguardadas como o telescópio Nancy Grace Roman, já construído e pronto para ser lançado dentro de dois anos. O documento confirma a continuação do suporte aos telescópios Hubble e James Webb, mas cancela financiamento para todos os outros. Outras missões afectadas incluem o regresso de amostras de Marte e a missão DAVINCI a Vénus. O encerramento do centro Goddard, que emprega cerca de 10 mil pessoas, também está em cima da mesa.

Especialistas da área já estão a soar o alarme, classificando estas medidas como um "evento de extinção" para o núcleo científico da NASA, responsável por descobertas marcantes nas últimas décadas - como os voos do helicóptero Ingenuity em Marte ou a passagem da New Horizons por Plutão. Apesar disso, o nomeado para liderar a NASA, Jared Isaacman, demonstrou apoio ao programa científico, embora ainda não tenha sido confirmado no cargo.

O processo está agora nas mãos do Congresso, onde se espera uma forte oposição. O receio é que os eventuais atrasos orçamentais permitam à Casa Branca impor estas medidas através de manobras administrativas. Recorde-se que Donald Trump tinha afirmado um compromisso de fazer os EUA regressar aos tempos áureos da exploração espacial, e que, segundo as suas promessas originais, colocaria astronautas norte-americanos na Lua em 2024.

A nova aposta nos óculos de realidade aumentada por parte da Google poderá também ser sentida na navegação automóvel.

A mais recente actualização beta do Android Auto (versão 14.2) pode ter revelado uma novidade curiosa: a integração com óculos de realidade aumentada. Apesar de ainda não conter alterações visíveis para os utilizadores, o código da aplicação inclui referências de uma funcionalidade chamada "Glasses" ligada à navegação.

Nas linhas de código descobertas, surgem textos como "Iniciar navegação para lançar Glasses" e uma secção de definições dedicada chamada "Glasses". A frase é algo ambígua em inglês, mas uma tradução noutra versão do Android Auto clarifica que se tratam de óculos que seriam usados para apresentar a informação de navegação directamente nos olhos do condutor, sem depender do ecrã do carro.

Esta possível integração faz sentido dentro do objectivo do Android Auto: apresentar informação de forma mais segura e conveniente para quem conduz. E com os rumores à volta de novos produtos XR da Google, como os protótipos de óculos demonstrados recentemente, a ideia de emparelhar o sistema com este tipo de hardware parece um passo natural. Resta aguardar pelos eventos de apresentação oficial das novas gerações de óculos, e de ver como tudo irá funcionar na prática.

Um investigador de segurança descobriu 35 extensões Chrome suspeitas, que já foram instaladas mais de 4 milhões de vezes.

Apesar da Google estar a limitar as capacidades das extensões - prejudicando extensões como ad-blockers - com a desculpa de que está a defender a segurança dos utilizadores, há outras coisas que levantam sérias dúvidas sobre se essa suposta preocupação segurança é mesmo levada a sério. É que, não só temos dezenas de extensões com comportamento altamente suspeito, como algumas delas até recebem o selo de destaque "Featured" na Chrome Web Store.

Muitas destas extensões requerem permissões sensíveis como acesso a cookies, histórico de navegação, scripts e gestão de separadores, capacidades que raramente são necessários para funcionalidades básicas e que, por si só, já são suficientes para causar desconfiança. Além disso, estas extensões partilham padrões de código, ligam-se aos mesmos servidores para obterem instruções sobre o que devem fazer, e utilizam técnicas de ofuscação para dificultar a análise da sua actividade. Uma delas, por exemplo, chamada Fire Shield Extension Protection, supostamente deveria proteger o browser, mas liga-se a domínios suspeitos e envia dados de navegação sem consentimento visível. Outras nem sequer aparecem listadas na Chrome Web Store, só podendo ser instaladas através de links directos, o que levanta dúvidas sobre como atingiram números tão altos de instalações.

Lista das extensões suspeitas:

1. Choose Your Chrome Tools
2. Fire Shield Chrome Safety
3. Safe Search for Chrome
4. Fire Shield Extension Protection
5. Browser Checkup for Chrome by Doctor
6. Protecto for Chrome
7. Unbiased Search by Protecto
8. Securify Your Browser
9. Web Privacy Assistant
10. Securify Kid Protection
11. Bing Search by Securify
12. Browse Securely for Chrome
13. Better Browse by SecurySearch
14. Check My Permissions for Chrome
15. Website Safety for Chrome
16. MultiSearch for Chrome
17. Global search for Chrome
18. Map Search for Chrome
19. Watch Tower Overview
20. Incognito Shield for Chrome
21. In Site Search for Chrome
22. Privacy Guard for Chrome
23. Yahoo Search by Ghost
24. Private Search for Chrome
25. Total Safety for Chrome
26. Data Shield for Chrome
27. Browser WatchDog for Chrome
28. Incognito Search for Chrome
29. Web Results for Chrome
30. Cuponomia - Coupon and Cashback
31. Securify for Chrome
32. Securify Advanced Web Protection
33. News Search for Chrome
34. SecuryBrowse for Chrome
35. Browse Securely for Chrome

O investigador John Tuckner, que conduziu a análise, encontrou provas de que algumas destas extensões conseguem seguir o comportamento do utilizador em tempo real, incluindo que sites visita, que páginas viu antes, e até o tamanho do ecrã. Embora não tenha encontrado roubo directo de credenciais, a combinação de controlo remoto, permissões excessivas, e código escondido leva-o a concluir que estamos perante spyware ou infostealers disfarçados.

Esta descoberta reforça a importância de avaliar cuidadosamente extensões antes de instalar. Mesmo que venham de lojas oficiais como a da Google, isso não é garantia de segurança. Recomenda-se instalar apenas extensões essenciais, verificar análises recentes e investigar os programadores. Quem tiver alguma das extensões listadas deve removê-las imediatamente, enquanto se aguarda resposta oficial da Google sobre este caso.

Fazer um power bank de 20000 mAh é daquelas coisas que se torna mais simples do que se pode imaginar.

Se já se interrogaram porque motivo existe uma imensa variedade de power banks de baixo custo, a resposta é simples. A maioria deles recorre a módulos já existentes e comuns, que facilitam a sua produção - e isso é algo que também pode ser aproveitado por qualquer pessoa.

Já não é preciso preocuparmos-nos com a obtenção de uma placa de circuito impresso e soldadura de componentes electrónicos. Na prática, criar um power bank, actualmente, resume-se a arranjar uma placa de controlo do carregamento das baterias, e as baterias propriamente ditas. Que neste projecto de um power bank de 20000 mAh, se materializam num módulo IP5328P de controlo, e quatro células 18650, totalizando cerca de uma dezena de euros.
O módulo IP5328P tem duas portas USB-A de saída, e uma porta USB-C e micro-USB de entrada e saída. Suporta carregamentos rápido de até 18W, que serão suficientes para a maioria das situações.

Tudo o que resta é fazer a impressão 3D da caixa, para que tudo fique devidamente alojado e com acabamento "profissional". E ao menos, assim, temos a garantia de saber o que está dentro do power bank, evitando as dúvidas com os power banks de baixo custo que por vezes anunciam capacidades superiores àquelas que efectivamente têm.

A BYD continua a promover as capacidades do Yangwang U7, nomeadamente a de conseguir deslizar lateralmente para estacionar em sítios apertados.

Embora muitos carros venham com função de estacionamento automático, nem sempre o mesmo funciona nos lugares apertados que existem, obrigando a que se tenha que fazer o estacionamento manualmente. Mas, a BYD parece querer entrar numa nova era, em que a função de estacionamento automático pode estacionar o carro em locais que seriam impossíveis de estacionar de forma manual.

Isto porque, graças aos seus quatro motores eléctricos, o Yangwang U7 pode controlar as rodas de forma independente, o que lhe permite deslizar lateralmente e posicionar-se em locais que não seria possível através da forma convencional apenas com recurso às manobras do volante.

The BYD Yangwang U7 can shift itself left & right to parallel park pic.twitter.com/g6EUWKYP4G

— Nic Cruz Patane (@niccruzpatane) April 11, 2025

O que falta esclarecer é o impacto que este tipo de manobras terá nos pneus, e se o tempo que se poupa no estacionamento acabará por ser pago com a necessidade da troca de pneus mais frequente.

A popularidade do ChatGPT tornou-o na app mais descarregada em Março.

Segundo os dados da Appfigures o ChatGPT foi a app mais descarregada do mundo em Março, ultrapassando gigantes como o Instagram e TikTok no ranking global de apps não relacionadas com jogos. Esta foi a primeira vez que a app da OpenAI atingiu o topo da tabela mensal, com 46 milhões de novos downloads, um crescimento de 28% em relação a Fevereiro.

Este aumento coincidiu com importantes novidades na app, como a actualização no sistema de geração de imagens, que obteve sucesso viral à custa da transformação de imagens em estilos populares como o dos filmes do Studio Ghibli. A OpenAI também fez melhorias no sistema de voz e reduziu restrições em políticas de moderação de conteúdos visuais.
No ranking global, Instagram e TikTok ficaram respetivamente em segundo e terceiro lugar. Outras apps populares em Março incluíram o Facebook, WhatsApp, Snapchat e Telegram. No total, as 10 apps mais descarregadas do mês somaram 339 milhões de instalações, um aumento considerável face aos 299 milhões registados em Fevereiro.

A OpenAI tem conseguido manter um ritmo regular de novidades e melhorias - recentemente anunciou a capacidade de memória contínua para o ChatGPT (mas não na Europa) - e, acima de tudo, tem conseguido fazer com o que, ao estilo do que a Google conseguiu fazer ao tornar o seu nome num sinónimo de pesquisa, o ChatGPT seja também sinónimo de assistente AI, o que lhe dá uma inestimável vantagem sobre os seus concorrentes.