PlanetGeek

Já passaram 20 anos desde que o YouTube arrancou perante críticas sobre se seria sustentável distribuir vídeo através da internet.

O YouTube assinala 20 anos desde que o primeiro vídeo foi carregado na plataforma e, para comemorar a data, revelou novas funcionalidades para utilizadores Premium e para televisores. A empresa aproveitou ainda para partilhar alguns números da plataforma: mais de 20 milhões de novos vídeos são carregados diariamente, e os utilizadores deixam mais de 100 milhões de comentários por dia. Os criadores também participam activamente, com cerca de 10 milhões de utilizadores a receberem "corações" nos seus comentários.
Entre as novidades, os subscritores do YouTube Premium e Music podem agora criar estações de rádio personalizadas com base no seu estado de espírito bastando descrevê-lo - embora esta funcionalidade esteja, por agora, apenas disponível em inglês. Nos dispositivos móveis, os utilizadores Premium passam a ter mais opções de reprodução, incluindo velocidade até 4x. E os membros do YouTube TV passam a poder usar o modo multiview não só em desporto, mas também em canais de entretenimento como ESPN e Food Network. Ainda este ano, os criadores poderão responder a comentários com mensagens de voz, directamente nos seus vídeos.

Outras funcionalidades incluem toque prolongado no leitor para duplicar a velocidade, temporizador de suspensão para ver vídeos antes de dormir e bloqueio do ecrã para evitar interrupções por chamadas ou toques acidentais. Os utilizadores Android passam também a poder identificar músicas cantando-as, graças à funcionalidade Song Search.



Há também mais de 300 vídeos de música que já superaram a marca dos mil milhões de visualizações, com o recordista a ser actualmente o vídeo "Adele - Hello", que atingiu esse número em apenas 88 dias, seguido pelos vídeos "Ed Sheeran - Shape of You" e "Luis Fonsi - Despacito ft. Daddy Yankee" que demoraram 97 dias a atingir esse marco.

A Google parece ter abandonado definitivamente os planos para o fim dos cookies de terceiros no Chrome.

No mundo tecnológico, a promessa do fim dos cookies de terceiros para aumentar a privacidade dos utilizadores do Chrome é algo que está quase ao nível das repetidas promessas de Elon Musk de que o FSD está "a chegar". E depois de todas as tentativas de arranjar sistemas alternativos para os substituir, a Google reconhece o seu falhanço e anuncia que irá manter os cookies - como aliás já tinha sido referido o ano passado.

Após anos de adiamentos e críticas, a empresa decidiu manter o sistema actual e continuar a dar aos utilizadores a escolha sobre permitir ou não este tipo de cookies (como sempre foi possível), em vez de os bloquear automaticamente - como já fazem alguns outros browsers.

O projecto Privacy Sandbox, anunciado em 2020, pretendia substituir os cookies por soluções como a Topics API, que atribuía interesses aos utilizadores com base na sua navegação, com o intuito de permitir o desejado tracking dos utilizadores mas prometendo maior privacidade. No entanto, defensores da privacidade e autoridades reguladoras mostraram-se cépticos, já que tais sistemas não só continuavam a permitir o tracking como havia o risco adicional da Google poder ganhar ainda maior controlo sobre o mercado da publicidade online.

Agora, a empresa afirma que não vai avançar com novos avisos ou alterações relacionadas com os cookies. Em vez disso, os utilizadores continuarão a poder gerir as definições de cookies como até aqui. A Google justifica a decisão com as opiniões recolhidas de programadores, reguladores, anunciantes e editores, que dificultaram qualquer avanço consensual. E certamente que para tal também terá contribuído a recente derrota nos tribunais nos EUA, que se arrisca a fazer com que a Google seja forçada a separar alguns dos seus negócios, como a publicidade, e potencialmente também o Chrome e o próprio Android.

Relembre-se que os utilizadores há muito podem bloquear os cookies de terceiros, que essencialmente só servem para tracking e benefício das empresas de publicidade.
Para tal só têm que ir a More > Settings > Privacy and security > Third-party cookies, onde poderão seleccionar as opções desejadas. É também possível bloquear cookies de terceiros apenas para sites específicos ou, em sentido oposto, criar excepções que permitem cookies de terceiros só para determinados sites.

Em alternativa, podem também optar por browsers como o Brave que, apesar de usarem o mesmo motor do Chrome, vêm com opções bastantes mais apertadas em termos de privacidade, e com maior liberdade a nível das capacidades dos adblockers.

A OpenAI diz que está interessada em comprar o Chrome - se a Google for obrigada a vendê-lo.

Num proposta que poderia mudar radicalmente o panorama tecnológico num curto espaço de tempo, a OpenAI revelou que estaria interessada em comprar o Chrome, caso este venha a ser colocado à venda. A proposta surge na sequência da derrota da Google num caso anti-monopólio nos EUA, que pode fazer com que a Google seja forçada a desagregar alguns produtos e serviços.

A OpenAI revelou também que tentou estabelecer uma parceria com a Google no ano passado, para permitir ao ChatGPT aceder à tecnologia de pesquisa da empresa, mas que essa colaboração não avançou. O ChatGPT tem recorrido a " outro fornecedor de pesquisa" (provavelmente o Bing da Microsoft) mas que não tem conseguido assegurar a qualidade que a OpenAI desejaria. Sem o acordo com a Google, a OpenAI viu-se obrigada a explorar alternativas, incluindo a criação do seu próprio índice de pesquisa - um projecto que inicialmente previa assegurar 80% das pesquisas do ChatGPT até ao final deste ano (2025), mas que agora foi revisto, estimando-se que ainda vá demorar "muitos anos" até que tal possa ser alcançado.

Com o ChatGPT a tornar-se num sinónimo de AI ao estilo do que o "Google" fez com as pesquisas, a possibilidade de ficar com o Chrome dar-lhe-ia um valioso impulso para cimentar essa associação. Um Chrome com ChatGPT integrado levaria os modelos AI da OpenAI a milhares de milhões de potenciais clientes (as últimas estatísticas indicam que o Chrome tem 3.45 mil milhões de utilizadores). Por outro lado, esta medida para reduzir o poder da Google estaria, em sentido oposto, a arriscar-se fazer com que a OpenAI pudesse ser a próxima empresa a ficar com poder excessivo no campo da AI.

UE critica taxa Apple nas app stores alternativas; Tesla anuncia queda nas vendas - promete robotaxi e robots para breve; HBO Max lança opção de "membro extra" nos EUA; Insta360 X5 com mais autonomia e lentes substituíveis; campanha de phishing abusa da Google para envio de emails falsos legítimos.

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Apple e Meta levam multas "DMA" da UE

A UE volta a visar as gigantes tecnológicas norte-americanas, desta vez com multas à Apple e Meta ao abrigo do Digital Markets Act (DMA).

A Apple recebe uma multa de €500M devido à App Store, a Meta leva uma multa de €200M devido ao modelo "pagar ou consentir" para se poder escapar ao tracking e publicidade direccionada. As empresas têm 60 dias para implementarem as devidas alterações, mas ambas já revelaram intenções de recorrer da decisão, significando que os processos se irão arrastar pelos meses seguintes.

Samsung retoma actualizações para One UI 7

A actualização para o One UI 7 tem sido uma autêntica mancha na reputação da Samsung, com demoras e mais demoras, e com a suspensão das actualizações depois de terem sido finalmente iniciadas.

Agora, veremos se finalmente tudo isso poderá ficar para trás, com o reinício do processo de distribuição da actualização para os modelos dos anos anteriores, ou se será apenas mais um curto parágrafo a juntar a todo o mau historial a que se tem assistido.

VW apresenta ID.UNYX 06 renovado para a China

Enquanto por cá vai prometendo o ID.1 económico para 2027, para a China a VW já tem modelos com preço a começar abaixo desse valor.

O ID.UNYX 06, fabricado em parceria com a Anhui, sofreu uma remodelação que lhe dá melhor equipamento e autonomia, começando nos 426 km no modelo base com bateria LFP de 53.6 kWh. Não menos importante, recebe promoções que fazem com que o modelo Pure tenha preço a começar nos 18 mil euros, a versão Pro nos 21 mil euros, o Ultra nos 23 mil euros, e o topo de gama Max nos 26 mil euros. A VW também revelou três protótipos que antecipam modelos de produção que chegarão nos próximos anos: o ID. AURA, ID. ERA, e ID. EVO.

Musk promete FSD sem supervisão até ao final do ano

Num anúncio que parece ter tudo para se juntar às promesas não cumpridas que têm sido repetidas ano após ano, Elon Musk volta a assegurar que irá disponibilizar o modo FSD (no modo sem supervisão, totalmente autónomo) até ao final deste ano.

Diz também que irá começar a reduzir o nível de atenção exigido para o modo FSD com supervisão ao longo dos próximos meses - o que será uma evolução lógica para se atingir o modo autónomo total. Isto acaba por ser uma inevitavilidade dos planos de lançamento dos seus táxis autónomos, que supostamente começarão a ser testados já em Junho, e que nesta fase inicial irão usar os Model Y e Model 3 (até que tudo esteja pronto para lançar os robotaxis). Resta saber se, depois de tantos anos passados a prometer o FSD sem cumprir a promessa, será realmente desta que a promessa será cumprida.

Curtas do dia

• Musk promete dedicar mais tempo à Tesla a partir de Maio
• Nissan GT-R regressa em 2030 em versão híbrida - por essa altura já merecia ser 100% eléctrico
• Academia de Cinema de Hollywood não se opõe ao uso de AI nos filmes candidatos aos Oscars
• Google confessa pagar uma "enorme quantidade de dinheiro" à Samsung para pré-instalar o Gemini

Resumo da madrugada

• Huawei lança carregador de 1.5 MW
• HBO Max lança opção de "membro extra"
• A espessura reduzida do iPhone 17 Air
• Hub USB-C Baseus 9-em-1 com 2 HDMI a €39
• Powerbank Baseus EnerGeek 145W 20800mAh a €55
• UE critica taxa Apple nas app stores alternativas
• Insta360 X5 com mais autonomia e lentes substituíveis
• The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered já disponível
• Campanha de phishing abusa da Google para emails falsos legítimos
• Tesla anuncia queda nas vendas - promete robotaxi e robots para breve

Curiosidade do dia: Glen A. Larson era um verdadeiro homem dos sete ofícios, sendo realizador, escritor, músico, e produtor, e responsável pela criação de algumas das mais icónicas séries televisivas das décadas de 70 e 80, incluindo: Battlestar Galactica, Buck Rogers in the 25th Century, Automan, Manimal, The Fall Guy, Magnum P.I. e Knight Rider, entre muitas outras.

Para aqueles que procuram a máxima autonomia longe de uma tomada ou porta USB, este power bank de 145 W da Baseus assegura que ficarão bem servidos.

Os powerbanks há muito que são companhia habitual de muitos utilizadores, permitindo uma utilização intensiva e despreocupada de smartphones e tablets, sabendo-se que a sua autonomia poderá ser prolongada assim que for necessário sem estar dependente da proximidade de uma tomada eléctrica ou carregador. E no caso deste powerbank Baseus não só temos uma capacidade generosa, como a possibilidade de carregamento rápido de alta potência.
Este power bank Baseus EnerGeek 145W 20800mAh está disponível por 55 euros na Amazon Espanha - seleccionar cupão de desconto de €36 e 5% adicionais.

Podem também espreitar o modelo mais compacto de 65W.

Além de poder ser recarregado rapidamente a 65 W, o seu elemento de destaque é permitir o uso simultâneo das portas USB para carregamentos rápidos de até 100 W + 45 W nas portas USB-C. Isto permite a sua utilização para recarregar um portátil via USB-C e um smartphone (ou outro dispositivo) em simultâneo, expandindo as possibilidades de prolongamento da autonomia que normalmente se associam aos powerbanks. Conta ainda com mais duas portas USB-A (até 33 W), para carregar até quatro dispositivos em simultâneo.


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A Insta360 tem-se mantido como referência a nível das câmaras 360° e agora apresenta a mais recente X5.

A Insta360 revelou a nova X5, a sua câmara 360° topo de gama com várias melhorias. Agora com sensores de 1/1.28" - 144% maiores do que os da X3 e X4 - a X5 capta mais luz, prometendo qualidade melhorada em ambientes com pouca iluminação. Conta ainda com um modo nocturno com tecnologia AI, maior resistência à água, mais autonomia e, para agrado dos utilizadores, lentes que podem ser trocadas em casa por apenas 30 dólares.

O novo modo PureVideo usa inteligência artificial para reduzir ruído e melhorar a gama dinâmica em filmagens com pouca luz. A X5 grava em 8K a 30fps e em 5.7K a 60fps com HDR. Também permite filmar a 120fps em 4K. O novo sistema de processamento com três chips oferece 140% mais potência em comparação com o modelo anterior.
É também mais robusta, com certificação IP68, prometendo poder ser usada até 15 metros de profundidade sem caixa de mergulho. Um novo filtro de vento e algoritmos de áudio melhorados ajudam a captar som com menos ruído. A Insta360 inclui ainda um microfone wireless que também serve de controlo remoto, útil para gravações a solo.

A autonomia foi reforçada com uma bateria de 2400mAh que permite gravar até 187 minutos em 5.7K e 88 minutos em 8K. O carregamento rápido leva a bateria até aos 80% em apenas 20 minutos.



A Insta360 X5 chega com preço oficial de lançamento de €590, com vários kits adaptados a diferentes actividades (faz também com que o modelo anterior, a X4, esteja disponível a preço reduzido).

Na corrida pelos carregamentos rápidos nos veículos eléctricos, a Huawei apresentou o seu mais recente carregador ultra-rápido de 1.5 MW.

A Huawei revelou um novo carregador para veículos eléctricos que pode atingir uma potência de 1.5 megawatts. Apresentado em Xangai, a marca refere que é o primeiro do mundo com arrefecimento líquido a atingir este nível de potência. Apesar de ter sido primariamente concebido para camiões eléctricos, é igualmente compatível com automóveis.

Com duas fichas de carregamento em simultâneo (sistema que se tem tornado cada vez mais popular na China), o sistema pode atingir os 2.400 amperes, permitindo carregar um camião de 10% a 90% em apenas 15 minutos, o que equivale a cerca de 300 kWh. Segundo a Huawei, é quase quatro vezes mais rápido do que os carregadores DC tradicionais (para comparação, os mais recentes Supercharger V4 da Tesla ficam-se pelos 350 kW - sendo que os Model 3 e Model Y carregam a potências bem abaixo desse valor).

Este carregador é compatível com 99% dos modelos eléctricos actuais e funciona em temperaturas extremas, entre os -30°C e os 60°C. Em testes reais, demonstrou melhorar a eficiência e reduzir os custos de operação em 20%. A Huawei está a colaborar com empresas de logística para implementar os primeiros 5.000 camiões eléctricos preparados para este sistema.

O anúncio surge numa altura em que o mercado chinês de carregamento rápido está a acelerar e a deixar muitos dos fabricantes do resto do mundo para trás. A CATL revelou recentemente uma bateria de 1.3 MW, e marcas como a Zeekr e a BYD também estão a lançar carregadores líquidos de alta potência, todos com o objectivo de reduzir drasticamente os tempos de carregamento dos eléctricos.

Precisam de um hub USB 3.0 com quantidade generosa de portas, mas que também permita desligá-las individualmente sem tirar / meter fichas? Então espreitem este hub.

Os hubs USB tornaram-se uma necessidade da vida moderna, especialmente para acompanharem os portáteis que vêm equipados com poucas portas USB, que rapidamente se esgotam assim que ligamos um teclado e rato externo. Adicionalmente, há casos particulares, de pessoas que precisam de um número superior de portas USB. Este hub da Vkusra tem 7 portas que permitem maior liberdade na quantidade de dispositivos USB que podemos utilizar, mas o que o torna mais especial é o facto de todas as portas contarem com o seu próprio botão para que possam ser ligadas ou desligadas individualmente.
O hub USB 3.0 Vkusra 7-portas com interruptores está disponível por apenas 24.39 euros na Amazon Espanha, e inclui fonte de alimentação - activar desconto de 20%.

Pode ser o companheiro ideal para quem tiver que fazer a replicação de pens USB em média escala (se precisar de mais, pode sempre investir num hub de 16 portas, também com interruptores), ou simplesmente que tenha uma série de equipamentos USB que deseje manter acessíveis (por exemplo: gravador CDs externo, scanner, câmaras digitais, webcam, discos externos, etc.) mas com a possibilidade de os poder desligar sem retirar a ficha - algo que até pode funcionar como medida de protecção, prevenindo que uma infecção de ransomware se possa espalhar a um disco externo de backup, que apenas se ligue para os backups e depois se mantenha desligado.


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A interpretação criativa da Apple das regras europeias - especialmente na aplicação de taxas sobre app stores alternativas - não está a passar despercebida.

A Apple volta a estar na mira da União Europeia, desta vez pela forma como está a aplicar as regras sobre as app stores alternativas no iOS. Apesar de o Digital Markets Act (DMA) ter obrigado a Apple a abrir o sistema a outras lojas na UE, a Comissão Europeia não ficou satisfeita com os resultados. Um relatório preliminar acusa a empresa de dificultar o processo com taxas elevadas e uma instalação complicada que desincentiva tanto os programadores como os utilizadores.

O principal alvo das críticas é a taxa Apple" - Core Technology Fee (CTF) - que obriga os programadores a pagar 0.50€ por cada instalação depois do primeiro milhão de downloads. Embora apps gratuitas e sem fins lucrativos estejam isentas, a Comissão considera que os custos e os requisitos impostos continuam a ser entraves significativos.
A UE também critica o processo de instalação destas lojas alternativas, que considera ser desnecessariamente complexo e confuso para os utilizadores. A Apple já recebeu as conclusões preliminares e terá agora a oportunidade de responder antes de ser tomada uma decisão final.

Por outro lado, há outras áreas onde a Apple tem cumprido com as exigências. A Comissão deu por encerrada a investigação referente ao ecrã de escolha do browser pré-definido, depois de a Apple ter feito alterações no iOS 17.4 que permitem aos utilizadores na UE desinstalar qualquer app do sistema e escolher o browser navegador que preferem, e que na UE inclui a possibilidade a usar de motores alternativos (por norma a Apple obriga a que todos os browsers usem o WebKit fornecido com o sistema para os browsers).

O futuro iPhone 17 Air vai destacar-se pela sua espessura reduzida - mas será que faz sentido?

Este ano espera-se que a Apple faça crescer a família iPhone com um novo modelo iPhone 17 Air, que terá como característica principal uma espessura reduzida de apenas 5.5 mm.

Para se ficar com uma melhor ideia do que isto significa na prática, o seguinte vídeo compara os tamanhos esperados dos diversos modelos da família iPhone 17 com base nas dimensões e designs que têm vindo a público.


Ora, se por um lado é certo que a Apple tem tradição na produção de produtos finos (também temos os MacBook Air, e iPad Air), vai ser interessante ver se o mercado está realmente receptivo a acolher um iPhone com menos alguns milímetros que os modelos normais, mas que para tal irá certamente sofrer a nível de outras características, como a autonomia e câmaras - especialmente tendo em conta que se espera que o preço vá ser inversamente proporcional à sua espessura.

Para mim, este modelo Air será um modelo que virá relembrar as fragilidades dos modelos finos (os testes de dobragem vão ser certamente divertidos de ver) e que acaba por só fazer sentido como percursor de um futuro iPhone efectivamente dobrável, e onde a questão da espessura se torna elemento crítico para que o equipamento, quando dobrado, mantenha uma espessura total que não seja incómoda. Quanto a vender "meio iPhone dobrável" como sendo um iPhone Air, aí já fico com sérias dúvidas sobre se a espessura, por si só, será suficiente para convencer os fãs da marca.

O processo de transição para as portas USB-C faz inevitavelmente com que seja necessário usar um hub para manter as ligações tradicionais, e é precisamente isso que faz este hub Baseus 9-em-1 com 2 portas HDMI.

O objectivo das fichas USB-C era passarem a ser a ligação universal para tudo, mas esse é um processo que não pode ser feito de um dia para o outro. A maioria dos utilizadores continuará a ter inúmeros produtos que contam com outras fichas, e o recurso a adaptadores, ou um hub, acaba por ser indispensável.

No caso deste hub USB-C Baseus, uma única porta USB-C pode multiplicar-se em: 2x portas USB 3.0, 1 porta USB-C com PD 100W, 1x porta USB 2.0 de 480 Mbps, leitor de cartões SD, leitor de cartões microSD (que podem ser usados em simultâneo), 1x porta Ethernet Gigabit, e 2x portas HDMI com suporte para resoluções 4K.
Este hub USB-C Baseus 9-em-1 está disponível por 39 euros na Amazon Espanha - activar desconto de 20 euros.

Este hub suporta também carregamento rápido via USB-PD até um máximo de 100 W; pelo que será mais que suficiente para recarregar portáteis usando um único cabo, enquanto simultaneamente dá acesso a todas as demais portas que disponibiliza; mas o elemento que será mais diferenciador será o de permitir a utilização de dois monitores externos, usando as 2 portas HDMI.

Também está disponível uma versão que permite ligar até quatro monitores.


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A Tesla apresentou resultados do 1º trimestre de 2025 abaixo do esperado, que atribui à transição para o novo Model Y, e faz promessas quanto ao FSD, robotaxi, robots, e modelos económicos, para breve.

O início de 2025 foi ainda difícil para a Tesla do que se previa. No primeiro trimestre, a empresa de Elon Musk registou uma quebra de 20% na receita automóvel, descendo para os 13 mil milhões de euros. A receita total também caiu 9%, fixando-se nos 17.43 mil milhões de euros, bastante abaixo das previsões dos analistas, que apontavam para 19 mil milhões.

Segundo a Tesla, grande parte desta quebra deveu-se principalmente ao processo de transição para o novo Model Y, que diz estar agora a ter uma procura acima do habitual. A descida dos preços médios e os incentivos extra nas vendas também pesaram nas contas. O lucro líquido caiu 71% para 369 milhões de euros, e o lucro operacional recuou 66%, também por conta dos custos acrescidos com os projectos ligados à inteligência artificial.


Outros sectores tiverem melhor prestação: a divisão de energia teve um aumento de 67% na receita, atingindo os 2.46 mil milhões de euros, graças à procura crescente por soluções de armazenamento energético.

E quanto às promessas, a Tesla mantém que irá arrancar o serviço piloto de robotáxis autónomos em Austin até Junho, e o arranque da produção dos seus robots humanóides Optimus ainda este ano, na Califórnia. Revelou também que o aguardado modelo económico (ou modelos) não serão novos modelos criados de raiz, mas sim modelos idênticos aos actuais Model 3 e Model Y mas com equipamento reduzido - uma medida que deverá simplificar imensamente o sistema de produção - e que deverão chegar ainda antes do final de 2025. Musk promete também disponibilizar o modo FSD totalmente autónomo até ao final do ano - algo que até poderia ser significativo se não tivesse passado os últimos anos a prometer o FSD "para breve" de forma recorrente - mas em que os investidores parecem acreditar, já que as acções da Tesla subiram após a apresentação destes resultados.

Ao estilo de outras plataformas de streaming, também a Max (ex-HBO) passa a dar opção para juntar um membro extra fora da residência oficial.

A plataforma de streaming Max, anteriormente conhecida como HBO Max, começou a restringir a partilha de contas com a proposta do novo modo "Membro Extra" nos EUA. Agora é possível juntar à conta alguém que viva fora da mesma casa, por mais 7.99 dólares por mês.

Esta funcionalidade só está disponível para quem tem uma subscrição num dos três planos principais: Básico com anúncios (9.99$/mês), Standard com Full HD (16.99$/mês) ou Premium com 4K e áudio Dolby Atmos (20.99$/mês). Não fica disponível nos pacotes que agrupam serviços adicionais, como a Disney+ e Hulu, nem nas subscrições feitas através de terceiros, como operadores de telecomunicações.
O Membro Extra recebe um acesso próprio com conta, perfil, histórico e definições personalizados. No entanto, se a conta principal for cancelada, o acesso do Membro Extra é automaticamente desactivado.

É de esperar que seja uma questão de tempo até que a mesma oferta seja expandida aos demais mercados onde a Max opera, incluindo Portugal, e igualmente acompanhada por novas medidas de combate à partilha de contas - como já aconteceu com a Netflix, por exemplo.

Há atacantes que estão a enviar emails de phishing que passam todas as validações por serem enviadas pela Google.

Um novo tipo de ataque de phishing está a explorar uma vulnerabilidade nos sistemas da Google. Os atacantes conseguem enviar mensagens falsas com origem aparente da Google, que passam todas as verificações técnicas, incluindo DKIM, e direccionam os utilizadores para páginas fraudulentas criadas para roubar credenciais.

O truque está no uso de um ataque chamado DKIM replay, onde os hackers usam domínios da Google, como o sites.google.com, para hospedar páginas falsas que imitam o portal de apoio da empresa. Como o email foi realmente enviado pelos sistemas da Google, tudo parece legítimo, até para utilizadores mais atentos, havendo apenas a pequena diferença do site apresentar um domínio sites.google.com em vez de accounts.google.com.
O esquema começa quando os atacantes criam uma conta Google com o endereço num domínio falso e autorizam uma app OAuth personalizada com uma mensagem de phishing como nome. Ao fazer isso, a Google envia automaticamente um alerta de segurança, assinado com DKIM, para essa conta; sendo essa a mensagem que é reencaminhada pelos atacantes para as vítimas, parecendo ser uma mensagem autêntica.

Isso permite que o email pareça genuíno e seja colocado ao lado de alertas de segurança reais na caixa de entrada da vítima. Uma das formas sugeridas para combater este ataque é a de simplesmente limitar o tamanho máximo do nome das apps, de modo a impedir que possa conter toda uma mensagem de phishing como é feito pelos atacantes. A Google tinha começado por dizer que isto não representava um risco de segurança, mas depois parece ter reconsiderado e diz que irá tratar do assunto.

O The Elder Scrolls IV: Oblivion está de regresso, em versão "Remastered" que o torna mais facilmente digerível pelas novas gerações.

A Bethesda revelou oficialmente The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered, uma nova versão do clássico lançado em 2006. Desenvolvido pelo estúdio Virtuous, o jogo foi reconstruído de raiz no Unreal Engine 5 e fica disponível para PC (Steam), PS5 e Xbox Series X|S, nestas últimas estando também incluído no Xbox Game Pass.

Apesar de ser designado como remaster, este Oblivion Remastered é na verdade um remake completo. Todos os gráficos foram refeitos do zero, e tirando partido de todos os avanços do Unreal Engine 5, com melhorias visíveis em sombras, animações, sincronização labial e até nos sistemas de combate e progressão. O novo sistema de evolução mistura o Oblivion original com as melhorias feitas no Skyrim, de modo a se ficar com o melhor de ambos os jogos.
A versão actualizada também traz mudanças na jogabilidade, como nova câmara na terceira pessoa, menus modernizados e melhorias em sistemas como Persuasion e Clairvoyance. O HUD, o mapa e o escalonamento dos inimigos também foram revistos, tornando a experiência mais fluida e actual.


A Bethesda anunciou ainda uma Deluxe Edition, que inclui missões extra, equipamentos exclusivos, um livro de arte digital e a banda sonora oficial. Os rumores sobre este remaster já circulavam desde 2023, depois de documentos internos da Microsoft virem a público durante o processo com a FTC relacionado com a aquisição da Activision Blizzard - e ficam agora confirmados.

Embora para uns jogadores comece a ser repetitivo a "reciclagem" de jogos antigos, para outros é uma oportunidade de revisitarem velhos clássicos de forma visualmente mais apelativa, tirando partido das capacidades do hardware moderno.

App Sidecar remove funcionalidade de browser e vídeo CarPlay; ChatGPT Search prestes a ser "VLOP" na UE; Google Messages com alertas de imagens com nudez; Bluesky lança vistos azuis "blue checks" para contas verificadas; cientistas chineses criam memória PoX ultra-rápida; e Synology vai exigir discos certificados nos seus NAS.

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CATL apresenta bateria de sódio

A CATL apresentou as suas mais recentes novidades nas baterias. Entre elas temos a nova gama de baterias Naxtra, de sódio, material bastante menos problemático que o lítio, e que obtêm uma densidade energética competitiva face às baterias tradicionais - e com excelente desempenho em temperaturas extremas (frias e quentes).

Para as baterias tradicionais, temos nova versão das baterias Shenxing, que podem recarregar 520 km em apenas 5 minutos (suportando até 1.3 MW); e uma bateria dual-power, que promete autonomia de até 1500 km.

Minecraft Movie é o mais bem sucedido do ano

A adaptação do Minecraft para o cinema está a ter bons resultados; tão bons (mais de mil milhões de dólares de receitas nas três primeiras semanas) que o torna no filme de maior sucesso do ano (até à data) e praticamente assegurando que irá ter continuação.

Apesar do filme ter dado azo a exageros, com sessões bastante ruidosas e onde muitos espectadores insistiam em tirar fotos e gravar vídeos (algo que posso confirmar: quando fui ver tive uma senhora à minha frente a, repetidamente, insistir em tirar fotos do filme... com flash!) vem demonstrar a inversão a que se assistiu ao longo das últimas décadas. Noutros tempos era comum serem lançados jogos baseados em filmes populares; agora temos o oposto, com cada vez mais filmes a serem baseados em jogos de sucesso.

Slate Auto aposta em veículo modular

A Slate Auto, startup automóvel que conta com o apoio de Jeff Bezos, parece estar a apostar num conceito curioso para os seus veículos. Em vez de um único formato ou modelos diferenciados, a proposta parece ser a de deixar que seja o cliente a escolher o tipo de veículo que pretende, configurando-o à sua escolha.

Isto é, o veículo tira partido de uma plataforma unificada, facilitada pela motorização eléctrica, e pode adoptar diferentes estilos de carroçaria, como pickup, SUV, hatchback, etc. A startup tem sessão de apresentação marcada para 24 de Abril, onde deverá revelar os seus planos e este curioso sistema.

Cluely promete "fazer batota" em tudo

Há um novo assistente AI que está a dar que falar. O Cluely está a ser promovido como uma ferramenta que assiste os utilizadores a fazerem "batota" em tudo, desde entrevistas de emprego a vendas, e de forma que dizem ser indetectável.

Na prática, consiste num assistente AI que ouve e vê o que o utilizador está a fazer, e vai fazendo sugestões em tempo real em resposta às necessidades do momento. Algo que é exemplificado no vídeo de lançamento com um jantar onde um dos intervenientes se quer fazer passar por uma pessoa com mais idade (e que poderá fazer recordar um episódio digno da série Black Mirror). Enquanto uns vêem isto como sendo uma total "aberração", os seus criadores dizem que se tornará numa ferramenta tão comum como o uso de uma calculadora.

Cluely is out. cheat on everything. pic.twitter.com/EsRXQaCfUI

— Roy (@im_roy_lee) April 20, 2025

Curtas do dia

• Reddit esteve em baixo - problemas com uma base de dados
• DHL suspende envios de produtos caros para os EUA - devido à incerteza das tarifas
• Drivers da Nvidia estão a tornar-se numa confusão cada vez maior
• Uber acusada de fazer subscrições sem autorização dos clientes

Resumo da madrugada

• Netflix testa pesquisa com AI
• Ganha uma pen USB SanDisk Ultra Fit
• ChatGPT Search prestes a ser "VLOP" na UE
• Google Messages com alertas de imagens com nudez
• Cientistas chineses criam memória PoX ultra-rápida
• Apple promove Clean Up Photos do Apple Intelligence
• Synology vai exigir discos certificados nos seus NAS
• Carregador Powerowl com 8 pilhas recarregáveis a €22
• App Sidecar remove funcionalidade de browser e vídeo CarPlay
• Bluesky lança vistos azuis "blue checks" para contas verificadas

Curiosidade do dia: A primeira consola PlayStation foi lançada no Japão em Dezembro de 1994, dando início a uma dinastia de sucesso, e que teria um relançamento em 2000 com a PS One. A PlayStation original tinha um CPU R3000 que funcionava a 33.8688 MHz, e apenas 2 MB de RAM e 1 MB VRAM.

Para evitar a troca infindável das pilhas, nada como usar pilhas recarregáveis e este pack da Powerowl com carregador e 8 pilhas é uma excelente forma de começar.

Vivemos num mundo "mobile" em que assumimos que as coisas funcionam sem necessidade de estarem agarradas a cabos de alimentação, e isso faz com que exista uma dependência crítica em baterias e pilhas. No caso das pilhas, que continuam a ser comuns em coisas como controlos remotos, gamepads, teclados wireless e muitas outras coisas, uma das melhores opções é trocar as pilhas convencionais por pilhas recarregáveis reutilizáveis, e o investimento não é assim tão avultado quanto se possa pensar.
Este carregador Powerowl já traz 8 pilhas recarregáveis e custa apenas 22.

As pilhas AA incluídas são de 2800 mAh, e este carregador tem a vantagem de usar uma comum ficha USB e permitir carregar pilhas individualmente (alguns só permitem carregar pares). Podem apanhar um pack de mais 8 pilhas AA de 2800 mAh por 12 euros.


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O ChatGPT Search registou um crescimento substancial na Europa e aproxima-se do limite para a ser considerado "plataforma online muito grande" (VLOP).

O recurso de pesquisa do ChatGPT, que permite ao popular chatbot AI aceder a informações actualizadas da internet, está a ganhar cada vez mais utilizadores na Europa. De acordo com dados oficiais da OpenAI, o número médio mensal de utilizadores activos passou de 11.2 milhões no final de Outubro de 2024 para 41.3 milhões no final de Março de 2025.

Estes números fazem parte do relatório submetido pela OpenAI Ireland Limited ao abrigo da Lei dos Serviços Digitais (DSA) da União Europeia. Caso esta tendência de crescimento se mantenha, o ChatGPT Search poderá em breve ultrapassar o limite dos 45 milhões de utilizadores mensais, tornando-se oficialmente uma "plataforma online muito grande" segundo os critérios da DSA.
Caso tal aconteça - o que parece ser extremamente provável - a OpenAI ficará sujeita a obrigações adicionais, como permitir que os utilizadores escolham não serem alvo de sistemas de recomendação, partilhar dados com investigadores e autoridades, assim como submeter-se a auditorias externas.

Apesar de estar longe de destronar o uso do Google como motor de pesquisa, o ChatGPT Search começa a tornar-se numa alternativa cada vez mais popular para as pesquisas, e tudo o mais - tal como outros assistentes AI, como o Gemini, Copilot, Grok, etc. No entanto, há que relembrar que a capacidade destes assistentes AI inventarem coisas com total convicção é também um risco, e que é aconselhável ter sempre bastante cautela com o que dizem ou fazem; regra que, aliás, também se aplica a todos os conteúdos existentes na internet (e fora dela).

Tal como tinha anunciado o ano passado, a Google está a começar a aplicar um sistema de alertas para imagens potencialmente sensíveis no Google Messages.

A Google está a lançar uma nova funcionalidade no Messages para Android que aplica um efeito de desfocagem automático a imagens com possível nudez. Chama-se Sensitive Content Warnings e tem como objetivo proteger utilizadores, especialmente os mais jovens, de conteúdos inapropriados ou partilhas acidentais.

Nos adultos, esta função é opcional e está desactivada de origem. Para utilizadores com menos de 18 anos, o sistema fica activado automaticamente. Se forem contas supervisionadas por pais, os alertas não podem ser desligados dirextamente e têm de ser geridos através da app Family Link. Os adolescentes não supervisionados (dos 13 aos 17 anos) podem desactivar o filtro nas definições da Conta Google.
Quando está activo, o sistema desfoca automaticamente imagens que possam conter nudez e dá ao utilizador a opção de ver ou apagar a imagem antes de a abrir. Ao tentar enviar conteúdo semelhante, aparece também um aviso sobre os riscos associados à partilha de imagens íntimas, sendo necessária confirmação adicional antes de permitir o seu envio.

Esta funcionalidade funciona localmente no dispositivo, através do sistema Android SafetyCore, sem enviar dados para os servidores da Google (desta forma procurando escapar à polémica de ter todas as fotos analisadas em serviços remotos). Só é activada quando uma app, como o Google Messages, pede a classificação de imagens. Os vídeos, por enquanto, ficam de fora. Os utilizadores podem gerir esta opção em Definições > Proteção e segurança > Gerir alertas para conteúdo sensível.

Como era previsível, a capacidade de ver sites e vídeos via CarPlay fornecida pela app Sidecar não durou muito tempo.

Recentemente surgiu na App Store a app Sidecar que, curiosamente, vinha dar reposta a um pedido de longa data dos utilizadores do sistema CarPlay: a possibilidade de ver sites e vídeos no ecrã dos seus automóveis. É algo que se poderia pensar estar implícito no sistema, mas que na verdade tem sido impedido pela Apple - daí a surpresa de uma app se ter aventurado a fazê-lo, ainda que de forma algo complicada.

No entanto, e apesar de ser algo que só era possível usar quando o carro estivesse parado, já se previa que fosse chamar as atenções assim que começasse a ganhar popularidade, e assim foi: a app já anunciou que irá remover a funcionalidade de browser e vídeo, e reembolsar os clientes (a app é gratuita mas o acesso ao modo browser/vídeo CarPlay era uma opção paga).

Se por um lado se pode argumentar que o acesso a funcionalidades no ecrã dos automóveis deve ser algo sujeito a algumas regras, por outro lado este é um caso que vem relembrar o controlo total (e excessivo) que a Apple tem sobre a sua plataforma, ditando o que pode ou não ser feito. Neste caso nem se tratava de nenhuma funcionalidade que pudesse por em risco a segurança dos utilizadores, pois só podia ser acedida com o automóvel imobilizado.